sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PONHA UM TUBARÃO EM SUA VIDA

Os japoneses sempre gostaram muito de peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca.

Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar.

Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos.


Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado.

Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como”sardinhas”. Depois de certo tempo, pela falta de e espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais.

Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.

Como os japoneses resolveram este problema?

Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?

Antes da resposta, leia o que vem abaixo:

Quando as pessoas atingem seus objetivos – tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam.

Elas passam pelo mesmo problema do ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples; L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50:

“O homem progride, estranhamente, somente perante um ambiente desafiador”.

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. 

Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte. 

Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega “muito vivo”. E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.

Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles.

Massacre-os. Curta o jogo.

Se seus desafios são muito grandes e númerosos, não desista, se reorganize!

Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. 

Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores.

Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da humanidade.

Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. 

Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.

“Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar”.

7 coisas que você precisa ler sobre estresse



Cada vez mais pessoas estão sendo afetadas pelo estresse no dia-a-dia, em uma recente pesquisa da ISMA Brasil foi mapeado que 70% da população economicamente ativa está estressada. O caso de pessoas que receberam auxílio-doença devido ao estresse nos primeiros seis meses de 2011 teve um aumento de 30% comparado com o mesmo período de 2010.


Eu sei bem o que o estresse pode fazer com a sua vida e com a sua saúde. Foi preciso eu também dar “bugs” para me tocar que estava entrando em um caminho sem volta e era necessário rever minha vida.


Se você está lendo esse texto, espero que isso sirva de alerta e mudança para você. Hoje pode ser apenas um “estressinho” mas isso acumulado e sem intervenção pode minar sua saúde. É uma preocupação aqui, outra ali, problemas com a carreira, problemas financeiros, problemas de relacionamentos e ai a coisa começa.


Seguem algumas dicas que você pode fazer (ou necessita) para começar a rever o quadro de estresse na sua vida:


1 – ACEITE O PROBLEMA

Ter estresse não é o fim do mundo, você não é super homem, todo mundo está sujeito a momentos de estressa na vida. Por isso é fundamental que você aceite e previna-se para isso. Se você não aceitar ou acreditar nessa possibilidade, quando estiver “bugado” pode ser tarde demais.


2 – AGENDE CHECK-UPs

Você deveria pelo menos uma vez por ano fazer um check-up geral, isso significa ir no cardiologista, clínico geral, urologista, ginecologista, dentista, oftalmologista, etc. É impressionante a quantidade de executivos(as) que passam anos sem ir ao médico, só vão quando dói alguma coisa. Se esse for seu caso, põe nas tarefas ligar para o médico!


3 – GERENCIE SEU TEMPO

Quem tempo mais tempo você tem para aquilo que realmente gostaria de fazer, menor é sua quantidade de estresse. Com mais tempo, você começa a ir no médico, no esporte, tem tempo para os amigos, para a família, para seus sonhos e para você. É outra vida, a vida com mais tempo! Leia um livro (recomendo o Tríade do Tempo para começar), faça um curso, procure ajuda!


4 – FAÇA ESPORTE

Estou lendo diversas coisas para meu livro novo, mas quanto mais eu pesquiso, mais eu vejo que sem esporte não há vida produtiva. Nosso corpo não foi feito pra ficar parado, precisamos de movimento. Escolha um esporte que te motive a ir, talvez seja necessário experimentar diversos, mas uma hora você irá encontrar um que vai se apaixonar.


5 – FAÇA DIFERENTE

De nada adianta saber que está estressado e continuar fazendo o que está fazendo. É preciso mudar alguma coisa, talvez na sua alimentação, no seu estilo de vida, no seu trabalho, etc. A regra é óbvia, se você fizer as coisas do mesmo jeito, seu estresse estará do mesmo jeito. Defina áreas de mudança e comece algo novo.


6 – PROCURE AJUDA

Não tente vencer o problema do estresse sozinho, com pessoas que gostam de você fica mais fácil resolver o problema. Converse com seu chefe, converse com seus familiares, com seus amigos. Peça ajuda para marcar médicos, para te levar nos exames, para fazer algo diferente, para ir com você no esporte, para aproveitar mais sua vida!


7 – COM VOCÊ OU SEM VOCÊ A VIDA CONTINUA (duro mas verdadeiro)

Se você “bugar” de vez e for para a “matrix” dos sistemas deletados, a sua falta será sentida, pessoas ficarão tristes, mas a vida vai continuar, as coisas vão se ajustar é apenas questão de tempo. Na sua empresa vão contratar alguém para fazer o que você faz, o seu filho vai achar um amigo para conversar ou jogar bola, a sua esposa ou seu marido, vai dividir seu apartamento com a nova pessoa (ai que coisa péssima, né? rsrssr). Lembranças, valores e histórias ficarão para sempre, mas não pessoas. Um dia a coisa vai acabar para todos nós. Cabe a você prolongar isso ou acabar rapidinho, a escolha é sua. Pressa na vida é pressa para morrer. Por isso não deixe o estresse escolha isso por você, lute, mude, faça acontecer.


E você? Qual sua história com o estresse? O que faz para reverter o quadro?


Escrito por Christian Barbosa

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O Que É, O Que É? - Gonzaguinha

Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita…

Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz

Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz…

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita…

E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!…

E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão…

Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo…

Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor…

Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer…

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser…

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte…

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita…

(1982)
Composição: Gonzaguinha

O líder na prática - Mauro Mello

Chegou a hora de liderar em time.

Sua diretoria está reunida ao redor da mesa. A reunião vai começar.

O que você, líder, faz?

Siga a seguinte sequência de passos.

(Não se iluda: os primeiros parecem triviais, mas são raríssimos os líderes que conseguem executar corretamente toda a sequência.)
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1. Ouça propostas de discussão

Você ou alguém do time propõe um tema para discussão e decisão.

O que você, líder, faz?

Seja organizado, cobrando e dando o exemplo de toda reunião ter uma pauta de assuntos, de preferência distribuída a todos na ocasião do agendamento. 

Siga a agenda e os temas para discussão aparecerão naturalmente.

Seja guardião da ordem da reunião: não deixe um tema atropelar o anterior; feche cada tema, antes de abrir o seguinte.
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2. Decida se a proposta é válida relevante ou adequado para aquele fórum ou aquele momento da pauta.

O que você, líder, faz?

Enderece explicitamente se o tema proposto é válido – pertinente e relevante – e se é o momento de discuti-lo. Se não for, reoriente a proposta para outro fórum ou para o momento adequado da reunião (“Eu acho que esse é um tema para discutirmos quando falarmos de vendas. Você concorda?”
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3. ‘Frame‘ o assunto

Nem sempre é óbvio, para todos, como um assunto se encaixa na pauta da reunião ou mesmo na atividade de liderança do time. Em nome da clareza e qualidade a discussão, o líder ou alguém deve frame cada tema que vai se discutir.

O que você, líder, faz?

Conceitue e coloque o assunto em contexto – do time, do negócio, de outra decisão discutida recentemente etc. (“Eu acho importante discutirmos o pedido de demissão desse gerente, porque me parece possível que estejamos pouco competitivos, nessa faixa de carreira, em relação ao mercado.”)
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4. Solicite contribuições de todos

Na liderança em time ninguém deve deixar de assumir uma posição sobre cada tema discutido.

O que você, líder, faz?

Dê abertura à discussão, por exemplo pedindo ao proponente do tema para expor seu ponto de vista e o que acha que deveria ser feito/decidido a respeito. Exija que todos se posicionem sobre o tema.

Procure se manter neutro ou se posicione levemente, para não inibir o debate. Se você se posicionar muito fortemente, alguns membros do time podem achar que não vale a pena expressar dúvidas ou defender posições contrárias.
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5. Promova e facilite o conflito, mesmo acalorado, de idéias

Em times de liderança de alta performance, membros do time, com opiniões contrárias, debatem, refutam e buscam melhores argumentos. O restante do grupo ajuda a controlar a “temperatura” do conflito (por exemplo, promovendo momentos de “alívio cômico”) sem, contudo, interromper ou atrapalhar a qualidade e força do debate.

O que você, líder, faz?

Se membros do time conflitarem, permita!

Apenas administre, junto como os demais membros do time, a intensidade do conflito, para que as relações pessoais não se comprometam.

Periodicamente, interrompa os debatedores para pedir opinião dos que estão fora do debate.

Ouça e acompanhe o conflito e as demais opiniões com toda atenção. Deixe sua opinião e seu entendimento sobre o assunto irem se formando à luz dos argumentos que vão sendo apresentados.
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6. Feche o debate

O time chegou a um consenso? Ótimo!

Caso contrário, quando todas as opiniões tiverem sido ouvidas e os argumentos começarem a se repetir, é hora de decidir.

O que você, líder, faz?

Comece a encerrar o debate, tomando a palavra e sintetizando os argumentos que foram apresentados. Recapitule ressalvas, aprendizados/conclusões e “sub-decisões” que tenham sido consensadas, a despeito da falta de consenso sobre o tema principal.
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7. Comunique a decisão

Quando o time não consegue um consenso, o líder exerce seu papel de viabilizador da liderança em equipe, assumindo a responsabilidade pela decisão.

O que você, líder, faz?

Caso o grupo tenha chegado a um consenso, enderece isso e verbalize – isto é, oficialize – a decisão consensada.

Caso o grupo não tenha conseguido chegar a consenso, apresente os argumentos que justificam sua decisão e comunique-a ao grupo.
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8. Organize as consequências da decisão

Toda decisão tem alguma consequência, caso contrário por que ela seria necessária? O líder dá concretude à decisão, iniciando ações e alocando responsabilidades, de imediato.

O que você, líder, faz?

Mova adiante, verbalizando ou convidando a pensar nas implicações práticas da decisão: o que precisa ser feito para implementá-la, quem deve ser responsável pelo que, que prazos precisam agora ser cumpridos, etc.

Explicite, verbalmente, a alocação de tarefas aos presentes. Combine prazos.

Explicite requisitos de comunicação: quem deve comunicar o que a quem; usando que meios (ex.: pessoalmente? por e-mail?); em que prazos; que cuidados especiais devem ser tomados (ex.: no tom de uma comunicação para a organização), etc.

Tome notas, para guardar a memória do que foi combinado e para poder fazer follow-ups e cobranças posteriormente, caso necessário.
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9. Realize o combinado

Nos dias que se seguem, cada um deve fazer sua parte nas ações e comunicação, conforme foi combinado. O exemplo do líder é essencial.

O que você, líder, faz (e não faz)?

Faça sua parte das tarefas alocadas, no prazo e conforme combinado.
Cheque informalmente o andamento das tarefas dos demais, especialmente as críticas. Corrija distorções e ajustes indesejados.

NÃO realize ou permita mudanças importantes em relação ao combinado, sem que isso seja levado ao time para discussão. Nem mesmo o líder pode “mudar de idéia” ou “achar melhor fazer de outro jeito”, depois que saiu da mesa. 

Cabe ao líder dar o exemplo de accountability para o restante do time.
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10. Promova cobrança (mas, se necessário, cobre)

Muitas vezes alguns combinados não são cumpridos, por um ou outro membro da equipe. Em times de liderança eficazes os próprios membros cobram seus pares pelo que foi combinado. A preocupação de não deixar os colegas de time “na mão” é um motivador muito mais forte do que a “cobrança do chefe”.

O que você, líder, faz?

Se os próprios membros não fizerem isso enderece, na presença do grupo, problemas de atraso e desvio, cobrando os compromissos assumidos.

Deixe claro (mais uma vez) ao time que você espera que eles mesmos façam esse papel de cobrança mútua.
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Você se sente capaz de fazer tudo isso, ao liderar seu time? (Se você estiver pensando “eu já faço”, é melhor reler com atenção aos detalhes – são eles que fazem toda a diferença).

Você consegue imaginar seu time funcionando sob essas regras e essa mecânica? Como você acredita que ele desempenharia, em comparação ao desempenho atual?

Fonte: http://www.tablepartners.com.br/2010/o-lider-na-pratica/

MORRER É PRECISO

Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte, apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte. E precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.

Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio a morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo, a fronteira entre o passado e o futuro.

Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projeto e tempo com mais ninguém.

Quer ter boas amizades? Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo. Mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. Respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos, enfim todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.

E qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim prejudicando nosso sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.

Acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos infantilizados. Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não mantemos as virtudes de criança, que também são necessários a nos, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, etc. Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.

Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e evoluído? Então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o "egoísmo" é o "egocentrismo", para que nasça o ser que você tanto deseja ser. Pense nisso e morra. Mas, não esqueça de nascer melhor ainda.

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

5 dicas para o líder introvertido – Mauro Mello

Extroversão-introversão são, talvez, o traço de personalidade mais universalmente reconhecido e estudado. Desde a Grécia antiga até as teorias de personalidade mais modernas, a dimensão extroversão-introversãoaparece como um componente na descrição de pessoas, suas preferências e seus temperamentos.

A melhor distinção entre extroversão e introversão que eu conheço é devida a Carl Jung: o extrovertido tende a recarregar sua energia interagindo com várias pessoas ao mesmo tempo e tende a se desenergizar ficando sozinho; o introvertido consome energia (e se cansa) interagindo com muita gente e recarrega suas “baterias” ficando sozinho por algum tempo.

Está no DNA

Estudos com gêmeos idênticos revelam que algo entre 40% e 60% da propensão a introversão ou extroversão deve-se a fatores genéticos.

Apesar dos EUA serem normalmente considerados uma “sociedade de extrovertidos”, estima-se que a população americana esteja igualmente dividida entre extrovertidos (49,1%) e introvertidos (50,9%). 52% das mulheres americanas são extrovertidas, mas 54% dos homens são introvertidos.

Apesar deste relativo equilíbrio, em comparação com outros países os americanos realmente estão entre as sociedades mais extrovertidas. Um estudo realizado em 37 países apurou um “índice de extroversão” variando de 13,7, para a China (a sociedade mais “introvertida” da amostra), a 24,4 para a Nigéria (supostamente a população mais extrovertida entre as 37 estudadas).

A “vantagem competitiva” do líder extrovertido

Liderar exige uma boa dose de extroversão. Você passa praticamente todo o tempo em interações demandantes com outras pessoas: reuniões, negociações, vendas, “seduções”, conflitos, cobranças… Num certo sentido liderar é, essencialmente, interagir com pessoas.

Os extrovertidos, portanto, levam uma vantagem nesse trabalho.

Não é por coincidência que os extrovertidos são 54% dos executivos de primeira linha nos EUA e 67% dos CEOs, no Japão. 1

Agonia e glória do líder introvertido

Se você é um líder introvertido, alguns dos papéis que você tem que desempenhar são particularmente cansativos, exigindo uma dose extra de esforço: festas e obrigações sociais; reuniões com muitas pessoas, especialmente desconhecidas; conversas “sociais” (= superficiais) com estranhos.

Por outro lado, você tira de letra outras atividades consideradas penosas por líderes extrovertidos: concentrar-se por horas a fio na análise de algum material, relatório ou apresentação; ter conversas importantes com subordinados ou parceiros de negócios; ler e escrever emails por horas, sem interrupção.

Líderes de muito sucesso, como Warren Buffet, Bill Gates e Nelson Mandela são introvertidos.

O que fazer?

Se você é introvertido, eis cinco dicas para você exercer o seu papel de líder ainda melhor do que o extrovertido típico:

1) Policie sua tendência a procrastinar comunicação ‘one-to-many’

Você detesta comunicar-se com muita gente ao mesmo tempo. Mas esse é um ítem importante do job-description do líder. Simplesmente tem que ser feito e, muitas vezes, ninguém pode fazer por você. Just do it. Convoque a reunião, vá e fale.

2) Seja um mestre da comunicação escrita

Você se cansa menos escrevendo do que interagindo pessoalmente, particularmente com pessoas que você conhece pouco. Então torne-se um “master comunicador” por escrito. Faça de seus emails obras primas de influência e conexão inter-pessoal. Mande cartões de aniversário ou Natal inspiradores, fora do lugar-comum. Use o poder dos “weak ties” a seu favor.

3) Tenha pelo menos um executivo com excelente aptidão representacional

Seu diretor jurídico ou de relações institucionais parece ter nascido com o dom para ser um astro de Hollywood? Ótimo. Encarregue-o de representar a empresa regularmente. 

Para isso você deverá mantê-lo muito bem informado sobre aquilo que precisa e o que não pode ser comunicado externamente, mas isso você faz com muita facilidade. 

Se seu “homem público” for mais inteligente do que vaidoso, ele aproveitará as ocasiões públicas para criar uma aura de “inacessibilidade do poder” para você – o que é bom para a sua introversão e para os negócios.

4) Alavanque suas forças

Use as vantagens da introversão a favor do seu negócio: analise mais profundamente a informação, os desafios e questões estratégicas da sua empresa. Provoque discussões inteligentes e apaixonadas, sobre esses temas, no seu time de liderança. 

Você provavelmente é um fast-learner – aumente ainda mais essa aptidão, cercando-se de um time que debate livremente idéias e opiniões.

Desenvolva uma habilidade superior de interlocução one-to-one – invista em conhecer você mesmo e em saber conduzir interações cruciais.

5) Repense sua organização

Procure um desenho organizacional de pequena amplitude de comando (poucos subordinados, muito sêniors) para você e grande amplitude para seus subordinados diretos.

Com essas ações, pode apostar: você será um líder introvertido de muito melhor desempenho do que a maioria dos líderes extrovertidos.
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Para saber mais:
1MacDaid, Gerald; McCaulley, Mary e Kainz, Richard “Atlas of Type Tables“, Center for Application of Psychological Type, Gainesville, FL, 1995.
·         Granovetter, Mark “The Strength of Weak Ties: a Network Theory Revisited“, Sociological Theory, Volume 1, 201-233, 1983.

Empregados, procuram-se! – João Jose Lannes

A considerar o grande número de eventos internacionais e a posição de destaque que a economia brasileira vem alcançando no cenário internacional, nada mais natural que esperar um consequente aumento na oferta de empregos.

 Mas estamos preparados para suprir os empregos que serão ofertados? No Século passado importamos mão de obra italiana para a nossa lavoura cafeeira. E agora, como nos portaremos?

Estamos diante de um quadro de falta de estrutura interna em todos os campos. Vários tipos de apagões estão acometendo o nosso país. Uns com maior intensidade do que outros.

Apagões relacionados à falta de infraestrutura ganham maior repercussão ocupando espaços na mídia e, consequentemente, maior espaço para discussão. Por outro lado, apagões ligados à área cultural ou acadêmica não são tão debatidos ou comentados, mas nem por isso deixam de ser uma triste realidade.

Não por acaso o Brasil foi classificado em 58a colocação em nível de competitividade, dentre 139 países analisados, sendo superado por países da América Central - Costa Rica e Panamá, da África - Maurício, e Asiáticos - Brunei, Montenegro, Lituânia, entre outros.

Na educação, a 88ª posição obtida dentre 128 países analisados colocou Paraguai, Equador e Bolívia à frente do Brasil no índice de Desenvolvimento Educacional. O PISA ” Programa Internacional de Avaliação de Alunos, classificou o Brasil em 55º em “Compreensão e Leitura”, também 55º em “Cultura Matemática” e 53º em “Cultura Científica”. Na área empresarial, a agora 7ª economia mundial ocupa a 22ª colocação em certificações ISO 9000.

InternationalStantardOrganization. Apagão é um fenômeno negativo que ocorre toda vez que um recurso passa a ser utilizado de forma crescente, gradativa e sua reposição não é feita na mesma proporção. O crescimento planejado pelos nossos governantes, menos a capacidade do nosso sistema de ensino, público ou particular, de produzir capital intelectual em proporções suficientes para suprir a demanda por mão de obra especializada tem como resultado o que convencionou-se chamar de apagão, a quantidade demandada e não atendida.

Chegamos ao título de nosso artigo: “Empregados, procuram-se!”. Os dados são aterradores: 70% das indústrias do Brasil estão com dificuldades de encontrar profissionais qualificados. Setores estratégicos como o da aviação estão sem possibilidade de crescimento por falta de pilotos ou de despachantes operacionais de voo. Mesmo a indústria da construção, cuja demanda por mão de obra, tradicionalmente elevada, mas sempre atendida em decorrência de um menor nível de qualificação, está vivendo momentos únicos com obras em ritmo lento.

É imperativo que ações efetivas, objetivando a reversão desse quadro, sejam imediatamente implementadas. Ampliar a oferta e facilitar o acesso a cursos de formação e qualificação, bem como a sistemas de financiamento dessas ações, estão na pauta de empresas e organizações não governamentais .

O crescente número de novas profissões tem imposto a identificação de novas disciplinas. O avanço das denominadas TICs Tecnologias de Informação e Comunicação, vem impondo o desenvolvimento de novas metodologias e facultado o acesso, indiscriminadamente, do conhecimento a qualquer um que tenha a possibilidade de se conectar a Internet.

Esses são desafios que o mundo precisa responder. Intermediar a oferta de ações de treinamento, formação e qualificação é um primeiro passo. Facilitar a identificação da melhor ação, adequando o tipo da necessidade às alternativas de oferta existentes e, dentro do possível, às formas de financiamento conhecidas é o caminho a ser seguido.

Incentivar iniciativas dessa natureza é uma obrigação dos governantes em qualquer esfera de poder em que se encontre “municipal, estadual ou federal” e cobrar esse incentivo é um dever de cada brasileiro preocupado em assegurar um país cada vez maior e melhor para se viver, trabalhar e investir.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

10 passos para você gastar (e viver) melhor

Para ser feliz, parece que é preciso ter o último modelo de celular, o melhor carro na garagem do prédio e ser o mais bem-vestido do escritório. Que tal rever seus parâmetros e fazer o dinheiro sobrar? Acredite: atitudes simples podem ajudá-lo a relaxar e ainda a equilibrar o orçamento.


Viva de acordo com seus recursos
Mesmo sendo tão básica, essa noção anda fora de moda e muita gente não consegue entendê-la. Significa comprar apenas o que você pode pagar, evitando dívidas.

Na maioria dos casos é preciso juntar a quantia necessária antes de adquirir alguma coisa. Assim, dá para ganhar um período para refletir se realmente quer ou precisa daquilo.

Adeus à cobrança de juros, ao estresse para pagar o cartão de crédito no fim do mês e ao consumo por impulso.


Faça uma lista dos desejos
Todos nós temos algum sonho de consumo, seja uma televisão nova, seja uma viagem especial. Antes de sacar o cartão de crédito no primeiro impulso, escreva seus desejos numa lista.

No dia do pagamento, tire a lista da gaveta. esse exercício ajuda a ser mais disciplinado ao longo do mês, a poupar para realizar uma vontade e a seguir a primeira regra: a de viver de acordo com seus recursos.


Aproveite os momentos
Desfrutar as pequenas alegrias da vida é essencial para nos sentirmos bem. Atualmente, a correria nas grandes cidades faz com queas pessoas passem cada vez mais tempo no trabalho e, frequentemente, queiram compensar, com o consumo, a falta de prazer e o pouco contato com a família e os amigos. Para melhorar a qualidade de vida, é preciso mudar o comportamento.

O dinheiro é fruto de seu trabalho e, portanto, de seu tempo. Ao usá-lo para consumir em excesso você aplica mal seu tempo e não tem resposta à falta de autoconhecimento e de contato com pessoas queridas.

Em vez de se presentear com roupas ou com o último modelo de celular, experimente valorizar cada momento em que está fazendo coisas de que gosta e junto de pessoas que são importantes: conversar sem pressa com os colegas no almoço, dirigir para o trabalho ouvindo sua música preferida, preparar o jantar e até mesmo gastar tempo em um ritual só seu antes de dormir.


Anote seus gastos
A maioria de nós não sabe exatamente como usa o dinheiro. Durante um ou dois meses, anote numa planilha absolutamente tudo o que gastar, do aluguel e mensalidade da pós-graduação à conta do pet shop e aquele cafezinho.

Denise Hills, responsável pelo programa Uso Consciente do Dinheiro, do Itaú-Unibanco, lembra que as pessoas trabalham em média 40 horas por semana para ter um retorno financeiro, mas nem todas dedicam parte de seu tempo para organizar o orçamento.

Com a planilha de gastos, você vai perceber como as pequenas compras são responsáveis por boa parte de suas despesas e enxergar em que é possível economizar — sem sofrimento.


Longe dos shoppings
A melhor maneira de não gastar o que você não pode é manter-se longe dos shoppings. É claro que, se você realmente precisar de algo específico, a visita está justificada.

Mas evite passear em frente às vitrines. Pergunte a si mesmo se realmente precisa daquilo que vai adquirir, antes de sair abrindo a carteira


Tenha apenas um cartão
Escolha um único cartão de crédito para emergências e cancele todos os outros. Além de se livrar das anuidades, será mais fácil controlar as compras.

Para quem tem dificuldade em segurar o impulso, é bom lembrar que alguém terá de trabalhar para sempre — ou você ou seu dinheiro.

Por isso, procure investir da melhor maneira o resultado de seu trabalho. Se você tiver alguma dívida, concentre esforços para quitá-la e, depois, invista as economias numa aplicação para grandes compras, como um carro ou a reforma da casa.


Use bem o carro
Não é à toa que a garantia de fábrica do automóvel só é mantida se você fizer todas as revisões.

Independentemente da idade do carro, faça manutenção regular das peças, troque óleos e filtros nas datas certas.

Esse hábito simples melhora sua vida, diminuindo o estresse e a ansiedade de ter um veículo que pode dar problema a qualquer instante.

Avalie bem se um segundo carro é mesmo necessário. Automóveis têm alto custo de manutenção, incluindo impostos, seguro, combustível e estacionamento.


Vá para a rua
Ir de carro a praticamente todos os lugares é tão comum atualmente que muita gente nem cogita a possibilidade de caminhar — até levar um susto e ganhar a recomendação do cardiologista.

Não espere seu corpo reclamar: faça as atividades do dia a dia em seu bairro a pé.

Saiba que viagens curtas, com o motor do carro ainda frio, são as principais responsáveis por desgastes e maior consumo de combustível


Invista na carreira
Faça o que estiver ao seu alcance para aumentar seu valor profissional. Se ainda não for possível inscrever-se numa pós-graduação, procure cursos de curta duração que tenham relação direta com o trabalho e invista em aprender um idioma.

Não deixe o discurso negativo da rádio-peão desanimar você: as boas empresas investem na retenção de quem cuida do autodesenvolvimento, entrega resultados e demonstra que está pronto para mais desafios.


Escolha o bairro certo
Os valores de imóveis dentro da mesma cidade variam muito. Se o aluguel ou a prestação do financiamento está alto demais para seu orçamento, considere mudar-se para outro bairro mais barato, levando em conta também a proximidade com o trabalho e com meios de transporte público.

Se o seu sonho é a casa própria, a regra de contrair a menor dívida possível continua valendo.

O ideal é juntar reservas que permitam realizar os sonhos junto com o crédito.


Fernanda Tambelini