sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Seleção e Intuição

Paulo Roberto Teixeira Junior (Consultor da Visão RH – Unidade Campinas)

Seleção. Dizem que é uma "escolha fundamentada". Baseada em fundamentos os mais diversos. Técnicas são aprimoradas. Atualmente, figura a tal "seleção por competências". Muito provavelmente outras técnicas vão surgir. Mas todas elas aprimoram a dimensão mensurável do ato de selecionar pessoas. Ainda que nosso foco seja nas "competências", "habilidades", "valores" e por aí vai, não tem jeito, seleção é escolher pessoas; e pessoas em sua totalidade. A divisão é uma mera tentativa de quantificar alguns aspectos. Tentativa! Inadvertidamente, a intuição apreende o resto. O mais importante? Não sei. Este artigo é apenas um convite à reflexão, e não uma resposta. Por se tratar de pessoas, a intuição é tão presente quanto a existência concreta do candidato e do selecionador num processo seletivo.
A seleção de pessoal aprimora-se continuamente. Ainda bem. Mescla de ciência e arte, muitas vezes imprime no candidato a imagem (e alguns dizem que é a mais importante) que ele terá daquela organização que lhe está avaliando. De fato, todos já estão convencidos disto. Porém, desconfio que a tal "imagem" que o profissional-candidato leva da empresa contratante não é tão atrelada à precisão técnico-científica do processo seletivo, mas sim à postura, à abordagem, à empatia e, claro, à respeitabilidade que o profissional de seleção apresentou ao longo do processo. Tão importante quanto conduzir com maestria uma entrevista ou aplicar um teste, é abordar o candidato com respeito, cordialidade, interesse e, me perdoem os cientistas, leveza de espírito.
Leveza de espírito. Conceito aparentemente abstrato. E parece abstrato, de fato, justamente devido à dificuldade de materializá-lo em palavras. Ou talvez porque caibam tantas palavras que, por mais que sejamos prolixos, sempre faltará algo. Mas a tal leveza de espírito é ação, é existência material, é tão concreta quanto esta tela de computador ou esta folha de papel. A atmosfera na qual ocorre um processo de seleção é naturalmente tensa. Seleção nada mais é que avaliação. Avaliar é atribuir valor. É atribuir valor a coisas muito pessoais, individuais, subjetivas até. Num processo mais tradicional, há duas pessoas numa sala: um que entrevista (que avalia) e outro que é entrevistado (avaliado). Por mais descontraído que seja, trata-se de um momento que sempre carrega alguma tensão, algum desconforto, sobretudo para o candidato. Alguém está "dando notas", atribuindo valor às minhas competências, às minhas atitudes, aos aspectos da minha subjetividade e, inevitavelmente, aos meus princípios pessoais.
Leveza de espírito. Demonstrar interesse pelo candidato e suas histórias. Surpreender-se. Frustrar-se junto com ele. Sentir e pressentir. Sorrir com facilidade. Refletir suas expressões. Compreensão antes de explicação. Não se deixar seqüestrar por preconceitos, mas deixar "em cima da mesa" suas intuições.
Pois é: "deixar em cima da mesa" suas intuições. Não adianta, ainda que vivamos numa sociedade que nos petrifica, ainda somos humanos (não sei até quando, mas ainda somos...). Pressentimento, intuição, fenômenos que, inevitavelmente, fazem parte da nossa relação com o mundo. E, sobretudo, nas relações humanas. Há aqueles que nos dizem para jogar fora os pressentimentos e as intuições, como se estas coisas fossem algum tipo de fraqueza; como se as coisas que pressinto e intuo de nada servissem, pois a verdade deve vir tão somente da racionalidade, da técnica, do método.
Sei não. Tenho medo das certezas. Defendo que a intuição é legítima. Num processo de seleção, assim como em todas as relações humanas, ela está presente e deve fazer parte do conjunto das nossas conclusões. Há de se tomar muito cuidado para não utilizá-la como pretexto que justifica preconceitos. Por isto, conclamo: leveza de espírito. Preconceito é um negócio pesado. Afunda como âncora e nos deixa imóveis, amargos, míopes. Nada disso tem a ver com a intuição.
O que sinto e pressinto de meu candidato deve ser levado em conta, porque antes de ser profissional, sou gente. Antes do teste e da entrevista, tem meu olhar. E tudo isto em seu conjunto, em sua inter (e intra) relação, ao final do processo, forma um retrato falado daquele candidato. Sim, retrato falado: uma tentativa de ilustrar a face de alguém. Algumas coisas são certas. Outras são erradas. Mas enfim, um retrato - ainda que falado - precisa ser feito. Mas é ilusão pensarmos que para fazer este retrato é necessário somente o aprimoramento técnico. Seleção envolve necessariamente relação humana. E um melhoramento efetivo só ocorre, de fato, com um melhoramento afetivo: o profissional de seleção tem que gostar de pessoas.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

ESTAMOS COM FOME DE AMOR – (ARNALDO JABOR)

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os
novíssimos “personal dance”, incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber
carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.

Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como:
“Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada “Nasci pra ser sozinho!” Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio,
démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer
ridículos, abobalhados, e daí?

Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e
falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que
se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me
aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida”.

Antes idiota que infeliz!


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Motivação: essência para a sobrevivência da empresa


Que empresa não gostaria de contar com uma equipe extremamente motivada e comprometida com o negócio? Certamente, esse é o desejo de qualquer organização que deseja sobreviver a uma competitividade cada vez mais acirrada. Por esse motivo, as companhias buscam alternativas, criam programas motivacionais, mas que nem sempre alcançam os resultados esperados. Onde está o erro? Infelizmente, há empresas que imaginam que promover ações esporádicas garantirá equipes estimuladas a superar obstáculos.

No entanto, há estudos que comprovam que nem sempre oferecer um salário atraente é suficiente para reter um talento. Hoje, por exemplo, não são poucos os profissionais que procuram uma nova colocação ou aceitam o convite da concorrência, porque desejam manter o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. É errado, então, oferecer atrativos diferenciados? Não, de forma alguma. Então, como proceder para manter os colaboradores motivados com as atividades que realizam? Para responder essa e outras questões, o RH.com.br conversou com Roberto Vieira Ribeiro, consultor que dedica anos de trabalho para reverter quadros de apatia nas organizações.
"Questões como a sensação de segurança, de compatibilizar o horário de trabalho com outras atividades importantes para o desenvolvimento profissional, pessoal ou social, ser pai ou mãe mais presente, enquanto atua profissionalmente em alto nível, contribuem significativamente para estimular a motivação entre os talentos", assegura Roberto Vieira Ribeiro. Se você observa que os integrantes da sua equipe ou empresa apresentam sinais claros de desmotivação, essa é uma boa oportunidade para parar e ler essa entrevista. Confira a leitura na íntegra!

RH.com.br - Há especialistas da área motivacional que afirmam que a motivação profissional depende de fatores intrínsecos e extrínsecos. O senhor concorda com essa colocação?
Roberto Vieira Ribeiro - Em se tratando da motivação no ambiente de trabalho eu concordo que ela é influenciada por esses dois fatores. Que ela dependa deles, não. Porque a motivação é interna ao indivíduo e está relacionada ao que ele necessita, prioriza e valoriza. Quanto mais o exercício da profissão promover esses fatores e a pessoa sentir isso, tanto maior será a sua motivação. O que é um terreno fértil para os gestores trabalharem. Vou dar um exemplo. Eu sou coach de profissionais que estavam com baixíssima motivação devido a fatores como o ambiente organizacional e à maneira como eram liderados. Alguns já procuravam outra colocação. Após conquistar a confiança deles trabalhamos a questão da motivação, e eles concluíram que a função que exerciam naquela empresa contribuía tremendamente para o que valorizavam conquistar. Houve um salto de qualidade motivacional. Isso, apesar de alguns fatores extrínsecos que deixavam a desejar.

RH - Quais os fatores extrínsecos mais marcantes no meio organizacional?
Roberto Vieira Ribeiro - Espero que sejam as iniciativas que fazem os colaborares se sentir melhor, na empresa em que trabalham. Não me refiro a um ambiente mais bonito ou confortável, que também tem a sua importância, nem tão pouco a quirelas como uma vaga vip no estacionamento, e sim, àquelas medidas com grande potencial de mexer com as emoções das pessoas, na medida em que melhoram sua qualidade de vida, e até mesmo das suas famílias. Questões como a sensação de segurança, de saber que o filho está bem assistido, de compatibilizar o horário de trabalho com o de outras atividades que consideram importantes para seu desenvolvimento profissional, pessoal ou social, de evitar o estresse e aproveitar melhor o tempo despendido no trânsito, de ser pai ou mãe mais presente, enquanto atua profissionalmente em alto nível e assim por diante. Por exemplo, quando a empresa cria uma creche, ao permitir o horário de trabalho flexível, viabilizar para que as pessoas trabalhem remotamente, ou disponibilizar recursos para o colaborador cresça e se desenvolva. As sensações a que me referi são necessidades intrínsecas, que ao serem atendidas por medidas que são extrínsecas causam impacto intrínseco - maior motivação, com inúmeros resultados extrínsecos que interessam a organização - produtividade, clima organizacional positivo, orgulho de pertencer, maior comprometimento, lealdade, entre outros, podendo chegar a ganhos de mercado e a melhores resultados no balanço da empresa.

RH - Qual o equívoco mais comum que as empresas cometem, ao investirem em ações motivacionais?
Roberto Vieira Ribeiro - Imaginando ações motivacionais iniciativas como as campanhas de incentivos, nesse caso, o equívoco, se é que acontece, é o de supor que na ausência desse reforço o comportamento desejado permanecerá ou de que a alegria demonstrada no ambiente festivo da campanha significa maior compromisso ou lealdade com a empresa. Que a mobilização produzida por uma palestra bem-sucedida vai resultar em maiores vendas, ou ainda que o que as pessoas aparentam durante as convenções e outros eventos representam o que elas sentem, de fato. A verdade é que, assim como os gestores que organizam tais eventos, os demais colaboradores costumam jogar o jogo de aparências, praticando o que dizem ser politicamente correto. Tais ações podem ser denominadas motivacionais, podem inclusive entregar os resultados que prometeram, mas pouca ou nenhuma relação tem com a verdadeira motivação.

RH - A evidência desse equívoco deve-se a que fatores: falta de experiência de quem conduz o processo ou à "ânsia" de querer reverter um quadro de apatia corporativa?
Roberto Vieira Ribeiro - O fato é que o tema motivação é polêmico. Basta, por exemplo, você acessar a internet e pesquisar o tema "motivação versus dinheiro", para conferir que pesquisas consideradas críveis indicam que o dinheiro está longe de figurar entre os principais motivadores. Porém, muitos leitores desses resultados os questionam. Eu não sou um deles, embora, não dispense bons honorários e entenda que os chamados fatores motivacionais extrínsecos podem ser instrumentos importantes para os resultados dos colaboradores e das empresas.

RH - Ações motivacionais necessitam obrigatoriamente de investimentos financeiros significativos?
Roberto Vieira Ribeiro - Obrigatoriamente, não. Há inúmeros casos em que o talento criativo viabilizou resultados "motivacionais" grandiosos. Convido novamente os leitores do RH.com.br a pesquisarem na internet. Encontraremos ideias ótimas que são simples de serem praticadas. E também outras mais elaboradas, que eu questiono se vale à pena correr o risco. Isso porque vão demandar acompanhamento intenso e competente em todas as fases, e falhas mínimas podem comprometer os resultados. E depois, na ausência delas, provavelmente, haverá frustração e desmotivação. Trabalhar consistentemente a motivação dos colaborares traz retorno para a empresa, porém, exige conhecimento de causa e tempo. Ocorre que é comum, geralmente por questões econômicas, os gestores buscarem o atalho das ações motivacionais, quando precisam estimular os colaborares a produzirem resultados excepcionais ou urgentes, tais como, aumentar as vendas e cumprir prazos apertados. E quando querem distrair a atenção de questões internas como decisões erradas, falhas de liderança ou insatisfações com o clima organizacional e outros fatores extrínsecos, que dificilmente serão resolvidos com dinheiro apenas.

RH - A liderança é uma personagem indispensável à motivação das equipes?
Roberto Vieira Ribeiro - Diria que não é uma personagem indispensável, porque quando as pessoas certas estão no lugar certo a sua motivação estará a favor dos objetivos da empresa. Basta não desmotivá-las. O que é mais fácil falar do que fazer, não é verdade? Daí a importância de um líder que esteja realmente preparado para liderar. Ele saberá entender o contexto de cada situação e lidar com as pessoas da maneira certa, em 360º. Assim, sempre prestara valiosa contribuição para melhorar os resultados.

RH - Um líder competente é capaz de reverter um quadro de apatia, apenas com suas ações?
Roberto Vieira Ribeiro - Há casos e casos. Mas no geral eu assumo que sim, desde que ele tenha poder e recursos para investir e agir. O que, convenhamos, é pouco comum de se ver por aí. Sendo ele bem preparado, sabe que o ser humano é mobilizado prioritariamente pelos próprios objetivos e interesses. Então, se ele alinhar harmonicamente tais objetivos e interesses com os da empresa a apatia dará lugar ao comprometimento.

RH - Quais os principais indicadores de uma equipe motivada?
Roberto Vieira Ribeiro - Destacaria clima organizacional positivo, produtividade em alta, criatividade, baixo absenteísmo, turnover em queda, elevado comprometimento, projetos iniciados e concluídos com maior índice de êxito, clientes satisfeitos, fornecedores dispostos, ótimas negociações, concorridos programas de desenvolvimento profissional bancados pela empresa, investimento nessa área por iniciativa dos próprios colaboradores, número crescente de profissionais interessados em ingressar na companhia. Por favor, me ajude a completar a lista (risos).

RH - Em que momento a área de RH se faz indispensável nas ações motivacionais?
Roberto Vieira Ribeiro - A área de Recursos Humanos não é indispensável nestas questões, mas costuma ser útil. Penso que o RH deve ter um papel mais estratégico nas empresas, inclusive, no tocante ao tratamento que é dado à questão da motivação. E pode também dar suporte às chamadas ações motivacionais, sem necessariamente ser o responsável por elas.

RH - Que orientações o senhor daria aos gestores e aos profissionais de Recursos Humanos que identificam sinais de desmotivação na empresa?
Roberto Vieira Ribeiro - Sugiro que levem em consideração as informações disponibilizadas pela Great Place to Work - que é uma empresa de consultoria americana e com escritórios afiliados em vários países, inclusive no Brasil. Ela tem ouvido colaboradores e avaliado empregadores do mundo todo, a fim de compreender o que torna um ambiente de trabalho motivador. A análise do percentual das respostas a uma das perguntas mais respondidas - O que os profissionais estão buscando no mercado atual? - é esclarecedora. Os resultados são os seguintes: estabilidade no emprego - 4%; remuneração e benefícios 14%; equilíbrio entre vida profissional e pessoal - 25%; oportunidade de crescimento e desenvolvimento - 54% e outros - 3%. Não é por acaso que investir na contratação de bons profissionais de coaching, visando promover maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, e o crescimento e desenvolvimento dos colaboradores, proporciona um enorme ROI (Retorno Sobre Investimento), tanto para as empresas quanto para aqueles que investem do próprio bolso.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Como estabelecer uma comunicação eficaz entre líder e equipe?


Um dos principais motivos de conflitos, da falta da obtenção de resultados satisfatórios, da propagação da conhecida rádio-peão que provoca desgaste ao clima organizacional são indicadores de que a gestão da companhia está com pontos que precisam ser trabalhados rapidamente. Dentre esses, encontra-se a comunicação que se estabelece entre os líderes e suas equipes, pois os gestores são porta-vozes das empresas e são os agentes capazes de identifica problemas ainda em suas fases iniciais.

Por essa razão, que a comunicação entre gestores e liderados deve apresentar peculiaridades como clareza e coerência, a fim de os fatos, as necessidades corporativas fluam de forma eficaz. Para abordar essa questão tão relevante às empresas "comunicação líder-liderado", o RH.com.br entrevistou Eduardo Carmello, consultor e diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos. Para ele, sem uma comunicação eficaz no ambiente corporativo, não se consegue obter evidências dos reais desafios e das oportunidades vivenciados pela empresa.

"No Brasil temos empresas de diversos tamanhos e de culturas tão diferentes que fica impossível ditar uma regra quanto aos procedimentos e às práticas de comunicação", assinala. Eduardo Carmello participará do 5º ConviRH (Congresso Virtual de Recursos Humanos) - evento promovido pelo RH.com.br. Na ocasião, ele ministrará a palestra "Como identificar os Aprendizes do Futuro". Confira a entrevista na íntegra e boa leitura!

RH.com.br - Qual a característica mais peculiar de um líder que sabe ser um bom comunicador junto à sua equipe?
Eduardo Carmello - A característica mais peculiar de um líder deve ser a clareza de direção e propósito. Os grandes talentos são movidos à orientação estratégica. Eles podem entrar com você em mares revoltos e turbulentos, mas precisam saber aonde se quer chegar e se o propósito vale à pena. Nos dias atuais o que mais estressa uma equipe é a falta de clareza e incoerência estratégica. Grande parte das equipes trabalha sem objetivos claros. Não sabem dizer qual sua meta prioritária. O que dá consistência e confiança na comunicação de um líder é sua capacidade de ser claro e transparente em relação ao norte estratégico e ao verdadeiro propósito da estratégia.

RH - É possível realizar um bom trabalho de liderança sem uma comunicação clara e objetiva junto à equipe?
Eduardo Carmello - Não, não é possível. Vivemos numa época onde a transparência e a meritocracia são as bases de uma gestão de alta performance. Sem uma comunicação eficaz, não se consegue obter evidências dos reais desafios e das oportunidades que a empresa passa naquele momento. O fluxo de conhecimento é seriamente abalado se a comunicação clara e objetiva é substituída por informações confusas e ambíguas. Não conseguimos seguir firmes e rápidos se a comunicação for repleta de mitigações. A preferência pela comunicação tipo "o gato subiu no telhado" ou "estaremos informando em breve" é incompatível com a necessidade de uma execução exemplar.

RH - Para manter uma boa comunicação com sua equipe, o líder precisa necessariamente instituir práticas, a fim de que seus liderados sejam recíprocos ao processo?
Eduardo Carmello - No Brasil temos empresas de diversos tamanhos e de culturas tão diferentes que fica impossível ditar uma regra quanto aos procedimentos e às práticas de comunicação. É necessário compreender o nível de complexidade que a empresa vive, seu nível de maturidade emocional e técnica, assim como o contexto de mercado com que ela se depara. Nós orientamos práticas e procedimentos formais de comunicação para os líderes que precisam ter desempenho e valores superiores e que trabalham em cenários de alta performance. As práticas e os procedimentos formais são de extrema valia, pois reduzem o risco financeiro e social decorrentes das variáveis de contexto, de sistemas e de performance humana. Quando as práticas de comunicação são bem estruturadas geram agilidade, segurança e confiança para que a equipe tome decisões consistentes, rápidas e precisas.

RH - Hoje, quais as práticas que mais são utilizadas para estimular a comunicação entre o líder e equipe?
Eduardo Carmello - Destacaria: a comunicação um a um, ou seja, face to face; CoffeePot Communications;feedback orientado a resultados; palestras; espaços de discussão e capacitação; reuniões em pequeno grupo; vídeo conferências; caixa de sugestões; conversações via telefone; voice maill; e-mail; reuniões em grande grupo; notas escritas à mão; cópias avançadas de agendas; fax; menos inter-escritórios; discursos formais; cartas; newsletters; relatórios.

RH - Dessas ferramentas citadas acima, em sua opinião quais as mais eficazes e que apresentam um resultado mais rápido?
Eduardo Carmello - São as práticas comunicação um a um, ou seja, a face-to-face, e conversações via telefone, desde que estejam presentes quarto componentes: compreensão - do norte estratégico e do significado das informações e ações que precisam ser executadas; congruência - a expressão baseada em fatos e evidências; transparência - veracidade e confiabilidade, descartando interesses ocultos; legitimidade - fazer o que se fala, ser e manifestar exemplos reais na prática no dia a dia.

RH - A obtenção de resultados sinaliza que existe uma boa comunicação entre liderança e equipe?
Eduardo Carmello - A obtenção de resultados provém de muitas variáveis que estão em perfeita sinergia: boa comunicação, processos robustos, competências ativadas, execução exemplar, aprendizado consistente. Sem dúvida a comunicação é um elemento fundamental, para que se construam resultados de nível superior. Não é possível resolver problemas complexos que minam resultados expressivos se o líder e sua equipe não estiverem dispostos a conversar aberta e francamente sobre a raiz do problema e suas possíveis soluções.

RH - Qual o benefício mais significativo que uma comunicação eficaz proporciona na relação liderança-liderados?
Eduardo Carmello - Sem dúvida alguma o aumento dos resultados, a consistência de valores declarados pela empresa, o desenvolvimento de uma equipe de alta performance e o aumento do engajamento dos talentos, fundamental para o alcance de novos patamares de performance.

RH - Quais os riscos que um gestor corre quando não tornar linear a comunicação com sua equipe?
Eduardo Carmello - Quando o líder não consegue tornar eficaz a comunicação há a perda de tempo, dinheiro, conhecimento e energia humana, gerando um clima de hesitação e passividade dentro da organização. O medo de comunicar o que é essencial e relevante gera um clima de cautela e cinismo, mantendo o status quo e a zona de conforto, responsável pelo não crescimento da equipe e do próprio líder.

RH - O processo de comunicação entre líder-liderado deve ser sempre uma via de mão dupla?
Eduardo Carmello - Sim, pois é assim que se controi conhecimento diferenciado. O gestor orienta e capacita a equipe para a busca de resultados e a equipe mune de informações relevantes o líder sobre as necessidades e expectativas dos clientes, criando um alinhamento entre aprendizagem das necessidades e dos desejos do mercado e a transformação dessas informações em vantagem competitiva para a organização.

RH - Atualmente, quais os principais entraves entre a comunicação líder-liderados?
Eduardo Carmello - Destacaria dois. Primeiro: o ego e o estilo de liderança - personalidade do líder -, que acaba sobrepondo-se aos objetivos estratégicos, trazendo inúmeros problemas para a equipe. Em segundo: a estrutura altamente hierarquizada, verticalizada, que impede a equipe de oferecer feedback aos principais gestores da organização. Quando rastreamos as falhas de comunicação, percebemos que é muito difícil para as equipes oferecerem feedback franco e honesto sobre a performance de seus superiores. O rigor técnico e a tolerância ao erro são desiguais entre os diferentes níveis hierárquicos. Podemos despedir um funcionário por ter entregado um pedido errado a um cliente, mas nem repreendemos um líder que perdeu milhões por comportamento ou atitudes inadequadas. Podemos advertir um enfermeiro por não higienizar as mãos antes de um atendimento, mas mal repreendemos um médico que grita, xinga ou ameaça um atendente de enfermagem por ter feito um procedimento correto. Egos inflados, hierarquia inconsistente, incentivos injustos, tratamento desigual de performance, estrutura verticalizada são influenciadores negativos na comunicação e, consequentemente, na performance da empresa.

RH - O que o senhor diria a um gestor que sente dificuldades de manter um bom relacionamento com seus liderados, devido a uma comunicação deficiente?
Eduardo Carmello - Elimine a cortesia e a polidez que mantêm o status quo, que disfarça o medo e o receio da equipe em se expressar franca o honestamente. Por detrás de toda a prudência na comunicação, pode se esconder relacionamentos doentes ou dissimulados. Não espere pelo verdadeiro feedback somente quando o funcionário for embora ou não tiver mais nada a perder. Permita que sua equipe demonstre as incongruências de seu papel e da estratégia. Permita que a equipe se expresse confiavelmente e garanta que não haverá punição pelo feedback objetivo e verdadeiro. Crie junto com eles planos para construir procedimentos e competências mais coerentes com os verdadeiros objetivos da organização. Aprenda a ouvir para refletir sobre novas ideias e realidades, promovendo mudanças consistentes e eficazes.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

30 frases motivacionais

Voltar ao trabalho após um fim de semana proveitoso é complicado. No entanto, você pode aproveitar esse novo ciclo para melhorar sua vida
Começar a semana é complicado. Afinal, nunca é fácil ouvir o despertador após dois dias de descanso e diversão. No entanto, segundas e terças-feiras têm uma vantagem: quase que subconscientemente, esperamos o começo de um novo ciclo para darmos uma guinada em nossas vidas.
Pensando em ajudar os empreendedores a começar a semana animados, o site da revista "Inc." reuniu uma série de frases motivacionais, proferidas por nomes várias áreas. Assim como você, eles tiveram inúmeros problemas com a vida e, claro, com as segundas, mas não esmoreceram. 

Confira uma tradução das melhores citações abaixo:

1. 'Você provavelmente terá de entrar em uma batalha mais de uma vez para vencê-la" – Margaret Thatcher, política
2. "Quanto maior o artista, maiores são os momentos de dúvida. Confiança inabalável é algo garantido para os menos talentosos, como um prêmio de consolação" – Robert Hughes, crítico de arte
3. "A lógica pode levar de um ponto A a um ponto B. A imaginação pode levar a qualquer lugar" – Albert Einstein, físico
4. "Sonhe como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer hoje" – James Dean, ator
5. "Fazer o que você gosta é liberdade. Gostar do que você faz é felicidade" – Frank Tyger, cartunista
6. "Seja feliz com o que você tem, mas fique animado com a chance de ter mais" – Alan Cohen, empreendedor
7. "Seu tempo é curto. Por isso, não o desperdice vivendo a vida de outra pessoa" – Steve Jobs, empreendedor
8. "Somos nós que forjamos as correntes que usamos em nossas vidas" – Charles Dickens, escritor
9. "A arte de viver bem não consiste em eliminar o que nos faz sofrer, mas crescer com esses problemas" – Bernard M. Baruch, empreendedor
10. "Você nunca se arrependerá de ser gentil" – Nicole Shepherd, empreendedora
11. "Em nossas vidas, a mudança é inevitável. A perda é inevitável. A felicidade reside na nossa adaptabilidade em sobreviver a tudo de ruim" – Buda
12. "Para cuidar de si mesmo, use a cabeça. Para cuidar dos outros, use seu coração" – Eleanor Roosevelt, política
13. "Apenas um entre mil é um líder de outros homens – os outros 999 seguem suas mulheres" – Groucho Marx, humorista
14. "Mantenha seus medos consigo, mas compartilhe sua coragem com os outros" – Robert Louis Stevenson, poeta
15. "Muitas das falhas da vida ocorrem quando não percebemos o quão próximos estávamos do sucesso na hora em que desistimos" – Thomas Edison, inventor
16. "A felicidade é uma borboleta que, sempre que perseguida, parecerá inatingível; no entanto, se você for paciente, ela pode pousar no seu ombro" – Nathaniel Hawthorne, escritor
17. "Faça ou não faça. Tentativas não existem" – Mestre Yoda, jedi
18. "Se alguém não se sente agradecido pelo que tem, ele provavelmente nunca será agradecido pelo que conseguir" – Frank A. Clark, político
19. "Se você ouvir uma voz dizendo 'não faça', isso significa que você deve fazê-lo, acima de tudo. A voz vai se calar" – Vincent Van Gogh, pintor
20. "Você não se preocuparia tanto sobre o que pensam de você se você soubesse que poucos perdem tempo com isso" – Eleanor Roosevelt, política
21. "Autoconfiança é muito importante para alcançar o sucesso. E para se tornar confiante, é importante estar preparado" – Arthur Ashe, tenista
22. "Se todos se propusessem o que são capazes, ficaríamos impressionados com nossas criações" – Thomas Edison, inventor
23. "Sempre se lembre de que você tem mais fibra que acredita, é mais forte que parece e mais esperto do que você pensa que é" – Christopher Robin Milne, escritor
24. "É difícil liderar uma cavalaria se você não sabe montar a cavalo" – Adlai E. Stevenson II, político
25. "80% do necessário para o sucesso é aparecer" – Woody Allen, cineasta
26. "Nunca é tarde para ser o que você poderia ter sido" – George Eliot, escritora
27. “A vida é uma jornada. Se você se apaixonar pela jornada, você será um ser apaixonado até o fim dos tempos" – Peter Hagerty, consultor de RH
28. "A melhor vingança é um sucesso estrondoso" – Frank Sinatra, cantor
29. "Um homem de sucesso é aquele que cria uma parede com os tijolos que jogaram nele" – David Brinkley, jornalista
30. "Realize seus próprios sonhos. Do contrário, você será contratado para realizar os de outras pessoas" – Farrah Grey, empreendedor


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Que País é Esse?

Legião Urbana Compositor: Renato Russo


Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado

Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

No Amazonas, no Araguaia, na Baixada fluminense
No Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Terceiro Mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão.

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Bonança - Andréa Dety

Ao contrário do que ouvi quando criança
Aquela história da bonança
Aprendi que depois da tempestade
É melhor consertar as goteiras
Porque pode vir outra

E se te pega desavisado,
Ah...coitado!
Sai arrastado no meio de tudo
E nada entende
Porque não há tempo de entender

Se ao contrário,
Está preparado

Fica forte 
Não teme o vento, não teme a gota
Dá até pra dizer:
-Nada como uma tempestade depois da outra!


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O poema em prosa: Desiderata - Max Ehrmann

Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.

Tanto quanto possível sem humilhar-se, mantenha-se em harmonia com todos que o cercam.

Fale a sua verdade, clara e mansamente.
Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.

Evite as pessoas agitadas e agressivas: elas afligem nosso espírito.

Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou inferiores a você: isso o tornaria superficial e amargo.

Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar.

Mantenha o interesse no seu trabalho, por mais humilde que seja ele, é um verdadeiro tesouro na contínua mudança dos tempos.

Seja prudente em tudo o que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas. Mas não fique cego para o bem que sempre existe.

Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo. Seja você mesmo. Sobretudo, não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira, pois, no meio de tanta aridez, ele é perene como a relva.

Aceite, com carinho, o conselho dos mais velhos e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.

Cultive a força do espírito e você estará preparado para enfrentar as surpresas da sorte adversa.

Não se desespere com perigos imaginários: muitos temores têm sua origem no cansaço e na solidão.

Ao lado de uma sadia disciplina conserve, para consigo mesmo, uma imensa bondade – ou, seja gentil com você mesmo.

Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui e, mesmo se você não pode perceber, a terra e o universo seguem cumprindo o seu destino.

Procure, pois, estar em paz com Deus, seja qual for o nome que você lhe der.

No meio do seu trabalho e nas aspirações, nos ruídos e confusões na jornada pela vida, conserve, no mais profundo do seu ser, a harmonia e a paz.

Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano, o mundo ainda é bonito.

Caminhe com cuidado, faça tudo para ser feliz, e partilhe com os outros a sua felicidade.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Como ser uma pessoa melhor no dia a dia- Sara Viega

São muitos os que se propõem a ser mais agradáveis, amáveis ou bons na sua vida quotidiana, mas depois de algum tempo a insistir, porque desistem? Ser uma melhor pessoa, não implica tornar-se a Madre Teresa de Calcutá da noite para o dia, apenas requer melhorar comportamentos quotidianos. Se realmente deseja alcançar este propósito, em umComo.com.br damos-lhe algumas dicas para descobrir como ser uma melhor pessoa no dia a dia de forma simples.
Instruções

  1. Seja educado: dê os bons dias, as boas noites, cumprimente os seus vizinhos se os encontrar no edifício ou na rua, os seus companheiros de trabalho ao chegar ao escritório, um "Oi, tudo bem?" não requer nenhum esforço e não lhe levará mais de dois segundos para o dizer. 
  1. Na mesma linha seja agradecido: quando alguém se deu ao trabalho de lhe fazer um favor, de fazer algo por si, de ajudá-lo, para atender uma solicitação faça saber que o nota com um simples "obrigado". Evitar isto, irá fazê-lo parecer rude, mal-educado e para muitas pessoas uma má pessoa. 
  1. Se quer ser melhor pessoa tente estar mais disponível para o outro: quando a sua mãe o chama para contar-lhe o que se passou, quando alguém precisa de ajuda inclusive um desconhecido na rua pedindo direções, sempre que seja algo com que possa lidar, invista uns minutos do seu dia a estar disponível para o outro e escute-o ou faça um favor. 
  1. Partilhe com as pessoas que ama e aprecia, apesar de não lhe pedirem, retribua o seu amor, o mínimo que pode fazer é tratá-las da mesma forma, seja amável com elas e planeie tempo de qualidade junto a estas pessoas importantes para si.  
  1. Para muitos é fácil ser amável com quem o trata bem, mas o verdadeiro desafio consiste em sê-lo com quem demonstra constantemente a sua má educação. É claro que tudo tem os seus limites, mas muitas vezes uma saudação educada ou um gesto amável é a melhor forma de mostrar ao outro a sua conduta, sem a necessidade de agir como tal. Tente ser boa pessoa ou pelo menos não ser mau com quem não é tão agradável consigo. 
  1. Pratique ser mais paciente na vida quotidiana: enquanto está numa fila de supermercado, com os idosos, com os seus pais, com os seus filhos. Quando uma situação o põe ao limite, tente inspirar e expirar, muitas vezes explodimos de forma injusta com quem não merece devido a tensão acumulada, evite-o e tente ser uma pessoa melhor. 
  1. Não confunda bondade com estupidez. Há quem pense que as pessoas bondosas, nobres e que ajudam o outro são estúpidas, se pensa desta forma, deverá repensar as suas ideias e dar uma mão para a outra, ser educado e estar acessível quando precisam, não compromete em nada a nossa inteligência, aprenda a ser intuitivo e a saber quando alguém se aproveita de si e quando realmente precisam da sua ajuda. 
Conselhos

  • Tente ser uma melhor pessoa por si, é a melhor maneira de começar.
  • Não é fácil controlar o nosso carácter e ser gentil, mesmo quando não estamos com vontade, mas lembre-se que este é o verdadeiro desafio.

Revolução da Alma - Aristóteles

"Ninguém é dono de sua felicidade, por isso: não entregue sua alegria, sua paz e sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém!
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo.
A sua paz interior é a sua meta de vida.
Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.

Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para acalmar-se.
Você é reflexo do que pensa diariamente.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a você o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está pronto para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.

Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou inda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida neste momento,
inclusive a dor.

Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
Se você anda repetindo muito: “eu preciso tanto de você” ou, “você é a razão da minha vida” - cuide-se.
É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos.
A inteligência é a insolência educada.
Nosso caráter é o resultado de nossa conduta.
Egoísmo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios.
O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos.

Ser feliz é ser auto-suficiente...

Seja senhor de sua vontade e escravo da sua consciência.

Pense nisso!

Seja Feliz!

Fonte: http://pensador.uol.com.br/textos_inteligentes/