sexta-feira, 28 de novembro de 2014

TORNE UMA CRÍTICA EM FEEDBACKS CONSTRUTIVOS

O ato de criticar é um ótimo teste para suas habilidades de comunicação.

Usando a técnica adequada, você consegue transformar um comentário    aparentemente negativo em uma mensagem motivadora para todos os envolvidos. O tom de voz e a escolha das palavras são fundamentais para ter sucesso na empreitada. Se você demonstrar  irritação prepare-se para enfrentar problemas – as pessoas perceberão seu nervosismo e se encolherão de medo. E se, para piorar, você for demasiadamente rude, sua crítica pode se tornar uma questão pessoal. 

Veja como tornar uma critica num feedback construtivo: 

Seja direto: Quando a situação é desconfortável, nossa tendência é demorar a entrar no assunto, mas o resultado é que isso só aumenta a agonia. Tente apresentar seu feedback de modo objetivo, sem subterfúgios ou explicações desnecessárias. 

Verifique suas suposições: Deixe bem claro que você acredita na capacidade do funcionário de melhorar. Faça seus feedbacks, mas deixe nas entrelinhas uma mensagem positiva. “Você pode fazer melhor” é sem dúvida mais animadora do que “Você é uma causa perdida”. 

Preserve a autoestima do colaborador: Tranqüilize-o dizendo “Talvez você não esteja sabendo...” ou “Tenho uma sugestão e gostaria de ouvir sua opinião”.

Fale de maneira sincera e positiva. Se seu feedback for bem intencionado, não há motivo para se mostrar hesitante, frio ou insensível. O nível de entusiasmo da sua voz vai definir o tom da resposta do colaborador. 


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Inicie uma mudança de carreira

Por Ian Christie

A possibilidade de mudar de carreira é divertida e perigosa. Se você souber exatamente o que quer seguir, não se deixe intimidar pelos enormes desafios apresentados no processo de mudança de carreira. Aplique estas estratégias poderosas para transformar essa mudança de carreira em uma realidade.

Determine os pontos que podem ser aproveitados

Faça uma lista com as habilidades e experiências que você pode aproveitar em sua mudança de carreira. Veja alguns exemplos:

·         Tipo de empresa: aproveite seu conhecimento sobre os tipos de empresa em que já trabalhou. Organizações sem fins lucrativos têm alguns pontos em comum. Isso também é válido em empresas familiares ou empresas administradas pelo proprietário e, até certo ponto, em empresas públicas.

·         Habilidades que podem ser transferidas: na maioria dos casos, as habilidades que você desenvolveu em uma carreira serão relevantes na próxima. Gerenciamento de projetos, liderança de equipes, vendas, atendimento ao cliente, recursos de análise, solução de problemas, contratação, treinamento e várias outras capacidades são habilidades comuns que podem ser transferidas.

·         Experiência: use todas as experiências de início, encerramento, fusão, lançamento de produtos ou crises corporativas pelas quais já passou como lição ao trabalhar com empresas que estão enfrentando situações parecidas.

·         Ambiente de trabalho: se você já trabalhou em um ambiente que parece uma panela de pressão, não estranhará um ambiente semelhante em outro setor. A mesma coisa acontecerá se você já lidou com sindicatos, trabalhou para empreendedores ou trabalhou sem supervisão.

·         Redes de contato: aproveite seus relacionamentos atuais para encontrar pontos de entrada em seu novo campo. Você só precisa de um tipo diferente de conversa para começar. Pergunte aos contatos o que eles fazem e quem conhecem com relação ao campo em que você deseja entrar. Siga as dicas deles e você fará progresso rapidamente.

Embase seu caso com eficiência

Verifique se você tem motivos válidos e fortes para mudar de carreira. Se você souber por que deseja fazer essa mudança e o que espera ganhar com isso, aumentará significativamente suas probabilidades de êxito. Além disso, você pode articular esses motivos para possíveis empregadores e explicar o que isso significa para eles. Os empregadores não gostam de sentir que você está fugindo de alguma coisa.

Encontre o ponto de entrada lógico

Geralmente, uma determinada função ou empresa servirá como uma transição natural em seu novo campo. Aumente suas chances de ser contratado usando seu conhecimento para identificar onde você pode se enquadrar melhor.

Não faça análises em excesso

Ter um sólido conhecimento de você mesmo é fundamental para administrar sua mudança de carreira, mas evite fazer análises em excesso. Você não pode só pensar em mudar de carreira; às vezes, é necessário agir.

Contate pessoas que fazem parte do campo em que pretende entrar

Quando você está mudando de carreira, seu currículo não é tão útil quanto uma ferramenta de marketing. Devido a isso, criar uma rede de relacionamentos é muito mais importante. Entre em contato com pessoas que fazem parte do campo em que você pretende entrar para confirmar seu interesse e saber mais sobre as oportunidades.

Marque sua presença

Nas entrevistas, seja um candidato marcante, falando sobre as ações que realizou e que comprovam seu comprometimento com o campo. Mostre seu conhecimento sobre o setor e mencione eventos do setor em que já participou ou associações do setor em que trabalha como voluntário. Se você tiver um blog relacionado ao setor, mencione-o também. Você pode inclusive mostrar um white paper sobre um ponto do setor que pesquisou ou um plano de negócios que demonstra o valor que você pode agregar para a organização.

Sua meta é fazer com que os possíveis empregadores o vejam como alguém que já está no setor e que deve permanecer, independentemente da contratação. Não deixe a impressão de que, se não for contratado, você fará outra coisa.

Trabalho extra

Uma maneira tangível de começar a mudar de carreira é conseguir um trabalho freelance ou de meio período. Esse tipo de trabalho incrementa seu currículo e permite que você tenha um primeiro contato com seu novo campo.

Etapas concretas como estas criam marcos no processo de mudança de carreira, demonstram seu comprometimento com os possíveis empregadores e validam seus planos.

Fonte: http://carreira.monster.com.br/desenvolvimento-profissional/mudanca-de-carreira/inicie-uma-mudanca-de-carreira/article.aspx

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A ENTREVISTA

Com certa freqüência recebo perguntas sobre o que responder durante uma entrevista como, por exemplo:

Qual é o seu ponto forte? Qual é o seu ponto fraco?

Não existe uma resposta padrão ou ideal para estas nem para quaisquer perguntas que se faça durante uma entrevista.

Infelizmente, chavões foram incorporados e a maioria dos profissionais os utiliza nas entrevistas.

Respostas como “...meu defeito é querer ser perfeccionista!”, ou “...minha maior qualidade é liderar pessoas”, não acrescentam nada de substancial para quem pergunta.

O buraco é mais embaixo.

Atente que cada pergunta, resposta, olhar, postura; o jeito de sentar, o tom da voz, respiração, roupa, etc., tudo isso, são detalhes ÚNICOS e PARTICULARES de cada um de nós.

Não dá para generalizar, portanto, não caia nesta armadilha.

Assim como não há resposta certa ou errada para determinadas perguntas, o que se busca nas entrevistas é algum brilho diferente nos olhos do candidato, alguém que aceite desafios, alguém que queira crescer, sem que respostas padrões o embale para isso.

Se perguntado fosse, diria que meu ponto forte é buscar conhecimento dos “processos” para melhor entender o negócio em que a empresa atua.

Por outro lado, este ponto forte às vezes sinaliza um ponto fraco, caracterizado pela dispersão natural que minha atitude gera, sem que isso prejudique a qualidade do que faço nem tire o foco de minhas responsabilidades e atribuições. É isso ai!

A propósito, errar faz parte de nosso aprendizado. Não se assuste com seus erros. Você pode aprender e muito com eles.

Que eles sejam novos, pelo menos!


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Por que os funcionários se demitem?

Desde que comecei a ministrar treinamentos de liderança nas empresas, venho observando que a maioria das pessoas demitem-se de seus chefes e não da organização em que trabalham. Tal observação é validada pela pesquisa do Instituto Gallup que demonstra que 66% dos funcionários se demitem dos seu chefes e não da corporação que as contratou.

O fato é que muitos gestores desmotivam profundamente seus funcionários. Como disse Eugênio Mussak em um curso que participei: a motivação humana está ligada a dois fatores básicos - obter prazer e evitar sofrimento. Se um líder faz sua equipe sofrer com atitudes autoritárias e rudes, as pessoas se demitem para evitar o sofrimento – ou melhor, demitem o chefe TÓXICO de suas vidas.

Mas quais atitudes do líder levam a essa reação tão drástica dos colaboradores? Recorro agora ao Livro de Ouro da Liderança de John Maxell, onde são apontados quatro fatores que levam as pessoas a desistirem de seus chefes:

1. As pessoas desistem de quem as desvaloriza
Há chefes que parecem incapazes de elogiar os colaboradores por um trabalho bem feito, negando-lhes o prazer de serem reconhecidos. Pergunto a você LÍDER: Você sente prazer quando o seu chefe lhe reconhece por um trabalho bem feito ? Não tenho dúvidas que sim. Portanto, acredite, o seu liderado também fica muito motivado com isto.

2. As pessoas desistem de quem não é confiável
Uma pesquisa realizada em empresas americanas indica que a confiança no ambiente de trabalho estáem declínio. O estudo destacou três comportamentos dos líderes que destroem a confiança dos liderados:
. Agir de modo incoerente com o que diz
. Obter vantagens pessoais
. Mentir ou contar meias-verdades

3. As pessoas desistem de quem é incompetente
Pode o colaborador ter respeito por um chefe incompetente, que se impõe pela força em vez do exemplo? Vejamos o que nos diz a “lei do respeito”, extraída do livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança: “As pessoas seguem naturalmente os líderes que demonstram serem mais fortes que elas”. Um colaborador que, por exemplo, tem capacidade de liderança grau 7 não seguirá um líder que tem grau 4. Aprimore sua competência da liderança.

4. As pessoas desistem de quem é inseguro
É muito fácil identificar um líder inseguro. Basta verificar se ele está preparando alguém para sucedê-lo. Pessoas querem líderes que as estimulem a alçar vôos; anseiam por mentores que as auxiliem a desenvolver seu potencial.
Diante do que foi exposto neste artigo, nós, líderes, temos muito a refletir. Será que estamos fazendo nossos liderados sofrerem com nossas atitudes? Estamos realmente lhes proporcionando condições de trabalho? Ou será que nossos comportamentos os estão fazendo ir embora e levar consigo o conhecimento adquirido na empresa e os frutos do investimento em suas competências?
Sugiro que você peça à sua equipe um feedback sobre os quatro fatores que fazem as pessoas desistir de seus chefes. Descubra se você proporciona prazer ou sofrimento a aqueles que passam 8, 10 ou até 14 horas em sua companhia.

Abraços

Ricardo Piovan Palestrante e Coach Organizacional


Colaboração: Jorge Pedro  -  Assessoria em RH

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

ATITUDES VENCEDORAS

A vida é feita de escolhas. Não podemos escolher o que a vida vai colocar à nossa frente, mas podemos escolher como reagimos ao que ela nos apresenta.

Se a situação atual é boa ou ruim, isso se deve à qualidade das escolhas que fizemos; portanto, se desejamos construir a melhor versão do futuro, precisamos melhorar a qualidade das nossas escolhas.

Para fazer isso é necessário entender que decisões são escolhas teóricas e atitudes são escolhas colocadas em prática.

Não são nossas decisões que mudam o mundo e nosso futuro, são nossas atitudes!

Há dois tipos de atitudes: as limitadoras e as vencedoras.

Atitudes limitadoras são as que restringem nossas possibilidades de sucesso e felicidade. Elas estão ligadas aos nossos medos e mecanismos de defesa. Como o ser humano não quer sofrer ele se protege, e ingenuamente, não percebe que o excesso de proteção é mais perigoso que o que ele temia.

Quem se protege demais não ousa, não inova... não vive!


Abrir mão dos nossos mecanismos de defesa consiste em compreender que corajoso não é quem não sente medo, mas quem segue em frente mesmo sentido medo. A coragem é um medo que não paralisa!

Enquanto nos defendemos, não crescemos, apenas fugimos das responsabilidades arrumando desculpas nobres para atitudes pobres. Toda atitude limitadora transforma uma dificuldade em um problema.

Precisamos eliminar nossas atitudes limitadoras, substituindo-as por atitudes vencedoras.

Atitudes Vencedoras são as que estão alinhadas com a nossa autorrealização. É através delas que nos tornamos quem nascemos para ser. São escolhas que contribuem com nosso crescimento pessoal, com a expansão de nossas possibilidades, com a plena utilização das nossas potencialidades e do nosso talento. São atitudes que nos trazem benefícios na esfera da integração do ser, tornando-o pleno, completo, realizado. Elas nos conduzem ao sucesso e resultam em especial fonte de prazer e satisfação. Atitudes vencedoras transformam dificuldades em oportunidades.

A qualidade da nossa vida pessoal e profissional depende da qualidade das nossas atitudes. O poder de transformar o mundo interior e exterior, escrevendo uma nova versão da nossa história se resume à nossa capacidade de fazer escolhas melhores, escolhas vencedoras que nos engrandecem e fortalecem.

O filósofo Aristóteles dizia: “Nós nos tornamos aquilo que repetidamente fazemos!”. Sócrates propunha: “O exercício contínuo da virtude, torna virtuoso o coração!”. Arquimedes proclamava: “Me dê um ponto fixo e uma alavanca e eu moverei o mundo!”.

A alavanca capaz de mover nosso mundo pessoal e nos colocar em sincronismo com nossas forças é exatamente a alavanca das atitudes vencedoras. Este tema é tão encantador que o estudei por mais de uma década, todos os dias, para escrever os livros “Atitudes Vencedoras” e “51 Atitudes Essenciais para vencer na Vida e na Carreira”. Nestes livros, vamos a fundo estudando cada uma das 51 atitudes essenciais e a melhor maneira de orientar nossa vida através da filosofia das atitudes vencedoras.

Seja qual for o seu momento atual, uma coisa é certa: ele é fruto das suas escolhas (atitudes) conscientes e inconscientes.

E o mais importante: o próximo momento pode ser profundamente melhor se você aprender a fazer escolhas melhores.

Nenhum ser humano deve passar pela vida sem acontecer. O autoconhecimento é a chave para podermos reorientar nossas vidas para o sucesso, a prosperidade e a felicidade.

Lembre-se sempre: sonho sem atitude é delírio!

Vença seus mecanismos de defesa conscientes e inconscientes. Viva uma vida em grande estilo, repleta de realizações memoráveis. Você possui o potencial de fazer as coisas acontecerem. Transforme este potencial em realidade, dedique-se a desenvolver Atitudes Vencedoras.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

AUTO CONFIANÇA, AUTO ESTIMA E PERSEVERANÇA: TRÊS PILARES PARA O SUCESSO

Para entendermos melhor como chegar ao sucesso e a realização de nossos sonhos e objetivos, precisamos arar, olharmos para dentro de nós e encontrarmos três pilares essenciais para os desafios que teremos na vida, pois podemos passar por várias situações e sensações no trabalho, nos relacionamentos familiares e amorosos, nas amizades e tudo que o meio nos oferece para o nosso desempenho e realização.

Começamos pela auto estima, muito se fala mas pouco sabemos o que é e como tê-la, portanto de forma  objetiva  é o julgamento e a apreciação que cada um tem de si mesmo, é a capacidade de gostar de si, ou seja ter uma auto-avaliação positiva através de seu autoconhecimento. Conhecer a si próprio é o primeiro passo para o seu sucesso, pois através de um diálogo interior você  enxergará seus limites, irá valorizar suas virtudes e qualidades, checar seus pontos fortes e fracos e sentir-se bem consigo mesmo. É uma escolha que influenciará  diretamente o nível de resultados na sua vida.

A auto confiança significa a confiança em si mesmo, ou seja as pessoas autoconfiantes são decididas, sem erem arrogantes ou defensivas, apresentam-se de maneira segura, têm facilidade de expressar suas opiniões, enfrentam desafios, dominam novos trabalhos e tomam decisões sensatas mesmo sob pressão. Para se ter auto confiança é necessário buscar vencer os medos e tentar superar as próprias fragilidades.

Perseverança é conhecida como não desistir, continuar e eu gosto da forma como Catherine Ponder menciona em seu livro Leis Dinâmicas da Prosperidade ...é uma atitude de posso conseguir... ou seja comporta coragem, audácia e ousadia. Ela não titubeia, mas prossegue sempre e continua trabalhando com afinco até conseguir o resultado que deseja.

Como mencionei no inicio passamos por várias áreas da vida que possam nos trazer a rejeições, conflitos, crises, erros, desvalorizações, fracassos e passarmos a perdermos a esperança. Em algumas situações o ser humano pode ter sua autoestima e auto confiança abaladas, mas será essa sensação e vontade  de que vou conseguir que irá fazer você continuar a conquistar o que a vida pode de melhor proporcionar.

Conheço pessoas que reclamam do mundo por acreditar que são vítimas dos acontecimentos, mas há também pessoas que transformam os obstáculos em grandes estímulos para se tornarem melhores. O que diferencia os bem-sucedidos dos medíocres, é em grande parte a capacidade de olhar o mundo como oportunidade de crescimento, aprendizagem, e tomando as decisões com riscos, flexibilidade e perseverança para mudar o rumo de suas vidas.

E você já sabe o que vai precisar fortalecer para chegar ao sucesso?

Abraços,

Viviane Mourão

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Será que está na hora de dizer adeus?

Tudo está bem. A empresa prospera a cada dia, mostrando crescimento constante. O clima organizacional é positivo e as pessoas mostram-se motivadas e comprometidas com a empresa. Você tem um cargo de confiança, uma boa remuneração e é reconhecido por seu trabalho. Parece a empresa dos sonhos e você trabalha nela. Quem não gostaria de estar em seu lugar? A maioria das pessoas. Exceto você!

Apesar de tudo estar correndo às mil maravilhas, você não está feliz. Você gosta do seu trabalho e se sente desafiado, mesmo assim sente que algo lhe incomoda e tem dificuldade de identificar o que é. A empresa sinaliza a você uma promoção e, mesmo assim, seus olhos não brilham.

Pode parecer estranho, mas acontecem situações onde os profissionais se sentem exatamente assim. Olham em volta e tudo parece perfeito. Chegam até a se sentir culpados por não estarem feliz. Analisando uma situação como essa, facilmente se percebe que a causa não está fora, no ambiente. Ela está dentro, na pessoa.

Ao avaliar a situação, o profissional nota uma discrepância entre o rumo da empresa e seu rumo de carreira. Ambos caminham em direções diferentes, se desencontram. Além disso, vê que seus valores e os da empresa não coincidem, embora perceba que a organização não mudou (ou mudou muito pouco). Esta permanece fiel à sua missão, visão, valores e objetivos, mantendo o mesmo estilo de gestão que tinha no período em que você era feliz.

Algo mudou na pessoa. Mas o que pode estar acontecendo?

O mercado muda, as empresas também, por pura necessidade de sobrevivência. Os profissionais, por sua vez, acostumaram-se e também são obrigados a mudar conforme a demanda destes primeiros. É preciso dançar conforme a música. O que muitos não se dão conta é que os profissionais também mudam, apesar do que se espera deles.

No decorrer da carreira, os profissionais amadurecem. Neste processo, redefinem seus valores e objetivos. Os acontecimentos em sua vida pessoal e profissional impactam em sua forma de pensar, sentir e decidir. Obtém-se maior clareza do que se quer e como chegar lá e se aprende que as suas decisões são determinantes para a sua felicidade e que a(s) empresa(s) faz parte de sua vida, mas não tem responsabilidade por nosso futuro.

Portanto, após uma análise aprofundada de si mesmo e da empresa, se o resultado da comparação entre os objetivos da organização versus seus objetivos for negativo, é sim o momento de pensar na pergunta que encabeça este artigo.

Dizer adeus nesta situação pode vir a ser a melhor solução para ambos. A permanência de um profissional não satisfeito em sua ocupação atual pode desmotivá-lo, fazer seus resultados caírem e também os dos colegas da empresa. Os dois estão sendo prejudicados. Fazer as malas não significa simplesmente abandonar o barco. É possível fazer uma transição gradual e acordada com a empresa, de forma que ela possa se preparar para substituí-lo e que permita que você também planeje seus próximos passos.

Pode não parecer fácil e realmente não é. Mas buscar a realização profissional depende de cada um e por vezes são necessárias decisões difíceis para garantir um futuro feliz. Tudo depende somente de você.

Luciana Serafin - Coordenadora de Operações

Fonte: http://www.debernt.com.br/debernt/insights/artigos_interna.asp?id=28

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Como transformar gestores em líderes?

Tatsumi Roberto Ebina

Problemas de gestão são comuns em diversas empresas de variados segmentos e portes. Profissionais desmotivados, cansados e estressados com as tarefas do dia a dia, fatores como esses aumentam cada vez mais a rotatividade dentro das empresas, tanto no alto escalão quanto em níveis hierárquicos inferiores. Entretanto, será que as ausências de verdadeiros líderes não contribuem para agravar esse problema? Transformar os atuais gestores em líderes pode ser uma das saídas para enfrentar o tão falado ´apagão de talentos´.

No caso das empresas que já possuem líderes preparados para os novos desafios da área de gestão a falta de preparação de um possível sucessor também pode acarretar prejuízos às companhias. Estudo do Korn/Ferry Institute, ligado ao Korn/Ferry International aponta que as empresas brasileiras não estão preparadas para a sucessão de seus líderes. Para 64% dos executivos entrevistados, as organizações a que pertencem não possuem um plano de sucessão estruturado e definido para seus principais líderes. 

Para Tatsumi Roberto Ebina, com mais de 30 anos de experiência na área de gestão e liderança e sócio-fundador da Muttare, consultoria de gestão, há uma dificuldade das pessoas repensarem o seu modelo atual de gestão, baseado no comando e controle, além disso, o despreparo das companhias na transformação dos seus gestores em verdadeiros líderes se reflete no que mais ouvimos hoje de reclamações: o apagão de talentos. "Os profissionais estão aptos a desempenhar diversas funções, porém, com gestores despreparados para lidar com esses colaboradores, a responsabilidade e comprometimento da equipe se tornam cada vez mais obsoletos", comenta Ebina.

Vamos ficar somente no segundo ponto: "as companhias precisam enxergar que ao transformar gestores em verdadeiros líderes, alguns problemas que a empresa possui poderão ser atenuados ou até sanados. Vamos entender que estamos falando do líder com coragem para dizer o que é necessário mudar, que inspira o seu time a buscar cada dia mais, que liberta as pessoas para que eles possam genuinamente transformar o que têm de potencial em desempenho, permitindo que elas realizem o que sonham", ressalta Ebina.

O consultor acredita que tendo um colaborador mais comprometido com a empresa e com liberdade para trabalhar, exercendo funções que o permitam ir além, o funcionário se sentirá mais confiante para resolver determinados problemas da organização. Estamos em um mundo mais democrático, com movimentos em busca de mais liberdade e democracia e, precisamos pensar em eliminar todas as posturas dentro das organizações que sejam ´castradoras´ e ´escravizantes´, pois elas existem.

A tarefa para transformar gestores em líderes exige comprometimento árduo, tanto da companhia quanto dos gestores (futuros líderes) e funcionários. Ebina afirma que diagnosticar a necessidade da equipe, descobrir as habilidades de cada colaborador, acreditar nas decisões em conjuntos, além do fato de não querer puxar toda a responsabilidade para si, deixando sua equipe cada vez mais apta a desempenhar com qualidade suas funções, são apenas alguns dos muitos desafios que os gestores possuem antes de estarem aptos a exercerem um papel de líder. 

"Burocratizar a gestão é péssimo para os resultados. Impedir a criatividade e o entusiasmo do profissional poderá colocar em cheque todo o processo. As teorias de gestão com mais de cem anos de existências precisam ser revistas. E o líder, tendo autonomia, poderá contribuir muito para essa reformulação", conclui Ebina.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Stress

Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:

-"Qual o peso deste copo d'água? "

As respostas variaram de 250g a 700g.

O palestrante, então, disse:

- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado."
"Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu o mantenho levantado por uma hora, vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."

E ele continuou:

STRESS

- "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega a sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."

Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:

1 *  Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.

2 *   Mantenha sempre suas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.

3 *   Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.

4 *   Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.

5 *   Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.

6 *   Se você emprestar R$200,00 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela.

7 *   Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros.

8 *   Nunca compre um carro que você não possa manter.

9 *   Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.

10 *   Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.

11 *   Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.

12 *   Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.

13 *   Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.

14 *   Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.

15 *  Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive

16 *  Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.

17 *   Podemos aprender muito com uma caixa de  lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.

18 *  Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.

19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".

20 *  Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.

"Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade." 

            
"Unir-se é um Bom Começo...
Saber Cultivar a União é uma Conquista...
Trabalhar em Conjunto é uma Grande Vitória". 


Colaboração: Solange Menkaitis 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Aproveite o seu erro para acertar

Você ousa dizer que nunca errou? Tenho certeza que não, pois todos nós, sem exceção, já fizemos algo ou tomamos alguma atitude falha. Há quem diga, inclusive, que quanto mais erramos, mais experientes ficamos, pois falhar nos dá a chance de entender os motivos que nos levaram ao fracasso, proporcionando-nos a chance de acertar nas próximas vezes. Em nossa trajetória profissional, erramos inúmeras vezes. E, são esses erros que nos permitem crescer profissionalmente e formar quem somos. Não é à toa que muitas empresas preferem colocar em seus cargos de confiança e de estratégias pessoas com uma idade mais avançada, pois esses já erraram o suficiente para saber o que é ideal para uma empresa. 

Antes de continuar, preciso dizer que não vim aqui hoje para defender aos que erram sempre. Acredito que precisamos apenas ter a consciência de que ninguém sabe tudo e muito menos é dono da verdade. Todos podemos errar. Porém, o que precisa estar certo para todos é que a busca pelos acertos precisa ser constante. Quanto mais buscamos acertar, menos erramos. Porém, se o contrário acontece, não há porque se martirizar. 

Aliás, quem tem medo de errar, acaba deixando de lado a busca pela inovação. O medo, seja ele de que natureza for, sempre nos prejudica de alguma forma. Por causa dele, tememos nos arriscar e, para criar, precisamos, indubitavelmente, assumir riscos. Quando o erro é proveniente de tentativas de acertos, ele até pode ser justificável. O que não pode acontecer é uma sucessão de falhas causadas por desleixo, descaso etc.
Erros desse tipo são injustificáveis e inaceitáveis, afinal, falhar acarreta atrasos, aumento de custos e uma série de outros problemas que poderiam ser evitados se houvesse um cuidado maior com o que fazemos. 

Por isso, sugiro que, ao constatar uma falha, reflita sobre sua parcela de culpa. Precisamos ser honestos ao assumir a responsabilidade sobre uma situação mal sucedida. Não adianta buscar culpados, ou apontar falhas alheias para encobrir as suas próprias. A partir do momento em que se assume uma falha, fica mais fácil entender quais foram os motivos que ocasionaram seu insucesso. Sabendo desses motivos, podemos nos policiar para não cometê-los novamente. É daí que vem o ditado “é errando que se aprende”. Se cada um de nós percebesse nossas próprias falhas como oportunidades de aprender e se desenvolver, certamente, perderíamos o medo de tentar coisas novas. Isso vale para qualquer coisa da vida, aliás.
Não se aplica apenas ao nosso universo profissional. 

Porém, não nego que existem algumas maneiras de evitar algumas mancadas. Um deles é agir sempre com calma. É fundamental que cada ação, seja ela nova ou rotineira, seja pensada, planejada e cuidada com dedicação. É preciso ter amor pelo que fazemos. Planejando nossas ações, ficamos menos vulneráveis e mais certos do que precisamos fazer para levar um projeto adiante. Fundamental, também, é ter disciplina. As pessoas que conseguem estipular um processo e segui-lo, sem dúvida, conseguem melhores resultados que aqueles que não se planejam direito. 

Outra coisa extremamente necessária é aprender a se comunicar. O profissional que não sabe se expressar tem uma vida útil muito pequena dentro das empresas hoje em dia. E, saber se comunicar abrange várias condições da comunicação: falar corretamente e de forma que o interlocutor compreenda o que é dito; cuidar da linguagem corporal, para que ela não denuncie o oposto do que você quer dizer; saber ouvir o que os outros dizem e respeitar as opiniões alheias. E, quando digo respeitar as opiniões alheias, refiro-me, inclusive, sobre ponderar sobre essas opiniões.

Infelizmente, conheço muitos profissionais que acreditam apenas em seus conhecimentos, sem considerar o fato de outras pessoas (subordinados, inclusive) terem também boas ideias. 

Por fim, eu diria que o segredo do sucesso é ter humildade para reconhecer que não somos perfeitos e que podemos sim errar. Assumindo nossas próprias falhas diante de todos e de nós mesmos, tornamo-nos pessoas melhores. Se você errou, aproveite a chance para mostrar que está disposto a corrigir suas falhas e, principalmente, a aprender e não cometê-las nunca mais. 

Fonte: http://www.debernt.com.br/debernt/insights/capital_interna.asp?id=242

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Características dos comunicadores de sucesso


Será que os grandes oradores nascem prontos? Será que posso desenvolver competências para me tornar um bom comunicador? Essas são algumas perguntas que ouço com muita frequência, referente ao assunto falar em público. Tenho pesquisado há mais de 11 anos quais são as características dos bons oradores e o que pode tornar uma pessoa um bom comunicador.

Posso afirmar que bons oradores não nascem prontos, eles se fazem. A cada dia podemos melhorar em tudo o que fazemos, inclusive na comunicação. Comunicar-se bem é uma competência que pode e deve ser aprendida, desenvolvida e explorada durante toda a vida.

Domínio do assunto a ser abordado, conhecimento de técnicas de oratória e prática são ingredientes comuns entre os grandes comunicadores. Eles também possuem um profundo e sincero respeito pelos seus ouvintes, além de se comunicar com suas esperanças, expectativas e desejos. Sempre procuram informações detalhadas dos ouvintes, para adequar sempre sua linguagem, marcando suas mentes e seus corações.

Para isso, antes até de iniciarem a fala com simpatia, generosidade e carisma, começam o processo de conquista. Quando começam a falar, as introduções precisam ser criativas, envolventes e muitas vezes surpreendentes. Já as conclusões são o coroamento, instante em que levam os ouvintes a refletir ou agir de acordo com suas propostas. Sendo o bom planejamento um aspecto que os diferencia, sempre se preparando muito bem para suas apresentações. Eles têm consciência que tanto a introdução quanto a conclusão de uma fala são grande trunfos, que devem ser bem explorados.

A simplicidade é outra característica comum. Eles fazem informações e ideias complexas transformarem-se em algo bem simples, próximo ao dia a dia dos ouvintes. Através de exemplos, histórias, metáforas e parábolas, pensamentos e reflexões, envolvem e criam sintonia e proximidade com o público. Como disse Leonardo da Vinci: "A simplicidade é a sofisticação máxima".

Eles exploram bem a voz, colocando ritmo a sua fala. Alternam a velocidade e o volume, utilizam bem as pausas, as inflexões e as entonações, para que os ouvintes tenham uma interpretação do sentimento transmitido pelas palavras.

Quando utilizam recursos visuais, utilizam com bom senso para enriquecer e facilitar o acompanhamento do raciocínio, além de destacar as informações importantes, possibilitando assim a lembrança do assunto por tempo mais prolongado. Todas imagens, citações, vídeos e sons são artifícios utilizados para tornar as mensagens mais claras, além de em algumas situações sensibilizar e emocionar.

São também grandes estudiosos dos assuntos que abordam e eternos aprendizes.
Os bons comunicadores também se preocupam com os pequenos detalhes: gesticulação, postura, olhar e todos os outros aspectos da comunicação não verbal. Importante salientar que qualquer técnica só terá êxito nas mãos daqueles que a utilizam com espontaneidade.

Mas um aspecto faz toda diferença nas apresentações desses grandes comunicadores: o entusiasmo com que eles apresentam suas ideias.
Entusiasmo pelo compromisso com o que se diz, demonstrando interesse e envolvimento pelos assuntos abordados. Sem disposição, energia, envolvimento e emoção por parte de quem fala, dificilmente serão despertados a atenção, o interesse e o envolvimento do público.
Como disse o escritor Anatole France: "Prefiro os erros do entusiasmo à indiferença da sabedoria".

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Presente Precioso

Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que são lançadas no ar...

Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.

O trabalho é a única bola de borracha.
Se cair, bate no chão e pula para cima.
Mas as quatro outras são de vidro.
Se caírem n chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.
Entendam isso e assim conseguirão o equilíbrio na vida.

Como?
Não diminua seu próprio valor comparando-se com outras pessoas.
Somo todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante.
Só você tem condições de escolher o que é melhor para si próprio.

Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração.

Apegue-se a ela como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.

Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro.

Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de suas vidas.

Não desista enquanto ainda é capaz de um esforço a mais.

Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.

Não tema admitir que não é perfeito.

Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.

Não exclua o amor da sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio.

A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo!

Não tenha medo de aprender medo de aprender. O Conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.

Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar uma palavra dita.

A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo. Lembre-se: Ontem é história. Amanhã é mistério e HOJE é uma dádiva. Por isso se chama ‘presente’.
                              

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Motivação nas organizações e a hierarquia das necessidades de Maslow


Você está satisfeito com sua carreira? E com o seu emprego? Como anda o seu ânimo e motivação para trabalhar? Sua trajetória profissional está de acordo com as suas expectativas? Em uma escala de 0 a 10, quanto você se sente plenamente feliz e realizado em seu local de trabalho?

Responder algumas destas perguntas pode definir claramente o estágio de motivação ou desmotivação em que você está neste momento.

Realização é a busca constante de todas as pessoas, seja no âmbito pessoal, profissional, social, amoroso, financeiro ou mesmo espiritual. Alcançar a felicidade e satisfação é o desejo de todo ser humano, independente da área ou circunstância, e estas características estão diretamente relacionadas à motivação. É ela que nos impulsiona a acordar todos os dias para trabalhar ou exercer qualquer atividade.

Sem motivação, é impossível estar bem em qualquer aspecto. Isso porque a vida pessoal e a profissional andam sempre juntas, de forma que se uma não vai bem, a outra tende a ir pelo mesmo caminho.

Ninguém gosta de trabalhar desmotivado, não é mesmo? A desmotivação prejudica não apenas o rendimento e a produtividade como também diminui o foco e afeta a autoestima, gerando desgaste, insatisfação e estresse. 

Relação entre motivação e a Pirâmide de Maslow

A motivação humana está intimamente relacionada à hierarquia das necessidades, proposta por Abraham Maslow — Psicólogo americano que desenvolveu a famosa Pirâmide de Maslow.

Segundo ele, a motivação segue uma ordem hierárquica de cinco necessidades fundamentais: 
  1. Na base da pirâmide estão as necessidades básicas, essenciais para a nossa sobrevivência como comer ou dormir;
  2. A segunda necessidade é a de segurança. Isto é, o desejo por estabilidade;
  3. No terceiro degrau da pirâmide estão as necessidades afetivas, como a necessidade de relacionamentos amorosos ou sociais;
  4. A quarta necessidade é a da autoestima, a busca por reconhecimento pelo que fazemos;
  5. Por fim, no topo da pirâmide está a necessidade de autorealização, que são todas as coisas que buscamos fazer para nos sentirmos plenamente realizados.
De acordo com Maslow, é necessário preencher uma necessidade de cada vez antes de subir mais um degrau da pirâmide. Isso significa que, para atingirmos a segurança, precisamos primeiro sanar as ausências básicas, e assim por diante. 
Compreender cada uma destas necessidades propostas por Maslow é fundamental para entender o comportamento humano e como cada pessoa age e reage em determinadas situações, principalmente nos momentos de desmotivação e infelicidade. Isso sugere que alguma das premissas citadas acima não está completamente satisfeita na vida do profissional em questão. 
São estas necessidades que geram em cada um de nós a coragem e motivação essenciais para cada um agir e dar seu melhor, seja qual for a atividade exercida. É importante lembrar que profissionais motivados se dedicam mais, produzem mais e, consequentemente, geram mais resultados positivos para a organização. 
Colaboração Jorge Pedro

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O encanto de cada momento

 A vida lhe foi oferecida nessa espantosa sincronicidade do Universo, na qual você desenvolveu um verdadeiro triatlo com tantos milhões de outros concorrentes e se fez vencedor. Você é absolutamente único e constitui uma experiência que nunca mais será repetida.

       Carrega no bojo da vida esse algo extraordinário que o fez vencer tantos milhões de indivíduos - quase a população de todos os países da Europa juntos - que com a mesma garra e vontade nadaram, correram e no supremo esforço de ganhar a vida perderam para você que fecundou o óvulo e se constituiu pessoa vitoriosa, premiada com a vida.

       Está então no seu cerne esse extraordinário potencial de luta, de otimismo, de garra e de vencedor. Você possui essa força estupenda, raíz de sua verdadeira existência. Deus o fez gigante como seu representante na Terra para que tirasse da essência da vida essa força espantosa capaz de tudo enfrentar e tudo desenvolver. Ele lhe deu esse acreditar perene em suas possibilidades infinitas.

       Busque com todas as suas forças essa verdade incontestável do divino que você é. E se você não acredita em você, acredite em Deus, que fez você à sua imagem e semelhança e proporcionou essa espantosa oportunidade de você exuberar diante da vida, vibrando a cada instante com toda a intensidade.

       A vida é uma passagem gloriosa de uma oportunidade imperdível. Nada vale a pena se não se puder usufruí-Ia em todo o seu esplendor e encantamento, por isso pense longe, pense alto e dignifique seu direito de viver completo e completamente liberto.

       Ele lhe deu o passaporte da vida e salvo-conduto pelo livre-arbítrio, por isso a felicidade existe e depende somente de você. Faça sua vida direcionada para a verdade e para a felicidade; afinal, a felicidade é química. Temos de trabalhar constantemente, levando nossa mente a se orientar no sentido de buscar sempre pensamentos que a otimizem.

       A felicidade é algo que faz parte da embalagem da vida. Temos de fazer valer a vontade do Criador, que não quer ver sua obra máxima triste e derrotada. Ele o fez para ter saúde, sucesso, otimismo e felicidade. Ele o quer querido e alegre, saudável e feliz. Perceba o quanto você é bendito por ter sido escolhido para esta viagem sem par, capaz dos sentimentos mais puros e grandiosos.

       Que por meio dessa reflexão você possa ter entendido sua força e suas perspectivas infinitas de uma vida plena e de como você é maravilhoso: Perceba a vida! Sinta-a presente em todo o seu corpo e tome conhecimento denso e profundo dela com essa fantástica experiência que está à sua frente agora...

       Nada é mais importante que viver o momento presente intensamente, porque essa é a verdadeira vida. Comemore essa dádiva imensa de saúde, de sua encantadora família, de seus amigos. Pais valorizando seus filhos, essa magia da vida; os filhos concentrando em seus pais, fato primeiro da possibilidade dessa experiência de viver. A esposa saudando seu companheiro e valorizando sua existência. O marido saudando essa imensa força que recebe dela.

       Veja quantas coisas boas já temos para agradecer e quantas outras maravilhosas ainda nos aguardam em cada alvorecer. Busque a felicidade! Como já dizia um poeta, talvez no século XIX: "Felicidade, árvore frondosa de dourados pomos. Existe, sim, mas nós nunca a encontramos porque ela está sempre apenas onde nós a pomos, e nunca a pomos onde nós estamos...". Palavras sábias e encantadoras.

       Então coloque a felicidade ao seu alcance e a saboreie na mais esplêndida conquista, a maior de toda a nossa vida. Dê-se conta desse privilégio e o use ao máximo. Não deixe nada para depois. O momento é sagrado e constitui a única maneira de se viver intensamente. O passado é algo que não mais existe - já se foi. Serve apenas como referência. Da mesma maneira, o futuro também não existe, pois quando ele passar pelo presente você estará ausente pensando no futuro. Muitas pessoas realmente não vivem, porque estão ausentes da vida que passa encantada à sua frente. O presente é uma dádiva de Deus. É o momento que espera ser vivido.

       Por isso não pense, faça! Por isso não pense, viva! Por isso não pense, curta! Não é uma discussão filosófica falar sobre a importância de se estar no presente vivendo o momento; é questão de inteligência, porque não existe outra forma de se viver realmente.

       Então viva cada maravilhoso momento que lhe é oferecido, porque ele passará célere... Curta ao máximo, porque ele é sempre único. E sempre maravilhoso! Mergulhe em cada um deles intensamente, porque é a única possibilidade concreta que a vida lhe oferece. Viva intensamente esse momento grandioso que passa agora sobre sua cabeça! Respire fundo... Deixe-o penetrar pelos seus poros.

       Não fique nunca à espera de momentos célebres, porque célebre é o momento!

Do livro: A Semente da Vitória, de Nuno Cobra

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Síndrome da Pressa: mais uma ameaça à saúde dos profissionais


O estresse é um mal comum a pessoas de todas as partes do mundo, das mais variadas idades e profissões. Recentemente a Isma-Brasil (International Managente Association) confirmou que a essa realidade é muito mais preocupante do que muitos imaginam. Pesquisas realizadas pela entidade destacam que 70% dos brasileiros economicamente ativos sofrem de estresse. Inclusive, estudos científicos comprovam que 60% das doenças são determinadas pelo nível de estresse e o estilo de vida que as pessoas levam. Como efeito dominó, surge em cena a chamada Síndrome da Pressa, um mal que leva os indivíduos a realizarem tudo com mais rapidez em decorrência das exigências do mundo globalizado. Vale salientar que a classe médica alerta que esse quadro de ansiedade permanente pode transformar-se em doença e já acomete cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros.

Para conhecer e saber como se prevenir contra a Síndrome da Pressa, o RH.com.br entrevistou Andrea Bacelar, neurologista e vice-presidente da Associação Brasileira do Sono. Segundo a médica, o tratamento mais indicado para esse mal é reduzir a velocidade do próprio corpo e administrar melhor o tempo para todas as atividades. "A Síndrome da Pressa gera demonstração de impaciência, pouco interesse do indivíduo pelo o que os outros falam, demonstração de intolerância com as pessoas que têm um ritmo mais lento", assinala. Como ninguém está livre dos efeitos estressores, essa entrevista certamente é do seu interesse. Afinal, ela pode ajudá-lo a se prevenir da Síndrome da Pressa. Aproveite a leitura!

RH.com.br - Recentemente, a Isma-Brasil (International Management Association) revelou dados sobre o estresse em brasileiros economicamente ativos. Quais foram as informações que mais despertaram a preocupação dos especialistas na área da Saúde?
Andrea Bacelar - O estresse foi uma das preocupações mais acentuadas no estudo da Isma-Brasil. O estresse até um determinado limite, é saudável e necessário para os trabalhadores em geral. Porém, o que devemos ficar atentos é quando ele passa deste limite considerado saudável, uma vez que pode desencadear uma série de doenças, a partir de alterações psico-fisiológicas. Estas alterações afetam, inclusive, o sistema imunológico.

RH - Quais os principais fatores que contribuem para essa realidade da saúde do trabalhador no Brasil?
Andrea Bacelar - Não apenas no Brasil, mas em todo mundo, observamos que as muitas pessoas querem resultados rápidos, seja em tratamentos médicos, no trabalho e, inclusive, na sua vida pessoal. Algumas pessoas sabem lidar melhor com o tempo, outras já possuem uma predisposição ao desenvolvimento do estresse. Hoje em dia, é muito difícil encontrar alguém que não tenha que cumprir horários e prazos. Somos cobrados diariamente a realizar o melhor, superar nossos próprios limites. Porém, há pessoas que se cobram demasiadamente e entram em um processo de grande estresse que acaba desencadeando doenças que precisam ser tratadas, mas nem sempre o são. As conseqüências para essas pessoas, geralmente, são desagradáveis.


RH - Os dados apontados pela Isma-Brasil assinalam para uma nova preocupação: o surgimento da Síndrome da Pressa. Quais os principais sintomas das pessoas que são acometidas por este mal?
Andrea Bacelar - A Síndrome da Pressa é o nome pelo qual é conhecido o Padrão Comportamental tipo A. Mas vale ressaltar que ele não é uma doença. É apenas um passo para adquiri-las. Quem sofre deste mal, em geral, é uma pessoa que tem uma grande necessidade de fazer tudo e sempre de forma rápida. Essas pessoas têm bastante dificuldade em se concentrar. A impaciência, a irritabilidade e o acúmulo de atividades, por exemplo, são características importantes a serem analisadas. Os momentos para esses indivíduos de lazer são raros e, quando ocorrem, não são devidamente aproveitados.

RH - Existe um perfil predominante para quem é acometido pela Síndrome da Pressa?
Andrea Bacelar - Sim, existem algumas características que percebemos em indivíduos com padrão comportamental Tipo A como, por exemplo: um aperto de mão firme, andar acelerado, respostas abreviadas nas conversas, tendência a cortar os finais das palavras, hostilidade constante em situações que acreditam que irão perder tempo, hábito de interromper quando os outros falam e irritabilidade com falas explosivas. Estas são algumas características que traçam o perfil de pessoas acometidas pela Síndrome da Pressa.

RH - Esse mal decorrente do ritmo acelerado das pessoas pode ser considerado uma doença ocupacional?
Andrea Bacelar - A Síndrome da Pressa é decorrente das exigências do mundo moderno. As doenças ocupacionais estão relacionadas exclusivamente às questões relacionadas ao trabalho. Obviamente, as cobranças por produtividade e a eficiência nas empresas influenciam, e muito, o aparecimento da Síndrome da Pressa. Contudo, essa síndrome pode acometer até mesmo em crianças, não estando relacionada obrigatoriamente apenas a essas questões que citei.

RH - Quais as principais consequências que a Síndrome da Pressa provoca à saúde física e emocional das pessoas?
Andrea Bacelar - O indivíduo ansioso vive em posição de constante alerta físico e psíquico. O reflexo em seu corpo revela-se em dilatação das pupilas, aceleração do coração, divergência do sangue para musculatura voluntária, aumento da glicose circulante e até mesmo dilatação dos brônquios. Ser um apressado compulsivo aumenta o risco de infarto, úlceras, gastrites e pode prejudicar, consideravelmente, as relações pessoais. Este distúrbio também apresenta sintomas como, por exemplo, hipertensão, problemas cardiovasculares, dores musculares difusas e distúrbios do sono por apresentarem um estado de hiperalerta emocionais - a sensação de angústia e ansiedade -, bem como comportamentais, que se refletem no abuso do consumo de álcool, cafeínas e excitantes do sistema nervoso central.

RH - Quais os impactos que a Síndrome da Pressa gera ao desempenho do trabalhador?
Andrea Bacelar - O ambiente de trabalho, em muitos casos, contribui decisivamente para o aparecimento da Síndrome da Pressa e é onde percebemos os grandes impactos. Alguns indivíduos tornam-se agressivos e extremamente competitivos. Eles estão sempre querendo produzir mais, porém em menos tempo. Contudo, a dificuldade em se concentrar é uma das características que pode atrapalhar o desempenho do profissional. A criatividade também poderá ser enfraquecida pela permanência repetitiva e a forma com que encaram, ou melhor, como essas pessoas querem resolver os problemas de forma imediata.

RH - A Síndrome da Pressa também afeta a vida pessoal do trabalhador?
Andrea Bacelar - Sim e bem diretamente. Uma pessoa que esteja sofrendo deste mal não consegue relaxar nem mesmo nas horas de lazer. Estão sempre tensas e com a sensação de que não há tempo a perder. Este mal não afeta apenas a vida profissional, mas também a vida pessoal. O Padrão Comportamento Tipo A faz com que as pessoas tornem-se mais repetitivas e egocêntricas. Elas têm dificuldade em deixar os outros se expressarem e impaciência ao ouvir. Por isso acredito, sim, que a Síndrome da Pressa pode afetar diretamente a vida pessoal de qualquer um.

RH - Os profissionais considerados workaholics sofrem obrigatoriamente da Síndrome da Pressa?
Andrea Bacelar - Não necessariamente. Porém, os workaholics, antes visto como ótimos funcionários para empresa, em médio prazo são os que mais apresentam algum tipo de doença, seja ela psicológica ou física. Além do mais, pela exaustão a que eles se submetem, acabam possuindo uma margem de erro maior. Não acho bom generalizar, mas acredito que muitos workaholics apresentam sintomas da Síndrome da Pressa. A dificuldade em se desligar do trabalho, mesmo em períodos de lazer ou de folga, é um destes indicadores. É bom ressaltar aqui, mais uma vez, que a síndrome não é uma doença, mas sim uma alteração no padrão comportamental e pode atingir homens e mulheres de qualquer idade, inclusive crianças.

RH - Para se livre da Síndrome da Pressa, qual o primeiro passo a ser dado?
Andrea Bacelar - O primeiro passo é o desejo de mudar. Depois disso, é necessário o acompanhamento de um psicólogo com experiência no assunto. Mas, é importante perceber que, ter pressa nem sempre deve ser encarado como um problema. A grande questão é saber manejá-la e lembrar que algumas atividades exigem calma. Existem pessoas que também precisam destas características e que, se souberem ajustar e utilizar a pressa no momento certo, não serão acometidas da síndrome.

RH - Quem sofre da Síndrome da Pressa, obrigatoriamente tem que ser afastado do trabalho para se tratar?
Andrea Bacelar - Depende do caso. Acompanhamento psicológico é importante e pode ser conciliado com o trabalho. Porém, algumas pessoas precisam sair da rotina de estresse para realizar um tratamento. Acredito que valorizar os momentos fora do trabalho, como aumentar um pouco o tempo de almoço, evitar cafeína, seja um grande passo. Outros vão necessitar de medicação.

RH - Quais as medidas profiláticas que as pessoas podem tomar para se defender da Síndrome da Pressa?
Andrea Bacelar - Diminuir a velocidade do corpo, tentando dividir melhor o tempo. Atividades físicas também são fundamentais. Existem medidas muito simples medidas para evitar a síndrome: planejar e se organizar com antecedência, definir prioridades, acordar meia hora mais cedo e sem ter necessidade em se apressar e aprender a dizer "não". As mudanças no modo e estilo de vida são fundamentais. Além de aprender a trabalhar com as emoções e com as preocupações.

RH - Em relação às organizações, que ações podem ser aplicadas para evitar que seus profissionais sejam vítimas da Síndrome da Pressa?
Andrea Bacelar - Algumas empresas já estão adotando programas de ginástica laboral, que é a prática realizada voluntariamente de atividades físicas desenvolvida pelos trabalhadores no próprio local de trabalho. Este tipo de programa tem como objetivo oferecer aos seus funcionários bem-estar físico, comportamental e mental.

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Entrevista/6760/sindrome-da-pressa-mais-uma-ameaca-a-saude-dos-profissionais.html