quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O fantástico potencial do Ser Humano

E eis que cortando o céu para salvar todos os cidadãos de Metrópolis, em uma velocidade espantosa, surge ele, o Super Homem.

Alto, forte, bonito e com brilhantes olhos azuis, encarnando todo o arquétipo do herói na figura do imigrante do planeta Krypton, o ator Christopher Reeve fazia bater o coração de muitas moças e despertar o sentimento de aventura em muitos rapazes.

O filme Superman, lançado em 1978, e depois com suas novas versões, mexeu durante muitos anos com o imaginário das pessoas em todo o mundo.

Mas, por uma enorme ironia do destino, após sofrer um acidente ao cair de um cavalo, Christopher Reeve ficou tetraplégico.
O herói que só podia ser vencido pela Kryptonita, estava imobilizado do pescoço para baixo.

O que poucas pessoas sabem é que foi exatamente após o acidente que o ator assumiu de fato o seu lado heróico. Não mais nas telas, mas no palco da vida real.

Christopher iniciou uma brava luta por um tratamento que o fizesse recuperar seus movimentos. Em sua busca, atuou em defesa dos estudos para o tratamento com as células-tronco, criou e presidiu uma fundação para o amparo a pessoas com paralisia, tornou-se ativista da Unicef e da Anistia Internacional. Após ter ficado tetraplégico, o ‘Super Homem’ engajou-se ainda numa série de outros assuntos de interesse coletivo, criando projetos e buscando recursos financeiros para a sustentabilidade dos mesmos.
Paradoxalmente, o ator, o homem, tornou-se mais forte. É como se as limitações e as dificuldades tivessem feito aflorar um enorme potencial latente.

Helen Keller, devido a uma doença não definida, tornou-se cega e surda aos 18 meses de vida. As limitações faziam com que aos sete anos de idade, Helen levasse uma vida puramente instintiva.
Mas, aquilo que poderia ser motivo para uma vida presa às limitações, para Helen Keller se tornou uma força propulsora.
Graduou-se em uma escola para pessoas ‘normais’, apesar de não poder ouvir e ver as aulas. Estudou Geometria, Álgebra, Física, Botânica, Zoologia e Filosofia. Escrevia fluentemente em Inglês e Francês. Escreveu livros notáveis. Tornou-se conferencista ao redor do mundo.
Influenciou e serviu de exemplo para milhões de pessoas.

Quando olho para esses e para muitos outros exemplos de superação e, ao mesmo tempo, vejo pessoas dotadas de enormes potencialidades se sentindo incapazes de ir além, de fazer melhor, de fazer a diferença, fico me questionando sobre essas diferenças.

O que torna essas atitudes tão diferentes e tão divergentes? Seriam pessoas como Christopher Reeves e Helen Keller verdadeiros super heróis? Ou seriam eles tão humanos quanto essas pessoas que se sentem incapazes, com a diferença de que essas pessoas simplesmente não deixaram ainda que aflorasse o seu verdadeiro potencial humano?

Talvez a resposta a essa pergunta seja mesmo apenas uma questão semântica…

Mas, ainda assim, é preciso entender onde está a diferença. Descobrir qual o segredo desses heróis ou, se preferirem, super-heróis.

Eu acredito que a grande diferença está naquilo que escolhermos acreditar sobre nós mesmos.

Concordo plenamente com Anthony Robbins, o mais popular autor da Programação Neurolinguística quando ele diz: “O que podemos ou não fazer, o que consideramos possível ou impossível, é raramente em função de nossa verdadeira capacidade. Trata-se mais provavelmente de uma função de nossas crenças sobre quem nós somos”.

As nossas crenças podem nos levar ao céu ou ao inferno. Mais do que isso, as nossas crenças nos transformam naquilo que somos a cada momento.

Mas, uma das coisas mais maravilhosas de ‘ser humano’ é que sempre podemos mudar, afinal, somos livres para nos reinventarmos a qualquer momento.

Podemos deixar o nosso potencial adormecido ao longo de toda uma vida ou deixá-lo explodir e nos transformar naquilo que queremos ser.

E, o mais bonito é perceber que toda essa liberdade tem apenas um preço: o de sermos os únicos responsáveis por nossas vidas.
Limitações são crenças que estabelecemos sobre nós mesmos.
Sucesso ou fracasso nada mais são do que escolhas pessoais.
E o mais importante: Nós, e apenas nós, somos os construtores dos nossos destinos.


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Sonhos

Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?". Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo". 

Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem meu mundo?". O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos".

Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.

Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances.

A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos.

Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.

Sonhe!



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

VEJA SE VOCÊ É COMPROMETIDO - Luiz Marins


Quando perguntamos a qualquer empresário, presidente, diretor, gerente, supervisor, chefe, o que ele mais deseja de seus colaboradores, a resposta é imediata:

“Gostaria que eles fossem mais comprometidos”. 

Quando perguntamos a amigos, professores, pais, filhos, membros de clubes e associações o que eles mais sentem falta nas pessoas de seu relacionamento a resposta é a mesma. 

“Gostaria que as pessoas fossem mais comprometidas”. 

Mas, afinal, o que é de fato, “ser uma pessoa comprometida”? 

Veja 10 coisas que nos disseram: 

1. Uma pessoa comprometida procura sempre colocar-se no lugar das outras; sentir o que as outras sentem; 

2. Uma pessoa comprometida faz tudo com atenção aos detalhes. 
Ela presta atenção em tudo o que faz, no detalhe do detalhe; 

3. Uma pessoa comprometida termina o que começa e não deixa as coisas pela metade; 

4. Uma pessoa comprometida vem com soluções, e não com mais problemas, quando tem uma tarefa a cumprir; 

5. Uma pessoa comprometida pergunta o que não sabe e demonstra vontade de aprender. 
Vai fundo até dominar o que não sabe e deveria saber; 

6. Uma pessoa comprometida cumpre prazos e horários; 

7. Uma pessoa comprometida não vive dando desculpas por seus atos e nem procura culpados pelos erros cometidos; 

8. Uma pessoa comprometida não vive reclamando da vida e falando mal das pessoas. 
Ela age para modificar a realidade; 

9. Uma pessoa comprometida não desiste facilmente. 
Ela não descansa enquanto não resolver um problema. 
Ela vai atrás da solução. 

10. Uma pessoa comprometida está sempre pronta a colaborar com as outras. Ela participa. 
Dá idéias. 
Você pode contar com ela. 

Nesta semana, pense se as pessoas avaliam você como alguém verdadeiramente comprometido. 

Comprometa-se! 

Pense nisso. Sucesso! 
Luiz Marins

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Uma palavra gentil


Em janeiro de 1986, eu estava dando uma olhada rápida pelos canais de televisão quando vi os créditos finais de um programa chamado “Negócios Engraçados”, show sobre cartum. Eu sempre quis ser cartunista, mas não sabia o que fazer. Escrevi para o apresentador do programa, o cartunista Jack Cassady, e pedi seu conselho sobre como entrar na profissão.
Algumas semanas depois, recebi uma carta de Jack, de próprio punho, encorajando-me e respondendo todas as minhas perguntas sobre o material necessário e também como proceder. Avisou-me da possibilidade de ser recusado no início e aconselhou-me a não ficar desanimado se isso acontecesse. Disse que as charges que eu enviara para ele eram muito boas e mereciam ser publicadas.
Fiquei muito animado e, afinal, compreendi como funcionava todo o processo. Enviei minhas melhores charges às revistas Playboy e The New Yorker. Elas me recusaram de imediato com cartas frias e padronizadas. Desencorajado, coloquei o material de desenho no armário e decidi esquecer o assunto.
Em junho de 1987 – inesperadamente – recebi uma segunda carta de Jack Cassady. Era surpreendente, pois eu não havia nem mesmo agradecido o conselho inicial. Aqui está o conteúdo da carta:
Caro Scott:
Estava revendo os arquivos de correspondência do programa “Negócios Engraçados” quando me deparei novamente com a sua carta e com as cópias das suas charges. Lembro-me de tê-la respondido.
O motivo desta é estimulá-lo uma vez mais a apresentar suas ideias a várias publicações. Espero que já tenha feito isso e esteja a caminho não só de ganhar algum dinheiro, mas também de se divertir. Às vezes é difícil conseguir estímulo no ramo do humor gráfico. É por isso que o estou incentivando a perseverar e continuar desenhando.
Desejo-lhe muita sorte, boas vendas e bons desenhos.
Atenciosamente, Jack
Fiquei profundamente comovido pela carta, em grande parte porque Jack não tinha nada a lucrar – inclusive meus agradecimentos, como ficou demonstrado. Incentivado por ele, tirei meu material de desenho do armário, e fiz as charges que, finalmente, se transformaram em “Dilbert”. Agora, setecentos jornais e seis livros mais tarde, as coisas vão muito bem Dilbertville.
Estou certo de que eu não teria tentado novamente ser um cartunista se Jack não tivesse me enviado a segunda carta. Com uma palavra gentil e um selo de correio ele desencadeou uma série e acontecimentos que agora chegam até vocês. À medida que “Dilbert” começou a fazer mais sucesso, passei a dar valor à grandeza do simples gesto de generosidade de Jack. Mais tarde lhe agradeci, mas nunca vou me esquecer de que recebi um presente que desafia a reciprocidade. De alguma maneira, o agradecimento não parece ser suficiente.
Com o tempo, compreendi que o objetivo de alguns presentes não é a retribuição. Todos nós conhecemos alguém que iria se beneficiar com uma palavra amável. Eu o estou estimulando a fazer isto. Para um maior impacto, faça-o por escrito. E faça-o por alguém com quem você sabe que não tem nada a lucrar.
É importante incentivar a família e os amigos, mas a felicidade deles está intimamente ligada à sua. Para uma maior agilização, sugiro que você incentive alguém que não possa retribuir o valor – o gesto não será esquecido por aquele que o recebe.
E lembre-se, não existe esse negócio de um pequeno gesto de amabilidade. Todo gesto gera uma comoção cujo resultado não se pode prever.

Scott Adams (criador de “Dilbert”)

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Quem é o Capitão de sua vida?

Alice, caminhado pelo bosque, encontra o Gato e pergunta: “Como eu posso sair desse lugar onde nós estamos?”

O Gato responde: “Isso depende muito de para onde você quer ir”.

Alice explica: “Não quero ir para um determinado lugar; só quero sair daqui”.

O Gato retruca: “Se você não vai para nenhum lugar, então qualquer direção serve”.

Alice se impacienta: “Não quero ir para nenhum lugar determinado, mas quero chegar a algum lugar”.

E o Gato, implacável: “Então siga por algum caminho e, andando bastante, você certamente chegará a algum lugar”.

Esse magnífico diálogo entre os personagens do livro Alice no País das Maravilhas revela muito sobre como a maioria das pessoas lida com os seus objetivos e com a vida de maneira geral.

Apesar de ser um elemento indispensável para o sucesso e a realização, a maioria das pessoas não costuma definir de forma clara os seus objetivos.

E quando a questão é: quantos de nós temos o hábito de colocar objetivos no papel, ou seja, escrevê-los, a resposta é pouquíssima gente.

Mas por que não damos atenção a algo tão importante?

Muitas podem ser as respostas…

Mas, no fundo, tudo se resume a uma palavra: escolha.

Isso mesmo, escolhas!

Enquanto uma pequena minoria decide pensar onde quer realmente chegar e como fazer para chegar lá, a grande maioria opta por levar a vida como um barco à deriva no oceano.

A verdade é que, de uma forma ou de outra as histórias de nossas vidas serão escritas.

A questão é: quem está escrevendo a sua história? Você ou o acaso?

Ficam então algumas perguntas-chave para que você avalie como está a sua disposição para ser o capitão de sua própria vida:

– Quando foi a última vez que você escreveu suas metas ou objetivos?

– Você costuma planejar os passos para alcançar aquilo que quer ou apenas sai fazendo as coisas que julga serem necessárias?

Por fim, deixo a você uma reflexão final:

– O que te impede, nesse exato momento, de pegar um papel e uma caneta e escrever o que você quer alcançar, conquistar, realizar nos próximos dois anos?

– E, se existe algo que te impeça, será que isso é tão forte a ponto de deter a sua vontade?

Lembre-se: Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve.




quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Não espere!

Não espere um sorriso para ser gentil.
Não espere ser amado para amar.
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de um amigo...
Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em sua vida...
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar...
Não espere a queda para lembrar-se do conselho...
Não espere a enfermidade para reconhecer quão frágil é a vida...
Não espere a pessoa perfeita para então apaixonar-se...
Não espere a mágoa para pedir perdão...
Não espere a separação para buscar a reconciliação...
Não espere a dor para acreditar em oração...
Não espere elogios para acreditar em si mesmo...
Não espere ter tempo para servir...
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado...
Não espere ter dinheiro aos montes para então contribuir...
Não espere o dia de dar adeus sem antes contar que amava...


terça-feira, 22 de novembro de 2016

Como transformar o desemprego em um período produtivo

Uma das coisas mais difíceis quando estamos nessa situação é ocupar o tempo que temos livre. Essas dicas prometem ajudar a pensar no que fazer enquanto não aparece uma oportunidade.
Separamos algumas dicas que podem ser um começo na sua busca de como ocupar esse período. Confira:
O TAL TRABALHO VOLUNTÁRIO
Essa, geralmente, é a principal dica que recebemos quando estamos desempregados. Quem nunca ouviu um “por que você não se voluntaria em alguma ONG?”. Pode parecer o caminho mais óbvio, mas, além de te dar o que fazer, o trabalho voluntário ensina muito sobre ambientes e situações que talvez você não fosse conhecer de outra forma. Além disso, boa parte das empresas tende a ver com bons olhos quem se dedica a esse tipo de função – e nada impede de, eventualmente, no local onde você atua abrir uma vaga de emprego.
AH, A INTERNET!
Em vez de ficar navegando sem rumo, que tal usar a internet para se dedicar a algo que você goste? Pense em coisas que te fazem feliz e as coloque no mundo virtual. Pode ser criando um blog ou uma conta especial em alguma rede social, o que vale é tentar. Não só vai ocupar o seu tempo, como pode servir também de portfólio e porta de entrada para novas oportunidades (quantas pessoas não acabaram por ingressar em uma carreira por meio da internet?).
UMA LISTA DE DESEJOS
A tal da “o que você deseja fazer antes de morrer?” é uma pergunta bastante presente no universo dos filmes e livros, mas você já pensou em trazer essa questão para a vida real? Pense no que você gostaria de fazer e estipule prazos. É uma viagem? Uma visita a alguém? Em quanto tempo você gostaria de fazer isso? Antes de morrer? Até chegar aos 50? Colocar uma ideia ou um objetivo no papel ajuda a enxerga-la melhor fazendo com que nos empenhemos mais em encontrar meios de realizá-los.
SE MOVIMENTAR É PRECISO
Que tal aproveitar o tempo livre para começar a praticar algum exercício físico? Pode ser um esporte, uma dança ou ir à academia, o importante é estar em movimento. Mais do que uma maneira de se colocar em forma, esse é um jeito de trazer energia e afastar aquela sensação ruim que tende a nos envolver quando estamos sem emprego. Se exercitar produz endorfina, o que aumenta o bem-estar e reduz consideravelmente o estresse.
APROVEITE A SUA FAMÍLIA E O SEUS AMIGOS
Já que tempo é o que está sobrando, que tal dedicar um pouco dele a sua família e amigos? Em geral, quando estamos trabalhando, estamos cansados ou atarefados de mais para sair ou simplesmente passar algumas horinhas com quem amamos. Aproveite essa pausa para se reaproximar das pessoas. Pode ser acompanhando-as em alguma coisa que elas gostem ou até mesmo assistindo alguma coisa na televisão. O importante é estar lá.
COLOQUE A MÃO NA MASSA
Literalmente. É comprovado que cozinhar pode ser usado como terapia. Então, em vez de ceder ao ceder ao delivery, tente aprender alguma receita. O que não falta são canais ensinando, principalmente por meio de vídeos. Pense em algo que você goste de comer ou tem curiosidade de saber como faz e se arrisque! Se algo queimar no processo, você ao menos terá aprendido algo novo.
SAIA DO CASULO
É muito fácil acabar passando os dias dentro de casa, virando a noite e só saindo quando é muito necessário. Tente não cair nessa! Nem que seja para dar uma volta no bairro, saia. Além de fazer bem para o humor, o seu corpo também vai agradecer. Sair durante o dia é sinônimo de vitamina D!
DESCUBRA UM HOBBY
Poder ser ler um livro, toca um instrumento ou jogar videogame. Vale também ter aulas de alguma coisa que você sempre quis aprender. O importante é encontrar algo que desperte o seu interesse o suficiente para você realmente se dedicar e aprender com isso.
NÃO DESISTA! Muitas vezes, a vontade de desistir é persistente, mas não se esqueça: esse tempo parado é uma chance de você focar em oportunidades e empregos que realmente te interessem. Continue se preparando para entrevistas e possíveis testes e não pare de procurar. É difícil, mas mantenha-se positivo. Por mais que demore um pouco, as vagas surgem e você vai querer estar pronto para esse momento.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Janela de avião

O mundo está apressado. Nós estamos apressados.

Tão apressados que sequer temos tempo de perceber que já não temos mais tempo para nós mesmos.

Estamos apenas correndo e, muitas vezes, sem sabermos bem para onde estamos indo ou aonde queremos chegar.

E para refletir sobre o tema, compartilho nesse post um texto muito legal que recebi. Infelizmente não sei o autor para dar o justo e merecido crédito, mas deixo o meu sincero reconhecimento por esse belo trabalho que segue adiante.

“Eu era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme…

Eu queria, de qualquer jeito, sentar-me junto à janela e acompanhar o voo desde o primeiro momento.

Queria sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.

Ao olhar pela janela, via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia.

Cresci, terminei a faculdade e comecei a trabalhar.
No meu trabalho, desde o início, voar sempre foi uma necessidade constante.

As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal…

O tempo foi passando, a correria aumentando, e eu já não fazia mais questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.

Perdi o encanto.

Pensava apenas em chegar e sair. Acomodar-me rápido e sair rápido.

As poltronas do corredor agora eram uma exigência. Mais fáceis para sair, sem ter que esperar ninguém.

E eu sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

Mas, por um desses maravilhosos ‘acasos’ do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.

O avião estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona.

Sem pensar, concordei de imediato. Peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião e me acomodei na poltrona indicada: a janela.

Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara.

Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga.

Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.

Era de um azul tão lindo. Como eu jamais tinha visto.
E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.

Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que eu desprezava aquela vista.

E pensei comigo mesmo se em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela.

Será que eu tinha deixado de olhar pela janela da minha família, das minhas amizades, do meu trabalho e do meu convívio pessoal?

Concluí que, aos poucos e sem perceber, deixamos de olhar pela janela de nossas vidas.

Percebi que a vida também é uma viagem e, se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor.

As paisagens são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que realmente nos mantém vivos.

Por isso, decidi não mais andar pelos corredores.

Quero estar sempre bem próximo da janela para não perder nenhum detalhe”.



sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A Pergunta

Não é espantoso que tão poucos de nós façamos a nós mesmos a importante pergunta?
Há vários anos, fui convidado para ouvir uma interessante palestra que seria endereçada ao corpo estudantil de uma pequena faculdade na Carolina do Sul. O auditório estava repleto de estudantes excitados com a possibilidade de ouvir uma palestrante daquele quilate. Depois que o governador fez a apresentação, ela se dirigiu ao microfone, percorreu a plateia com o olhar, e começou:
 - Minha mãe era surda-muda. Não sei quem é ou quem foi meu pai. O primeiro emprego que consegui foi numa plantação de algodão.
A plateia estava fascinada.
 - Nada tem de continuar da maneira que está se a pessoa não quiser que seja assim - continuou. - Não é uma questão de sorte e não são as circunstâncias do nascimento de alguém que determinam o seu futuro. Nada tem de continuar da maneira que está se a pessoa não quiser que seja assim - repetiu devagar. - Tudo o que ela tem a fazer - acrescentou com voz firme - para mudar uma situação que esteja trazendo infelicidade ou insatisfação é responder à pergunta: "Como é que eu quero que seja?" Então deve dedicar todos os seus esforços para atingir esse ideal.
Em seguida, deu um lindo sorriso e disse: - Meu nome é Azie Taylor Morton. Estou aqui hoje, diante de vocês, como Secretária do Tesouro dos Estados Unidos da América.



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O importante é ser feliz

Estamos chegando ao final de mais um ano. E, como nas viradas de ano as pessoas costumam fazer seus planos de felicidade para o ano seguinte, comecei também a fazer o meu plano pessoal. Pensei, refleti, meditei e cheguei a algumas ideias para compartilhar com os meus amigos…

Então, em minha busca pela felicidade, eu decidi:

1. Reduzir as minhas expectativas com relação aos outros. Não esperar que os outros façam por mim aquilo que eu faria por eles. Entendo que quanto mais eu esperar, mais eu vou me frustrar, afinal cada pessoa está em busca de sua própria felicidade, não da minha.

2. Reduzir também as minhas expectativas com relação a mim mesmo. Não me cobrar tanto, buscando me lembrar sempre que muito mais importante do que ser um modelo de sucesso para os outros, é estar paz com comigo mesmo. Isso se resumo na frase: “Nós somos aquilo que somos e não o que gostaríamos de ser”.

3. Falar menos e ouvir mais, lembrando-me que se a natureza me presenteou com dois ouvidos e uma só boca, não foi por acaso.

4. Julgar menos e aceitar mais, afinal julgar o outro nada mais é do que uma tentativa insana de esconder de mim mesmo os meus próprios defeitos.

5. Dar valor às coisas pelo seu significado e não por seu preço, assim, quem sabe, consigo deixar de lado aquilo que é supérfluo e me concentrar naquilo que realmente faz sentido para mim.

6. E, por falar em fazer sentido, vou entregar o melhor do meu tempo para as pessoas que eu amo, afinal nada traduz melhor a felicidade do que estar junto das pessoas que amamos.

7. Quero, e vou, cada vez mais, fazer a viagem para dentro de mim. Assim, enquanto lido com os meus medos, minhas inseguranças e minhas carências, terei a oportunidade de me lembrar sempre dos valores que determinam as minhas escolhas.

8. E, nessa incrível viagem interior, enquanto estiver revendo os meus valores, vou reavaliar as minhas crenças, reforçando aquelas que me jogam para cima e jogando fora aquelas que me jogam para baixo.

9 . Ah, e por falar em jogar fora, vou começar limpando meus armários e minhas gavetas. Acho que essa ideia de “Feng Shui” vai me ajudar a perceber que para ser feliz preciso de muito menos do que já tenho.

10. Assim, vou também me desapegar mais das coisas materiais e me aproximar mais daquelas coisas que vão além da matéria. Daquelas coisas que vão além da razão e da própria ciência, mas que tocam profundamente na minha alma.

11. Vou estudar muito mais do que tenho estudado. Mas, não quero estudar só para ter mais conhecimento. Quero estudar para ir em busca de mais sabedoria. Farei isso porque algo dentro de mim me diz que a sabedoria e a felicidade caminham bem lado a lado.

12. Por isso, vou ter que aprender a desaprender, afinal se eu não “esvaziar o meu copo”, ao invés de evoluir, estarei apenas me tornando mais arrogante…

13. Então, nessa busca da sabedoria, quero me lembrar de que quando fazemos uma prece podemos falar com Deus, mas que quando meditamos temos um ganho muito maior, pois nesses momentos podemos ouvir a Sua voz ecoando dentro de nós.

14. E, como um dia também aprendi que nós somos aquilo que fazemos repetidamente, vou meditar todos os dias e não só de vez em quando. Assim, além de ouvir a Voz de Deus, estarei aprendendo a cultivar hábitos saudáveis.

15. Quero e vou lutar com as minhas forças e minhas armas pela paz, pela fraternidade e pela justiça, pois aprendi que a felicidade está nas dimensões interpessoal e transpessoal e não na dimensão pessoal. Muito menos na impessoal…

16. E nessa luta pelo direito dos mais fracos e dos menos favorecidos quero me inspirar no exemplo dos Grandes Avatares da Humanidade que combateram os seus bons combates com o discurso do amor, da compreensão e da não violência.

17. Vou liderar, inspirar e ensinar. Não para me colocar em um patamar acima, mas, ao contrário, para servir como uma base sólida para aqueles que, em algum aspecto da vida, ainda sabem menos do que eu. Enquanto isso, estarei humildemente aprendendo com quem sabe mais.

18. Por fim, vou fazer tudo isso apenas se eu realmente quiser fazer. Quero me lembrar sempre que eu não “devo” fazer tudo isso, mas que eu “posso” fazer tudo isso. Isso vai tirar de mim a “obrigação” de ser feliz e me deixar com a “possibilidade” de ser feliz.

E quero me lembrar, não só no próximo ano, mas em cada dia de minha existência, que a minha felicidade é uma escolha pessoal, diária e intransferível.

E você, o que espera do próximo ano?






quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Lambuze-se de Vida

Não coma a vida com garfo e faca, lambuze-se.

Muita gente guarda a vida para o futuro.

Mesmo que a vida esteja na geladeira, se você não a viver, ela se deteriora.

É por isso que muitas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade. Elas guardaram a vida, não se entregaram ao amor, ao trabalho, não ousaram, não foram em frente.

Depois chega um momento em que se conscientizam:

“Puxa, passei fome para guardar batatas e elas apodreceram”.

Hoje em dia as pessoas orientam sua vidas baseadas em ideias e métodos que já não tem relação com a própria existência.

Elas não se alimentam corretamente porque sentem medo de tudo: de engordar, de emagrecer, dos agrotóxicos, da contaminação, dos malefícios para essa ou aquela doença.
Quando se sentam à mesa, afirmam que precisam comer carne porque contém proteína, tomar leite porque contém cálcio. Elas precisam comer isso ou aquilo. 
Quase ninguém come sem culpa. Todo o mundo se alimenta seguindo alguma moda. O alimento deixou de ser comida e se transformou em medicamento.

Solte sua alma, seja você.

Tenha consciência de que, se estiver em paz consigo mesmo, você comerá carne quando tiver vontade e não porque alguém disse que é bom ou ruim.

Você não come açúcar porque está satisfeito e não porque ele é tido como nocivo à saúde.

Mergulhe totalmente na vida. Chupe a laranja e tire todo o caldo. Quando a morte chegar encontrará somente o bagaço. Nada do que você deveria desfrutar estará contido no bagaço, nada do que precisaria viver restará.

Não deixe sua vida ficar muito séria. Viva como se estivesse num jogo, saboreie tudo o que conseguir, as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.

Brinque, mas brinque muito. A felicidade é feita de muitos sorvetes.