quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Os riscos de falar demais no trabalho (e como evitá-los)


Falar demais não é pecado, mas se feito sem bom senso pode trazer sérios riscos para a sua carreira, segundo especialistas
São Paulo – Regra básica para ter uma carreira promissora? Comunique-se bem. Sim, isso mesmo. Independente do cargo ou setor de atuação, saber se expressar de uma maneira objetiva e clara é essencial para emplacar ideias, convencer clientes e, principalmente, liderar.
Mas, atenção, comunicar-se bem não é sinônimo de falar demais. E é exatamente nesta confusão de conceitos que estão alguns dos mais sérios pecados corporativos de muita gente por aí. Seja por um traço de personalidade ou por pura falta de senso, muitos profissionais dão corda demais para a mania de ser prolixo e, acabam, colocando a própria carreira em risco.
Confira abaixo quais os riscos de ser prolixo e como evitá-los – mesmo quando falar demais faz parte da sua personalidade:Riscos
Ganhar o título de arrogante ...
Quem fala demais, geralmente, peca por não ouvir os outros. “Você só entra na conversa quando a pessoa para para respirar. E, mesmo assim, nem sempre dá tempo”, descreve Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori.
Por isso, não raro pessoas prolixas tendem a ser consideradas arrogantes e, no pior dos cenários, muito (mas muito mesmo) chatas. Por não ter papas na língua, quem fala para além da conta corre o risco de “declarar coisas que não deveria e soltar trunfos sobre si mesmo”, diz Silvio Luzardo, especialista em oratória.
“Quem é prolixo não tem a percepção de aceitar o outro como ele é. Fala demais porque acredita que o que fala é correto e o que o outro sente não tem importância”, diz Passadori.
... ou de inconveniente
Por não estarem atentos às outras pessoas, alguns prolixos tendem à uma síndrome de falta de tato crônica. Este problema é materializado em tratar de assuntos indevidos em ocasiões impróprias e, principalmente, ocupar demasiadamente o tempo de terceiros.
De alimentar a rádio peão até fazer piadas de mau gosto, passando por despejar críticas vazias e pecar na falta de discrição, as gafes de quem fala além da conta são inúmeras. E, infelizmente, pouco raras. “Aí não há quem aguente, né?”, diz Romaly de Carvalho, especialista em etiqueta corporativa
Perder espaço
A consequência para esse tipo de comportamento é até óbvia: em alguns cenários mais assustadores, ser prolixo pode sim custar seu sucesso profissional. E, neste caso, sua qualificação nem sempre falará mais alto.
“O bom profissional tem foco. Sabe o que dizer e quando dizer”, diz Romaly. “No mundo corporativo, as pessoas querem soluções eficientes em menor tempo”.
Fato que garante alguns pontos negativos para quem não consegue vislumbrar o mundo de uma maneira mais objetiva. “O profissional perde o crédito. O cliente pode sentir que está sendo enrolado”, diz Silvio Luzardo.Como evitar
Ouça
O conselho de avó pode até ser clichê, mas é valioso para essas horas: todos têm dois ouvidos e uma boca, logo...
A conclusão para o ditado popular é até óbvia, mas quem tem o hábito de falar sabe que a experiência prática não é tão simples assim. Por isso, se você integra o grupo dos que sempre protagonizam um diálogo, uma dica: fique atento às perguntas do seu interlocutor. Se ele parar de questionar (ou pior, falar), cuidado.
“A pessoa fala e fala, mas não leva em consideração se o outro está gostando da conversa”, diz Romaly. Por isso, a primeira lição para toda pessoa que perde o limite na hora de se comunicar é simples: ouça, ouça e ouça.
Diferencie
É essencial também diferenciar os tipos de relacionamento que você nutre no trabalho. Lembre-se: uma coisa é amigo (e o tipo de assuntos que podem ser tratados com ele), colega de trabalho é outra história. E traçar esse limite é fundamental para ter foco na hora de se comunicar no trabalho.
“Você até pode ter amigos no trabalho. E é bom que tenha. Mas nem todos serão seus amigos. Com o colega de trabalho, você deve compartilhar apenas assuntos relativos ao planejamento da empresa”, diz Romaly.
Não tenha medo do silêncio
O silêncio, principalmente entre desconhecidos, pode incomodar . E muitas vezes, apavorar. Mas isso não pode ser justificativa para dar cordas para a própria língua e falar coisas que não deve. Quando o silêncio apavorar e desconectar, o melhor antídoto é permanecer quieto. E esperar o outro.
Foque no que é urgente e importante
Planejamento deve ser palavra de ordem para qualquer profissional. E isso se aplica também a todos os diálogos que você precisa liderar. “Transforme tudo o que tem que ser dito em frases objetivas. Foque apenas no que é urgente e importante”, ensina Passadori.

Carreiras: a sua está indo para frente ou simplesmente estagnou?

Você passa 8 horas do dia na empresa, faz tudo que seu chefe manda e nunca deixa de entregar as demandas. Mas, você já parou para pensar se apesar das entregas e de cumprir o horário sua carreira está realmente indo para frente e não está simplesmente estagnada?

De acordo com a professora doutora do Núcleo de Gestão de Pessoas da ESPM, Fátima Motta, alguns sinais podem indicar que o profissional não está progredindo. Em primeiro lugar, é preciso avaliar o tempo em que se está fazendo a mesma atividade e como ela está sendo feita.

Tudo igual, há anos

Na prática, a professora explica que é um sinal de estagnação estar fazendo há anos exatamente a mesma atividade, da mesma forma, na mesma empresa e no mesmo setor. Por exemplo, aquela profissional que trabalha na área de contabilidade com contas a pagar por diversos anos, realizando exatamente a mesma atividade sem nenhuma alteração e nenhum aprofundamento.


Isso é um claro sinal de que não há grandes desenvolvimentos acontecendo na carreira. Por outro lado, mesmo que o profissional esteja trabalhando nas mesmas atividades por anos, mas já mudou de setor algumas vezes, isso mostra que está mais distante da estagnação. “Quando a sua carreira esta caminhando para o lado, isso não significa que você está parado”, diz Fátima. 

Na prática, se você era uma analista de marketing, com um determinado gestor e trabalhando com um determinado produto e assume outra posição de analista, com outro gestor e trabalhando com outro produto, você está tendo novas experiências, o que pode agregar bastante para a carreira e permitir um crescimento.

Domínio da atividade

Não existe um tempo certo para ficar em uma determinada área. De acordo com Fátima, quem define isso é o próprio profissional. “Ele tem que perceber o quanto já domina aquela atividade; se sente que já conhece o suficiente para mudar”, diz a especialista. Lembrando que se você já não aprende nada e não tem desafios, é um forte indício que é hora de mudar.


Outro sinal que ajuda a compreender se você não está mais progredindo diz respeito às suas competências. O profissional deve observar há quanto tempo não adquire uma competência nova, há quanto tempo não faz um treinamento ou um curso. “Se há muito tempo ele não faz curso nenhum e não adquire nenhuma competência nova, ele pode estar estagnado” diz Fátima.

Plano de carreira

Estar sempre aprendendo coisas novas e evitar ficar na mesma posição por anos, ajuda a não se estagnar. Porém, o que realmente vai permitir que o profissional avalie como anda sua carreira é a elaboração de um plano de carreira. De acordo com Fátima, “muitas pessoas não fazem isso e deixam a empresa definir a carreira dela”.


A sua carreira, porém, é sua e não da empresa. É preciso sentar e definir o que você quer, aonde quer chegar e ir atrás dos objetivos. Nesse caminho, caso a empresa não possa oferecer o que você quer, é hora de procurar outra organização.

Por fim, vale considerar que não subir de cargo não quer dizer necessariamente que sua carreira parou. Você pode ficar na mesma posição, mas fazendo sempre seu melhor, de formas diferentes e mais produtivas. 

Fátima explica que há duas formas de pensar uma carreira. A primeira é dentro de uma visão hierarquizada, ou seja, quando o profissional acredita que só está evoluindo se estiver assumindo posições mais elevadas.

Mas também há outro tipo de visão, na qual o profissional escolhe não subir, mas procura sempre aprender coisas novas e fazer seu melhor. 

Um professor, por exemplo, não precisa assumir uma coordenação de curso ou qualquer tipo de cargo de liderança para que sua carreira cresça. “Se ele der aulas cada vez melhores, cada vez mais fantásticas e desenvolvendo pesquisas cada vez mais profundas e interessantes, isso já mostra que ele está crescendo”, explica Fátima. 

“Tudo é uma questão de ir além”, diz a especialista.

Notícia do InfoMoney.

10 Dicas para o seu Marketing Pessoal


Todo e qualquer profissional para ter sucesso precisa que o seu valor seja efetivamente percebido por seus clientes e pelo mercado em geral. 

Para que isso ocorra precisamos ir além das competências que compõe o nosso perfil profissional e utilizarmos técnicas de comunicação e marketing. 

O marketing pessoal não é um culto ao ego ou à vaidade pessoal, é uma necessidade profissional. Excelentes profissionais têm seu reconhecimento e sua demanda subestimada pelo mercado por deixarem de lado o seu marketing pessoal. Não devemos confundir humildade com anonimato. 

É perfeitamente possível ser reconhecido por seus valores humanos e profissionais sem com isso perder a humildade. Todos nós temos uma contribuição humana e profissional para oferecer ao mundo. 

Quanto maior o número de pessoas para as quais possamos oferecer nossas contribuições, melhor. 

Veja abaixo 10 dicas importantes sobre Marketing Pessoal:http://1.bp.blogspot.com/-QTjZkrFxCjg/UC9JfYd7X0I/AAAAAAAACRc/UekAISZFfuI/s1600/Top-10-Multi-Level-Marketing.jpg

1.Lembre-se que seu marketing pessoal tem o poder de transformar seu talento em oportunidades. Um Gênio sem marketing pessoal é um gênio desconhecido.

2.Se você está começando uma carreira ou uma nova etapa, demonstre toda a sua disposição para aprender com todas as pessoas e situações. Deixe sempre bem claro o quanto é importante para você aprender com as pessoas e com a empresa.

3.Descubra o ponto mais marcante da sua personalidade, sua maneira de se comunicar, sua alegria, seu bom senso, etc. Foque a "divulgação" deste seu ponto marcante, ele será pra você o que uma marca é para uma empresa. Com o tempo, a sua "marca pessoal" ficará conhecida e desejada por este e por outros atributos que o tempo vai mostrar.

4."Dress to impress" esta expressão do mercado corporativo americano possui o seguinte significado: "vista-se para ser visto". Sem exageros, sem extravagância, com discrição, mas desenvolvendo um estilo pessoal facilmente reconhecível. Estilo é tudo! Se vista de maneira a que a sua presença seja agradável aos olhos. 

Como seres humanos somos muito atraídos pela beleza. Não há nada errado em ser bela desde que você não reduza apenas à beleza as suas potencialidades diante da vida.

5.Mostre o seu lado "solucionador de problemas". Sempre que surgir uma dificuldade ou um problema dentro da equipe a que você pertence, pergunte-se: "o que eu posso fazer por isso?". Sempre que você ajudar a resolver um problema você estará inserindo sua marca pessoal na lembrança das pessoas.

6.Entregue sempre um resultado superior ao esperado. Dedique-se a superar as expectativas das pessoas. Sempre que algo lhe for solicitado pergunte-se: "Qual é a melhor maneira pela qual eu posso realizar o que me foi pedido?" "Eu posso superar as expectativas com respeito ao meu desempenho e o cumprimento da tarefa?" Realize com qualidade ampliada, procure sempre olhar além da solicitação.

7.Onde a maioria das pessoas fica parada por falta de recursos, IMPROVISE. Use sua criatividade para, diante de poucos recursos, desenvolver a melhor solução possível frente a um desafio. As pessoas mais bem colocadas no mundo dos negócios ousaram improvisar muitas vezes.

8.Construa vários networks. Dedique-se a formar diferentes redes de relacionamentos dentro e fora da empresa. Através dos relacionamentos conhecemos e somos conhecidos, reconhecemos e somos reconhecidos e, principalmente, compartilhamos interesses comuns. 

Identifique quais são as áreas de interesse que aproximam você de outras pessoas: música, literatura, cinema, hobbies, esportes, competência técnica, etc. Aproxime-se das pessoas, construa relacionamentos de longo prazo.

9.Cultive sua ética e sua honestidade de forma inabalável. A vida testa você! Caminhos não éticos são atalhos que conduzem a abismos! Uma atitude não ética acaba com o seu maior patrimônio – sua integridade. 

Quando a falta de ética passa a fazer parte da marca pessoal de alguém, esta pessoa somente será usada por outras igualmente não éticas até o momento em que for conveniente abandoná-la e deixá-la pagar a "conta". Não ceda!

10.Vivemos em uma era de muita competitividade e muita pressão, por isso resistência física, mental e emocional são fundamentais. Isto significa: cuide do corpo, da mente e do espírito. 

Fortaleça-se nos três níveis, assim quando as pessoas estiverem fisicamente esgotadas você ainda terá fôlego extra - ponto para o seu marketing pessoal. Quando elas estiverem cansadas demais pra pensar em soluções você ainda terá criatividade de sobra para dar ideias – mais 1 ponto para o seu marketing pessoal. 

E, quando as pessoas estiverem com raiva ou depressão, você manterá a paz e a vontade de viver – ponto para a vida, e para o seu marketing pessoal, também.

Você está atento a seus fatores críticos de sucesso?

É interessante notar como a natureza, mesmo sendo tão variada, funciona sempre assentada sobre uma lógica coerente e simples. 

O conceito de harmonia, por exemplo, é de uma aplicação infinita. Pode ser visto em um átomo e em todo o universo. As peças de um pequeno relógio ou as engrenagens de uma gigantesca usina são todos regidos por este conceito. 

Tudo é regido por ele!

Da mesma forma acontece com alguns conceitos gerenciais, que podem ser aplicados às organizações inteiras ou a um único indivíduo com a mesma funcionalidade. 

Um destes conceitos é o de Fatores Críticos de Sucesso.

Segundo uma definição da Wikipédia, fatores críticos de sucesso são “os pontos chave que definem o sucesso ou o fracasso de um objetivo definido por um planejamento de determinada organização. 
Quando bem definidos, os fatores críticos de sucesso se tornam um ponto de referência para toda a organização em suas atividades voltadas para a sua missão”.

Vou tentar colocar de forma mais simples: estes fatores são aquilo que “não pode faltar” para que seu objetivo, seja ele qual for, seja alcançado. Por isto são chamados de “Críticos”.

Assim como as empresas utilizam este conceito para garantir o sucesso de suas empreitadas, podemos trazer para nossa vida pessoal o hábito de identificar fatores críticos de sucesso para nossos objetivos cotidianos ou eventuais.

Seja fazer uma dieta, aprender um idioma, preparar um relatório, comprar um novo carro ou mesmo organizar uma confraternização, tudo isto pode ser melhor gerenciado se aplicarmos este conceito.

Aqui vai um exemplo. Vamos supor que você pretenda organizar uma viagem com sua família para uma praia em que nunca foram no fim do ano. Quais podem ser fatores críticos para que esta viagem seja um sucesso? Que tal estes?

§  Definição clara de um roteiro (ao menos básico)  para a viagem;

§  Verificação antecipada da existência de passagens aéreas com preços acessíveis na data pretendida;

§  Definição de um orçamento viável e plausível para uma viagem confortável;

§  Programação prévia de todos os envolvidos para que possam viajar em uma data comum

Agora vamos tentar trazer esta lógica para um objetivo profissional. 

Vamos supor que você pretenda organizar um treinamento para o pessoal do seu setor sobre uma nova ferramenta da web. Quais seriam os fatores críticos? Vejamos:

§  Definir um orçamento e uma agenda clara;

§  Verificar a existência de infraestrutura adequada e computadores capazes;

§  Preparar o material de suporte;

§  Definir uma forma de avaliar a reação dos participantes;

§  O que mais?

Como podem ver, estamos falando de aspectos simples e que podem até parecer muito, mas muito óbvios. Ainda assim é de impressionar quanta gente se propõe a fazer “coisas” sem parar para pensar neste lado pragmático e objetivo da realidade. 

Quantas vezes não nos vemos no meio de uma viagem, ou de um trabalho, atrapalhados por algo “óbvio” em que não pensamos?

Então meu amigo, se você pretende ser um profissional que acumule realizações e objetivos conquistados, ou se você quiser simplesmente planejar as coisas em sua de maneira mais factível e organizada, evitando passar raiva desnecessária, deixo aqui a sugestão.

Pare, pense, e responda a si mesmo: 

O que eu não posso deixar de fazer para que meu objetivo se realize de maneira bem sucedida?

Parece bobagem de tão óbvio, mas faz uma falta que você nem imagina!



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Direção e velocidade caminham juntas - Paulo Kretly


Não adianta ter atitude, ser ágil, fazer tudo pra ontem, se não há uma direção a seguir. Saber para que e por que se está correndo faz toda a diferença. A administração do tempo também é fundamental para conquistar os objetivos pretendidos. Em nosso trabalho com diferentes empresas muitas vezes nos deparamos com pessoas ativas, competentes e que sonham em alcançar uma posição de destaque em suas carreiras. Essas mesmas pessoas enfrentam um problema semelhante: a dificuldade de colocar o que é mais importante em primeiro lugar em suas vidas. E por que essa dificuldade aparece?

Um gerenciamento inadequado de nossas prioridades semanais e diárias, além de uma abordagem com foco apenas na eficiência e não na eficácia, afetam diretamente nosso desempenho. Uma grande lacuna aparece quando percebemos que as atividades que desenvolvemos não são as que mais importam em nossas vidas. A percepção disso, na maioria das vezes, só aparece em situações de sofrimento, como a perda de um emprego.

É num momento assim, de profundo desespero, que muitas pessoas começam a refletir e descobrem que não estão gerenciando seu tempo de modo a conquistar os seus verdadeiros objetivos de vida. E é aí que a pessoa pode iniciar um processo de mudança. Se ela quiser mudar, terá de encarar algumas questões fundamentais. Uma delas é a diferença entre eficiência e eficácia. 

Um projeto pode ser desenvolvido com maestria, ser totalmente eficiente nas suas diretrizes e procedimentos, além de ser realizado em tempo recorde, mas se ele não nascer de uma reflexão profunda e madura sobre a sua necessidade, suas implicações e seu alinhamento com valores e princípios sólidos, ele não vai durar muito tempo e os problemas começarão a aparecer. Ou seja, pode ser uma ação eficiente sem ser, no longo prazo, realmente eficaz.

É assim também com as mudanças estruturais, que são as mais complicadas e as mais necessárias. Você tem um problema, foca e tenta resolver. Certamente consegue, mas e a raiz que originou esse problema? Continua lá? Na maioria das vezes sim e inevitavelmente o problema retorna ou aparece de uma forma diferente.

Na verdade, o que mais precisamos é ultrapassar uma noção superficial de gerenciamento do tempo para chegarmos ao conceito de liderança do nosso próprio caminho. Planeje, agende, administre. Mas procure analisar com tranquilidade o caminho a seguir. A síndrome da urgência está fazendo com indivíduos e organizações abandonem a noção de qualidade. 

As pessoas, no geral, acreditam que é possível ter uma vida melhor se a mesma estiver totalmente sob controle, mas isso é uma ilusão. Na verdade o que podemos controlar são as escolhas que fazemos, mas não o resultado delas ou as atitudes das pessoas à nossa volta. Escolhas sábias geram, a médio e longo prazo, excelentes resultados, mas isso não é controle, é visão adequada. 

Esteja preparado para administrar as mudanças que virão pela frente. Encare os obstáculos que possam vir a aparecer como oportunidades trasnformacionais, ou seja, novas maneiras de alcançar seus objetivos.

Se você tem uma equipe, tenha em mente que pessoas não podem ser gerenciadas, mas sim lideradas. Se bem orientadas e empoderadas, elas não perdem tempo com atividades impensadas ou triviais e encontram resultados cada vez melhores. 

Priorize as suas metas com base em valores e busque resultados significativos. Comece por você: direcione e empregue energia no que realmente importa. Seja o exemplo do grupo, mostrando através de seu planejamento e de suas ações que o que se quer é possível alcançar.

Paulo Kretly é presidente da FranklinCovey Brasil e palestrante em liderança, gestão e produtividade pessoal e interpessoal

13 dicas para se recolocar no mercado de trabalho



A perda do emprego geralmente leva o profissional a um estado de abalo emocional e sentimentos de rejeição. Isso é um processo natural, comum à maioria, mas que precisa ser dominado. Para superar este processo, o melhor aliado do candidato é a informação que o orientará em seus novos desafios. Uma visão clara do processo de recolocação profissional é o grande diferencial para que ele enfrente e saia das dificuldades.

Diante disso, Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum.com.br, que é a maior base de armazenamento e administração de currículos da internet brasileira, dá 13 dicas indispensáveis para quem busca um emprego e não sabe por onde começar.

1. Organize sua rotina

 Procurar trabalho é um trabalho. Organize seu tempo e seu dia-a-dia. Estabeleça um expediente diário como se você já estivesse trabalhando: 44 horas semanais. Divida seu tempo para cada atividade - contatos, entrevistas, preparação de currículos e cartas, correspondências. Estabeleça prazos e metas. Dessa forma, além de ampliar suas chances de sucesso no processo, você se mostrará um profissional altamente organizado e, ao ser contratado, já estará habituado a uma rotina de trabalho normal.


2. Planeje suas despesas

 Saiba quanto tempo você tem para manter suas despesas com seus atuais recursos. Se acreditar que é necessário esticar seus recursos, revise seus gastos, busque alternativas para eles e encare a possibilidade de outras fontes de renda durante o período em que estiver buscando um emprego.


3. Cuide de sua saúde

 Saúde física e mental é indispensável para o processo. Fatores como o estresse, que podem atrapalhar seu desempenho no processo, podem ser combatidos com hábitos saudáveis, exercícios físicos e, por que não, respeito aos horários de lazer, assim como você respeita os horários de trabalho.


4. Prepare um bom um currículo

 O currículo continua sendo a mais importante peça de marketing para quem procura emprego. Para ter um bom currículo, relembre tudo o que você já realizou em sua carreira e escreva, sem julgar o que é importante e o que não é. Em seguida, eleja as mais importantes realizações, escreva uma boa frase para cada uma delas e apresente cada realização em seu currículo.


5. Cadastre seu currículo nos principais sites de emprego

 A Internet é cada vez mais o local onde as empresas estão buscando candidatos na hora de contratar. Não deixe de colocar seu currículo nos principais sites de emprego.


6. Envie seu currículo para as empresas

 Muitas empresas de seu interesse podem oferecer cadastro de currículos via web. Estas oferecem um espaço comumente chamado “Trabalhe Conosco”. Ali você poderá enviar seu currículo eletronicamente. Caso a empresa não tenha este espaço em seu site, entregue o currículo pessoalmente na portaria da empresa ou envie pelo correio, tendo o endereço correto.


7. Candidate-se a vagas

 Além de ampliar suas chances de fazer entrevistas, seu contato contínuo com as vagas e oportunidades ajudam você a manter-se informado e em sintonia com os movimentos do mercado de trabalho. Retorne aos sites em que cadastrou seu currículo e candidate-se a vagas compatíveis com seu perfil, conhecimentos e habilidades.


8. Prepare-se para entrevistas

 O conteúdo que você produziu para o currículo também será útil para as entrevistas ao responder a perguntas sobre suas realizações. Mas prepare-se também para questões difíceis como “quais seus pontos fracos?”, “por que você saiu do emprego anterior?” ou “por que acredita ser o melhor candidato para trabalhar conosco?”. Outra dica é estudar sobre a empresa antes da entrevista: sua cultura organizacional, o modo como ela se comunica com o mercado, o que ela oferece. E atenção: colha informações durante as entrevistas. Elas poderão ser úteis não só para sua atuação no processo seletivo em questão, mas também para todo o seu processo de busca.


9. Ative seu networking

 O networking segue como o principal fator para a recolocação de um profissional. Retome contatos e solicite orientações aos seus contatos. Todo o conteúdo produzido anteriormente para compor seu currículo é igualmente útil para quando você for apresentar-se aos seus contatos e suas indicações. Os contatos que não conhecem você precisam se sentir seguros para indicá-lo. Aprenda a fazer uma rápida e eficaz apresentação sobre quem é você e o que você faz de melhor.


10. Distribua adequadamente as informações sobre você

 Esta tarefa envolve a distribuição de cartas de apresentação e currículos através de seu networking e de envios para empresas com perfil similar ao das suas experiências, além de cadastros em sites de empregos. Seja consistente, buscando empresas que tenham perfil mais próximo daquelas onde você já trabalhou. Depois identifique outras companhias onde seus conhecimentos e habilidades sejam igualmente úteis.


11. Busque informações e atualização sobre sua área

 Leia os livros mais recentes sobre sua área, assim como revistas, periódicos e artigos na Internet. Participe também de fóruns de debate, palestras e cursos. Toda informação sobre sua área de interesse é valiosa tanto para o seu próprio desenvolvimento quanto para a troca de informações que acontecerá durante o desenvolvimento de seu networking.


12. Demonstre energia, otimismo e foco em resultados durante o processo

 Tanto os entrevistadores quanto as pessoas de seu networking que poderão indicar você às oportunidades precisam da tranquilidade que só uma pessoa positiva e comprometida com resultados pode oferecer. Transmita corretamente esta positividade às pessoas e todas elas lembrarão de você como alguém que indicariam ou contratariam.


13. Em época de crise, seja mais flexível ao negociar sua remuneração

 Em momentos de crise, muitas vezes, mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Em caso de longos períodos desempregado, seja flexível na hora da negociação. Caso a empresa ofereça remuneração abaixo da pretendida, avalie em quanto tempo ela pode oferecer crescimento para você, incluindo promoções e aumentos. Às vezes pode valer a pena começar com um salário um pouco menor, mas com bons benefícios ou um bom plano de carreira definido dentro da empresa. Se não conseguir o salário desejado, tente compensar com bônus. É uma forma inteligente de conseguir novamente o antigo salário, comprometendo-se com sua performance. Em último caso, talvez seja sábio aceitar um salário menor e daí “voltar para a casa número 1”, ou seja, continuar sua busca pelo emprego e o salário que deseja, evitando ficar desempregado.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cinco comportamentos que você deve evitar na empresa - CALVIN SUN



O suicídio profissional pode acontecer com muita facilidade, de várias maneiras. Felizmente, tomando atitudes sensatas, você pode reduzir as chances de isso acontecer.

Você quer visibilidade em sua carreira. Positiva, certo? A última coisa que a sua carreira precisa é de uma gafe - ou seja, um erro que o coloca no centro das atenções negativas. Um erro estúpido pode ser capaz de acabar com a sua carreira.
Há situações sutis e cotidianas que podem significar suicídio profissional. 
Veja cinco comportamentos que você deve evitar.
1. Enviar e-mail impróprio

A maioria é lúcida o suficiente para saber que piadas de mau gosto ou correntes não têm vez na comunicação corporativa. A maior parte dos funcionários de escritório se complica mesmo é com respostas impulsivas a e-mails recebidos.
Algum dia você já leu um e-mail rápido demais, disparou uma resposta colérica para todos os lados e depois descobriu que tinha interpretado mal a mensagem recebida? Além de desperdiçar o tempo das pessoas, você acaba envenenando suas relações de trabalho, talvez para sempre.
Antes de responder a um e-mail que elevou sua pressão sanguínea, aplique o teste útil de perguntar a si mesmo:  “Eu ia querer que minha resposta fosse publicada na primeira página do The New York Times?”.
Se a resposta for não, esfrie a cabeça. Salve a mensagem em uma pasta de rascunhos e examine-a depois. Você tem certeza de que é isso que deseja escrever, sobretudo se estiver insultando diretamente o destinatário? Será que suas palavras poderão ser interpretadas mais negativamente do que você pretende?
Por fim, você quer que esta mensagem chegue ao seu chefe – ou ao diretor de RH? A propósito, não se apóie em nenhum recurso “unsend”. Ele vai falhar quando você mais precisar. E tome muito cuidado para não apertar o botão "Responder a todos", ou sua conversa supostamente pessoal será a mais nova fofoca do escritório.

2. Humilhar colaboradores

Depois de executar um volume de trabalho significativo para um determinado cliente, decidi, um dia, tentar ter mais presença junto a este cliente. Telefonei para um executivo de outra área desta organização, apresentei-me e disse que “Carl” (nome fictício do executivo de TI com quem eu costumava trabalhar) estava satisfeito com meu trabalho.
Este executivo replicou: “E por que eu deveria ligar para o que Carl pensa?”.
Não foi inteligente da parte dele dizer isso, em especial para alguém que é de fora da organização. Se Carl tivesse ouvido essa observação – esse tipo de coisa se espalha – um gigantesco abismo seria criado entre ele e seu indiscreto colega. Mais importante, observações como essa afetam a credibilidade da organização.
Veja outro exemplo: digamos que você seja a pessoa a quem o help desk leva os problemas que não consegue resolver. Você descobre, ao conversar com um cliente, que o membro da equipe com quem ele falou deu-lhe informações escassas. Talvez você ache esse membro da equipe um idiota, mas não é uma boa idéia dizer isso ao cliente.
Antes de tudo, se seu chefe ficar sabendo que você fala mal dos seus colegas para os clientes, você poderá ter sérios problemas. Denny Brown, CIO da concessionária de energia elétrica Arizona Public Service, é categórico: esse tipo de comportamento constitui insubordinação e, portanto, é “motivo de demissão”.
O ideal é manter uma frente unida ao lidar com o cliente. Resolva o problema com seu colega nos bastidores.
3. Contradizer o chefe em público

Suponha que seu chefe cometa um erro factual ao fazer uma apresentação. Será que você deve corrigi-lo no ato, achando que ele vai agradecê-lo por chamar atenção para o erro na frente de todos?
Hum... não.
Em que circunstâncias você pode contradizer o chefe em público com segurança? Vislumbro apenas duas.
Se o prédio estiver em chamas e o chefe apontar a saída errada para as pessoas, provavelmente você poderá corrigi-lo com poucas consequências.
Se o chefe achar que cometeu um erro, mas não cometeu, você pode falar – quanto mais alto, melhor. Por exemplo, o chefe menciona o fornecedor correto de backup off-site, mas em seguida diz: “Desculpem, me enganei”, você pode dizer: “Não, chefe, você estava certo”.  Não é sempre que você tem uma oportunidade dessas, portanto, aproveite.
Do contrário, exercite extrema discrição quando seu chefe errar em público. Se o assunto for realmente importante (o CIO informa a data errada em que a implementação entrará em operação), aborde-o durante o intervalo e mencione o erro discretamente. No reinício da sessão, um CIO inteligente e generoso aponta o erro, desculpa-se e lhe dá o crédito da correção.
Você dificilmente será benquisto se corrigir o chefe em público. O mais provável é que ele fique aborrecido por fazer papel de bobo e talvez até queira saber por que você não detectou o erro antes da apresentação.
Se faltar muito tempo para o intervalo, tente atrair a atenção do chefe com o olhar e falar-lhe em particular. Mas nunca o corrija em voz alta na frente do grupo.
4. Cometer erros sociais grosseiros em um evento da companhia

Comportamento inadequado de funcionários em festas do trabalho é clichê desde os anos 50, mas isso não significa que as pessoas não façam um papelão. Don Michalak, coautor do livro Making the Training Process Work e consultor de empresas como Ford, KPMG e Marsh & McLennan Co., enfatiza que esses encontros não são eventos puramente sociais. “Não faça nada que não faria no escritório da sua empresa ou de um cliente.”
Sim, haverá comida na festa. Vá em frente e coma, mas não chame atenção estacionando na mesa do coquetel de camarão. (Certo ou errado, as pessoas vão reparar se você exagerar). Uma boa ideia é comer alguma coisa antes da festa para não parecer esfomeado ao chegar. Tome cuidado se houver bebidas alcoólicas, você sabe o que pode acontecer se beber demais.
Se levar um convidado, peça-lhe que tome cuidado com as palavras. Você não vai quer que ele diga ao seu chefe: “Você não é tão careca quando falaram”.
A propósito, por mais que você se dê bem com seus colegas, uma festa não é o momento certo para reclamar das horas extras que precisou trabalhar para implementar uma solução. Se você chegar a conversar sobre as horas ou o projeto, procure ser positivo: “Foi difícil, mas consegui”.
5. Eliminar possibilidades de retorno ao sair

Muita gente tem a fantasia de criticar o chefe ao deixar a empresa. Pense duas vezes antes de soltar o verbo. Você se lembra da bolha da internet dos anos 90? Muitos profissionais de TI saíram de empresas tradicionais com a ideia de faturar milhões em startups de internet, que acabaram fracassando. Quem saiu em bons termos com seu antigo empregador teve mais chance de ser recontratado.
Quando se desligar de uma empresa, que seja da maneira mais amistosa possível. Ao fazer o anúncio da saída, enfatize as vantagens do futuro emprego, nunca as desvantagens do atual. Aponte razões para ser grato por ter trabalhado ali, mas seja sincero, não invente coisas.
Se você aprendeu alguma coisa com seu chefe e seus colegas de trabalho, diga-lhes. Mesmo que você tenha enfrentado dificuldade com alguém, pode dizer, por exemplo: “Obrigado por me ensinar a fazer um benchmark de um ambiente Active Directory”. Sair em bons termos só poderá ajudá-lo se você reencontrar estas pessoas posteriormente.
Mesmo os líderes com um histórico de sucesso podem falhar. Normalmente isso é porque eles têm maus hábitos que podem transparecer.
Aprender com o passado pode ajudar a evitar erros reincidentes. No entanto, não confunda aprender com o passado com reviver o passado. Esse último envolve interminável autorecriminação e, muitas vezes autopiedade, que nem sempre ajudam a resolver a situação.
(*) Calvin Sun é advogado que escreve sobre tecnologia e questões legais para a COMPUTERWORLD


domingo, 27 de janeiro de 2013

Inteligência Artesanal - Nizan Guanaes


A tecnologia hoje é tão disruptiva que coloca em xeque até a participação humana no processo produtivo. Por isso é melhor você prestar atenção. As notícias dessa revolução não param de aparecer.

O “Wall Street Journal” revelou recentemente que a Ikea, a fabricante de móveis sueca, agora cria seus catálogos de vendas apenas com imagens produzidas digitalmente.

Não usam fotógrafos, móveis de verdade, modelos, luz: só imagens digitais. Todas as imagens são criadas por softwares bem programados e alimentados, que substituíram custosas produções em estúdios.

E não são só os móveis da Ikea que fazem parte dessa nova realidade antes chamada virtual.

A rede global de moda jovem H&M substituiu as modelos de (pouca) carne e osso por modelos digitais ainda mais perfeitas e muito mais fáceis de lidar e de remunerar.

Já uma startup americana, a Narrative Science, criou um software capaz de escrever artigos noticiosos e espirituosos a partir de dados básicos em tempo real, como um relato de um jogo de futebol a partir de sua ficha técnica.

A inteligência humana está fazendo a inteligência artificial avançar do entendimento da linguagem para a formulação da linguagem.

E ao mesmo tempo está criando robôs capazes de fazer tarefas que nosso corpo jamais faria ou faria a um custo financeiro e humano muito maior.

Colocando de uma outra forma, sua cabeça e o seu corpinho estão a caminho de serem superados por uma dupla concorrência brutal: softwares e robôs.

Você só tem uma coisa que eles não têm: alma, emoção, coração, o nome que se queira dar àquilo que de fato nos torna nós.

Mesmo aqueles entre nós que todo dia vão e voltam do trabalho como se tivessem ido a um jogo de futebol zero a zero, sem grandes lances emocionantes, têm uma alma profunda e única.

Quanto mais a usarmos produtiva e criativamente, mais valor traremos para o que fazemos.


Essa revolução tecnológica será destrutiva para quem trabalha como máquina e pensa como máquina já que agora, para isso, já temos as máquinas.

Por isso, a revolução das máquinas deve ser uma grande oportunidade para as pessoas.

Mas o mundo só vai querer lhe ouvir se você tiver algo a dizer. A atitude quente será muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é preciso, mas sem personalidade e atitude você não será muito diferente da união do software com o robô.

Não paute vida e carreira pelo dinheiro. Realize, e o dinheiro será consequência. Como diz aquele imortal slogan da Nike: “Just do it”.

Quem pensa muito em dinheiro geralmente não ganha muito dinheiro. Steve Jobs não criou o iPad pensando em dinheiro. O software e o robô são programados para render o máximo de dinheiro. Esse não deve ser o seu caso, porque a concorrência será matadora.

Será então que os robôs e os softwares, ao libertarem as pessoas dos trabalhos mecânicos e braçais, as levarão para posições mais criativas e inteligentes ou elas acabarão na fila dos desempregados?

Essa antiga pergunta segue sem resposta.

O que eu posso dizer é que a melhor maneira de enfrentar as máquinas é não ser uma máquina.

Seja sempre você mesmo, mas também não seja sempre o mesmo. Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se.

Eu sei bem como é isso. Seja o seu próprio programador para que você não seja programado pelos outros. Tenha seu próprio programa para não passar a vida coadjuvando em programas alheios.

Na próxima vez que você olhar no espelho, faça como dizia aquele outro slogan imortal, este da Apple: “Think different”.

Pense diferente, olhe à frente e caminhe. Ninguém mais pode fazer essa jornada, nem os robôs e os softwares mais avançados.


Essa é a graça do jogo. Opor à inteligência artificial a sua inteligência artesanal.

Nizan Guanaes publicitário baiano, é dono do maior grupo publicitário do país, o ABC. Escreve às terças-feiras, a cada duas semanas, NO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO, no caderno ‘Mercado’.