Transcrição do comentário do Max Gehringer para
a rádio CBN, do dia 01/05/2012, com as cinco regras básicas para apresentar uma
sugestão e não deixar uma sugestão virar um mero palpite.
Uma ouvinte escreve o seguinte: "Gosto muito de dar sugestões. Mas as
pessoas que trabalham comigo dizem que eu sou palpiteira e que me meto onde não
é preciso. Seria melhor se eu deixasse de me preocupar em tentar colaborar e só
tocasse o meu trabalho?"
Não! Se todo mundo fizesse isso, as empresas se tornariam burocráticas e
obsoletas. Creio que a questão aqui é saber diferenciar o que é sugestão e
o que é palpite.
Se a maioria de seus colegas diz que você é palpiteira, é
porque você está sendo percebida dessa maneira.
O que você pode fazer é
observar as cinco regrinhas básicas para apresentar uma sugestão.
Aqui vão
elas:
Primeira: sempre peça licença para falar. De preferência, depois que
a pessoa que estiver falando terminar de expôr a ideia dela.
Segunda: não diga a primeira coisa que lhe vier à cabeça. Organize suas
ideias antes de começar a falar ou pelo menos saiba onde você quer
chegar.
Terceira: nunca critique nem a situação presente e nem uma sugestão que
foi apresentada antes da sua. Isso faria com que algumas pessoas já se
tornassem defensivas antes mesmo de você começar a expôr a sua ideia. Um erro
comum é começar a frase com: "Ah! Eu tenho uma ideia melhor..."
Quarta: seja seletiva nos assuntos. Guarde suas sugestões para temas que
realmente tenham importância. Sugestões são medidas pela qualidade e não
pela quantidade.
Quinta: sempre que for possível, apresente dados e fatos que suportem a
sugestão apresentada. As piores sugestões são aquelas que ficam no ar. Se não
for decidido o que precisa ser feito e quem irá fazer o quê, a
sugestão cai no vazio. E aí, o que poderia ter sido uma grande sugestão,
vira um pequeno palpite.
Max Gehringer, para CBN.
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