segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Aprenda com os seus erros!

Fonte: rh.com.br

Ter capacidade e coragem para admitir qualquer erro, por mais constrangedor que seja, é primordial para que o profissional do século XXI desenvolva-se e cresça.
É preciso ter coragem para dizer “eu errei” e assim, procurar fazer dos erros futuros acertos, fazendo destes um grande aprendizado.
Fundamentando tal posição, sabemos que quando o profissional assume a responsabilidade pelo erro cometido, ele está agindo com base na verdade, na sinceridade e na honestidade, o que demonstra de forma bem clara quem é este profissional e qual é o seu verdadeiro caráter.
Na verdade, ter medo de assumir erros ou falhas, jogando a culpa sempre no próximo, pode ser considerado um ato de covardia, pois além de comprometer a sua consciência de forma a não deixá-lo em paz consigo próprio, comprometerá você não somente dentro da empresa em que atua, como também comprometerá você diante ao mercado.
Nesse sentido, sabe-se que tentar “camuflar” o erro torna-se um perigo, pois poderá agravar ainda mais a situação.
Dentro desse contexto, torna-se considerável evidenciar que em nossa vida temos que tomar decisões o tempo todo e, por conseguinte, podemos acertar ou errar. Pensando assim, é de suma importância reconhecer, quer seja no plano pessoal ou profissional, que somos mais lembrados pelos nossos erros do que pelos nossos acertos. Infelizmente, esta é a mais dura realidade.
Por conseguinte, é oportuno lembrar-lhe que reflita e analise criteriosamente antes de qualquer tomada de decisão.
Por ser de grande valia, é bom ter em mente que não existe possibilidade alguma de reescrever a sua história, assim se apagando os erros cometidos no passado. É por esta razão que devemos ter todo um cuidado especial em relação à nossa atitude e ao nosso comportamento diante dos fatos. Tal postura torna-se imprescindível, pois uma vez “manchada” a sua imagem, sua integridade ficará irremediavelmente comprometida, bem como o seu caráter diante de todos.
A despeito do acima relatado, é importante frisar que existem momentos na vida em que ao realizar a sua tomada de decisão, mesmo tendo planejado e mantendo o foco em sua caminhada, tudo parece dar errado. A estrada parece ter vários desvios, parece pesada e árdua demais. Você fica confuso em meio à sua tomada de decisão, desviando totalmente do foco e da trajetória traçada.
Contudo, não se desespere e nem se deixe intimidar e muito menos se abater, porque o desespero em nada ajudará, somente causará fadiga, irritação, desânimo, nervosismo, estresse e dor, obscurecendo o seu cérebro e não o deixando pensar, analisar, refletir e raciocinar sobre o fato em questão.
O melhor, neste caso, é lembrar que você é um ser humano e que está susceptível a errar. Deve assim, de “cabeça fria”, analisar a situação vivida, identificando os erros, assumindo-os, “sacudindo a poeira”, revendo ou traçando um novo plano e seguir em frente, de cabeça erguida. Reclamar, reclamar e reclamar em nada adiantará.
A partir dos erros cometidos podemos crescer, se tivermos a sabedoria de retirar destes, lições proveitosas, revendo nossos conceitos, aprendendo, acreditando mais em nós mesmos e, assim, iniciarmos um novo percurso em meio à caminhada, tendo sempre o cuidado em evitar a reincidência dos mesmos.
Ademais, o que devemos ter em mente é que, na vida profissional, quanto mais você cresce em sua carreira, mais visado você fica. Por via de consequência, além de o erro ficar bastante perceptível, o impacto dele é bem maior. Pensando assim, o profissional deve verificar bem a situação antes de tomar qualquer decisão.
Lembrem sempre que, antes de qualquer tomada de decisão, o profissional deve fazer uma análise criteriosa da situação, verificando seus pontos positivos e negativos e as devidas implicações negativas passíveis de acontecerem, caso concretize tal tomada de decisão.
Nesse viés, torna-se indispensável lembrar e conscientizar o profissional que, em determinada tomada de decisão, as implicações negativas são inúmeras e suas consequências poderão envolver a vida de terceiros também. Por esse motivo torna-se imperioso fazer um momento de introspecção antes de qualquer tomada de decisão, para evitar um erro.
Em qualquer tomada de decisão você deve levar em consideração a sua experiência, o seu conhecimento, a sua vontade de fazer acontecer, mas não se esqueça de traçar um planejamento para saber, de forma transparente e consciente, aonde se deseja chegar e as formas de caminhar; assim, o caminho poderá ficar menos árduo e a probabilidade de errar é bem menor.
Igualmente, é preciso nos conscientizar que a nossas vidas são um resultado de nossas escolhas. Os erros são seus, jamais dos outros.
Portanto, torna-se interessante que cada profissional tenha de forma clara os seus objetivos e saiba como navegar, mesmo em meio às tempestades que, porventura, surjam durante o percurso. Isso fará o profissional se tornar em um agente de transformação, sendo pró-ativo, mesmo que necessite provocar mudanças drásticas em sua própria vida, em prol do melhor.
Ante o exposto, é decisivo frisar que devemos refletir e analisar sobre as experiências já vividas e os erros por nós cometidos, uma vez que o passado já se foi.
Porém, o futuro depende do nosso presente. É dessa forma que o porvir inexoravelmente nos colocará em uma encruzilhada e esta, consequentemente, nos levará aos dois óbvios caminhos - ser considerado um fracassado ou um vitorioso - e tudo depende única e exclusivamente de cada um.

O MANTRA DO CANDIDATO A EMPREENDEDOR

Você está em um emprego fixo, mas sonha em ter seu próprio negócio?

Então repita este mantra todas as manhãs ao sair de casa:

“Nunca mais deixarei que outra pessoa seja responsável por toda minha renda!”

Esta afirmação é bastante ampla, e ajuda o profissional a pensar no temaempreendedorismo de diversos ângulos.

O primeiro ponto é o mais importante:  quem é dono de sua vida? Estou falando sobre seus recursos, suas liberdades, seus sonhos.  Se você tem um emprego fixo, no qual toda sua renda vem de uma única fonte (a empresa contratante), então ela é dona de sua vida.

OK, a afirmação é um tanto forte, então vamos colocar algumas informações adicionais.  Se você irá ficar em uma situação muito complicada se perder o emprego, então a empresa é dona de sua vida.

O que quero dizer é que este tipo de dependência financeira afetará suas decisões e seus sonhos.  Se você precisa do emprego para sobreviver, será facilmente manipulado por chefes que sabem que você tem muito a perder.

Que fique bem claro: não estou fazendo uma pregação contra o emprego fixo.  A idéia é que você avalie sua situação atual de dependência financeira em relação a uma empresa e tome ações imediatas para reverter o quadro. Também não estou sugerindo que largue o emprego… muitas pessoas adoram seu trabalho e nem sonham em largá-lo, mas ainda assim podem tomar algumas iniciativas para melhorar sua renda ou se preparar para o futuro.

Para ilustrar melhor o que quero transmitir, vou dar algumas idéias de ações para reduzir sua dependência financeira da empresa.

1.   Negócio familiar – se você tem parentes com tempo disponível, pode usar seu conhecimento para desenvolver um negócio familiar sem que tenha que colocar a mão na massa.  Participe do conceito, idealização, estruturação e monitoramento, sempre colocando alguém a cargo do dia a dia do negócio.

2.   Negócio em paralelo - mesmo com um emprego fixo é possível iniciar outro negócio próprio.  O segredo é dosar as atividades para que você possa realizá-las em seu tempo livre.  Nesta situação, o mais importante não é necessariamente criar uma empresa de rápido crescimento e sucesso, e sim construir as bases para ir adquirindo clientes e melhorando as atividades, para que você possa alavancar o negócio rapidamente caso decida sair do emprego (ou alguém decida isto por você).

3.   Planejamento de negócios - se você não tem a menor condição de se dedicar a outra atividade comercial com um mínimo de qualidade, ainda assim deve começar a se preparar.   Avalie que tipo de negócio poderia abrir caso saísse do emprego, comece a preparar um plano de negócios e a estudar profundamente o tema.  Se a idéia de negócio está vinculada a seu trabalho atual, melhor ainda… assim você estará agregando valor ao presente e ao futuro.

4.   Treinamento e palestras - se você tem perfil adequado para dar treinamento e palestras, pode se aperfeiçoar dentro da empresa atual.  Seja voluntário para dar cursos e apresentações tanto dentro quanto fora da empresa, e melhore suas habilidades decomunicação.  As palestras que hoje você dá em nome da empresa, amanhã pode dar em nome de sua própria empresa.

5. Consultoria – quando o conhecimento que você tem pode ajudar outros profissionais e empresas, talvez possa iniciar uma atividade de consultoria em pequena escala.  Sempre com o cuidado de não interferir com seu desempenho no emprego e de não infringir regras de propriedade intelectual da empresa.  Deixe bem claro a seus clientes as limitações de tempo e disponibilidade…  com a internet é possível realizar esta atividade com mínima ou nenhuma presença física.


Cursos gratuitos - Fundação Getulio Vargas

A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.

Para ter acesso ao que o FGV Online oferece a você nesse Consórcio, veja as opções abaixo.

Cursos na área de Sustentabilidade





Cursos em diversas áreas de conhecimento



Cursos na área de Metodologia



Cursos para professores do Ensino Médio


Você já domina as novas regras ortográficas da Língua Portuguesa? Acesse nosso quiz para conhecê-las e, ao mesmo tempo, testar conhecimentos gerais:



Teste sua empregabilidade

Um dos efeitos da globalização no dia-a-dia das empresas é o redirecionamento da busca de diferenciais competitivos para os seus negócios a partir de parcerias com outras organizações. O conceito de investidor institucional também está muito em moda, com grandes volumes de capital migrando da simples especulação nas bolsas de valores para a co-gestão dos negócios através do Conselho de Administração da Empresas e de cargos na gestão direta.

A importância da velocidade e precisão das informações fez crescer consideravelmente tecnologias como Internet e Telecomunicações, tornando o mundo uma aldeia global. 

Com o avanço da ciência moderna, o fantasma do desemprego cresce em um cenário onde a capacidade de continuar trabalhando já beira os 70 anos de idade, pois, graças à tecnologia, o ser humano cada vez é mais valorizado pelo cérebro, e não pela força física.

Neste contexto, torna-se fundamental a auto-administração das carreiras pelos próprios profissionais, uma vez que nenhuma empresa pode ser responsabilizada ou antever o futuro da empregabilidade, dos talentos do artesão que está trabalhando em seu quadro funcional, segundo os interesses do negócio.

Assim com a responsabilidade de auto-avaliar sua carreira, o profissional deveria se disciplinar a olhar para o mercado de trabalho, assumindo a postura de estar vendendo um produto, a sua competência.

Eis algumas perguntas que poderão lhe ajudar a avaliar se você está auto-administrando o seu futuro:

1) Você tem absoluta noção do seu diferencial de competência para facilitar sua contratação por uma empresa? 
    a) Não, definitivamente me vejo como um título de cargo (contador, gerente financeiro etc), mas não poderia definir com clareza quais os fatores que me diferenciam no mercado de trabalho.
    b) Sim, posso precisar em poucas palavras porque uma empresa para a qual esteja me candidatando a uma posição, deveria preferir me contratar em vez de outros candidatos.
    c) Acho que sim, mas não me sinto seguro sobre minha percepção ou argumentos.

2) Você é capaz de definir em poucas palavras seu mercado alvo?
    a) Talvez, mas não tenho certeza sobre como definir a forma como agregaria valor a nova empresa.
    b) Não, limito-me a responder anúncios com base apenas no meu cargo atual e nas exigências publicadas pelas empresas.
    c) Sim, com clareza, pois sei perfeitamente porque agregaria valor a este nicho no mercado de trabalho.

3) Você gerencia sua carreira de olho em sua empregabilidade?
    a) Sim, com clareza, pois sei perfeitamente quais os pontos falhos de minha carreira ao compará-la com as de outros profissionais em cargos similares no mercado de trabalho ou até dentro da empresa onde trabalho, e invisto permanentemente no aprimoramento de minhas qualificações.
    b) Sim, mas tenho dúvidas, porque nunca tive muito tempo, e apenas me candidatava aos cursos de aperfeiçoamento oferecidos pela empresa onde trabalho.
    c) Não, pois como sempre fui muito fiel e estou (ou estava) satisfeito no meu atual emprego e não tenho tempo, nunca fiz nenhum aperfeiçoamento que não fosse os orientados pelo meu chefe.

4) Você sabe quanto o mercado está disposto a remunerar pelos seus serviços?
    a) Sim, mas não tenho certeza, pois me baseio nas faixas salariais divulgadas na minha empresa e, eventualmente, leio algo nos jornais sem muito interesse, pois estou satisfeito e investindo na empresa em que trabalho.
    b) Sim, com clareza, pois além de ler atentamente as tabelas de remuneração publicadas em revistas e jornais, sondo periodicamente o mercado por meio de contatos com outros profissionais de Recursos Humanos da minha empresa e de outras, headhunters e consultorias de recrutamento.
    c) Não, porque a minha empresa não costuma divulgar as faixas salariais do meu nível para cima.

5) Se um amigo que trabalha em seu tipo de atividade lhe pede emprego, você tem imediatamente na cabeça alguns contatos para conseguir uma entrevistapara ele?
    a) Sim, além de conhecer o pessoal da área de Recursos Humanos da minha empresa, meu chefe e colegas do meu nível, tenho o hábito de ler atentamente as notícias sobre o mercado em que atuo, mantenho um bom relacionamento com pessoas de influência, tais como headhunters, e colegas de profissão de empresas concorrentes, fornecedores, clientes etc.
    b) Não tenho certeza, pois só me sentiria confortável em enviar para o meu chefe e no máximo para a Recursos Humanos da minha empresa.
    c) Que situação chata! Provavelmente escutaria o coitado e prometeria mandar para algumas pessoas, mas acabaria esquecendo seu currículo numa gaveta.

6) Se alguém lhe dissesse que viu uma oferta excelente de emprego com a sua cara nos classificados, você:
    a) Não faria nada, pois você está apostando na sua carreira na empresa atual e tem receio de que isto vaze, e você acabe perdendo o emprego.
    b) Sim, você se interessaria, pois é uma excelente oportunidade de testar sua empregabilidade, portanto, você atualizaria o seu currículo de modo a responder no seu conteúdo às perguntas sobre qualificações desejadas pela empresa, e além de encaminhá-lo, procuraria acionar seus contatos para saber mais sobre a empresa e sobre a vaga.
    c) Talvez você se interessasse o suficiente para enviar o currículo que você tem guardado para ver no que dá.

7) Você soube de uma fonte segura que aquela posição para a qual sonhava ser promovido está para ser aberta em sua empresa, pois o atual ocupante foi designado para outro lugar, você:
    a) Sim, tem absoluta segurança de que o lugar é seu, pois planejou com cuidado o desenvolvimento de competências para o cargo e não esqueceu de fazer seu marketing pessoal e o seu lobby junto a quem decidirá o preenchimento desta posição.
    b) Você acredita que a vaga é sua, afinal, por direito, você deveria ser o primeiro a ser considerado para a posição, pois vem realizando um bom trabalho no cargo atual.
    c) Você espera que haja justiça, mas como sempre tem algo de podre no ar, não quer alimentar muitas esperanças para não se decepcionar.

8) Seu colega de trabalho fala dos perigos da globalização, e de como todo mundo está perdendo o emprego por causa deste monstro invisível, você:
     a) É muito amigo do seu chefe e sabe que para onde ele for você vai junto, portanto não há nada a temer.
    b) Tem absoluta segurança de que a globalização é um fator de estresse sim, mas poderá acelerar positivamente a sua carreira, porque você sabe porque é importante na empresa atual e para o mercado futuro.
    c) Acha que isso ainda é papo para vender jornal, pois nada tem mudado significativamente no seu trabalho que você não domine mas, para não ser pego de surpresa, você vai procurar ler mais sobre o assunto.

9) Você foi convidado para o batizado do filho de um colega de trabalho onde estarão reunidos muitos potenciais fiadores de sua carreira, mas está muito atarefado, com prazos a cumprir. Você:
    a) Dá um jeito de ir, porque nada substituirá sua presença, e pensa em presentes especiais para marcar sua presença.
    b) Manda um telegrama de felicitações e depois explica que não deu para ir.
    c) Pensa em mandar um telegrama, mas esquece, e depois se desculpa por telefone.

10) Você relê os cartões recebidos no último Natal e vê que um foi enviado por um cliente com poder de avaliar sua contratação em uma futura nova empresa. Você:
    a) Sorri, pois lembra que também enviou cartões personalizados (não os padronizados de sua empresa) para cada pessoa do seu contato, não esquecendo de agradecer os cartões recebidos, como faz sempre nestas datas.
    b) Fica pensativo, pois se limitou a enviar os cartões padronizados de sua empresa.
    c) Nem se toca, e não entende como estas pessoas têm tempo a perder com algo que sua secretária pode fazer por você.

Critérios de pontuação:

Some suas respostas e avalie se você está preparado para buscar um novo emprego que seja bom para sua carreira.
1-a = 2 pontos
1-b = 10 pontos
1-c = 5 pontos
2-a = 5 pontos
2-b = 2 pontos
2-c = 10 pontos
3-a 10 pontos
3-b = 5 pontos
3-c = 2 pontos
4-a = 5 pontos
4-b = 10 pontos
4-c = 2 pontos
5-a = 10 pontos
5-b = 5 pontos
5-c = 2 pontos
6-a = 2 pontos
6-b = 10 pontos
6-c = 5 pontos
7-a 10 pontos
7-b = 5 pontos
7-c = 2 pontos
8-a = 2 pontos
8-b = 10 pontos
8-c = 5 pontos
9-a = 10 pontos
9-b = 5 pontos
9-c = 2 pontos
10-a 10 pontos
10-b = 5 pontos
10-c = 2 pontos
Total de pontos obtidos: ___________

Análise do especialista em “hunting” de executivos para as empresas:
de 70 a 100 – Você está atento e potencialmente preparado para o mercado, e se continuar assim, não deverá perder boas oportunidades para sua carreira.
de 40 a 69 pontos – Nem tudo está perdido, mas você anda negligenciando um pouco a administração de sua futura empregabilidade.
de 20 a 39 pontos – Está mais do que na hora de você virar o jogo e começar a ter mais cuidado com o seu futuro.

Fonte:
GRUPO CATHO – Rio de Janeiro
Autoria:
Francisco Resendes
Vice Presidente Executivo
Headhunter e Orientador de Carreiras

Fonte: http://fernandoalves.wordpress.com/2008/05/22/teste-sua-empregabilidade/

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Citação William Shakespeare


 “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

Um mundo melhor para nossos filhos ou filhos melhores para o nosso mundo?

Em maior ou menor escala, qualquer pessoa sensata concordaria com a frase: “precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos”.

Frase forte, impactante e absolutamente pertinente visto que a pouca atenção dada à sustentabilidade tem comprometido seriamente as nossas relações com o meio ambiente.

É também uma frase de apelo emocional, que cria nas pessoas certo sentido de responsabilidade com a vida e com o futuro, afinal construir um mundo melhor para os nossos filhos é também construí-lo para uma parte, talvez a melhor, de nós mesmos.

Mas, eu acho que está faltando algo a essa idéia. Falta a contrapartida dessa frase…

Fico então me perguntando o que vem primeiro: Deixar um mundo melhor para os nossos filhos ou deixar filhos melhores para o nosso mundo?

Acredito que as duas coisas são absolutamente integradas e complementares, mas, enquanto a primeira, felizmente, vem ganhando força, a segunda parte, muitas vezes, tem sido deixada de lado.

Talvez por ser mais complexa e bem mais difícil do que a primeira.

Criar um hábito de separar o lixo para a reciclagem é bem mais simples do que trabalhar valores.

Estabelecer rotinas para reduzir o consumo de água e luz em casa é bem mais fácil do que impor limite aos filhos.

Por quê?

Porque o grau de compromisso é bem diferente nos dois casos.

Acredito que para deixarmos um mundo melhor precisamos adotar algumas ações, enquanto para deixarmos filhos melhores precisamos adotar outras atitudes. E, muitas vezes precisamos lidar com escolhas e mudanças. E isso, certamente, é bem mais difícil.

Nossa própria percepção de certo e errado, ou melhor, de mais ou menos errado, também parece estar sendo afetada.

Por exemplo, sentimo-nos indignados ao ver alguém arremessando uma latinha pela janela do ônibus, mas, se não estivermos atentos, podemos não dar maior atenção a um jovem que não cede seu assento para um idoso.

No último final de semana levei meu filho a uma festa em um buffet infantil. Fiquei observando como as crianças atropelavam a quem estivesse à frente de sua passagem. Não se davam nem ao trabalho de falar “um sai da frente”.

Pedir licença? Nem pensar.

E aquilo era uma situação completamente normal. Alguns achavam até bonitinho ver o “entusiasmo” dos filhos.

Entendo que é difícil…

Afinal, são tantas preocupações: contas a pagar, conflitos na empresa, problemas de relacionamento, crise econômica, etc.

E ainda, educar filhos.

Esses seres sem manual de instrução ou controle remoto, com altíssimo custo operacional e ainda com vontades próprias que, na maioria das vezes, não coincidem com as nossas.

Na verdade, eu não entendo que seja difícil. Que me desculpem a sinceridade os pais relapsos, temerosos, ocupados, descomprometidos, assustados, desinformados, etc., mas não acho que a questão seja a dificuldade em educar os filhos e sim a falta de compromisso com a própria escolha de tê-los.

Escolher ter filhos é escolher assumir uma grande responsabilidade. Muito maior do que o atendimento a um cliente, a entrega de uma mercadoria ou uma viagem de negócios.

Isso é tão óbvio quanto à frase: “precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos”. Mas, na prática, o que vemos acontecer é algo diferente: “Vou pagar uma boa escola na expectativa de que ela prepare uma pessoa melhor para o mundo enquanto eu cuido da minha carreira para poder pagar essa escola”.

Na verdade, delega-se essa responsabilidade e, muitas vezes, sem fazer o devido acompanhamento dos resultados. Pior, acredita-se que é possível delegar aquilo que é indelegável.

Deixar um mundo melhor para os filhos caminha lado a lado com deixar filhos melhores para o mundo. E, para isso, só existe um jeito: Assumir essa responsabilidade como uma prioridade.

Se o investimento vale? Não sei! Afinal, escolher envolve perdas e ganhos.
Mas uma coisa eu sei: É essencial ter clareza e consciência da escolha que se está fazendo.

Ser uma pessoa melhor para deixar filhos melhores para o mundo, eis aí um bom desafio…

Um grande abraço.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Carreira profissional: temos o controle ou somos vítimas do destino?

Quem nunca se questionou, um dia ainda vai refletir se existe a possibilidade de termos o controle sobre as variáveis que influenciam nossas escolhas profissionais. Somos quase vítimas das circunstâncias em que vivemos ou temos um papel ativo nesse aspecto?
Quando ainda jovens, temos diversas fantasias sobre o que vamos querer ser quando crescer. Caímos na fase dos “modelos” ou estereótipos e passamos a pensar em nossas carreiras usando como referência as pessoas mais próximas que fizeram sucesso ou ganharam dinheiro nessa ou naquela profissão.
Dessa fase acaba vindo a escolha de uma profissão ou a primeira “ação do destino”. 
O jovem se prepara para o vestibular, inscreve-se em diversas universidades, faculdades, prestando os exames para as mais diferentes formações. Dependendo de sua situação socioeconômica e do resultado das provas, acaba por “escolher” cursar esta ou aquela graduação.
Dificilmente um jovem tem certeza absoluta de que está fazendo a escolha correta, com exceção de carreiras muito específicas, como Medicina, Odontologia, ou outras vezes, Direito ou Psicologia, que são carreiras cuja escolha é mais focada na atuação futura e no suposto “dom” pessoal.
O que acaba acontecendo é que cursos como Administração, Economia, Contabilidade ou Marketing abrigam pessoas de interesses diversos, cujo “destino” profissional será influenciado por muitas outras variáveis que elas sequer imaginam nessa época.
Questões como a faculdade escolhida, os amigos com os quais vão conviver, os professores que vão conhecer e os estágios que fizerem serão determinantes para o seu caminho rumo ao futuro.
A questão principal aqui é: Como posso controlar algo que não sei sequer que existe? Esse é o ponto central desta discussão.
Quando você decide trabalhar na empresa “X” e não na “Y” você fez uma escolha e isso mudará toda sua história. Quando decide frequentar sua entidade de classe e fazer networking com os profissionais da sua área, você fez a escolha de expandir sua rede de contatos e isso lhe trará um resultado que o levará a outros caminhos, em comparação com profissionais que optaram por um comportamento mais fechado, mais introvertido.
Dessa forma, é preciso sair da posição de vítimas do destino. O destino toma conta apenas da parte pela qual não podemos decidir.
Quando uma decisão envolve a escolha do outro também, parte dessa decisão não nos pertence e, por mais influência que possamos ter sobre ela, não poderemos decidir pelo outro. Porém, pessoalmente acredito que a grande parte de nossa vida profissional nos pertence. As atitudes tomadas, os comportamentos adotados, a imagem que passamos, a postura que apresentamos e a maneira pela qual somos reconhecidos compõem um conjunto de fatores completamente determinantes do futuro de cada um de nós.
Por isso não se iluda, depende de você sim. Não delegue a ninguém a sua carreira, a sua vida profissional e o seu sucesso. Muito menos ao destino. Eles pertencem em grande parte a você. E só você tem a capacidade de alterá-los, para melhor ou para pior.
Fonte: Emprego Certo