sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Reflexão de Vida

Recentemente estive refletindo: a partir de que momento começamos a ser preparados para o mercado de trabalho? E chego à conclusão que esse processo começa no primeiro dia de vida, quando saímos de um ambiente seguro para um mundo desconhecido. Passamos, então, por um processo de adaptação, onde somos estimulados a desenvolver todos os nossos sentidos. Nossos pais já têm a preocupação em fazer com que no primeiro ano de vida já possamos nos alimentar sozinhos, caminhar e falar. Começa nossa independência.

A partir desse primeiro ano passamos a nos preparar para o processo de alfabetização e socialização, seja através de uma escola ou em casa. No processo escolar, a socialização tem um papel fundamental no desenvolvimento das lideranças, do trabalho em equipe e da administração de conflitos. O professor faz um papel de mediador, o que nos faz lembrar as semelhanças com o mercado de trabalho. O interessante é que, nesta idade, algumas perguntas surgem para essas crianças, como: o que você quer ser quando crescer? E a resposta vem sempre associada à profissão dos pais, um parente mais próximo, o ambiente em que está inserido, ou até mesmo, estimulada pela mídia.

Mas ainda é cedo para falar de profissão. Essas crianças estão entrando em uma nova etapa da vida, onde o conhecimento será passado de forma contínua e a cobrança será sempre por bons resultados, onde os melhores terão destaque, começando um processo natural de seleção entre eles. As lideranças despontam de forma natural, por indicação do próprio grupo. Ao final dessa formação, os já adolescentes têm uma boa idéia do que acontece no mundo e no mercado de trabalho. A atual velocidade da informação e sua disponibilidade são fatores que contribuem para as futuras escolhas profissionais.

Com tão pouca idade, já colocamos uma carga de cobrança nesses adolescentes. As responsabilidades aumentam com a preparação para o vestibular, ou mesmo o ingresso em um curso técnico que, muitas vezes, não foi opção dele, e sim, vontade dos pais. Durante esses anos de formação, a busca por informações sobre as melhores profissões e onde estudar fazem parte do cotidiano. Mas as escolhas nem sempre são certeiras, na primeira vez. Às vezes, são necessárias várias tentativas, até o ingresso na universidade e no curso desejado.

Independente de qual rumo que a carreira seguir, fica claro que isso depende tanto de sua formação acadêmica, quanto de sua formação pessoal. Por isso, é importante que todos sejam estimulados desde cedo, da maneira correta, a conhecer o mercado de trabalho e tudo que cerca a vida de determinado tipo de profissional, se esta o seduz. Os pais e educadores precisam ter consciência de que os jovens devem ter uma escolha saudável, sem pressões ou imposições sobre a carreira que devem seguir. Para isto, é importante que eles mesmos busquem e forneçam os dados sobre a profissão que interessa ao jovem, levando-o para conhecer um profissional da área que possa lhe mostrar como é o seu dia-a-dia no trabalho, por exemplo. Quanto mais informações relevantes forem disponibilizadas às crianças e adolescentes, mais chances eles terão de obter sucesso em sua opção profissional quando adultos.

Werther Chiarini Neto - Diretor de Unidade Santa Catarina


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Quem vê cara, não vê coração

Não é de hoje que brigamos por direitos iguais para todos, independente de raça, credo, condição social, ou seja lá o que for. Porém, infelizmente, ainda há muito preconceito por aí. Não é novidade, por exemplo, que as mulheres, principalmente as que ocupam cargos mais estratégicos, ganham consideravelmente menos que os homens. Por que isso acontece? Porque, como o próprio nome diz, todos nós prejulgamos pessoas, situações e/ou coisas de acordo com as experiências que já vivenciamos ou, até mesmo, de acordo com as imposições da sociedade. O problema é que esse conceito que fazemos, muitas vezes é feito sem que nós mesmos conheçamos e, com isso, estereotipamos sem perceber o quão perigoso é isso. 

O preconceito a que quero me ater hoje é com pessoas que estão acima do peso. Pesquisas nesse sentido já foram feitas e o resultado apontado é de que realmente existe certo preconceito no meio profissional com pessoas obesas. Apesar de qualquer tipo de preconceito ser ilegal, ainda é possível tomar conhecimento de situações onde profissionais são descartados pelo simples fato de serem gordinhos. Sabemos que apenas empresas não idôneas cometem esse tipo de infração, porém, vale discutir o assunto. O que não podemos é tapar nossos olhos para o que está errado e deixar que dia após dia verdadeiros talentos percam preciosas oportunidades por causa do que apresentam em sua carcaça. 

Vários são os motivos que levam uma pessoa à obesidade. Algumas, por exemplo, possuem distúrbios metabólicos que impedem a gordura dos alimentos que elas ingerem se transformar em fonte de energia, acumulando calorias com maior facilidade que outras que não possuem esse tipo de problema. Outros, infelizmente, realmente não cuidam da alimentação e, consequentemente, da saúde. É por causa desses que vem o preconceito. Alguns gestores acreditam que se uma pessoa não é capaz de cuidar de si mesmo, não é apto para assumir responsabilidades e dar conta de fazer um trabalho com capricho. Eles associam, na verdade, a gordura ao desleixo. 

É preciso ficar claro, entretanto, que não é verdade a máxima de que “só é gordo quem quer”. Alguns se esforçam, fazem tratamentos, exercitam-se, possuem uma excelente alimentação e uma disciplina impressionante, porém, nem assim conseguem diminuir alguns números na balança. Apesar de os hábitos da vida moderna favorecerem a obesidade, nem todos os gordinhos podem ser considerados sedentários, assim como, ser magro não é sinônimo de saúde. Se pararmos para refletir, é ignorância pensar que uma pessoa gorda não é capaz de cuidar de algo, pois o inverso seria verdadeiro – o magro ser capaz de cuidar bem de um trabalho, já que cuida bem de sua saúde – e sabemos que isso nem sempre é verdade. Aliás, uma coisa não tem nada a ver com a outra. 

Há quem diga, inclusive, que os obesos deveriam ganhar menos, já que eles possuem uma maior probabilidade de serem morosos, improdutivos ou qualquer coisa do gênero. Talvez para cargos que requeiram esforços físicos, isso possa ser uma verdade. Mas o que isso tem a ver com liderar, criar, vender, inovar? Absolutamente nada. Exatamente por isso, repugno qualquer pessoa que ignore as capacidades técnicas de um profissional, simplesmente pelo tipo físico dele. Claro que, se as competências comportamentais deixarem a desejar (entrando na história do desleixo), há que se repensar a contratação. Mas, volto a dizer, isso não tem a ver com a pessoa ser gorda ou não. Tem a ver com personalidade, responsabilidade consigo mesmo etc. Uma série de fatores que excluiria qualquer profissional independente de até onde vai o ponteiro da balança. 

Levando em consideração que no Brasil existem cerca de 10,5 milhões de obesos, fico imaginando quantos profissionais excepcionais temos e que são descartados antes mesmo de poderem mostrar a que vieram. A advertência vale para aqueles que estereotipam ideias de talentos de acordo com a cor do cabelo ou da pele, da idade e do sexo. Por isso, vale a lembrança, todos somos capazes. O que nos torna diferentes uns dos outros é o esforço que utilizamos para colocar em prática essa capacidade. Jamais podemos ser aprovados ou eliminados em um processo seletivo por causa de qualquer atributo físico ou crença. 


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

As causas do estresse no trabalho

Por José Roberto Marques
Muitas vezes ficamos irritados, querendo “explodir” com qualquer pessoa que passe perto de nós. Isso acontece quando o nível de estresse se eleva, isto é, a forma como o nosso organismo reage em relação aos acontecimentos externos, que agride tanto o físico quanto a mente.

Mas quais são as reais causas  do estresse no trabalho? Abaixo segue uma pequena lista de motivos, que separei pra você ficar sempre atento e fugir de situações problemáticas, que possivelmente te levarão ao limite.

  • Estresse referente à ocupação: Quando não se está satisfeito com o que faz, com a carreira que tem.
  • Estresse ambiental: Isso ocorre quando a empresa não disponibiliza recursos para que a qualidade de vida do colaborador seja boa.
  • Estresse social: Referente ao convívio da equipe e dos colegas em geral. Pode ser em relação a problemas de comunicação, relacionamento interpessoal etc.
  • Estresse emocional: Quando algo te afeta emocionalmente. Podendo ser aquela promoção que parecia acontecer e nunca se tornou efetiva  até algum desapontamento com um colega.
  • Estresse físico: Quando o corpo se sente cansado. De tanto trabalhar, sem pausas, atinge o esgotamento físico.
Outro ponto extremamente importante é a identificação de fatores pessoais estressantes. Assim que percebê-los, procure eliminá-los. Alguns deles podem influenciar demais para que você se torne uma pessoa estressada, por isso tente ao máximo ficar longe deles. Estes podem ser: desorganização, atrasos tanto em relação à chegada no local de trabalho quanto à entrega de atividades, ansiedade, acúmulo de atividades, relacionamento interpessoal com pessoas que te deixam pra baixo.
Atente-se ainda para os sintomas do estresse no trabalho, isso evitará que você seja pego de surpresa. Alguns deles são: cansaço constante, dores de cabeça e também nos músculos, falta de foco, atenção e ânimo.
Se você está com dificuldades para dormir e passa muitos dias resfriado, ou fica irritado com frequência, é bom tomar cuidado, pois todos esses e outros sinais apontam para o estresse.

Procure ainda fazer algumas atividades para estar sempre mais disposto, como ouvir uma música que te alegra, se alimentar bem, fazer exercício físico diariamente, entre outros. Coloque o sono em dia, ele é muito importante. Procure sempre estar bem humorado e relaxado, pois lhe trará mais leveza na hora de encarar os desafios de seu dia a dia.


Colaboração Jorge Pedro

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Seja reconhecido no trabalho


Há algum tempo atrás, recordei-me da parábola que contava a estória de uma garota que se sentia desvalorizada, desrespeitada estava perdendo o amor próprio pela falta de reconhecimento e insucesso em sua vida. Ao procurar seu professor, este concordou em ajudá-la, desde que ela vendesse um anel dele pelo melhor preço, desde que obtivesse ao menos uma moeda de ouro. Após muito tentar, não conseguiu nada melhor que duas moedas de prata. Ao voltar decepcionada, o professor orienta que ela vá a em um lugar onde possam realmente conhecer o valor daquele anel, ou seja, em uma joalheria. Ao passar pela avaliação do joalheiro, ele avalia o anel em 60 moedas de ouro.

A moral desta parábola é que somente quem realmente conhece aquilo que está sendo oferecido, sabe dar o respectivo valor. O mesmo ocorre em nossas vidas, ou seja, somente seremos avaliados adequadamente, pelas pessoas que nos conhecem profundamente, valorizam nossas qualidades, habilidades e competências, mesmo que precisemos de muitas melhorias, saberão mensurar nosso valor.

Eventualmente alguns colaboradores sentem-se desvalorizados no local de trabalho e por outras pessoas com as quais convivem direta ou indiretamente. Este sentimento é manifestado através da percepção individual seja pelo simples fato de um sentimento de descaso ou por razões explícitas como, por exemplo, quando há uma avaliação que mais parece ser um julgamento de um líder - o qual não conhece os valores e as habilidades de cada profissional de sua equipe e não está preparado para avaliá-los e passa, então, a realizar julgamentos e não avaliações.

E como lidar com esta frustração pela ausência de reconhecimento e nos tornar mais visíveis? Parte responsabilidade pela frustração cabe a nós mesmos quando acreditamos que para tudo o que fazemos devemos receber os "tapinhas nas costas" e os "parabéns".

É preciso agir com profissionalismo e não somente com emoção. O reconhecimento não será obtido óbvio, mas sim pelo excepcional. 

Reconhecimento e respeito são razoavelmente distintos. O respeito pelo profissional deve existir o tempo todo. Devemos respeitar o esforço, a dedicação, o ser humano etc. Já o reconhecimento como "premiação emocional" será mais perceptível por parte dos gestores, quando o colaborador realizar algo que exceda as expectativas dele e da empresa. Por isso, é necessário que sempre se busque fazer tudo com maestria e seja apaixonado pelo que se faz. Quando temos amor por nossa atividade, realizamos sempre com dedicação. Já quando apenas fazemos algo que somos pagos para fazer, permanecemos em um universo limitado e mecânico.

Dar e receber um feedback com seu gestor poderá ser muito interessante e conveniente, pois demonstrará interesse em ser um profissional ainda mais competente e preocupado em apresentar melhores resultados à empresa. 

Muitos acreditam que devem esperar uma reunião exclusiva para isso, mas os melhores e mais sinceros feedbacks são obtidos informalmente. É através destes feedbacks informais que você terá uma prévia de como poderá ser sua avaliação de desempenho.

Melhore seu relacionamento interpessoal e busque sempre proporcionar bons resultados em seu trabalho bem como maior interação com os colegas de trabalho. O bom relacionamento contribuirá para que mais pessoas se interessem por você como amigo e como profissional e, provavelmente, o auxilie na obtenção de feedbacks mais positivos. Isso auxiliará tanto a sua realização profissional como a consequência que será o reconhecimento explícito por seus gestores e colegas de trabalho!

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Artigo/7147/seja-reconhecido-no-trabalho.html

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Estabilidade é igual a comodismo?

 É claro que não dá para generalizar. Infelizmente, porém, boa parcela dos funcionários públicos são pessoas acomodadas, que não reconhecem a importância do próprio trabalho, deixando-os a desejar. E é sobre essa parcela dos servidores públicos que uma telespectadora do Bom Dia Paraná pediu que eu abordasse. Antes de dar prosseguimento, reforço: não são todos os funcionários públicos que agem dessa maneira. Já precisei deles por alguns motivos e, na maioria das vezes, obtive excelentes respostas.

Fiquei admirado, inclusive, com a rapidez que eles resolveram minhas questões. Porém, como pedido pela telespectadora, preciso convir que existe, sim, muitas pessoas que, pelo fato de possuírem a estabilidade do concurso público, deixam que isso prejudique a qualidade do seu trabalho. 

É por isso que esses profissionais acabam levando a fama. Infelizmente há funcionários que não se comprometem com a organização que trabalham pelo simples fato de não precisarem se preocupar com o “perigo de uma demissão”, por exemplo. São pessoas que não fazem o que deveriam fazer, que resolvem assuntos pessoais durante o horário de expediente, que não dão a mínima para o horário de entrada e saída e que vivem faltando ao trabalho. 

Pensemos por um lado muito lógico: um funcionário de uma empresa normal não possui a garantia de emprego, já que pode ser demitido a qualquer momento. Para que isso não aconteça, ele precisa entregar um bom trabalho, com qualidade e atendendo a prazos curtos e rígidos. A empresa, por sua vez, sente-se na obrigação de reter esses talentos. Para isso, investe no colaborador, fazendo que com ele queira ficar ali naquela empresa por muitos anos e não a deixe para ir prestar seus valiosos serviços para uma concorrente, por exemplo. É daí, inclusive, que nascem os programas de desenvolvimento profissional e a oferta de benefícios... para que o colaborador seja fiel a ela e não se sinta tentado a buscar novos horizontes. 

Com o servidor público a banda toca muito diferente. Após conquistar seu posto e sua garantia de estabilidade para o resto da vida, ele, simplesmente, precisa executar aquele trabalho para o qual foi “contratado” e nada mais. Dificilmente há promoções e os aumentos salariais ficam por conta dos reajustes, muitas vezes conquistados após longas greves. Os órgãos públicos, por sua vez, não se preocupam em retê-los, já que gente querendo passar num concurso público não falta. 

Pensando por esse lado, então, podemos concluir que o trabalho público não é tão maravilhoso assim, a não ser pelo fato da estabilidade que esses profissionais possuem. Eles podem, sem sombra de dúvidas, vislumbrar a certeza de que estarão empregados até suas aposentadorias. Mas, e as melhorias? E o crescimento? E o desenvolvimento?

No e-mail que recebi da telespectadora, ela me fez a seguinte pergunta: “a chefia, muitas vezes, faz “vistas grossas”. O que é pior, o servidor com tal postura (descomprometimento etc.) ou sua chefia?”. Eu diria que ambos. O servidor por todos os pontos que citei. E a chefia por não exercer seu papel fundamental, o de delegar responsabilidades e acompanhar o andamento de cada processo. 

Veja, um líder que se preze está lado a lado com seus subordinados. É claro que nem sempre isso é possível, pois, como dizem “cada macaco em seu galho”. Mas, seu papel fundamental é reger a equipe, apontando o caminho a seguir, orientando a forma correta de exercer determinadas ações, cobrando resultados e, claro, dando constantes feedbacks sobre seu desempenho. 

Por isso, minha cara, acredito que essa mentalidade que alguns servidores têm de que sua estabilidade lhe dá o direito de levar seu trabalho “nas coxas”, como dizem, tem que começar a mudar lá de cima. Se houverem líderes capazes de mudar isso e de mostrar que o caminho é outro, pode ter certeza que as coisas melhorarão muito.

Como um líder pode mudar isso?
• Primeiramente, observando seus próprios erros e deixando de cometê-los. Um líder deve inspirar e, por isso, precisa ser exemplo. É por ele que a mudança começa;

• Agindo como um funcionário normal (“ignorando” sua estabilidade) e fazendo de tudo para que o seu trabalho seja o melhor possível. 

• Não abusando de algumas regalias. Por exemplo, se há a chance de um ponto facultativo em um feriadão, por que não aproveitar (se não viajar) para dar prosseguimento naquele projeto encalhado?

• Entendendo que todos temos direitos e deveres, cada coisa em sua hora e seu local.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Empreendedor, você é um maluco!

Se você é um empreendedor, deve ter ouvido muito a pergunta: você está doido? A verdade é que os empreendedores não são muito normais. Segundo o psiquiatra americano John D. Gartner, da John Hopkins Medical School, os empreendedores – especialmente os de tecnologia – têm uma disfunção psiquiátrica chamada Hipomania. Ela pode ser reconhecida pela hiperatividade, tagarelice, diminuição da necessidade de sono, aumento da sociabilidade, desejo por atividades físicas e prazerosas, aumento da libido e muita impaciência. A Hipomania, diz Gartner, pode ser um dos motivos do sucesso dos empreendedores.

“Os hipomaníacos são carregados com uma energia contagiante, têm confiança irracional e ideias grandiosas. Eles pensam, falam e tomam decisões rapidamente. A seu ver, qualquer um que tente diminuir seu ritmo com perguntas simplesmente não entende nada”, diz Gartner.

No plano de negócios, esse exagero pode ser uma vantagem. O humor elevado do hipomaníaco é capaz de inebriar a si mesmo e a outras pessoas, deixando todos com sensação de poder e capacidade de realizar tarefas.  Essa excitação motiva as outras pessoas a se empenharem mais e geralmente conduz ao sucesso da empreitada.

A capacidade de correr riscos talvez seja a característica hipomaníaca mais marcante nos empreendedores. Em vez de desilusões e inseguranças, o hipomaníaco/empreendedor confia que seu produto é tão atraente que ele vai inspirar pessoas a apostar fortunas em algo que ainda não existe nem nunca foi vendido.

Gartner, que é também autor do livro Hypomaniac Edge (Limite Hipomaníaco),  diz que, apesar da probabilidade de muitos empreendedores terem hipomania, eles não são considerados pacientes mentais. “Há diferentes ‘níveis de loucura’. Se você é um maníaco, vai pensar que é Jesus. Se é um hipomaníaco – uma gradação bem mais leve – vai pensar que é o presente de Deus para os investidores de tecnologia”, afirma.

Muito interessante tudo isso, mas que serventia têm todas essas informações? Autoconhecimento é uma delas. Entender os padrões de comportamento pode ajudar a fortalecer aqueles positivos e amenizar os negativos. Paixão, empenho e confiança são fundamentais, mas devem ser equilibrados com toques de realismo. Ou não. Se é para correr riscos, melhor não ter amarras? Cada um tem sua própria resposta. O mais importante é saber detectar as atitudes prejudiciais. Os hipomaníacos têm o costume de acusar de perseguição aqueles que discordam deles. Muitas vezes são arrogantes demais. O retrato parece um pouquinho com o Mark Zuckerberg pintado no filme a Rede Social, não? E você, empreendedor, como se percebe?

Para ajudar na tarefa, Gartner fez uma pesquisa com empreendedores e perguntou quais sintomas de hipomania eles percebiam em si mesmos e em seus pares. Eis o que empreendedores e hipomaníacos têm em comum:

1 – São cheios de energia

2 – Transbordam ideias

3 – São focados, incansáveis e incapazes de ficar quietos

4 – Canalizam a energia para conquistas de grandes ambições

5 – Geralmente trabalham com pouco sono

6 – Sentem-se brilhantes, especiais, escolhidos e destinados a mudar o mundo

7 – Podem ser muito eufóricos

8 – Irritam-se com os menores obstáculos

9 – São tomadores de risco

10 – São intensos na vida pessoal e profissional

11 – São impulsivos sexualmente

12 – Podem agir impensadamente, com dolorosas consequências
13 – Falam rápido

14 – São divertidos, espirituosos e agregadores de pessoas

15 – Têm uma confiança que os torna carismáticos e persuasivos

16 – São mais inclinados a fazer inimigos e a se sentir perseguidos por aqueles que não aceitam seu ponto de vista.

Por Thiago Cid, PEGN.

Fonte: http://www.sommaonline.com.br/blog/voce-e-um-maluco

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Você sabe delegar?


Nenhum administrador, diretor, gerente ou supervisor é uma ilha. O sucesso de toda e qualquer liderança reside no aproveitamento de times e equipes compostos por pessoas diferentes, trabalhando com um conjunto de objetivos e metas compartilhadas.

Nenhuma empresa será suficientemente rápida se seus colaboradores tenderem a centralizar e a fazer tudo por si mesmo.

A ''não delegação'' é uma âncora muito pesada para toda e qualquer empresa, uma ''âncora'' que frequentemente termina afundando a embarcação. Delegar não é apenas eleger alguém a quem você passará determinada tarefa ou missão. Delegar não é livrar-se de algo transferindo este algo para alguém.

Delegar é fazer as coisas acontecerem através de outras pessoas.

Ao delegar precisamos fornecer às pessoas:

1. Uma direção, um norte: para que saibam para onde ir.

2. A autoridade, o aval: para que tenham o poder de prosseguir.

3. Os meios e as condições necessárias: para que possam concluir o que lhes foi solicitado.

Uma das características mais importantes na avaliação da alta performance para cargos de decisão e liderança consiste justamente em verificar se o profissional em questão consegue fazer as coisas acontecerem através do trabalho de outras pessoas!

A incapacidade de delegar é um atalho para ser desligado de qualquer participação relevante dentro de uma empresa. Se você não delega ações importantes para seus colaboradores está incorrendo em graves erros:

a) Perdendo a oportunidade de testar o desempenho deles, não sabendo com quem contar diante dos maiores desafios.

b) Acostumando seus colaboradores a viverem dentro de uma zona de conforto. Qualquer solicitação adicional sua passa a ser percebida como ''excesso'' ou ''abuso'' e recebida com insatisfação.

c) Minando suas possibilidades de promoção, porque não delegando, você não prepara alguém para substituí-lo e decreta sua permanência no mesmo cargo, na mesma função, frequentemente no mesmo patamar de remuneração (a competência da delegação está diretamente relacionada com o nível de remuneração dos profissionais no mundo corporativo. Quem delega melhor, ganha melhor).

Não aprender a delegar é jogar contra si mesmo. Não delegar bem é sabotar a própria carreira! Delegue com excelência, agilize resultados e cresça em sua carreira.
Para delegar melhor:

1. Compreenda o seu verdadeiro papel na empresa ou organização. Por exemplo, se você é um empresário deve dedicar-se à estratégia e à construção do futuro e não a outras atividades rotineiras e tarefeiras que pode e deve delegar.

2. Dedique-se a fazer aquilo que é realmente de sua competência e que não pode ou não deve ser realizado por outro profissional.

3. Aplique o melhor de sua expertise na área da sua expertise.

4. Entenda que quando você delega, você está aguardando pelos resultados! Os caminhos utilizados por outros profissionais para obtê-los não necessariamente serão semelhantes aos seus. Desde que sejam éticos, caminhos diferentes são bem-vindos se alcançam os resultados desejados.

5. Delegar implica colaboração, acompanhamento e feedback. Quando você delega, a ação está só começando, não terminando.

6. Escolha a pessoa certa para a tarefa certa. Muitas pessoas com tendência centralizadora desistem de delegar porque em tentativas anteriores escolheram a pessoa errada para a tarefa e obtiveram frustração com a tentativa. Como tudo na vida, se você delegar mal, vai dar errado!

7. Quando você não tem o hábito de delegar, comece aos poucos. Delegue primeiro pequenas tarefas, conheça a performance das pessoas a quem você está delegando e vá subindo o grau de responsabilidade das tarefas delegadas até ficar somente com aquilo que deve caber essencialmente à sua competência!

8. Assim como você, as pessoas não acertam sempre. Lembre-se disso! Aproveite os erros e enganos para treinar as pessoas para desempenhar melhor suas atribuições.

9. Reconheça sempre que alguém fizer um bom trabalho, especialmente quando suas expectativas forem superadas e o resultado for, até mesmo, superior ao que você teria obtido na realização da tarefa. Se você estiver cercado pela equipe correta isso deve ocorrer com certa frequência.

10. Aprenda com as pessoas a delegar melhor, quando elas falham, além de dizerem algo sobre si mesmas elas estão dizendo muito sobre a liderança que delegou a tarefa.


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Trabalhar ou divertir-se

Miquel Bonet

Possivelmente, uma das utopias mais usadas nas palestras sobre a motivação dos funcionários seja aquela de desfrutar trabalhando. Já me perdoaram, mas isso é impossível porque a simples palavra de trabalho, do latim tripaliare, ou seja, algo relacionado à tortura, nos desanima ao escutá-la; somos um país que em vez de vamos trabalhar, dizemos “tenho” que trabalhar.

O tema está na semântica da linguagem; por isso, é preciso mudar a palavra, que é mais fácil e econômico, se optamos por fazer algo que é o que mais gostamos e, ainda por cima, pagam por isso, estamos no caminho certo.
Imagine que a você lhe paguem para estar na cama às nove da manhã, por aguentar a barra de um bar, por olhar vitrines ou ir ao cinema; por aí está o caminho.

E um exemplo muito claro deste paradigma está no futebol, não se estranhe, já verá, mesmo que não juraria que todos os que lhe dão a bola, o fazem divertindo-se.

Como professor de comunicação, eu gostaria de ler as emoções no rosto das outras pessoas, sobretudo o que chamamos de comunicação não verbal, ou seja, a autêntica forma de comunicar-se porque é espontânea. Já sabemos que os gestos, inclusive as formas, chegam mais longe do que as palavras.
Então, convido vocês a serem espectadores, observem as pessoas e procurem sorrisos, a máxima expressão de que estão se sentindo bem, se mostram em seus rostos mexendo pelos menos 17 músculos e, se alguém confirmar esta ideia, será um gênio do futebol chamado Ronaldinho Gaúcho, sempre rindo ou pelo menos sorrindo.

Entender o trabalho a partir deste conceito que evidencia aceitação, motivação, prazer individual, profissionalismo e, inclusive, ternura, é o ideal de todo empresário, claro que melhor tenha algo a ver com o que ganha. Em meus mais de 40 anos de trabalho, tenho visto muita gente rica, mas aborrecida.

Nós gostamos de gente alegre, daquelas pessoas que demonstram que gostam do que fazem porque, no fundo, em nosso desejo impossível de ser aceito e ter sucesso com todos, queremos ser mimados e que, atrás do pedido de algo, venha um muito obrigado junto com um sorriso.

Não gostamos das pessoas tristes porque nos contagiam. E mesmo que nem sempre aceitemos as pessoas alegres porque em alguns momentos depressivos nos refletem as nossas limitações, pelo menos nos ajudam a entender que talvez nem todos sejam bons, mas não se paga nada para ser simpático.

Pena que nem todos podem se clonar em pessoas tão alegres como o Ronaldinho, mesmo que lhe déssemos a pior bola e nossa conta corrente apenas tivesse o justo.

Mas se tivéssemos que explorar no bosque dos desejos de qualquer empresário, descobriríamos que todos procuram trabalhadores competentes e se não aparecem, que tenham a capacidade e a atitude para aprendê-las, que tenham habilidades naturais, especialmente recursos, autonomia, comunicação, se possível uma boa inteligência emocional e compromisso, apesar de que o melhor valor agregado é ter alguém que sorria enquanto trabalha.

Tradução
Luciana Alves
Tradutora Técnica Inglês/Espanhol/Português

Referência: http://www.arearh.com/empleo/trabajar_divertirse.htm

Fonte: http://site.suamente.com.br/trabalhar-ou-divertir-se/

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Companhias latino-americanas falham na gestão da inovação

A maior parte dos dirigentes latino-americanos está ciente de que é preciso inovar tanto na questão técnica e nos produtos quanto na parte administrativa para manter a competitividade nas suas empresas e os bons resultados alcançados nos últimos anos.

Embora os líderes tenham essa consciência, são poucos os que afirmam que suas companhias possuem um departamento ou um executivo responsável pela gestão da inovação. No Brasil, por exemplo, apenas 33% disseram que suas organizações têm alguém que se ocupe exclusivamente com esse assunto.

A conclusão faz parte de uma pesquisa realizada pela IE Business School com 316 dirigentes e empresários da América Latina. O levantamento mostra que 91% deles colocam o tema inovação como prioritário nos próximos cinco anos, mas apenas 55% consideram que suas empresas fomentam e valorizam esse tipo de iniciativas.

Por outro lado, ter um gestor especificamente para a área é um sinal de que a empresa trata o assunto de forma efetiva. "Isso quer dizer que existem recursos direcionados para a inovação. Embora isso não garanta processos bem-sucedidos, ter um responsável aumenta a possibilidade de êxito", afirma Fernando Fontes, diretor da escola para a América Latina.

Para Fontes, a melhor forma de o Brasil manter a prosperidade alcançada recentemente é se preocupar com a competitividade. "Se não existirem mudanças e melhoras nos sistemas de produção e na maneira como se administram os recursos, o crescimento do país será restrito", diz. Toda a região, segundo o diretor, precisa inovar para aumentar seu valor agregado. "A América Latina tem crescido, em parte, por conta da exportação de matérias primas para a Ásia. Isso pode ser um risco e um fator limitante no futuro", diz.

Na opinião do diretor, as companhias precisam investir na mudança de processos para gerar produtos de melhor qualidade e com margens maiores. "Desse modo, elas poderão diminuir a dependência da China, EUA e Europa."

Stela Campos | De São Paulo


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Fim à Obsolescência

Com toda a evolução tecnológica que vivemos, vemo-nos frequentemente buscando o modelo mais novo dos aparelhos eletrônicos que costumamos usar, ou o software mais atualizado para equipar nossas máquinas. Os carros estão cada vez mais confortáveis e municiados, praticamente não faltam nem falar. Aliás, os celulares, aparelhinho indispensável para a maioria da população, fazem tantas coisas que alguns brincam: além de todas as funcionalidades, eles também fazem ligações! É impressionante a satisfação que muitos de nós sentimos (principalmente as gerações ávidas por tecnologia) quando compramos um equipamento novo, mais moderno que o antigo ou que o do colega. Não é por menos, hoje em dia ninguém quer parecer obsoleto. E o mesmo ocorre com outras coisas, não só com a tecnologia. A moda é um bom exemplo. Por mais que as roupas se reinventem e se assemelhem às utilizadas há décadas, ainda assim elas parecerão novas e, para não ficarmos ultrapassados, tentaremos sempre “estar por dentro” do que o mundo tem oferecido. 

E por que não trazer essa sensação de obsolescência ao mundo corporativo? Só de escrever essa pergunta, já me veio à mente uma porção de exemplos de coisas que podem se tornar obsoletas. Estudos, modelos de trabalho, padrões de atividades, formas de abordagens junto à cliente etc. Junto com todas as evoluções, sejam tecnológicas ou não, evoluem também as nossas exigências diante do mundo. E, como num efeito dominó, atualizam-se as formas de nos satisfazer, através de novos produtos, maior competitividade, fortalecimento na abordagem para segurar o consumidor e por ai vai. Cada caso é um caso, mas o que pretendo demonstrar é que, assim como nós nos tornamos mais exigentes, as coisas em nossa volta também evoluem, inclusive, as cobranças em cima de nós mesmos. 

É por isso que acredito que não haja forma melhor se manter em dia, do que estudar, estudar e estudar. E, quando digo estudar, refiro-me a constante atualização junto às informações cruzadas diariamente, através de jornais, revistas, internet, bate papos etc. Quando nos deparamos, em uma conversa informal, com um assunto do qual desconhecemos, já damos sinal de obsolescência. Afinal, como você pode não saber daquele assunto que está estampado em todos os jornais?

O mesmo acontece com mudanças nos modelos tradicionais de trabalho. São os modismos. Sabe aquele novo modelo de gestão utilizado por quase todos, mas que você desconhece? Como sobreviver no mundo dos negócios, sem dominar boa parte das invenções que surgem a todo o momento? Cursos e mais cursos que preenchem as cadeiras nas milhões de faculdades, assuntos que os jornalistas criam a partir de insights e que acabam virando moda, ou, até mesmo, alguma nova mania no meio virtual que facilita a nossa vida dentro das empresas. Por exemplo, o twitter, hoje em dia, é um canal de comunicação utilizado por muitas empresas e profissionais, e é muito estranho ouvirmos sobre alguém que não o utilize. É como se essas pessoas estivessem obsoletas.

Infelizmente não há uma regra para estar definitivamente a par de tudo que nos rodeia. Pelo contrário, infelizmente, acredito ser quase impossível estar ciente de tudo que acontece no mundo. Porém, uma coisa é fato. Quanto mais se estuda e lê sobre as novidades, mais você entende até o que você ainda não soube. Ficou confuso? Pois, perceba que uma coisa é continuação da outra. Se você está em constante atualização, quando algo novo surge é como se não fosse tão novidade pra você. E para conseguir esse respaldo intelectual não é tão difícil assim. Basta estar predisposto a ler muito e entender que nunca terminamos de estudar. Já citei isso anteriormente e sei que não sou o único a propagar essa informação. Mas, às vezes, fico espantado ao ver que tem muita gente fechada em seus “mundos”, sem dar importância aos acontecimentos, às evoluções e às renovações. São pessoas alienadas que consideram suas carreiras suficientemente boas, ao ponto de não precisarem de nada mais. Quanta ilusão! Lido com isso diariamente e percebo que os salários estão cada vez mais generosos.

Como dizer, então, que faltam vagas no mercado? Imagine! Existem vagas sobrando, o que faltam são pessoas capacitadas para preenchê-las. 
Acredito que, nesse caso, entram duas questões: planejamento e disciplina. Planejar o destino de sua carreira, definindo quais cursos ou informações serão necessários para atingir seu ápice. E disciplina para ler muito. Se for preciso, inclusive, estipule um horário do dia que será destinado exclusivamente para você bisbilhotar os jornais do mundo todo. E não se culpe por esse tempo, afinal, não é um tempo perdido, pelo contrário. É um tempo de dedicação a você mesmo para que não se torne uma pessoa obsoleta.

DICAS:
• Tente se adaptar às novas tecnologias. Quanto mais aceitá-las e usá-las a seu favor, melhor pra você;
• Aceite as mudanças. Por mais que você seja contra elas, elas existem e você não pode fazer muita coisa a não ser acompanhá-las;
• Cuide de seus conhecimentos. Saber um pouco de tudo é o caminho para o sucesso. Mas não se esqueça, é fundamental que o seu segmento você conheça muito mais do que o básico;
• Não saia mais da “escola”. Estude sempre. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Trate sua Carreira como um Negócio

Ouvi recentemente de um empresário catarinense que não vivemos apenas uma “época de mudanças”, mas sim uma “mudança de época”. Isso exige uma nova forma de pensar sobre a vida e o trabalho. A carreira tradicional acabou. Não fique esperando que a empresa onde trabalha planeje a sua. Quer fazer de sua carreira um sucesso? Trate-a como um negócio, em vez de como uma sucessão de cargos que pretende acumular ao longo da sua vida útil.

Você provavelmente sabe muito bem cuidar dos projetos da empresa onde trabalha. Seja pelo menos tão bom ao gerenciar o seu projeto de vida e carreira. Você já deve ter preparado algum tipo de business plan para um novo produto, um negócio ou um mercado que sua empresa está analisando. Ou já deve ter assistido a apresentação de algum desses planos preparado por um colega. Se ainda não o é, você deve estar almejando um dia ser o presidente da empresa. Ou sonhando que um headhunter o recrute para ser o diretor-executivo de uma unidade de negócios ou até mesmo de outra empresa. Mas, lembre-se, você já é o presidente da sua vida, o empreendimento mais importante que pode imaginar. Chegou a hora de preparar o business plan mais importante de todos o negócios com os quais já se envolveu até hoje: o da sua carreira.

Mas, como fazer?

O primeiro passo é mudar sua forma de pensar. Pense como um empreendedor, saia da zona de conforto que você construiu para si nos últimos anos. A década na qual vivemos hoje será lembrada no futuro como o início de uma revolução imperceptível, o momento em que um grande número de pessoas reassumiu as rédeas de seu destino, que havia sido de certa forma delegado à empresa, ao governo, à Igreja e a outras instituições.

No passado nos acomodamos com a tentativa das empresas de traçar os planos de carreira de seus funcionários. Mas isso não é mais possível, esse mundo acabou. O ritmo alucinante de mudanças no qual vivemos impede as empresas de fazerem planos de carreira de longo prazo. Uma simples razão: será que algumas dessas carreiras na ladeira organizacional ainda existirão daqui a 10 anos?

Se você tem tido sucesso e se acostumou a pensar e a fazer as coisas de uma forma nos últimos anos, saiba que o sucesso do passado não garante seu futuro. E que o maior inimigo do sucesso é o próprio sucesso que acaba fazendo-nos acomodar. Não acredite que “devagar, e sempre, a gente chega lá”. Hoje em dia, devagar não se chega a lugar algum e quem espera nunca alcança. Ou pode chegar tarde demais quando as oportunidades viraram a realidade de quem chegou mais rápido que você.

Outra forma de pensar que pode ajudar muito seu posicionamento estratégico no mercado de trabalho: as opções que você tem não se limitam aos competidores da empresa onde trabalha. Muita gente quando pensa no mercado de trabalho se limita a pensar apenas na concorrência. Amplie seus horizontes. Pense em toda a cadeia do negócio. As oportunidades podem estar nos distribuidores dos produtos de sua empresa; ou em algum fornecedor estratégico, em algum parceiro. Ou pense em montar sua própria empresa para prestar serviços para o atual empregador.

Você já pensou onde quer chegar daqui a três anos, em 2010? E em 2015? Sim, isso mesmo, você já tem visualizado o futuro que gostaria de inventar? Identifique onde você quer chegar com clareza pois fica difícil definir uma estratégia quando não temos clara a métrica do nosso sucesso. E curiosamente a maioria das pessoas gasta a maior parte do seu tempo pensando no passado, de onde veio, as dificuldades que enfrentou, se vangloriando dos acertos que teve. Outra grande parte do tempo também é usada em justificar onde está, o seu presente, os desafios que vive, as metas a alcançar até o final do ano. E acaba dedicando pouquíssimo tempo a pensar onde deseja chegar, a inventar seu futuro, a sonhar de olhos abertos com os pés no chão. Perceba que o importante não é de onde você veio, nem onde está, mas onde você quer chegar !

Vamos lá, mexa-se! Prepare um plano para sua carreira e trate-a como um negócio. Pense como um empreendedor. Evite se colocar como um empregado que pensa na seqüência de cargos que pretende acumular ao longo do tempo.

Artigo de César Souza

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Qual o segredo da felicidade?

Estive na semana passada em Salvador, palestrando para a ABRH BA e acabei conhecendo muitas pessoas interessantes. Dentre elas, fui apresentado a um profissional de 65 anos, cuja carreira foi construída na área de manutenção de máquinas. Alberto é um italiano que veio ainda criança para o Brasil. Em seus primeiros anos de vida profissional, Alberto conseguiu um emprego num importante jornal do Sul do país, onde fazia manutenção de máquinas. Sem estudos, o jovem conhecia o mercado de trabalho, lubrificando, consertando e ajustando todos os equipamentos que faziam aquele jornal rodar. 

Mesmo sendo um emprego simples, Alberto gostava muito do que fazia e sabia da importância do seu trabalho para aquela organização. Não hesitava em fazer cursos intensivos que pudessem lhe dar conhecimentos suficientes para se atualizar junto com o desenvolvimento tecnológico pelo qual o mundo veio passando nos últimos anos. Após dez anos de casa, o jornal acabou passando por uma crise e se viu obrigado a cortar alguns colaboradores. O gerente de RH da época gostava tanto de Alberto, que não achava justo demiti-lo sem auxiliá-lo numa recolocação. Com isso, indicou-lhe para a área de manutenção de um jornal da Bahia. Alberto me contou que esse gerente, inclusive, fez uma carta de recomendação na época, onde explanava com muitos adjetivos positivos a eficiência de seu trabalho. 

No novo jornal e na nova cidade, Alberto percebeu que as coisas só poderiam melhorar. Apesar de no princípio achar todas essas mudanças muito drásticas, em pouco tempo o profissional entendeu que tudo o que havia acontecido, tinha ocorrido da melhor forma possível. Muito religioso, chegou a me dizer: “Deus escreveu certo por linhas tortas”. No antigo jornal, Alberto era só mais um no meio de tantos. Já no novo jornal ele era praticamente único. Fazia de tudo um pouco e, com isso, foi aprendendo novas atividades. Seus dias eram corridos, cansativos, porém muito gratificantes. 

Numa cidade praiana, o operador de manutenção descobriu os prazeres de ter o mar ao lado de casa. Segundo ele, desenvolveu uma rotina onde fazia questão de visitar a praia diariamente, mesmo que fosse para ficar alguns minutos olhando as ondas quebrarem na beira da praia. De acordo com ele, seu emprego era simples, porém sua vida melhorava a cada dia. Com o passar de muitos anos, seu salário foi aumentando cada vez mais e ele foi construindo um patrimônio muito bom. Sua posição na empresa também melhorou, mas ele continuava atuando como operador. 

Ao longo de quase meio século, Alberto se casou quatro vezes, teve nove filhos e já ia para décimo quinto neto. Mesmo com uma família numerosa, sempre foi presente na criação de todos os filhos, inclusive com boas pensões. E, curiosamente, mesmo assim formou um patrimônio admirável. Hoje, Alberto mora numa casa muito bonita (sem muitos luxos, mas muito bonita), à beira mar. Entre um sorriso de satisfação, ele me relatou que seu dia começa com um mergulho no mar, café da manhã com a família reunida e a leitura do jornal onde trabalha. 

Além de uma bela casa, fez questão de concluir o sonho da compra de um barco para pescar nos fins de semana. Se perguntado, faz questão de responder que sente o maior orgulho do que fez durante toda a vida. Há dois anos de se aposentar, Alberto recebeu uma promoção à Gerente de Manutenção. Segundo ele, seu negócio nunca foi mandar nas pessoas, e sim operar. Não nega que um aumento no salário, nas vésperas de se aposentar é muito bom. Porém, confessa que sente saudade do tempo em que colocava as mãos na massa efetivamente. 

Fiquei contagiado com o entusiasmo de Alberto. Ele, sem dúvida, é um exemplo clássico de alguém que nunca viu seu cargo simples como empecilho para a realização de seus sonhos. Pelo contrário, soube aproveitar tudo que tinha a sua volta para construir uma vida feliz. E, mesmo passando por três separações, viu isso como forma de aprender com os erros que cometeu nas relações anteriores, e de construir, desta vez, uma relação muito mais saudável e feliz. 


terça-feira, 12 de agosto de 2014

O engajamento entre empresa e colaborador

Considerando a realidade das empresas de hoje, é possível falar de vários aspectos que podem levar uma organização ao sucesso ou ao fracasso, muitas vezes em curto prazo. Uma organização pode ser comparada a um quebra-cabeça, a forma de estruturá-la e a de fazê-la funcionar é um grande desafio, requer sabedoria.

Percebemos na rotina de várias empresas o trabalho de grupos isolados, cada área atuando para cumprir suas metas, sem considerar o objetivo maior da organização. É comum encontrar as intermináveis desavenças entre as áreas, falta o entendimento do objetivo da organização como um todo, de saber porque ela existe e onde pretende chegar. Só o esforço conjunto vai permitir que se tenha êxito para dar continuidade ao negócio.

É aqui pertinente falar também do processo de comunicação. Ele está diretamente ligado à forma que a organização trata seus colaboradores, que, quando inadequado, é um dos fatores que contribuem para a falta de engajamento, pois é a forma como os objetivos são transmitidos, se realmente são conhecidos e disseminados para todos os níveis da empresa. As informações devem ser repassadas de forma clara, não pode haver dúvidas, pois se isso acontece, cada um começa a fazer o que acredita que entendeu. No meio cultural em que vivemos as pessoas não tem o hábito de questionar e entender um pouco além do que está sendo pedido, que é uma sábia estratégia utilizada para não correr riscos nem cometer erros. À medida que não se questiona o que era para ser feito, a responsabilidade no caso de um fracasso, não cabe somente a quem está executando, mas também ao transmissor dessa mensagem ou objetivo.

É necessário ter líderes engajados no comando das equipes, propiciar o autoconhecimento aos colaboradores, estar em um ambiente que seja reconhecido e respeitado, que o local de trabalho seja agradável, que o colaborador sinta satisfação de sair de casa para trabalhar e ter uma remuneração condizente com seus objetivos de vida. Para se chegar a esse engajamento necessário para a sobrevivência de qualquer negócio, as empresas precisam definir em primeira instância, qual a sua razão de existir e onde querem chegar. Com um processo educacional adequado para as necessidades de desenvolvimento da equipe, é possível fazer com que as pessoas encontrem o que as realiza. Assim, poderão trabalhar mais engajadas com os objetivos da organização e, consequentemente, com as suas necessidades pessoais, os membros do grupo que não tiverem realmente o perfil desejado, não devem permanecer.

Algumas organizações já se conscientizaram de que a única forma de ter profissionais engajados é tratando-os com respeito, sabendo ouvir a demanda e necessidades de cada um na sua individualidade, oferecendo condições para que encontrem a realização pessoal ligada aos objetivos da organização. Muitas empresas ainda estão muito distantes de chegar ao nível de profissionalismo ideal, de preparar líderes que estejam engajados e consequentemente levar toda a equipe a atuar com o “brilho nos olhos” e encantar cada vez mais os clientes e fidelizá-los, existem pesquisas que demonstram que equipes engajadas, é um diferencial para surpreender os clientes e perpetuar o negócio.

Ordália Nocetti Segalovich - Consultora em Transition Management


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

QUATRO DICAS DE SUCESSO

Por Roberto Shinyashiki

Muita gente me pergunta sobre sucesso. Querem chegar lá, têm boa vontade, mas não conhecem bem os caminhos para se tornar um campeão. Então, hoje resolvi dar para você quatro dicas para conseguir o sucesso:

1-O sucesso é construído fora do expediente

Durante o seu horário de trabalho, você faz aquilo para o que foi contratado. É fora desse horário que você vai descobrir e desenvolver novas coisas que o prepararão para buscar o sucesso.

2-Seja o “trouxa”

A pessoa o que se julga esperta procura sempre tirar vantagem da situação e enganar os outros, fazendo de conta que está cumprindo com o que é preciso. Mas o “trouxa” é aquele que trabalha, que estuda, que se empenha e dá duro para conseguir o que quer.

Porém, é na hora em que ambos são solicitados e chamados a mostrar o que sabem que surge a diferença. O esperto nunca tem o que apresentar. Mas o “trouxa” está preparado para assumir as responsabilidade do seu sucesso.

3-Trabalhe sempre com os campeões

Um campeão sempre vai ensinar você a ser campeão. Ele sabe que você precisa ser competente para também se tornar um campeão. Por isso, ele vai lhe cobrar sempre os seus resultados. Ele vai te ensinar muito, mas também vai te cobrar muito.

4-Tenha o foco do seu cliente

Venda o que o seu cliente quer comprar e não o que você quer vender para ele. Dê para essa pessoa o que ela precisa de verdade. O campeão sempre ajuda o outro a realizar os sonhos dele.

Finalmente, coloque em prática tudo isso que você acabou de aprender. Porque essa é outra característica dos campeões: eles sempre põem em prática o que aprendem.

Vá em frente, Campeão! Quero muito aplaudir o seu sucesso.


Colaboração: Jorge Pedro  -  Assessoria em RH

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A gestão do conhecimento mina o autoritarismo


Encontrar pessoas desmotivadas, irritadas e até doentes no ambiente de trabalho por conta de sua relação cotidiana conturbada com a chefia é muito comum nas empresas, principalmente quando o chefe, além de exigente é excessivamente autoritário. Mas ao contrário do que muitos pensam, ter chefes exigentes e autoritários além de um grande desafio e sem dúvida uma oportunidade única de aprendizado.

Pesquisa recentes mostram que mais de 80% dos profissionais em cargos de liderança são ou foram subordinados a chefes exigentes e autoritários. A exigência faz parte de um modelo gerencial focado em resultados e tem o seu lado positivo, pois permite ao profissional subordinado, a evolução e o aprimoramento de suas competências. O problema começa quando além de exigente, existir o excesso de autoritarismo. Os resultados não poderiam ser outros: desmotivação, aumento da rotatividade de pessoal, absenteísmo elevado, baixa produtividade, podendo ainda interferir nas relações familiares. Espero não ser este o seu caso!

Exagero? Não! A realidade é básica neste sentido. Muitos desses chefes desenvolveram e ainda hoje desenvolvem carreira mostrando-se exigentes, centralizadores, limitadores e devastadores da autoestima de seus subordinados. Estas pessoas acreditam ser este o estilo ideal rumo ao crescimento profissional e ao sucesso.
Infelizmente para muitos que se enquadram neste perfil e, felizmente, para profissionais como você, este estilo está com os dias contados.

A competitividade, as exigências do mercado consumidor, a pressão dos órgãos de classes, a cobrança dos acionistas por melhores resultados atrelados ao aumento do senso crítico comum do cidadão, a sua melhor qualificação profissional e o seu menor apego às relações de trabalho, ditam uma nova ordem nas organizações.

As empresas dependem muito mais dos empregados do que estes, desta. Os processos de produção por mais modernos que sejam com exigências menores de quantitativos de pessoal, mas por qualificações maiores, passam obrigatoriamente pelo comportamento e pela postura das equipes. Portanto, a contribuição das pessoas cresceu significativamente. Este é um caminho sem volta.

Neste sentido ter em seu quadro de pessoal, um chefe autoritário, mandão, o que sabe tudo é sinônimo de falta de competitividade e, consequentemente, prejuízos financeiros. Mas por outro lado também, simplesmente demitir o técnico jamais foi e será a solução...

Em minhas palestras e assessorias tenho auxiliado as empresas a adotarem uma postura assertiva a cerca do assunto. O conhecimento gerado pelo compartilhamento da empresa com os funcionários dos rumos do negócio, das crenças, dos valores, dos planos e seus desdobramentos, dos resultados esperados e a extração do que mais genuíno pode oferecer que é a experiência, a vivência, as dúvidas e a autoridade do "saber" é algo tão valioso, tão intangível que as relações de trabalho jamais serão as mesmas.

Conflitos, discussões? Certamente! Mas o respeito, o foco e o direcionamento de ações no desempenho e nos resultados serão os agentes catalisadores que levam a empresa ao êxito. A pessoalidade desaparece. Alguma dúvida sobre o desaparecimento do chefe autoritário? Certamente o ambiente será de cobranças mútuas, mas com as responsabilidades definidas, o poder é apenas parte do processo e não o fim.

Ah, e os chefes que mudarem estarão juntos neste processo. Pensem nisso! O que sua empresa e você como gestor tem feito para gerir este precioso universo de informações e atitudes disponíveis gratuitamente.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O que podemos fazer?

Em Brasília, a corrupção está correndo cada vez mais solta.

A educação está arruinada. A saúde pública está falida.

Não há segurança. A desigualdade social atinge níveis absurdos.

O Brasil não tem projeto para o futuro e a esmagadora maioria da população parece não ter consciência da realidade do nosso país.

E, enquanto os colarinhos brancos surrupiam o patrimônio público, o povo sorridente balança as nádegas ao ritmo do funk.

É natural que aqueles que sonham com um país mais justo e que têm a esperança de ver um Brasil de oportunidades para todos se sintam impotentes diante de tão sombria situação.

É natural que eu, você e todos aqueles que não se conformam com tanto descaso, com tanta bagunça e com tanta falta de vergonha daqueles que deveriam cuidar do interesse coletivo nos façamos a mesma pergunta.

Uma pergunta angustiada, sofrida e quase sem esperança: “O que podemos fazer?”

Você, eu não sei.

Os outros, eu também não sei.

Mas, eu sei o que “eu” vou fazer.

Eu vou fazer a minha parte. Fazer o que estiver ao meu alcance para defender valores como a liberdade, a justiça e a igualdade.

Ainda que a caminhada para a construção de um país melhor pareça muito longa, quero dar os passos que eu puder dar.

E quando tentarem me convencer de que o que eu faço é muito pouco, vou fazer a única coisa sensata: fechar meus ouvidos, calar minha boca e continuar fazendo o meu pouco, sabendo que ele é infinitamente melhor e maior do que o meu nada.

Ainda que tentem me convencer de que fazer o certo seja besteira ou não valha a pena, quero me esforçar para não desistir de uma importante  missão: deixar um exemplo de honra, de dignidade e de honestidade aos meus filhos, netos, sobrinhos e a todas as crianças que fizerem parte da minha vida.

Sempre que eu puder, vou tentar convencer cada homem e cada mulher de que não há maior riqueza no mundo do que uma consciência tranqüila. E não me cansarei de repetir que a felicidade não está naquilo que compramos ou consumimos e sim na nossa capacidade de dar valor àquilo que temos.

Aos jovens, de idade e de coração, não me cansarei de repetir que sonhar é possível, absolutamente possível, desde que façamos a escolha de perseguir os nossos sonhos com coragem e comprometimento. Desde que assumamos a responsabilidade por nossas vidas.

Mesmo que, por agora, eu não possa destituir toda essa corja que mente, engana e rouba o povo brasileiro, não deixarei de acreditarei que o Brasil ainda será liderado por pessoas dignas e honestas.
Ainda que o que eu faça seja pouco, não deixarei de acreditar que eu posso fazer a diferença.

Que nós podemos fazer a diferença.

Ainda que não sejamos professores, temos a oportunidade de ensinar àqueles que sabem menos, acreditando que educar é uma via de mão dupla.

Ainda que não sejamos médicos, podemos amparar àqueles que sofrem, acreditando que tratar as pessoas com dignidade não custa um centavo sequer.

Ainda que não sejamos engenheiros, podemos construir um novo futuro, acreditando que a base de um país começa nos valores das famílias e das comunidades.

E ainda que sejamos apenas nós mesmos, podemos ter orgulho de ser quem somos e procuramos ser melhores a cada dia, afinal “somos brasileiros e não desistimos nunca”.