quinta-feira, 31 de março de 2016

6 lições de liderança - Thomas Jefferson

Thomas Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos e um dos principais autores da declaração de independência do país. 

Considerado um visionário, ele foi muitas vezes contra a opinião da maioria para buscar os melhores resultados. Muitas lições podem ser aprendidas com o exemplo de Jefferson, entretanto, compreender como sua capacidade de liderança foi peça chave para seu sucesso em diversas áreas pode ajudar você a ser um líder mais competente.

Amplie seu conhecimento

Além da posição de destaque na política, Jefferson se destacou como horticultor, arquiteto, arqueólogo, paleontólogo, músico, inventor e fundador da Universidade da Virgínia. 

Nunca assuma que você sabe tudo sobre determinada coisa, mas esteja sempre aberto para novos conhecimentos. 

A flexibilidade intelectual é essencial para líderes que desejam permanecer onde estão. 

Defenda sua opinião, mesmo que não seja popular

Autor do Estatuto da Virgínia para Liberdade Religiosa, Jefferson acreditava que todas as pessoas deveriam possuir o direito de praticar a religião que quisessem. Ele mantinha essa opinião mesmo que ela fosse contrária ao posicionamento da maioria das pessoas de sua época. 

Mantenha-se fiel aos seus princípios e não permita que outras pessoas estabeleçam os padrões e normas daquilo que você deveria ser. 

A originalidade é um dos principais pilares de uma liderança transformadora. 

Foque-se em seus pontos fortes

Quando foi Secretário do Estado, Jefferson sentiu-se em desacordo com o trabalho no governo e passou um tempo afastado dessa função. Reverteu essa decisão mais tarde, quando percebeu que estava pronto para tomar posições políticas novamente. 

Da mesma forma, você deve saber quais são seus limites, para que seu foco não esteja em fraquezas ou habilidades menos desenvolvidas. 

Tempos de crises

Dos seis filhos de Jefferson, apenas dois atingiram a idade adulta. Sua esposa Martha também faleceu, depois de 11 anos de casamento. Mesmo com tantas tragédias pessoais, Jefferson não desistiu e continuou a perseverar na vida. 

Quando problemas forem apresentados para você e parecer que nada mais tem solução, você tem a oportunidade de aprender novas coisas e descobrir capacidades em si mesmo que nunca achou possuir.

Tenha consciência de suas imperfeições

Os maiores líderes sabem que não são perfeitos. Jefferson, por exemplo, foi muito criticado por pregar a igualdade entre as pessoas, mas possuir escravos em sua propriedade. 

É importante entender que todos os seres humanos são inconsistentes em alguma área de suas vidas. 

Ninguém é perfeito. Mais do que admitir isso, também é preciso trabalhar para corrigir essas imperfeições e não se apoiar nelas para seus erros. 

Aprenda com outras pessoas

Muitos acham que liderar significa sempre estar à frente. 

Grande engano. 

Líderes de efeito sabem que muitas vezes é necessário estar por trás de outras pessoas, aprendendo com elas para que se possa ser realmente eficiente e transformador.



quarta-feira, 30 de março de 2016

Cuidado com os canibais - Simon M. Franco

Se você sumisse da empresa, alguém notaria?

Depois de um extensivo processo de recrutamento com entrevistas, testes e dinâmicas, uma grande empresa contratou um grupo de canibais. 

"Agora vocês fazem parte de uma grande equipe", disse o diretor de RH, na cerimônia de boas-vindas. "Vocês vão desfrutar de todos os benefícios da empresa. Por exemplo, podem ir à lanchonete quando quiserem comer alguma coisa. Só peço que não comam os outros empregados."

Quatro semanas mais tarde, o diretor de RH os chamou. 

"Vocês estão trabalhando duro e eu estou satisfeito, mas a senhora do cafezinho desapareceu. Algum de vocês sabe o que pode ter acontecido?" 

Todos os canibais negaram. Depois que o diretor foi embora, o líder canibal pergunta: 

"Quem foi o idiota que comeu a senhora do café?" 

Um deles, timidamente, ergue a mão. O líder segue: 

"Mas você é um asno! Quatro semanas comendo gerentes e ninguém percebeu nada. Você tinha de comer justo a senhora do café!"

Essa historinha, que recebi de um amigo por e-mail, faz um retrato engraçado e cruel do mundo corporativo. 

Ela nos leva a uma reflexão urgente: você faz falta na sua empresa? 

Não basta dizer que você faz tudo certo, é um bom profissional, que os diretores gostam de você. Pergunte-se: se eu saísse da empresa, ela teria problemas com a minha ausência? 

Ou, de modo mais imediato, no seu dia-a-dia: o que fiz hoje que só eu poderia fazer, qual foi minha contribuição indispensável para os negócios? 

Parece megalomania, mas de fato esse é o ambiente da verdadeira competitividade. Ele não significa "deixar os outros para trás", mas estar sempre na frente e tornar-se indispensável, sob o risco de ser engolido, desaparecer da empresa e ninguém dar por sua falta.

Na história, a senhora do cafezinho, ao desaparecer, colocou em risco o banquete farto dos canibais. Por quê? Ela era requisitada e fornecia um produto que atendia a necessidades reais da organização. A falta do café seria imediatamente notada por todos. Diferentemente do trabalho de muitos gerentes dessa empresa, cuja ausência ninguém percebeu. 

Esses canibais funcionaram como agentes de downsizing, praticaram uma reengenharia antropofágica.

Não acredite que seja absurdo um gerente parecer menos indispensável do que a senhora do cafezinho. Há muitos gerentes que não "entregam" nada. 

É claro que pode haver uma grande injustiça aqui: muitas funções, por suas próprias características, consistem em manter a máquina funcionando, zelar pelas rotinas, processos e procedimentos. O "produto" é não haver problemas. 

Isso é verdade, e é uma armadilha que pode colocá-lo na mesa dos canibais corporativos.

Trate de mostrar resultados, sirva "um cafezinho" todos os dias, seja qual for o caráter de sua função. 

Você precisa agir e tornar visíveis suas ações -- vale aqui o ditado de que a pessoa precisa ser técnica e também pirotécnica. 

Não fique tranqüilo achando que está fazendo tudo direito. Uma das lições da historinha acima é que a percepção dos outros é fundamental para sua sobrevivência: ser notado e considerado indispensável. Sua função é de "rotinas"? 

Proponha inovações, encontre meios mais rápidos e eficazes de desempenhar as tarefas, gere economia e produtividade. 

Você já faz isso? 

Zele para que os resultados alcançados sejam creditados a você, não tenha medo de se expor. 

Aja sempre como se houvesse um canibal interessado em você. Porque provavelmente já há.

Artigo de autoria de Simon M. Franco, publicado na Edição 801 da Revista EXAME


Dez crenças que você precisa abandonar para ter sucesso profissional - Heloísa Noronha

Que na era da Internet as empresas estão se modernizando a uma velocidade impressionante, não é novidade. 

Toda mudança, porém, exige uma quebra de determinados padrões de comportamento. Alguns conceitos ficam tão arraigados que é difícil modificar a atitude sem sentir uma pontinha de receio. 

Para te ajudar, conversamos com vários especialistas em carreira. Eles elaboraram uma lista com dez máximas que estão antiquadas. Sabendo disso, será muito mais fácil você se dar bem.

1. Quem estende o expediente é visto como competente e esforçado

Há algum tempo, as pessoas que cumpriam o horário à risca eram malvistas. Isso está em franca decadência, pois quem quer fazer trabalho extra pode, perfeitamente, se dedicar a isso fora do escritório e depois apresentar resultados. “Ficar até mais tarde costuma ser desnecessário e improdutivo. O que interessa para as empresas é o resultado”, avisa Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas, negociação e vendas. 

O administrador de empresas e palestrante Anderson Cavalcante é radical: “Quem sempre fica até mais tarde é incompetente e desorganizado. Um bom profissional sabe que existe vida após o trabalho. Anderson diz que muitas pessoas enrolam o dia todo e depois extrapolam o horário. 

Os líderes modernos estão de olho nisso.

2. Rede social é brincadeira de quem não tem o que fazer

Cada vez mais profissionais estão se especializando para atuarem nas redes sociais. Dependendo do ramo, elas são tão importantes quanto o trabalho convencional. “Quem não faz parte de alguma rede social é muito mais do que um analfabeto digital: está fora do mundo”, opina Anderson Cavalcante. 

Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade e fundador da multinacional de consultoria Triad PS, reforça que as redes sociais podem ser muito úteis para captar novos clientes, recrutar profissionais e até desenvolver novos projetos em parceria com outros internautas. 

“Além disso, algumas pesquisas dizem que as redes sociais, quando bem utilizadas, melhoram a produtividade". Mas ele avisa: "Acessar para pesquisas e ter novas ideias, sim. Perder tempo, não.”

3. Cursos de extensão ajudam a subir na carreira

“Quem para de estudar e de praticar fica desatualizado e não acompanha as necessidades de sua área”, avisa Paulo Kretly, presidente da FranklinCovey Brasil e autor do recém-lançado “Deixe um Legado” (Ed. Campus). 

Cursos e pós-graduações são quase uma obrigação, mas há um porém. “Aquilo que muita gente possui deixa de ser um diferencial. Estudar bastante é importante, mas o que leva uma pessoa ao sucesso é a soma dos resultados que ela entrega”, avisa Eduardo Ferraz. 

Assim, nenhum currículo repleto de cursos é capaz de sustentar um desempenho fraco no dia a dia.

4. Devo ouvir críticas em silêncio

De jeito nenhum. Essa atitude pode soar como desinteresse, medo e até covardia. Se a crítica for pertinente, ouça e peça sugestões. Do contrário, peça mais detalhes a respeito do assunto, até que fique claro se a crítica é justa ou não. 

Segundo Anderson Cavalcante, que escreveu o livro “O Que Realmente Importa?” (Ed. Gente), o segredo é não agir com a emoção. Mantenha a razão e questione. 

Muitas vezes ouvimos uma crítica por algo que nem percebemos que fizemos. E lembre-se sempre: você pode falar o que quiser, para quem quiser, desde que com cuidado. 

5. Pessoas ambiciosas são perigosas

Para o consultor Eduardo Ferraz, autor do livro “Por Que a Gente É do Jeito que a Gente É?” (Ed. Gente), pessoas ambiciosas normalmente são mais invejadas do que malvistas, pois são claras a respeito de seus objetivos. 

Mas atenção: ambição é diferente de ganância. Christian Barbosa diz que ser ambicioso é bom, fará com que você persista em buscar o sucesso. “Porém, se todas as suas tarefas estiverem relacionadas à ambição, você poderá ser malvisto”, destaca o consultor. 

Luciano Alves Meira, consultor da FranklinCovey Brasil, enfatiza que a ambição precisa ser compartilhada e orientada por valores. "Assim, sem dúvida, é um traço do trabalhador da era do conhecimento, a que vivemos”, diz.

6. Cumprir prazos é mais importante do que ser criativo

Depende da função e do cargo ocupados. Se os outros dependem de sua pontualidade para trabalhar, cumprir prazos é mais importante. “Se a criação de novas soluções não exige pressa, a criatividade é mais relevante”, argumenta Eduardo Ferraz. 

Para Anderson Cavalcante, porém, a criatividade nunca foi amiga do prazo. “Ela parece ter vida própria, pois surge quando a gente menos espera e, dependendo da intensidade, é capaz de colocar abaixo todos os cronogramas criados”, defende.

7. Os bajuladores sempre se dão bem

Cresce na carreira quem é competente. Por essa lógica, os bajuladores às vezes se dão bem no curto prazo, mas, futuramente, quebram a cara. 

“Quem gosta de puxa-sacos? Claro, todos gostamos de elogios, faz bem para o ego... Mas tudo que é demais, enjoa”, diz Christian Barbosa.“Pessoas maduras não são bajuladoras, mas nem por isso precisam ser agressivas. Elas sabem tratar todos com respeito, sem deixar de dizer o que realmente pensam e de negociar sempre que necessário. Essa é a essência da maturidade”, completa Paulo Kretly.

8. Um currículo sempre deve ser curto e objetivo

Embora alguns especialistas sustentem que o recrutador do RH deve se encantar por um currículo em cinco segundos de leitura, o importante é o conteúdo. “Já entrevistei pessoas cujos currículos eram imensos e nem me dei conta de que tinha quatro páginas, tamanho interesse que me despertaram”, diz Anderson Cavalcante. 

“O problema não é o tamanho do currículo, mas a qualidade de tudo aquilo que você coloca nele”, explica.

9. A vida profissional não pode nem deve interferir na vida pessoal

Segundo Paulo Kretly, tudo está ligado. “O indivíduo é, como a palavra indica, indivisível. Ele carrega para onde vai aquilo que ele é. 

Caráter e competência são dissociáveis, pois a competência conduz ao topo e o caráter o manterá lá. Por isso, também, é muito importante equilibrar vida pessoal e profissional e cuidar bem da qualidade dos relacionamentos, em ambos os ambientes”, explica.

10. Opinião quem tem é chefe

Você acha que os colaboradores não devem dar opiniões aos seus líderes quando percebem que algo precisa melhorar? 

De acordo com Paulo Krelty, líderes que não recebem retorno das equipes ficam cada vez menos cientes do que precisa ser feito para alcançar o sucesso. “É essencial que os líderes se abram para receber um retorno e até o peçam”, opina. 

Segundo Luciano Alves Meira, também da FranklinCovey, as empresas que aprenderam esse conceito construíram culturas vitoriosas. 


5 pessoas que falharam antes de encontrar o sucesso

Muitas pessoas desistem de seus objetivos com a falha simplesmente porque não conseguem persistir até encontrar a solução. 

Porém, não é porque não deu certo pela centésima vez, que nunca dará. 

A questão é nunca desistir, pois cada erro serve como aprendizado. E se algum cientista que inventou algo de importante, como Thomas Edison, desistisse de sua invenção? 

questão é a persistência.

A habilidade de superar as falhas é uma qualidade necessária não somente para inventores, mas para qualquer pessoa. A seguir, vamos mostrar algumas “viradas de jogo”, ou seja, pessoas que encararam as falhas e rejeições antes de conseguirem o sucesso.

J.K Rowling

Não foi “do nada” que a autora da série Harry Potter se tornou mais rica que a Rainha da Inglaterra. Uma mulher divorciada e humilde escreveu o primeiro livro da renomada série em papel velho. Chegou a ser rejeitada por mais de 10 editores. Um ano depois, o editor Barry Cunningham aceitou publicar o livro, e ainda sugeriu que ela arrumasse outro emprego, pois os livros infantis davam pouco lucro. Irônico, não?

Walt Disney

O homem responsável pela criação do império Disney viajou por caminhos muito complicados antes de se tornar a lenda que é conhecida hoje. A primeira série criada por Walt Disney, em Kansas City, o deixou quebrado financeiramente. Um editor o demitiu por acreditar que Walt não tinha imaginação. Com isso, ele perdeu seus direitos pelos seus primeiros personagens de sucesso, como: "Oswald the Lucky Rabbit". Isso foi antes do Mickey Mouse e do Pato Donald existirem e a Disneylândia ser criada. Isso que é falta de imaginação.

Albert Einstein

Embora o nome Einstein seja relacionado com algum gênio, seus professores acreditavam que Albert tinha problemas mentais. Até porque ele só foi capaz de falar com fluência aos 12 anos e foi expulso da escola aos 16 por repetir diversas matérias. Foi somente aos 18 anos que Einstein começou a ter interesse em matemática e física. Ele utilizava maneiras não convencionais para encontrar soluções - o que resultou na Teoria da Relatividade, que mudou a ideologia da sociedade moderna.

David Sanders

É conhecido como o fundador do KFC, que tinha 65 anos quando fundou a marca e começou a franquia. Quando mais novo, trabalhou em diversos lugares que pagavam muito mal desde fazendas até como motorista. Depois de criar uma receita secreta de galinha, o empresário inaugurou um pequeno restaurante. Em 1955, no entanto, o seu restaurante foi à falência porque foi criada uma estrada que cortava o caminho dos consumidores. Ao invés de desistir, Sanders viajou pela América tentando vender seu restaurante. Escutou incontáveis "não" antes de conseguir vender a sua receita por milhões para um empresário de Kentucky, nos Estados Unidos.

Steve Jobs

Mesmo que você considere seu iPhone, iPad ou Mac indispensáveis, você provavelmente teria demitido todos os produtos da marca Apple há uma década. O computador criado por Jobs, Apple III - o inicial da Apple - tinha um design tão ruim que ficou conhecido como uma máquina questionável, pois sempre dava problema por conta da má ventilação. Depois que Steve foi demitido da Apple, a empresa que foi co-fundador, ele desenvolveu o hardware NeXT, que vendeu muito pouco a princípio, mas virou a base para os produtos da Apple, que, em seguida entraram para a história. 

Para alcançar a fama, essas pessoas encararam muitos problemas e obstáculos. Porém, a partir de seus erros mostraram grande determinação em resolvê-los.

Portanto, lembre-se: quando existe um objetivo, a falha precede o sucesso. Utilize a falha como uma maneira de aprendizado que, no final, você terá sucesso.

Fonte:http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2013/04/03/1014395/5-pessoas-falharam-antes-encontrar-sucesso.html

terça-feira, 29 de março de 2016

Mulheres - Luis Fernando Veríssimo

"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.

Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?

E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?

E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?

E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!

"Leve um sapato extra na mala, querido.
Vai que você pisa numa poça..."
Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...

O sexto-sentido não faz sentido!

É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães!

E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?

E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...

Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).

As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravasam?

Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...

É choro feminino. É choro de mulher...

Já viram como as mulheres conversam com os olhos?

Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?

Elas conhecem todos...

Parece que frequentam escolas diferentes das que frequentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.

EN-FEI-TI-ÇAM !

E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...

Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa?
Qualquer um que ama se aproxima de Deus.
E com as mulheres também é assim.

O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.

É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento
que os faz dormir nessa hora."