quinta-feira, 30 de abril de 2015

Os dez mandamentos para fazer uma mudança de emprego - Robert Wong

Muitos executivos e profissionais desejam fazer uma mudança do seu atual emprego por diversas razões, tais como:


• Insatisfação salarial, incompatibilidade com o chefe, com o trabalho em si, com o ambiente ou


• Falta de perspectiva de crescimento ou


• Desequilíbrio das vidas pessoal e profissional, social, familiar ou


• Incompatibilidade do emprego com sua vocação ou qualificações ou


• Infelicidade, ou melhor, falta daquela “paixão” que o faz pular da cama toda manhã.


Para ajudá-lo na procura de um novo emprego, ofereço as seguintes dicas ou ponderações para que você possa contemplar o “o que”, “o porquê”, e o “o como” antes de mergulhar-se nesta empreitada. 


Chamei estes pontos de “Os dez mandamentos por conveniência”:


Os dez mandamentos


1. Procure saber o porquê e para quê você quer mudar, mas tendo em mente sempre o desenvolvimento do seu verdadeiro potencial.


2. Paute sua mudança em cima de uma sólida base de autoconhecimento, levando em conta seus pontos fortes, pontos fracos, o que você gosta e não gosta.


3. Ouça a opinião e a voz dos especialistas do mercado e dos seus confidentes, mas também, e principalmente, a sua voz interior, da sua intuição, da sabedoria, da sua consciência, da sua alma.


4. Analise criteriosamente como a mudança afetará suas situações: profissional, pessoal, financeira, social e de sua família.


5. Trabalhe em cima da sua empregabilidade de forma pró-ativa e não reativa, ou seja, mostrando ao mercado o que você tem de melhor para oferecer, ao invés de reagir ao que o mercado tem de melhor para lhe oferecer.


6. Faça um cuidadoso planejamento, com uma criteriosa avaliação dos seus recursos financeiros, pessoais e materiais.


7. Estabeleça seu objetivo final definindo, qualitativamente e quantitativamente, o que você quer e o prazo para consegui-lo.


8. Passe da Intenção para a Decisão. Transforme isto em Ação e, em face a eventuais fracassos, insucessos ou decepções, dê Sustentação ao seu projeto e não desista facilmente dos seus sonhos (Dica do I.D.A.S).


9. Por melhor que tenha sido seu planejamento estratégico, avalie outras possíveis alternativas e mantenha um plano alternativo ou “contingency plan” na manga.


10. A todo o momento, lembre-se de manter o equilíbrio, autocontrole, auto-estima e esperança, preservando sua saúde física, mental e espiritual. Ou, senão, de nada valerá todo esse esforço!


Como se vê, estes dez mandamentos são todos positivos e, portanto, vá em frente, que atrás vem gente! 


Robert Wong (Autor dos livros “O Sucesso Está no Equilíbrio” e “Super Dicas para Conquistar um Ótimo Emprego” e um dos palestrantes mais inspiradores e requisitados do mercado)


Fonte: http://www.hsm.com.br/artigos/os-dez-mandamentos-para-fazer-uma-mudanca-de-emprego

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Pular etapas é uma ilusão; veja 3 regras para ter uma carreira de sucesso

O rápido progresso na atualidade causado pelo avanço tecnológico pode nos dar a sensação de que estamos sempre atrasados e desatualizados. Não é mais segredo que todo profissional tem de ser multitarefa. As empresas exigem que você faça cada vez mais com menos. Nunca ouvi o contrário.
Eu confesso que adoro resolver as coisas rapidamente. Tempo para mim definitivamente é dinheiro. Detesto a sensação de que estou perdendo tempo ao fazer uma atividade, seja pegar uma fila gigantesca, aguardar ser atendida na linha telefônica ou até mesmo ficar parada no trânsito.
Então, se tenho de enfrentar tais atividades, procuro me ocupar com outras coisas simultaneamente para não ficar com essa sensação desagradável de perda de tempo.

Não queime etapas

O objetivo desse artigo, porém, é outro. Não é possível acelerar tudo nesta vida. Na carreira é preciso tomar cuidado para não pular etapas que nada ajudarão em sua trajetória profissional.
A indústria mundial vende bilhões oferecendo "facilidades": ter uma barriga chapada em três dias, emagrecer 10 kg em um mês sem fazer dieta, ficar rico sem trabalhar, e por aí vai. Já dizia um famoso ditado americano: "Não existe almoço grátis". É uma ilusão buscar resultados positivos imediatos sem esforço.
Tudo tem seu tempo determinado. A natureza é perfeita. Para plantar qualquer alimento, é preciso tempo para semear, germinar e colher.
Muitos me procuram para fazer processo de coaching, buscando essa incrível aceleração para alcançar o tal sucesso profissional. Coaching é uma ferramenta para desenvolvimento comportamental e nem todo mundo precisa passar por um processo intenso como esse.
Antes de falarmos dos custos desse tipo de processo, envio um questionário, cujas respostas do interessado indicam se realmente o coaching é a ferramenta mais adequada naquele momento, pois muitas vezes aquele profissional só precisa de uma conversa focada com um mentor ou de um treinamento específico.
Em alguns casos é apenas uma questão de paciência para que o tempo de cultivo chegue e possa colher os frutos que plantou na carreira.

Sucesso rápido é admirável, mas raro

Acontece que viralizaram na internet os exemplos de profissionais fenômenos. Considero os fenômenos aqueles raros exemplos de profissionais que inventaram algo e ficaram milionários da noite para o dia sem passar pelas regras gerais que o resto da humanidade tem de lidar em suas vidas.
Vale a ressalva de que não tem nada de errado admirarmos esses profissionais fenômenos, são exemplos inspiradores de que é possível. Mas, sejamos sinceros, não acontece com todo mundo e nem a todo momento.
O que não me parece muito produtivo é um profissional não encarar o dia a dia com as regras da vida, depositando todas as suas fichas esperando que um fenômeno aconteça e o salve da dura realidade.
Sendo assim, pare de lutar contra essas regras e encare a realidade para construir uma carreira sólida e plena. Aqui vão três regras que todo profissional deve seguir se quiser experimentar uma carreira de sucesso.

Regra 1: você terá que estudar

Não me refiro ao estudo acadêmico somente. Conheço muitos executivos de sucesso que não têm graduação. Me refiro a estudar, seja o tema que for. Estou para ver um estudo que irá lhe prejudicar.
Pergunte a qualquer um desses profissionais de sucesso sem diploma se recomendariam que seus filhos não estudassem e o quanto a falta de estudo custa nos cofres da empresa para pagar consultores diplomados. Boa educação e conhecimento sempre abrirão portas na sua trajetória profissional.

Regra 2: você terá de mostrar bons resultados

Por mais qualificado tecnicamente que seja, você não assumirá cargo de liderança com grandes responsabilidades logo no início da carreira. Mesmo que seja na empresa de sua família.
O mundo não premia o potencial e sim o real. Você terá que gerar resultados para comprovar o quanto sabe das coisas e o quanto é bom tecnicamente. A experiência profissional na parte comportamental tem de ser vivida, e isso requer tempo. Tenha paciência.

Regra 3: você deverá gastar menos do que ganha

É matemático e é a regra de ouro para não se tornar refém de nenhuma empresa. Ter independência financeira lhe dará a liberdade que tanto busca em sua carreira. Os profissionais mais procurados no mercado são aqueles que tem independência financeira. Será coincidência? Claro que não!
Os profissionais livres arriscam mais na empresa pois não têm medo de algo dar errado e, com isso, conseguem melhores resultados. Conquistar esse patamar requer tempo e disciplina, portanto, comece logo.
Se você seguir com essas regras gerais irá construir uma carreira sólida no tempo necessário e, se um fenômeno acontecer em sua vida, estará preparado. Mas ficar aguardando somente esse fenômeno e nada fazer no dia a dia pode ter consequências pesarosas na carreira.
Queimar etapas para alcançar sucesso na carreira é uma ilusão vendida por alguns espertinhos que faturam milhões no mercado. Então pare de encher o bolso dos outros de grana buscando facilidades que não existem e comece a cuidar da sua vida profissional de maneira responsável.
Daniela do Lago


Fonte: http://economia.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/daniela-lago/2015/04/15/pular-etapas-e-uma-ilusao-veja-3-regras-para-ter-uma-carreira-de-sucesso.htm

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Tudo que é demais transborda

Saber controlar o desnecessário torna a vida mais fácil. Ambição, conquista, ter, avareza, somente lhe trará insatisfação, na qual consumirá a alma de uma forma que a ilusão do desnecessário alimenta o ego do consumismo.

Tudo que é de mais transborda e rouba tempo e sono.

Dois empregos esgotam a energia do seu corpo. Duas casas causam dores de cabeça. Dois carros dão gastos. O descontentamento do que tem, leva buscar sempre mais.

O mundo capitalista impõe a ideia de multiplicação, ao descartar o desnecessário culpa-nos com a sensação de prejuízo. O capitalismo transforma a vida em um depósito de supérfluo.

O guarda roupa lotado, porém não usa metade das roupas e ao procurar algo novo para vestir, entra no dilema de não tem nada interessante. E vai às compras.

Os sapatos são decorações do closet, inúmeros pares para quem tem apenas dois pés.

Descartar o desnecessário é uma forma de terapia. Faça uma faxina na casa, doe as roupas, os sapatos, os moveis que não usam mais, pois a bagunça da casa reflete no espelho da vida.

Reorganize  sua lista de contatos na agenda. De  prioridade as pessoas merecedoras, e as que não, deixe ir embora. Lembre-se: você é a pessoa mais importante do mundo. Se o outro não percebeu é porque não está na mesma sintonia. Acredite! Desapegar das pessoas que nos causam magoas, deixando-as partir, por mais que doa, lhe ajudará a polir o espírito e trará brilho a alma.

Se encher o copo demais derrama. A balança quebra se colocar peso superior à capacidade. O mar destrói se a maré tiver alta. Terão enchentes se chover muito. Ficará com câncer se acumular mágoas. Tudo que é demais transborda é a lei da vida. Manter o equilíbrio é essencial para felicidade.

Estresse, pensamentos negativos, autocrítica, e os rancores depositados na alma como se fosse um caminhão de lixo, transbordará no corpo através das doenças, pois é uma forma de avisar que os seus pensamentos destrutivos não estão em harmonia com seu corpo.

O límpido da água é encontrado no equilíbrio do marasmo do rio. Não se enxergam peixes em água agitada.

Coma o necessário para saciar a fome. Consuma a quantidade de bebida o suficiente para se divertir na festa. Trabalhe o necessário para se sentir útil e não escravo. O exagero de, faz tanto mal quanto a falta de.

Como está a sua vida, calma e límpida ou agitada?

Aprenda a manter o equilíbrio e verá a mágica da felicidade bater na porta dos seus sonhos.


Fonte: http://www.curteler.com.br/tudo-que-e-demais-transborda/

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Quer trabalhar de casa? O que você deve saber antes de largar o escritório

Ricardo Marchesan

Acordar na hora que quiser, fazer seu próprio horário, cuidar das tarefas de casa e ainda, se bobear, parar uns minutinhos para ver TV. É essa a visão que muitos têm quando se fala em home office, o popular trabalhar de casa.
Mas especialistas alertam que não é fácil se adaptar a esse tipo de trabalho, apesar de vantagens claras, como a economia (de tempo e dinheiro) com transporte. "É um sonho, mas não é simples e não funciona para todo mundo", afirma Marcia Vazquez, consultora da Thomas Case & Associados, empresa de consultoria de carreira.
Por isso, reunimos algumas dicas para ajudar a se adaptar e buscar esse sonho.

Meu trabalho permite trabalhar de casa?

Nem todas as profissões combinam com o trabalho de casa. O ideal é que sejam áreas de elaboração de projetos, envolvam criatividade e inovação, ou que o trabalho dependa menos da interação direta entre as pessoas, como desenvolvimento de software, por exemplo.
Algumas empresas formam setores inteiros apenas com funcionários trabalhando de casa. Outras ainda são resistentes ao modelo. Mas o funcionário pode levar a ideia aos seus superiores.
"Primeiro é preciso avaliar a cultura da empresa. Saber que, em uma companhia conservadora, a possibilidade não existe, por exemplo", afirma Mara Beckert, professora de MBA da FGV Management.
Outra forma de avaliar se a proposta vai ser bem aceita é observar o que a empresa valoriza. "Veja se os gestores gostam que o funcionário chegue cedo e fique até mais tarde. Isso mostra que eles relacionam a presença com produtividade", diz Yukiko Takaishi, diretora da Stato, consultoria de gestão de pessoas.

Eu consigo me preparar?

Não é todo mundo que se adapta ao trabalho de casa. É um processo que leva tempo e precisa de esforço. "Três meses é um bom período para saber se vai se acostumar", afirma Mara Beckert.
Ela também aconselha que o processo seja feito aos poucos, trabalhando poucos dias por semana de casa e os demais indo ao escritório.
Os outros moradores também têm de entender que estar em casa não significa estar disponível. "É a síndrome do 'já que'. 'Já que você está aqui, pode comprar leite?', 'já que está aqui, recebe o marceneiro?'", afirma Yukiko Takaishi.

Eu sou organizado?

Um dos maiores obstáculos é a disciplina. Organizar seu dia para cumprir horários e metas, sem se distrair ou perder a produtividade. É importante definir horário de almoço e intervalos, assim como a hora que começa e para de trabalhar.
Mas não é porque o profissional tem um perfil mais desorganizado que ele não pode se adaptar ao trabalho em casa, afirma Marcia Vazquez. "A personalidade não muda, mas é possível modificar comportamentos e atitudes".
Mara Beckert considera muito importante ter uma agenda com as metas para cada tarefa, e não esquecer de se recompensar.
"O perigo de trabalhar sozinho é perder a motivação porque muitas vezes as metas ficam mais soltas", afirma Beckert. "Por isso é importante se recompensar em cada sucesso alcançado. Pode ser ir dar uma volta na praça com o cachorro, tomar um sorvete ou assistir a um filme, o que preferir".

Cabe um escritório na minha casa?

Uma das formas de evitar a confusão entre o trabalho e os afazeres da casa é delimitar bem o espaço. Se não é possível transformar um cômodo em escritório e precisa trabalhar no quarto, por exemplo, separe o ambiente com um biombo ou cortina.
O espaço também deve ser bem pensado, com cadeira e mesa adequadas e boa iluminação.
Segundo Mara Beckert, uma boa dica é utilizar uma das paredes do seu espaço de trabalho e transformar em uma lousa, onde vai anotar todas as tarefas que devem ser cumpridas no dia, com o grau de importância.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Está esperando uma promoção? Veja 9 atitudes para chamar atenção do chefe

Ricardo Marchesan

A concorrência para conseguir uma promoção é grande. Em um mercado competitivo, onde a formação e a habilidade dos integrantes da equipe podem ser parecidas, atitudes e comportamentos no dia a dia ajudam a chamar atenção do chefe.
Segundo Eliane Figueiredo, diretora presidente da Projeto RH, empresa de seleção de profissionais, o primeiro mandamento para ser promovido é ter foco, tanto nos resultados quanto no cliente.
O pecado, no caso, é mirar apenas na promoção. "O foco principal é fazer um excelente trabalho. E não apenas na sua tarefa, mas também em como ela impacta a área e os resultados da organização", afirma Rúbria Coutinho, especialista em RH. "Primeiro vem a qualidade do trabalho, depois o reconhecimento".
As especialistas apontaram atitudes que ajudam os profissionais a entrar na fila da promoção.

Saiba se está no lugar certo

Antes de investir tempo (e dinheiro) em uma promoção, é preciso ter certeza de que está realmente no lugar certo. "Muitas vezes, o profissional está lutando por uma promoção, mas o que ele acredita não é o mesmo que a empresa valoriza", afirma Rúbria Coutinho. "Tenha certeza de suas ambições. Saiba se tem carreira naquelas empresas que o interessam, para aí sim fazer o investimento"

Deixe claro o seu desejo

Nem todo mundo deseja subir os degraus corporativos. Muitos gostam de suas funções e preferem ficar onde estão. Nem sempre o chefe sabe quem quer ser promovido ou não, mas uma conversa franca pode resolver isso.
"A gente ainda tem muito pudor de ficar esperando chance, esperando ser reconhecido. É preciso deixar claro que tem ambição e entender o que é esperado, se tem chances de crescer", afirma Rúbria Coutinho. "Uma conversa aberta economiza muito investimento errado, tanto da empresa quanto do profissional".

Aja como se fosse o dono da empresa

O comprometimento é uma das características mais valorizadas pelos gestores. Para manter esse foco, segundo Eliane Figueiredo, uma boa estratégia é agir como se a empresa fosse sua.
Mas isso não significa sair por aí dando ordens e criticando o trabalho dos outros
"É preciso olhar com os olhos do dono. Como se tivesse uma filial ou a área fosse sua. É preciso se comprometer, estar preocupado com valores da empresa e com o que interfere nos resultados da equipe", afirma a diretora.

Conheça outras áreas

Ficar olhando apenas o próprio umbigo não é uma boa. O melhor é conhecer o que acontece a sua volta, buscando compreender como funcionam outras áreas da empresa, principalmente as que têm relação direta com o seu trabalho.
"Não é apenas uma curiosidade. Quanto mais eu conheço, mais posso sugerir, dar ideias e propor aprimoramento", afirma Eliane Figueiredo.

Esteja aberto a críticas

A avaliação, ou feedback, pode ter um gosto amargo, mas é uma chance de mostrar preocupação com o seu rendimento e capacidade de reação.
"É importante reagir positivamente à avaliação, tanto dos colegas quanto do gestor, que eventualmente pode ser negativa. É preciso ver isso como uma oportunidade de melhorar", diz Eliane Figueiredo.
Algumas empresas podem não ter o costume de avaliar seus funcionários. Nesse caso, basta pedir que seu chefe ou gestor o faça. É mais uma chance de mostrar seu interesse e comprometimento.

Compartilhe conhecimento

Segundo Rúbria Coutinho, antigamente o pensamento dominante era de que, se compartilhar seu conhecimento, o profissional pode virar dispensável para a empresa.
"A lógica hoje é diferente. Quanto mais compartilho, mais tenho a oportunidade de saltar a outra posição", afirma.
Além disso, ensinar o que sabe é preparar alguém para ocupar o seu lugar quando a promoção chegar, outra atitude valorizada por gestores.

Reconheça seus erros

Erros acontecem e culpar a situação ou os outros definitivamente não é a melhor estratégia para contorná-los.
Primeiro reconheça a falha, em seguida, proponha o que pode ser feito para resolver ou mudar a situação.
"O gestor não quer um funcionário que assuma o erro e não faz nada. Também não adianta ficar chorando na mesa do chefe", afirma Eliane Figueiredo. "É preciso mostrar que errou, mas também analisou, refletiu e já apresentar uma proposta diferente."

Encontre modelos

Por que se desgastar, desbravando um caminho desconhecido, se outros já seguiram a mesma rota? Procure modelos dentro da empresa, que conseguiram objetivos parecidos com os que busca.
"Encontre profissionais bem-sucedidos na empresa. Entenda a trajetória daquela pessoa e o que a empresa valorizou nele", afirma Rúbria Coutinho.

Invista em você mesmo

Um curso ou uma pós são ótimas maneiras de mostrar seu desejo de crescer. E não basta ficar esperando a empresa pagar.
"Tem gente que troca de carro mas não paga uma pós. Depois não dá para dizer que é sorte ou azar. Tem de definir prioridades", afirma Eliane Figueiredo. "Se a prioridade é a promoção, tem de investir mais em si do que no carro".

Fonte: http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2015/03/26/esta-esperando-uma-promocao-veja-9-atitudes-para-chamar-atencao-do-chefe.htm

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Não seja adequado

Para ser valorizado, você precisa ser maior do que o próprio cargo


A cena se repete. O profissional está num processo de seleção no qual são exigidas diversas qualificações. Ele é aprovado, começa a trabalhar na empresa e descobre que nada do que foi exigido antes será usado no seu dia-a-dia.

O exemplo clássico é o conhecimento de línguas estrangeiras. Muitas organizações exigem que o candidato a uma vaga saiba inglês ou espanhol, mas esses idiomas nunca são necessários na atividade para a qual ele é contratado.

Esse tipo de situação gera desconforto. As empresas parecem querer pessoas superqualificadas para desempenhar funções que não requerem grandes qualificações.

Esse desconforto atinge todos os tipos de profissional. Os que têm as qualificações exigidas podem ficar frustrados ao perceber, após a contratação, que elas não eram indispensáveis. Os que não as têm reclamam do excesso de exigências. Afirmam que têm as competências necessárias para a vaga em disputa, mas são injustamente afastados de qualquer chance.

Para desfazer essa ambigüidade, é preciso que tenhamos consciência de que a avaliação de um candidato não se restringe mais às habilidades específicas do cargo ocupado.

Um profissional que domina uma língua estrangeira, tem pós-graduação ou possui especializações é sempre mais valorizado, mesmo que essa língua, pós-graduação ou especialização não tenham relação direta com seu trabalho. Isso porque esses conhecimentos aparentemente excedentes indicam que se trata de alguém com capacidade de aprendizado, interesse no autodesenvolvimento e maior amplitude de visão.

O mesmo vale para quem já está empregado. É comum a queixa de subaproveitamento por parte de profissionais que sabem muitas coisas que não usam diretamente em seu trabalho. No entanto, se não possuíssem esse excedente de saber, essas pessoas provavelmente não estariam ocupando aquele cargo. É por saberem mais do que o necessário que elas se mantêm empregadas.

Uma organização moderna precisa desses excedentes de saber. O profissional também. Essas reservas de conhecimento constituem uma energia potencial acumulada. É isso que permite à empresa reagir prontamente a novos cenários e a novos desafios, que surgem cada vez com mais freqüência.

Essa reflexão nos propõe um desafio. Qual é nosso tamanho em relação ao cargo que ocupamos? Em quanto nós conseguimos exceder as exigências de nossa função atual?

Ao contrário do que parece, se nós somos perfeitamente adequados, se preenchemos exatamente aquilo que é necessário, sem nenhuma sobra, já entramos perigosamente na região da insuficiência.

Buscar a excelência -- e, antes disso, a competitividade no mercado -- significa possuir sempre mais habilidades do que o necessário, saber sempre mais do que o suficiente. Em outras palavras, ser sempre melhor do que o cargo que ocupamos, seja qual for o nível dentro da estrutura empresarial. Pois os profissionais perfeitamente adequados nunca são lembrados para subir na carreira. São, também, mais facilmente substituíveis por outros profissionais igualmente conformados com os limites de seus cargos.

Artigo de autoria de Simon M. Franco, publicado na Edição 812 da Revista EXAME 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Está com medo da crise? Veja o que fazer em um mercado de trabalho ruim

Depois de um período com baixas taxas de desemprego -em que o Brasil atingiu o pleno emprego, segundo o governo- o mercado de trabalho dá sinais de fraqueza. 
De acordo com o IBGE, o desemprego em fevereiro chegou a 5,9%, crescendo tanto na comparação com janeiro, quanto com o mesmo mês de 2014. Em janeiro efevereiro o país registrou corte de vagas formais, segundo dados do Caged (cadastro de empregados com carteira assinada, do Ministério do Trabalho).
O cenário pode assustar, mas crise econômica não significa que não haja contratações. "O que não se vê muito são vagas novas, de expansão de negócios. Mas vagas de substituição sempre vão existir", afirma Jacqueline Resch, sócia-diretora da empresa Resch RH, consultoria de recrutamento e seleção.
Essa também é a visão de Richard Vinic, coordenador da pós em marketing e vendas da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) e diretor da 2B, especializada em treinamento empresarial. "Dados que vêm das áreas de seleção mostram que há vagas em aberto. E não são poucas."
Segundo eles, é importante lembrar que contratação não depende só do mercado. "Um terço é fator externo, um terço é comportamento e um terço conhecimento", diz Vinic.
Confira dicas dos especialistas para os profissionais -empregados ou não- enfrentarem um mercado de trabalho em crise.

Mantenha a auto-estima

Segundo Vinic, a primeira dificuldade enfrentada por quem está desempregado é a confiança.
"É preciso cuidado com a questão emocional. Às vezes, a gente perde para nós mesmos", afirma. "Ao ver as notícias não favoráveis da economia, pode cair em um conformismo".
É importante lembrar que existem vagas abertas. A questão é encontrar uma posição para as suas competências.

Avalie seu trabalho

Vale tanto para quem está em busca, quanto para quem está empregado e teme cortes. Com mais desempregados, a concorrência aumenta.
"As pessoas passam por ciclos.  Há momentos em que estamos investindo mais na vida profissional e em outros não", diz Jacqueline Resch. "Talvez o profissional, mesmo contratado, deva voltar a ficar atento e pensar em sua empregabilidade".
Reveja as avaliações de seus superiores, caso a empresa  tenha um processo formal de retorno. "A avaliação é um guia. Faz um retrato do desempenho e apresenta oportunidades de desenvolvimento", afirma Jacqueline Resch.

Busque conhecimento

Em um mercado competitivo, nunca é bom abandonar por completo os estudos e o aprimoramento profissional. Isso é mais importante durante a crise. Quem está desempregado deve dividir o tempo entre procurar oportunidades e se aprimorar. E o orçamento apertado pode ser contornado.
"Hoje há muitas soluções disponíveis, cursos a distância, inclusive gratuitos, ou palestras", diz Richard Vinic.
Resch afirma que as redes sociais são outra forma de driblar a falta de dinheiro. "Pode buscar grupos de discussão em redes como o LinkedIn. É uma forma de se expôr [ao mercado] e entrar em contato com conhecimento". 
E isso ainda gera oportunidades de networking. "De repente, o palestrante ou seu colega de curso é um contratante", afirma Vinic.

Ative contatos e tenha cara de pau

Uma boa rede de contatos deve ser cultivada ao longo da carreira, a todo momento. E é quando a situação aperta que ela pode gerar frutos.
Na hora de buscar um emprego, também é importante deixar um pouco do pudor de lado. "Ande com o currículo, não tenha vergonha, exponha-se. É preciso ter um pouco de cara de pau", afirma Vinic. "É uma questão de atitude. A competência comportamental é um fator para o sucesso. Às vezes me falta técnica, mas minha atitude chama atenção".

Abra o leque de opções

Para Vinic, uma regra importante na carreira é não colocar todos os ovos na mesma cesta. Ou seja, não aposte tudo em uma oportunidade só. "Muitos colegas meus, que são professores, são profissionais do mercado".
Se está desempregado e um emprego com carteira assinada está difícil de aparecer, pode pensar em abrir o próprio negócio, ou oferecer consultoria, por exemplo.
"Conheci um jovem de RH que se mudou para o Rio e não encontrava emprego por causa do momento econômico. Por causa disso, inscreveu-se em um doutorado", conta Jacqueline Resch. "Logo depois, recebeu uma oferta de uma empresa à qual tinha se candidato há um tempo, mas aí ficou na dúvida se aceitaria. Um plano B pode até virar prioridade".
Por Ricardo Marchesan


Fonte: http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2015/04/02/esta-com-medo-da-crise-veja-o-que-fazer-em-um-mercado-de-trabalho-ruim.htm

quinta-feira, 16 de abril de 2015

A escolha do Rei Arthur

O jovem Rei Arthur foi surpreendido pelo monarca do reino vizinho enquanto caçava furtivamente num bosque. O Rei poderia tê-lo matado no ato, pois era o castigo para quem violasse as leis da propriedade, contudo se comoveu ante a juventude e a simpatia de Arthur e lhe ofereceu a liberdade, desde que no prazo de um ano trouxesse a resposta a uma pergunta difícil.

A pergunta era: O que querem as mulheres? Semelhante pergunta deixaria perplexo até o mais sábio, e ao jovem Arthur lhe pareceu impossível de respondê-la. Contudo aquilo era melhor do que a morte, de modo que regressou a seu reino e começou a interrogar as pessoas: a princesa, a rainha, as prostitutas, os monges, os sábios, o bobo da corte, em suma, a todos e ninguém soube dar uma resposta convincente. Porém todos o aconselharam a consultar a velha bruxa, porque somente ela saberia a resposta. O preço seria alto, já que a velha bruxa era famosa em todo o reino pelo exorbitante preço cobrado pelos seus serviços.

Chegou o último dia do ano acordado e Arthur não teve mais remédio senão recorrer a feiticeira. Ela aceitou dar-lhe uma resposta satisfatória, com uma condição: primeiro aceitaria o preço. Ela queria casar-se com Gawain, o cavaleiro mais nobre da mesa redonda e o mais intimo amigo do Rei Arthur! O jovem Arthur a olhou horrorizado: era feíssima, tinha um só dente, desprendia um fedor que causava náuseas até a um cachorro, fazia ruídos obscenos... nunca havia topado com uma criatura tão repugnante. Acovardou-se diante da perspectiva de pedir a um amigo de toda a sua vida para assumir essa carga terrível.

Não obstante, ao inteirar-se do pacto proposto, Gawain afirmou que não era um sacrifício excessivo em troca da vida de seu melhor amigo e a preservação da Mesa Redonda. Anunciadas as bodas, a velha bruxa, com sua sabedoria infernal, disse: O que realmente as mulheres querem é Serem Soberanas de suas próprias vidas!! Todos souberam no mesmo instante que a feiticeira havia dito uma grande verdade e que o jovem Rei Arthur estaria salvo. Assim foi, ao ouvir a resposta, o monarca vizinho lhe devolveu a liberdade. Porém que bodas tristes foram aquelas... toda a corte assistiu e ninguém sentiu mais desgarrado entre o alívio e a angústia, que o próprio Arthur. Gawain, se mostrou cortês, gentil e respeitoso. A velha bruxa usou de seus piores hábitos, comeu sem usar talheres, emitiu ruídos e um mau cheiro espantoso. Chegou a noite de núpcias.

Quando Gawain, já preparado para ir para a cama, aguardava sua esposa, ela apareceu como a mais linda e charmosa mulher que um homem poderia imaginar! Gawain ficou estupefato e lhe perguntou o que havia acontecido. A jovem lhe respondeu com um sorriso doce, que como havia sido cortês com ela, a metade do tempo se apresentaria horrível e outra metade com o aspecto de uma linda donzela. Então ela lhe perguntou qual ele preferiria para o dia e qual para a noite. Que pergunta cruel...Gawain se apressou em fazer cálculos... Poderia ter uma jovem adorável durante o dia para exibir a seus amigos e a noite na privacidade de seu quarto uma bruxa espantosa ou quem sabe ter de dia uma bruxa e uma jovem linda nos momentos íntimos de sua vida conjugal.

Vocês, o que teriam preferido? ... O que teriam escolhido? A escolha que fez Gawain está, mais abaixo, porém, antes tome a sua decisão. ATENÇÃO É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ SEJA SINCERO.

O nobre Gawain respondeu que a deixaria escolher por si mesma. Ao ouvir a resposta, ela anunciou que seria uma linda jovem de dia e de noite, porque ele a havia respeitado e permitido ser soberana de sua própria vida.

A estória mesmo sendo direcionada a mulher, é uma verdade universal, válida a todos os seres vivos. Um desejo comum a todos é o de ser soberano de sua própria vida, ou seja a liberdade. Nunca existirá felicidade completa para o ser vivo que seja restrito de sua liberdade. Infelizmente, assim como a saúde, muitos somente dão o devido valor após perdê-la.

Fonte: http://www.patriciasantos.com.br/downloads/downloads_historias.html

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Foque em suas certezas e vença!

Muitas pessoas ficam paralisadas pelas incertezas com relação ao futuro. 


Por não saberem ao certo o que vai acontecer observam, sem reação, seu poder de decisão sendo congelado, sua ansiedade aumentando e, com isso, ficam sujeitas à perigosas indefinições.

Em vez de nos paralisarmos pelas nossas incertezas, por que não focamos nas certezas que possuímos? Vejamos algumas:

1) Seja qual for o futuro teremos que enfrentá-lo. E nossa única opção é vencer sejam quais forem as circunstâncias.

2) É verdade que nem todos os caminhos que nos trouxeram até aqui servirão no futuro, mas também é verdade que a garra, a determinação, a dedicação e o aprendizado contínuo servirão sempre.

3) Sejam quais forem as características do futuro, nossas chances de êxito aumentam exponencialmente se mantivermos a mente aberta e desenvolvermos nossa capacidade de adaptação.

4) Os melhores colaboradores, fornecedores e parceiros são investimentos seguros em todas as épocas.

5) Quanto mais exigente o mercado e os clientes se tornam mais eficazes e excelentes devemos ser, especialmente em marketing, administração, recursos humanos, negociação, vendas e atendimento.

6) Quando o futuro chegar, deve nos encontrar despertos, conscientes e preparados. Isso depende 100% do que estamos fazendo agora.

7) O futuro cuida de si quando o presente é sustentável, ou seja, quando nossas decisões e atitudes atuais não o colocam em risco.

Não realizaremos nada de grande no futuro se não realizarmos as pequenas mudanças cotidianas que estamos sempre adiando porque são difíceis, delicadas ou trabalhosas. A hora de mudar é agora.

9) A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. A história que você não escreve, será escrita por outras pessoas, e você será obrigado a ler!

10) O verdadeiro perigo não é o futuro, mas o apego ao passado! 

Assim como no cinema a sombra do monstro é sempre maior que o próprio monstro, nossa preocupação agiganta as dificuldades do futuro deste mundo em constante transformação.

Substitua preocupação por ação consciente e focada. Dedique-se a levantar as necessidades e prioridades que podem tornar sua vida e seu negócio extraordinários! 

Faça perguntas essenciais como:

1) Onde e com que estou perdendo energia, oportunidades e negócios? Corrija Imediatamente.

2) Como posso tornar o que faço ainda mais especial, especial ao ponto que as pessoas a meu redor e meus clientes possam notar a diferença de forma tão evidente que tenham dificuldade em comparar-me com os concorrentes? Torne-se único!

3) Como posso aprender mais rápido que a concorrência? Observe que não é apenas trabalhando mais que se vence, mas trabalhando de maneira mais inteligente que nossos concorrentes.

4) Onde e com o que estou acomodado? Cuidado! Já observou o que acontece com a água parada? Saia da zona de conforto! Mova-se!

5) Quem pode me ajudar a melhorar tudo o que faço? Não somos obrigados a saber de tudo, mas conhecer quem sabe e fazer parcerias é fundamental! 

Estas são breves reflexões para que você possa perceber que o medo do futuro é, frequentemente, fruto de uma consciência que sabe não estar fazendo tudo o que podia no momento presente e, que isto é reversível.

Em vez de ficar paralisado por suas incertezas, foque suas certezas e vença. Afinal, todos nós nascemos para vencer!

Por  Carlos Hilsdorf