terça-feira, 31 de maio de 2011

A Revolução da Alma

Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto
No ano 360 A.C. e é eterno...

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão da sua vida é você mesmo.

A sua paz interior é a sua meta de vida.

Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.

Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque  objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.

Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares busque em seu interior a resposta
para acalmar-se.

Você é reflexo do que pensa diariamente.
Pare de pensar mal de você mesmo e seja o seu melhor amigo sempre.

Sorria, sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um
Sorriso para aprovar o mundo que lhe quer oferecer o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão a melhor impressão de você, e você estará afirmando para você mesmo que está pronto para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.

Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais e, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida neste momento, inclusive a dor.
Nossa compreensão do Universo ainda é muito pequeno para
Julgarmos o que quer que seja na nossa vida.

“ A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.

Do Filósofo Grego Aristóteles para a humanidade.


Lita Moniz

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Você Está Demitido - Stephen Kanitz

Você é diretor de uma indústria de geladeiras. O mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu duplicar o tamanho da fábrica. No meio da construção, os economistas americanos prevêem uma recessão, com grande alarde na imprensa. A diretoria da empresa, já com um fluxo de caixa apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar 20 milhões de dólares. Sua missão é determinar onde e como realizar esse corte nas despesas.

Esse é o resumo de um dos muitos estudos de caso que tive para resolver no mestrado de administração, que me marcou e merece ser relatado. O professor chamou um colega ao lado para começar a discussão. O primeiro tem sempre a obrigação de trazer à tona as questões mais relevantes, apontar as variáveis críticas, separar o joio do trigo e apresentar um início de solução.

“Antes de mais nada, eu mandaria embora 620 funcionários não essenciais, economizando 12 200 000 dólares. Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca é muito forte. Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, já que estaremos em compasso de espera. Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivência vem em primeiro lugar”.

É exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua “responsabilidade social”.

Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:

-Levante-se e saia da sala.

-Desculpe, professor, eu não entendi - disse John, meio aflito.

-Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA!
Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.

Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pé. Nem um suspiro. Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala. O silêncio era sepulcral. Quando estava prestes a sair, o professor fez seu
último comentário:

-Agora vocês sabem o que é ser despedido. Ser despedido sem mostrar nenhuma deficiência ou incompetência, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo. Nunca mais na vida despeçam funcionários como primeira opção. Despedir gente é sempre a última alternativa.

Aquela aula foi uma lição e tanto. É fácil despedir 620 funcionários como se
fossem simples linhas de uma planilha eletrônica, sem ter de olhar cara a
cara para as pessoas demitidas. É fácil sair nos jornais prevendo o fim da
economia ou aumentar as taxas de juros para 25% quando não é você quem tem de despedir milhares de funcionários nem pagar pelas conseqüências.

Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de política monetária.

Se você decidiu reduzir seus gastos familiares “só para se garantir”, também estará despedindo pessoas e gerando uma recessão. Se todas as empresas e famílias cortarem seus gastos a cada previsão de crise, criaremos crises de fato, com mais desemprego e mais recessão. A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.

O correto é poupar e fazer reservas públicas e privadas, nos anos de vacas gordas para não ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas magras, conselho milenar. Poupar e fazer caixa no meio da crise é dar um tiro no pé. Demitir funcionários contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, é suicídio.

Se todos constituíssem reservas, inclusive o governo, ninguém precisaria
ficar apavorado, e manteríamos o padrão de vida, sem cortar despesas. Se a crise for maior que as reservas, aí não terá jeito, a não ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorável lição: na hora de reduzir custos, os seres humanos vêm em último lugar.

Por que não somos mais pró-ativos?



Barreira intransponível

Cria-se uma barreira intransponível às mudanças. Procurar um novo emprego? Nem pensar! Mesmo que a oferta seja melhor e as perspectivas mais promissoras, uma pessoa acomodada não aceita mudar de emprego porque já domina as tarefas que realiza e prefere a segurança de um trabalho medíocre a correr o risco de ser feliz em outra empresa.

Uma pessoa acomodada evita conversar com o companheiro sobre suas frustrações no relacionamento com medo de provocar uma crise afetiva. Uma pessoa acomodada prefere afastar-se de um amigo a criar coragem para conversar sobre algum aspecto que a incomoda.

Existem também as pessoas que se acomodam afetivamente. Elas mantêm o casamento, mesmo que o amor já tenha acabado, apenas porque a separação e a busca de uma nova companhia são atitudes que demandam grande esforço. Vivem pensando:

– Para que procurar encrenca?

São míopes: diante de uma situação nova, só enxergam os problemas que poderão surgir e o trabalho que terão. Nunca se dão conta das janelas que se abrem quando deparamos com alguma coisa nova.

São pessoas que pensam da seguinte forma:

– Por que me candidatar a um cargo público se isso só traz dor de cabeça?
– Por que tentar me aproximar da mulher que amo se ela não me dá bola?
– Por que estudar mais para conquistar um cargo melhor se isso não adianta nada?

Elas não percebem quanto a coragem de enfrentar esses desafios pode ser importante para sua realização. Estão distraídas, olhando a vida passar sem se dar conta do que está acontecendo ao redor. As coisas ocorrem bem debaixo de seus olhos, e elas desperdiçam seguidamente as oportunidades porque não têm coragem de ir para o tudo ou nada.

Essas pessoas precisam aprender a arriscar apesar da possibilidade de errar. Aprender a enfrentar um desafio mesmo que pareça duro demais. Aprender a reconquistar o amor do filho ainda que para isso precisem derramar muitas lágrimas.

Aprender a se impor, embora sintam as mãos geladas devido à tensão e à insegurança. Não dá para permanecer em nosso casulo: uma lagarta precisa virar borboleta. Não acredite que, se ficar em seu casulo, você estará plenamente seguro.

Ninguém está 100% seguro na vida.
Ninguém está livre de sentir dor.
Ninguém pode garantir que uma mudança de emprego será bem-sucedida.

Mas, se você não se arriscar e nem se expuser, jamais saberá o que poderia ter acontecido.

Você poderia ter sido feliz no amor, mas não foi.
Poderia ter construído uma carreira bem-sucedida, mas não construiu.
Poderia ter feito amigos fantásticos, mas não fez.
Poderia ter voado por jardins floridos e perfumados, mas não voou.

E fará coro com Sueli Costa e Abel Silva cantando Jura secreta:
Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
(... )
Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que não sofri

Arriscar é, portanto, preciso. Acordar para o mundo é preciso. Encante-se com as portas que se abrem à frente a cada novidade que surge em sua vida. Não permita que a porta se feche antes que você tenha visto o que havia do outro lado.

Não fique sentado esperando a morte chegar! As pessoas que ficam assim começam, depois de alguns anos, a sentir um enorme vazio no peito. Só então saem desse estado permanente de acomodação, acordam para o mundo e constatam, decepcionadas, que não criaram nada, não arriscaram nada, não aproveitaram nada. O problema é que isso costuma acontecer tarde demais...

Não deixe a acomodação tomar conta de sua vida para não provocar, no futuro, o seguinte comentário que alguém talvez faça sobre você: “Coitado, morreu aos 18 anos, mas só foi enterrado aos 60!”

Por isso, dê a si mesmo a oportunidade de aproveitar a vida e nunca a despreze! Lembre-se: quem espera desespera. Se você perceber que está esperando a morte chegar, é hora de sair para o tudo ou nada e mostrar que seu coração ainda pulsa!

domingo, 29 de maio de 2011

Vida de um bilionário - Warren Buffet

Houve uma entrevista de uma hora, na CNBC, com Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo, que recentemente fez uma doação de 31 bilhões de dólares para a caridade. 

A seguir, alguns aspectos interessantes de sua vida.

1. Comprou a sua primeira ação aos 11 anos, e hoje lamenta tê-lo feito tardiamente! As coisas eram baratas naquele tempo… 

Incentive seus filhos a investirem.

2. Comprou uma pequena fazenda aos 14 anos, com as economias oriundas da entrega de jornais. Pode-se comprar muitas coisas com pequenas economias. 

Incentive seus filhos a iniciarem algum tipo de negócio.

3. Ainda vive na mesma casa modesta, de 3 quartos , no distrito de Omaha, a qual comprou após se casar, 50 anos atrás. Diz ele que tem tudo o que precisa naquela casa. Sua casa não possui muros nem cercas. 

Não compre mais do que você ‘realmente precisa’, e incentive seus filhos a fazerem e pensarem o mesmo.

4. Dirige seu próprio carro para todo lugar, e não tem motorista particular, nem equipe de segurança à sua volta. 

Você é o que é…

5. Nunca viaja em jato particular, embora seja proprietário da maior companhia aérea privada do mundo. 

Pense sempre num jeito de realizar as coisas de maneira econômica.

6. Sua empresa, Berkshire Hathaway, possui 63 companhias. Escreve apenas uma carta anual aos principais executivos destas companhias, dando-lhe as metas para o ano. Nunca promove encontros nem os convoca habitualmente.

Nomeie as pessoas certas para as missões certas.

7. Transmitiu aos seus executivos somente duas regras:

Regra nº 1: não perca nenhum centavo do dinheiro de seu acionista.
Regra nº 2: não se esqueça da regra nº 1.

Estabeleça metas e certifique-se de que as pessoas nelas se concentrem.

8. Não costuma freqüentar a alta-sociedade. Seu passatempo, após chegar em casa, é fazer ele mesmo um pouco de pipoca e assistir a televisão. 

Não tente se mostrar, simplesmente seja você mesmo e faça aquilo que gosta de fazer.

9. Warren Buffet não usa telefone celular, nem tem computador sobre sua mesa.

10. Bill Gates, o homem mais rico do mundo, encontrou-se com ele, da primeira vez, cinco anos atrás. Bill Gates achava que nada tinha em comum com Warren Buffet. Portanto, programara seu encontro apenas por meia hora.

No entanto, quando Gates o encontrou, este encontro perdurou por dez horas, e hoje em dia, Bill Gates o considera o seu guru.

Seus conselhos aos jovens:

‘Fique longe de cartões de crédito e empréstimos bancários, invista o seu dinheiro em você mesmo, e lembre-se:

A. O dinheiro não cria o homem, mas foi o homem quem criou o dinheiro.

B. Viva a sua vida da maneira mais simples possível.

C. Não faça o que os outros dizem – ouça-os, mas faça aquilo que você se sente bem ao fazer.

D. Não se apegue às grifes famosas; use apenas aquelas coisas em que você se sinta confortável.

E. Não desperdice o seu dinheiro em coisas desnecessárias; ao invés disto, gaste nas coisas que realmente precisa.

F. Afinal de contas, a vida é sua ! Então, por que permitir que os outros estabeleçam leis em sua vida ?’

‘As pessoas MAIS FELIZES NÃO TÊM, necessariamente, as ‘MELHORES’ COISAS. Elas simplesmente APRECIAM aquilo que têm’.

Nunca Abandone seus sonhos

A pequena Jean, na terceira série, era muito aplicada em seus estudos. Filha de um piloto, ela sonhava voar. Um dia, em uma redação, ela abriu seu coração e revelou seus sonhos:

- Quero ser piloto de avião, ver as nuvens, e saltar de pára-quedas!

A sua nota foi zero, porque, segundo sua professora, todas as profissões que ela listara não eram para mulheres. Era meado do século XX.

Nos anos seguintes, Jean foi massacrada pela negatividade de muitos adultos:

- Garotas não podem ser pilotos de avião. Não são suficientemente inteligentes para isso!

E ela desistiu.

No último ano do ensino médio, a professora de inglês pediu que os alunos escrevessem sobre o que estariam fazendo dentro de 10 anos. Ela apenas escreveu que seria garçonete. Afinal pensou:

- Isso eu seria capaz de fazer!

Duas semanas depois, a professora colocou a folha com a resposta de cada um dos alunos, virada para baixo, na frente de cada um deles, e agora pediu que escrevessem o que cada um deles faria se tivessem acesso às melhores escolas, a dinheiro ilimitado, e habilidades ilimitadas. Quando terminaram, ela disse:

- Tenho um segredo para todos vocês. Vocês podem conseguir tudo isso, se o desejarem de todo coração! Se não correrem atrás da concretização dos seus sonhos, ninguém o fará por vocês. Vocês têm muito potencial. Não deixem de utilizá-lo.

Jean ficou animada e ao mesmo tempo amedrontada. Depois da aula, foi falar com a professora e lhe contou sobre seu desejo de ser piloto.

- Então, seja! - foi o que ouviu.

E naquele momento Jean decidiu concretizar o seu sonho. Foram 10 anos de trabalho duro, encarando oposições, hostilidades, rejeição, e até humilhação. Tornou-se piloto particular. Conseguiu graduação para transportar carga e pilotar aviões de passageiros, mas não recebia promoção porque era mulher. Mas ela não desistiu.

Foi em frente. Fez tudo o que sua professora da terceira série disse que era impossível. Ela pulverizou plantações, pulou de pára-quedas centenas de vezes, e em 1978, Jean Harper foi uma das três primeiras mulheres a serem aceitas como piloto pela United Airlines. Por fim, tornou-se piloto de Boeing 737 na mesma empresa aérea.

Tudo, graças às palavras de encorajamento de sua professora de inglês, e de sua determinação em alcançar e concretizar seus sonhos.

Quando éramos crianças não havia limites para sonhar. Pensávamos ter os poderes dos super-heróis, e que alcançaríamos as nuvens. Sonhávamos que um dia poderíamos fazer todo mundo feliz. Eram muitos sonhos.

Mas as crianças crescem e se tornam adultas. E, quase sempre esquecem dos seus sonhos quando passam a ter contato com a realidade. Talvez encontrem muitos adultos desencantados que as façam acreditar que não podem perseguir e concretizar os seus sonhos.

Se você abandonou os seus sonhos, é tempo de retomá-los. Não diga que é tarde, que você está velho demais, que não consegue mais. Decida-se e parta para a luta! Estude, persevere, conquiste. Utilize a força da sua fé. Acredite e invista no seu potencial. 

Colaboração: Ellen Brandão

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Viver é Diferente de Sobreviver

É triste ver tanta gente lutar para sobreviver.

E não estou falando apenas daqueles que ganham salário mínimo, mas de executivos que vivem angustiados com tantas pressões, de empresários que fogem de suas famílias, pois não aprenderam a amar, de pessoas de todos os níveis sociais que estão sempre assustadas perante a vida.
São pessoas que não vivem. Apenas sobrevivem, como se estivessem numa crise asmática permanente: aquela eterna falta de ar e, de vez em quando, o alívio rápido e passageiro. Logo depois sentem de novo o sufoco insuportável.

Essas pessoas não vivem, sobrevivem.

E apenas sobreviver é trabalhar em algo sem sentido só para manter o salário;
É fazer joguinhos de poder para manter o emprego;
É sair com alguém que não se ama somente para aplacar a solidão;
É ter relações sexuais só para manter o casamento;
É não conseguir desgrudar os olhos da TV, com medo de escutar a voz da consciência;
É ter de tomar alguns drinques para conseguir voltar para casa.

 A sociedade nos pressiona diariamente para nos transformar em máquinas. Todos os dias, pela manhã, uma multidão liga seu corpo como se fosse mais uma máquina e sai pela porta para uma repetição infinita de ações rotineiras sem nenhuma relação com sua vocação e seu talento.

 E muita gente chama a isso livre-arbítrio. Depois vão a massagens, saunas, fazem um monte de ginástica em busca de um pouco de energia extra para, no dia seguinte, voltar a fazer o mesmo trabalho que não tem nenhuma relação com sua alma.

Muitos estados de depressão são, na realidade, frutos de uma terrível sensação de inutilidade.

Esse olhar vago do deprimido é muitas vezes o olhar de quem poderia ter aproveitado as oportunidades da vida, mas não soube valorizar o que era realmente importante.

Se, por acaso, você se identificou com a descrição acima, está na hora de mudar. Aproveite o início de um novo ano !

O filósofo espanhol Julián Marías escreveu que a infelicidade humana está em não preferir o que preferimos. 

Quando uma pessoa não prefere o que prefere, acaba se traindo.

As escolhas de nossa vida têm sempre de privilegiar a nossa essência.

Nossa vocação não tem nada a ver com ações sem afeto.

O ser humano nasceu para realizar a sua vocação divina.

No entanto, quantas vezes acabamos nos dedicando exclusivamente à sobrevivência!

Sobreviver e viver são experiências completamente distintas.

Viver é ser dono do próprio destino.
É saber escrever o roteiro da própria vida.
É ser participante do jogo da existência, e não mero espectador.
É viver as emoções, é ter os próprios pensamentos e viver os seus sonhos.

Sobreviver é administrar o tempo para que o dia acabe o mais rápido possível.
É conseguir ter dinheiro até o próximo pagamento.
É respirar de alívio porque chegou o final do expediente.
É ir resignado de casa para o trabalho e do trabalho para casa.
É adiar o máximo possível as mudanças para não ter de arriscar nada...

Chega de migalhas da vida!

Chega de viver como um fugitivo, olhando para os lados, com medo de tudo e de todos!

O ser humano merece mais do que simplesmente completar seus dias.

Merece a plenitude da vida.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

7 dicas para evitar gestos que revelam nervosismo e ansiedade na entrevista de emprego

Preparo e controle emocional são fundamentais para alcançar êxito e transmitir tranquilidade ao entrevistador nesta fase do processo de seleção.

Balançar as pernas, mexer os braços exageradamente, tamborilar os dedos, arregalar os olhos, passar as mãos nos cabelos, roer unhas são gestos que denunciam nervosismo e ansiedade e prejudicam sua performance em uma entrevista de emprego. Mais que isso, são sinais de insegurança e refletem, assim, sua condição emocional. Podem, por essa razão, eliminar o candidato em um processo seletivo.

Ocorre, muitas vezes, de o candidato selecionado para vaga de emprego não ter tanto talento quanto o concorrente. O grande diferencial, nesse caso, é o quanto o entrevistador sente confiança ao conversar com ele”, explica o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki.

O esperado é que, mesmo diante da ansiedade, o candidato tenha autocontrole e equilíbrio. Caso isso não ocorra, será notado pela expressão corporal. Os gestos são reflexos do nosso estado emocional”, atesta Stefania Giannoni, consultora e headhunter especialista no desenvolvimento de pessoas.

Confira dicas dos consultores para evitar gestos inapropriados no cara a cara com o entrevistador:

1. Controle a respiração
A respiração profunda e suave massageia os órgãos e ativa o sistema circulatório dando a sensação de prazer e serenidade. Respiração curta e rápida, ao contrário, transmite medo, insegurança.

2. Ative uma imagem mental positiva
Este exercício é um recurso da neurociência que consiste em construir no cérebro a imagem de um fato que ainda está por acontecer. Dessa forma, antes da entrevista, o candidato já se imagina diante do selecionador e se submete às regras de etiqueta corporativa como se estivesse passando pela situação. É uma atividade de concentração, preparo. Diante do entrevistador a sensação será de déjà vú.

3. Antes de falar, ouça
Saiba o que o selecionador quer ouvir de você; responda ao que ele está perguntando. Na ânsia de falar o candidato pode transmitir conteúdos irrelevantes para o momento, afirmam consultores empresariais. O ideal é interagir com o entrevistador.

4. Seja empático
Quando assistimos a um filme em que o sofrimento da (s) personagem (ns) é constante emocionamo-nos. Isso ocorre porque a cena, mesmo fictícia, ativa em nosso cérebro as áreas responsáveis pela emoção. Cria-se uma empatia com as personalidades da tela. Na entrevista de emprego do mesmo modo, perceba o movimento do entrevistador e acompanhe-o de forma parecida.

5. Olhe nos olhos do entrevistador
A sintonia com o olhar é fundamental; não desvie os olhos do entrevistador. Demonstre total atenção ao que ele diz. Faça-se presente.

6. Comunique-se adequadamente
A fala deve acompanhar o gestual e vice-versa. Fale de modo claro e ponderado. Tenha cautela: não queira passar o máximo de conteúdo em tempo inábil. Selecione as informações mais importantes. Transmita suas ideias de forma articulada.

7. Prepare-se para a entrevista
Simular uma entrevista de emprego com um parente ou amigo pode ser uma maneira eficaz de alcançar a excelência no contato com o selecionador. É importante conhecer ainda suas habilidades e competências e saber transmiti-las verbalmente.

Cuidado com a robotização
Preparo é fundamental, mas é preciso cautela para não deixar de ser você e encarnar um personagem, adverte a consultora Stefania Giannoni. Segundo ela, o candidato deve agir com naturalidade, ter postura firme e sentar-se adequadamente. “Alguns indícios como dilatação da pupila, suor e rubor das faces podem nos dar subsídios para saber se a pessoa está falando ou não a verdade. As pessoas não conseguem simular por muito tempo.”

Por Rômulo Martins

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Saiba como lidar com os desafios

por Roberto Shinyashiki

Na sua vida tudo vai depender da maneira como você vai enfrentar os seus desafios. Quem entrar com medo vai se transformar em mangue, quem tiver coragem e determinação vai virar mar.

Hoje, principalmente com as dificuldades impostas pela vida, em que o excesso de competição está presente em tudo, seja no mercado de trabalho, seja nas relações amorosas, seja no dia a dia com os amigos, viver é enfrentar uma sequência de desafios. Eles surgem a toda hora, no caminho do nosso crescimento. Quando queremos alcançar alguma coisa importante na vida, sempre temos de batalhar para realizar uma conquista.

Você já imaginou o jogador de futebol Robinho na sala de fisioterapia, após mais um problema físico, fazendo o mesmo exercício por horas a fio? Tenho certeza de que em alguns momentos surgiram na mente dele perguntas complicadas, como: Para que tanto esforço? Será que vale a pena tanto sofrimento? Será que todo esse sacrifício vai dar resultado? Será que eu não deveria parar de jogar agora que ainda sou jovem, tenho dinheiro e posso aproveitar a minha vida, já que conquistei tudo o que poderia sonhar?

Hoje, o seu impasse pode ser tornar-se a pessoa que você deseja ser e realizar seus projetos de vida. Mas, com toda a certeza, outros tantos desafios vão aparecer em seu caminho. Quer alguns exemplos? Que tal:

Será que devo me casar?

Será que devo ter filhos?

Será que devo montar a minha empresa?

No início, esses impasses serão apenas questionamentos que você poderá responder com um sim ou com um não. Você pode perceber que não tem vocação para ser um empresário, mas sim um pesquisador e decidir trabalhar em uma universidade. Você pode decidir que não quer se casar, ou que não quer ter filhos.

Mas quando o impasse que você está vivendo é “Será que eu consigo ser a pessoa que quero ser?”, só existe uma resposta aceitável:

SIM! VAMOS EM FRENTE.

Esse mangue tem de ser enfrentado como você já enfrentou outros tantos desafios em sua vida. O primeiro provavelmente aconteceu na sala de parto. Embora não se lembre, posso imaginar o berreiro que você abriu ao respirar sozinho pela primeira vez.

Depois vieram outros atoleiros:

O primeiro dia de aula (Quem são esses desconhecidos, neste lugar estranho?). A primeira noite fora de casa (Será que não é melhor ficar quieto em casa, onde já conheço tudo?). Para alguns, a dor de ver os pais se separando. O primeiro namoro, a primeira transa, o primeiro emprego.

E tantos outros desafios que você precisou enfrentar — alguns com mais prazer e menos sofrimento que outros, mas, sem dúvida alguma, todos despertaram em você o medo da mudança, a insegurança de quem vai dar um passo rumo ao desconhecido e o alívio e a alegria por ter avançado. As coisas que já não lhe servem começam a fazer parte do seu passado, tornando-se apenas lembranças de um momento de mudanças. 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Veja os piores erros cometidos num estágio



Acomodar-se
"O estudante precisa entender que o estágio serve para ele aprender e o fato de estar nesta posição significa que ele deve demonstrar interesse por novos conhecimentos. Tem muito estudante que entra na empresa e pensa: "legal, agora que passei na seleção vou relaxar." Por causa disso, assume uma postura mais passiva do que deveria. O estudante não pode ser acomodado a ponto de achar que a empresa vai adivinhar as necessidades e as dificuldades dele. Se tem dúvida, pergunte, se não entendeu, esclareça. Uma postura passiva pode ser encarada como má-vontade e falta de iniciativa. Para quem pretende evoluir ou mesmo disputar uma efetivação, estará longe de alcançar seus objetivos."
Jô Furlan - especialista comportamental

Entrar de "salto alto"
"O primeiro ponto para quem ingressa no mercado de trabalho é entender que está na condição de aprendiz. Portanto, não cabe agir como se já fosse empregado há muito tempo e questionar paradigmas ou tratar as diretrizes da empresa como se estivessem obsoletas. O estagiário deve ouvir mais do que falar. Com o tempo e com mais experiência profissional é que irá adquirir a maturidade necessária para opinar e contestar determinados pontos de vista. Tem muito rebelde sem causa que traz isso para o ambiente de trabalho. O estagiário que reclama de todas as tarefas, não se enturma e ainda por cima é resistente às políticas da empresa tem menos chance de ser bem-sucedido em relação ao candidato que é humilde, gentil e cortês".
Reinaldo Passadori - especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal

Abusar de linguagem vulgar
"Em casa ou com os amigos até cabe o uso de gírias ou expressões menos elaboradas, comuns ao dialeto da juventude. No ambiente de trabalho a coisa já muda de figura. A comunicação deve ser uma preocupação constante do jovem. ? pela maneira com a qual ele se comunica que suas mensagens serão recebidas e decodificadas pelo outro. Por isso, é fundamental evitar gírias e palavras que denotem baixo nível intelectual. Além do jovem ser 'percebido' de uma maneira imatura por causa da maneira como fala, uma linguagem vulgar deve ser evitada, sobretudo, porque é nesta fase que ele deve se preocupar em evoluir. O estudante tem de ler muito para ampliar seu vocabulário e ter uma pronúncia melhor. Uma comunicação eficaz poderá demonstrar seu talento, potencial e suas habilidades."
Reinaldo Passadori - especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal

Prender-se ao estágio pela bolsa-auxílio
"Tem muito estudante que se preocupa mais com o quanto ganha do que com aquilo que realmente aprende no estágio. Sei que a condição do jovem brasileiro não é fácil e muito aluno depende do dinheiro para pagar os estudos. O estágio, porém, é a fase em que ele está livre para errar, fazer testes, se desiludir. ? nessa hora que ele deve priorizar seu aprendizado. O valor da bolsa-auxílio, neste caso, pode ser até um revés. Se um estudante tem um bom salário para a condição de estagiário, mas desenvolve atividades pouco desafiadoras e, por vezes, até desestimulantes, ele compromete seu futuro. O jovem precisa evoluir. Ficar no estágio por causa do salário o transforma em um trabalhador braçal e não em um estudante que tem um futuro pela frente. O mercado de trabalho, por sua vez, é muito cruel nesse sentido. Se você passou pelo estágio e se prendeu aquele que pagava mais, mas que não te ensinou muito, certamente você sofrerá conseqüências no futuro".
Maria Ester Pires da Cruz - consultora do Ibmec Carreiras do Ibmec São Paulo

Adotar postura inflexível
"Uma competência fundamental que o estagiário dever ter é flexibilidade para mudanças. Atualmente, as empresas são muito dinâmicas, logo, as prioridades de trabalho mudam rápido demais e o estagiário pode não acompanhar ou até mesmo não entender. ? interessante que ele tenha essa competência, pois assim, evita-se que ele fique frustrado em algumas situações ou tenha a impressão de que nunca consegue terminar suas atividades ou projetos. Uma sugestão para o estagiário é conversar sempre com seu tutor/gestor e procurar entender o que acontece no momento e quais são as prioridades de trabalho."
Felícia Duarte - gerente de projetos da Cia de Talentos

Ser individualista
"Procure desenvolver suas atividades de bem com a vida e com seus colegas dentro da empresa. Isso significa que você deve ser pró-ativo, deve estar sintonizado com o mercado, precisa ser curioso e sempre trazer outras idéias para o grupo. Entenda que no ambiente de estágio (ou de trabalho) todas as funções são importantes, portanto, valorize as suas atividades e a de seus colegas. Procure agregar e, se possível, tenha envolvimento com projetos de outras áreas. Lembre-se: sozinho ninguém muda nada."
Rossano Lippi - diretor da Central de Estágios Gelre

Deixar o trabalho para depois
"O estágio é o momento em que o estudante deve trabalhar em tempo real, quer dizer, não deixar para depois o que ele pode fazer hoje. Em geral, somos avaliados sobre aquilo que produzimos. Se produzirmos rápido (e com qualidade) isso pode ser um ponto a favor em relação aos demais estagiários na hora da empresa optar entre um e outro para fazer parte de um novo projeto ou até mesmo na hora de decidir quem será efetivado."
Suzy Fleury - Psicóloga e consultora empresarial

Ter vergonha de perguntar
"Não tenha vergonha de perguntar o que não sabe. ? muito importante exercitar a curiosidade mesmo que se trate de assuntos que não estejam diretamente ligados à sua área de atuação. Lembre-se que o estágio é uma oportunidade não só de demonstrar as suas competências, mas também de adquirir novos conhecimentos. Aliás, a curiosidade (ou a sede de aprender) é um diferencial que não deve ser perdido nunca, pois constitui uma das características fundamentais do profissional de sucesso. Só tenha o cuidado de escolher a hora certa para fazer suas perguntas, para não atrapalhar as atividades de quem vai responder."
Celso Dutra - gerente de Recursos Humanos do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola)

Perder tempo na internet (orkut, e-mail, MSN)
"Administre bem o seu tempo. Chegar antes e sair depois de todos não é sinônimo de dedicação e competência. Cuidado com o tempo perdido com e-mails e com a navegação na Internet. O estagiário deve se perguntar ao final de cada dia: "Eu dei lucro ao meu empregador hoje? Se a resposta for afirmativa, você está no caminho certo."
Tom Coelho - especialista em carreira e conteúdo motivacional

Fugir das responsabilidades
"Ao conversar com gestores de grandes empresas muitos deles reclamam da postura profissional de estudantes de universidades clássicas e conceituadas. No dia-a-dia no estágio, ele se comporta como se não precisasse se esforçar, imagina que a boa fama de sua universidade de origem seja suficiente. O estagiário, porém, deve ter claro que esta é a fase em que ele abrirá portas para o mercado. ? preciso estar atento, aproveitar oportunidades e decidir com maturidade o que é mais importante em cada momento. O estudante não pode ser inconseqüente a ponto de executar mal uma tarefa, priorizar compromissos secundários ou simplesmente culpar outros pelos seus erros. Quem tem esse tipo de comportamento não se sustenta por muito tempo."
Carmem Alonso - psicóloga e coordenadora de treinamento para clientes do NUBE (Núcleo Brasileiro de Estágio)