sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A Escola dos meus Sonhos - Frei Betto

Na escola dos meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar, costurar, consertar eletrodomésticos, a fazer pequenos reparos de eletricidade e de instalações hidráulicas, a conhecer mecânica de automóvel e de geladeira e algo de construção civil. Trabalham em horta, marcenaria e oficinas de escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e tocam na orquestra. Uma semana ao ano integram-se, na cidade, ao trabalho de lixeiros, enfermeiras, carteiros, guardas de trânsito, policiais, repórteres, feirantes e cozinheiros profissionais. Assim aprendem como a cidade se articula por baixo, mergulhando em suas conexões que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana, socorro de saúde, segurança, informação e alimentação.

Não há temas tabus. Todas as situações-limite da vida são tratadas com abertura e profundidade: dor, perda, falência, parto, morte, enfermidade, sexualidade e espiritualidade. Ali os alunos aprendem o texto dentro do contexto: a Matemática busca exemplos na corrupção dos precatórios e nos leilões das privatizações; o Português, na fala dos apresentadores de TV e nos textos de jornais; a Geografia, nos suplementos de turismo e nos conflitos internacionais; a Física, nas corridas de Fórmula-1 e nas pesquisas do supertelescópio Huble; a Química, na qualidade dos cosméticos e na culinária; a História, na violência de policiais contra cidadãos, para mostrar os antecedentes na relação colonizadores - índios, senhores - escravos, Exército - Canudos, etc.

Na escola dos meus sonhos, a interdisciplinaridade permite que os professores de Biologia e de Educação Física se complementem; a multidisciplinaridade faz com que a História do livro seja estudada a partir da análise de textos bíblicos; a transdisciplinaridade introduz aulas de meditação e dança e associa a história da arte à história das ideologias e das expressões litúrgicas. Se a escola for laica, o ensino religioso é plural: o rabino fala do judaísmo, o pai-de-santo, do candomblé; o padre, do catolicismo; o médium, do espiritismo; o pastor, do protestantismo; o guru, do budismo, etc. Se for católica, há periódicos retiros espirituais e adequação do currículo ao calendário litúrgico da Igreja. Na escola dos meus sonhos, os professores são obrigados a fazer periódicos treinamentos e cursos de capacitação e só são admitidos se, além da competência, comungam os princípios fundamentais da proposta pedagógica e didática. Porque é uma escola com ideologia, visão de mundo e perfil definido do que sejam democracia e cidadania. Essa escola não forma consumidores, mas cidadãos.

Ela não briga com a TV, mas leva-a para a sala de aula: são exibidos vídeos de anúncios e programas e, em seguida, analisados criticamente. A publicidade do iogurte é debatida; o produto adquirido; sua química, analisada e comparada com a fórmula declarada pelo fabricante; as incompatibilidades denunciadas, bem como os fatores porventura nocivos à saúde. O programa de auditório de domingo é destrinchado: a proposta de vida subjacente, a visão de felicidade, a relação animador-platéia, os tabus e preconceitos reforçados, etc. Em suma, não se fecham os olhos à realidade, muda-se a ótica de encará-la. Há uma integração entre escola, família e sociedade. A Política, com P maiúsculo, é disciplina obrigatória. As eleições para o grêmio ou diretório estudantil são levadas a sério e, um mês por ano, setores não vitais da instituição são administrados pelos próprios alunos. Os políticos e candidatos são convidados para debates e seus discursos analisados e comparados às suas práticas.

Não há provas baseadas no prodígio da memória nem na sorte da múltipla escolha. Como fazia meu velho mestre Geraldo França de Lima, professor de História (hoje romancista e membro da Academia Brasileira de Letras), no dia da prova sobre a Independência do Brasil, os alunos traziam para a classe a bibliografia pertinente e, dadas as questões, consultavam os textos, aprendendo a pesquisar. Não há coincidência entre o calendário gregoriano e o curricular. João pode cursar a 5ª série em seis meses ou em seis anos, dependendo de sua disponibilidade, aptidão e seus recursos. É mais importante educar do que instruir; formar pessoas que profissionais; ensinar a mudar o mundo que ascender à elite. Dentro de uma concepção holística, ali a ecologia vai do meio ambiente aos cuidados com nossa unidade corpo-espírito e o enfoque curricular estabelece conexões com o noticiário da mídia.

Na escola dos meus sonhos, os professores são bem pagos e não precisam pular de colégio em colégio para se poderem manter. Pois é a escola de uma sociedade em que educação não é privilégio, mas direito universal, e o acesso a ela, dever obrigatório.


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Combata a interrupção no trabalho

A interrupção é uma praga para a produtividade do profissional. Segundo estudos de ciência cognitiva, o ser humano demora em média 15 minutos para restabelecer a concentração após uma interrupção. Hoje, em um ambiente de trabalho em que as pessoas são interrompidas permanentemente por telefonemas, e-mails, comunicadores instantâneos e redes sociais, sem contar as reuniões, manter o foco no que é importante é quase impossível. O resultado da baixa produtividade — estima-se que o excesso de interrupção diminua em 40% nosso poder de realizar — é que estamos entregando um serviço de pior qualidade. E, obviamente, voltando para casa insatisfeitos ao fim de mais um dia de trabalho.

Um novo livro, lançado este ano no Brasil, mostra que a tecnologia da informação é, sim, um grande vilão da produtividade, mas não é o pior deles. Para a advogada e escritora americana Susan Cain, autora de O Poder dos Quietos (Ed. Agir, 352 páginas, 22,90 reais), a arquitetura corporativa prejudica mais a concentração do que as mensagens eletrônicas e a telefonia. Isso porque normalmente trabalhamos em espaços abertos que, intencionalmente, facilitam a convivência, a abordagem e a comunicação. Sim, essas características sempre foram tratadas como um avanço na representação do espaço de trabalho por trazerem um ar de democracia e liberdade. Mas há problemas também, que são pouco discutidos. "Trabalhamos em escritórios com pouco descanso do barulho ou do olhar dos colegas", diz Susan. 

Interação sem paredes

A ideia de derrubar as paredes nas organizações é nobre, pelo menos na teoria. Consta que esse modelo de arquitetura foi desenvolvido no Japão, país onde o respeito à hierarquia é maior, e os escritórios de espaços amplos foram uma forma de estimular a interação. A mensagem colou no mundo inteiro, turbinada na crença de diminuir a distância entre o corpo executivo e a base, facilitando o fluxo de informações. Virou padrão mundial. "Sem as paredes, os ambientes de trabalho se tornaram mais ruidosos e caóticos, e as trocas de ideias, mesmo sendo efetivas, passaram a não ter hora para acontecer", diz Emerson Ciociorowski, coach e consultor de empresas. "Em culturas em que as pessoas já têm dificuldade de concentração, como a brasileira, isso é um problema."
Obviamente, ninguém imagina uma volta ao passado das empresas cheias de divisórias, mas Susan coloca em dúvida a eficácia da comunicação "forçada" dos espaços abertos. A melhor solução para a autora seriam escritórios privados, com locais públicos de interação. 

Embora produza interrupções, a tecnologia também contribui para aumentar a produtividade. Basta pensar em como ela facilita e acelera a comunicação. Por isso, evitar a tecnologia não é a solução. A saída é controlar melhor os contatos para manter a concentração, como reservar horários para lidar com o e-mail ou redes sociais. Embora leve o mesmo tempo, terá um impacto positivo na manutenção do foco. 
Acabe com as distrações

Como se blindar das interrupções do dia a dia

Não Atenda!
O toque do telefone faz o cérebro pensar que o assunto é urgente. Isso interrompe qualquer raciocínio, e retomar leva tempo. Por isso, simplesmente não atenda. A pessoa pode deixar um recado na caixa postal. Se for caso extremo, tire o aparelho do gancho.

Cópia inútil
Só envolva num e-mail quem realmente precisa dar opinião a respeito de um assunto. As pessoas detestam ser copiadas inutilmente. Com o chefe, você pode fazer o inverso: adicioná-lo em uma conversa, caso isso signifique interrompê-lo menos pessoalmente.

Fim de papo
O convívio social é importante, mas ficar de papo com o pessoal do escritório pode atrapalhar o departamento todo, e não só seu interlocutor. "Se for conversar sobre questões alheias ao trabalho, vá até o café", diz Susan Cain no livro O Poder dos Quietos. Outra dica: converse com as pessoas em pé, assim você tende a terminar o papo mais rapidamente.

Por Rafael Tonon | Edição para site: Nina Neves 02/07/2012
Extraído do site da Você S/A


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A nova característica dos executivos

Um novo perfil para os executivos vem se delineando com o avanço das modernas técnicas de gestão e com a disseminação e fortalecimento do uso da tecnologia da informação nos processos de planejamento e controle das atividades das corporações: o profissional híbrido.

Cada vez mais as empresas procuram profissionais para assumir a liderança de seus projetos, que possuam amplos e sólidos conhecimentos técnicos e ao mesmo tempo estejam familiarizados com a condução de negócios parecidos ou semelhantes aos seus. Os seguimentos de Tecnologia da Informação, Telecomunicações e Instituições Financeiras estão liderando tal tendência no Brasil.

Nos Estados Unidos a tendência está mais disseminada nos vários seguimentos da atividade econômica, até porque o desenvolvimento do comércio eletrônico já começa a proporcionar mudanças na formação de hábitos e comportamento do cidadão comum. E, no mundo inteiro, o esforço em controlar custos e melhorar a rentabilidade dos negócios tem sido a determinante dos investimentos em tecnologia e, conseqüentemente, a maior razão da necessidade do executivo híbrido.

Não estamos aqui falando especificamente do CIO, 'Chief Information Office", mas sim dos profissionais que estão ascendendo aos postos gerenciais das empresas que dispõem de redes informatizadas de comunicação, de sistemas avançados de controles e dependem de uma operação espalhada em várias regiões ou países.

Estar capacitado para desenvolver ou ajudar a desenvolver a estratégia corporativa, planos de marketing e programas de captação de clientes, alia-se a outros requisitos como definir e desenvolver soluções tecnológicas para o negócio. O novo perfil compreende, também, iniciativas de soluções tecnológicas inovadoras para seus produtos e serviços, ter experiência e facilidade na gestão de pessoas, de forma a garantir o envolvimento de seus colaboradores com a operação e um gerenciamento eficaz e rentável do negócio em suas mãos.

Nas grandes corporações, a exigência é ter um CIO para compartilhar o principal executivo na liderança da estratégia do negócio, que deve dedicar o máximo de suas energias para descobrir como a tecnologia da informação ajudará sua empresa ser competitiva e atingir suas metas comerciais.

As grandes transações comerciais dia após dia se tornam mais rápidas e eficientes e dependem cada vez mais da capacidade intelectual dos dirigentes e negociadores, sempre associada a arsenal tecnológico disponível para sua implementação com eficácia e rapidez.

O mundo glamuroso dos executivos que inclui prestígio, alta remuneração, viagens constantes e admiração dos amigos e parentes, nem sempre é tão glamuroso para os que a ele pertencem, pois, as exigências de atualização que o novo mundo do conhecimento traz para o executivo estão transformando o seu tempo para lazer em verdadeiros desafios.

Aos jovens talentosos e sonhadores que pretendam seguir carreira de executivos globais, eu recomendo alguns momentos de reflexão sobre estas exigências mínimas para se manterem sempre no topo. E, que tenham sempre em mente, que para se manterem orgulhosos de suas carreiras, terem o respeito de seus pares, satisfazerem seus acionistas, deverão manter todo o seu tempo pessoal voltado aos negócios, pensando na tecnologia e em manter-se líder.

Edmir Pacheco da Silva é Consultor Sênior da EDPeople Talentos Humanos Ltda.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Até a roupa conta na hora de procurar emprego

Traje escuro, cabelo curto, ausência de barba e pouca maquiagem aumentam as chances dos candidatos

Se você conhecesse dois banqueiros gêmeos, um estivesse vestido com terno azul-marinho e outro com terno bege, para qual deles confiaria seu dinheiro? A maior parte das pessoas entregaria suas suadas economias para o de terno azul-marinho. É o que mostra pesquisa feita com 1.356 pessoas sobre o figurino ideal do executivo, especialmente aquele que procura emprego, realizada pela DINÂMICA RH, especializado em colocação de profissionais.

O azul escuro dá confiabilidade ao profissional - cores escuras de modo geral -, segundo 67% dos profissionais ouvidos. Assim como o sóbrio tailleur, o conjunto de saia e paletó, que se transformou numa espécie de uniforme feminino no mundo dos negócios. É o terno para mulheres, o traje preferido por 62,99% dos executivos que entrevistam candidatas.

Não há explicação lógica para as preferências, lembra o Consultor da DINÂMICA RH, LUIZ MOTTA. Impressões são impressões, e a experiência mostra que muitas vezes elas são mais determinantes para o sucesso do candidato do que o currículo.

O bom senso deve imperar nessa área, mas nem sempre é fácil. Como convencer uma mulher candidata que, mesmo se achando mais bonita e desejada pelo sexo oposto de cabelos longos, ela deve deixar essa lógica de lado quando o assunto é profissão? A DINÂMICA RH recomenda, sem dó: tesoura na cabeleira.

Os cabelos curtos para a candidata a um emprego são preferidos por 90,06% dos executivos. De acordo com LUIZ MOTTA, algumas não se rendem e demoram muito a conseguir uma colocação.

A exigência de maquiagem leve é outro ponto que costuma despertar o inconformismo das mulheres, tanto daquelas que detestam pintura no rosto como nas que adoram e por isso carregam demais. E a barba nos homens é um debate que chega a tomar dimensões inimagináveis em empresas de colocação pessoal. 

”Fidel Castro mantém sua barba somente porque não está procurando emprego", diz LUIZ MOTTA. "Mas até Fidel, quando quer passar uma imagem confiável, opta pelo terno azul marinho." Um exemplo disso pode ser visto no encontro com o papa. A imagem que percorreu o planeta foi a de um sóbrio Fidel, de terno escuro, ao lado de João Paulo II.

Cabelo comprido nos homens, nem pensar - é recusado por 99,7% dos entrevistadores. Nesse ponto, as exigências são pouco democráticas e a tesoura tem que funcionar nos salões masculinos ou femininos.

A mulher de estilo esportivo sai perdendo ainda em outro ponto, pois terá de abrir mão de suas calças compridas em entrevistas. E não apenas em entrevistas, mas na vida profissional como um todo, se quiser ser considerada em promoções. Somente 6,6% preferem candidatas de calças, segundo a pesquisa da DINÂMICA RH. Segundo LUIZ MOTTA, a explicação é simples: "machismo puro".

"Bom senso é o caminho", afirma. Mas em algumas ocasiões, nem isso vale, e sim as regras impostas. Numa entrevista na beira da praia, ao meio dia, no Rio de Janeiro, o candidato deve ir de terno azul-marinho, do mesmo jeito. "Ainda que o entrevistador esteja mais informal", avisa LUIZ MOTTA. Para saber por que, basta folhear as revistas de negócios do mundo inteiro, inclusive as brasileiras. Ninguém está quentinho com deliciosas sobreposições de blusas de lã nos países frios ou bermudas nos climas equatoriais. 

Costumes culturais muitas vezes são preservados no modo de vestir, mas com a globalização, cada vez menos aparecem em encontros políticos e de negócios.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Como elaborar um currículo

O currículo é a sua apresentação e porta de entrada no mercado de trabalho. Através dele você vende seu perfil profissional para a empresa. Por este motivo, é importante que você resuma suas competências e, ao mesmo tempo, desperte o interesse do contratante em saber mais sobre você.

Ele é a primeira etapa do processo seletivo, ou seja, você pode ser eliminado antes mesmo de ter um contato com o avaliador dependendo de como seu currículo foi elaborado.

Aqui vão algumas dicas dos principais tópicos que devem constar no seu currículo e o conteúdo de cada um deles:

Dados Pessoais:

Deve sempre iniciar com suas informações pessoais: nome, endereço, telefone, celular, e-mail, nacionalidade, idade, estado civil e número de filhos. É desnecessário incluir números de documentos pessoais como CPF, RG, Titulo de Eleitor, entre outros. Estes dados serão necessários em outro momento do processo seletivo. É importante atentar-se em manter seus contatos sempre atualizados, para que você possa ser localizado.

Objetivo:

Ao apresentar seu objetivo profissional, tenha foco, seja breve e objetivo, especificando o cargo ou área de interesse. Se não tiver preferência por uma posição específica ou não tiver experiência em nenhuma área, não cite nada. Deixe que o consultor avalie o seu currículo e lhe faça a proposta de acordo com o seu perfil.

Formação Acadêmica:

Informe seu grau de escolaridade, nome da instituição (com mês/ano de conclusão) ou a situação (incompleto, trancado, interrompido). Se estiver cursando graduação e cursou o Ensino Médio normal, é desnecessário mencioná-lo. É interessante citar apenas quando fez algum curso técnico. Sempre cite a formação em ordem decrescente, ou seja, comece descrevendo a mais atual para a mais antiga.

Perfil Profissional:

Resuma suas experiências, dando ênfase ao que o diferencia no mercado.

Experiência Profissional:

Coloque o nome da empresa, período de trabalho, o cargo ocupado e o resumo de suas principais atribuições em cada uma delas. Cite sempre do fim para o inicio da sua trajetória, ou seja, do ultimo emprego para o primeiro.

Cursos Complementares:

• Informe os cursos extracurriculares;

• Idiomas e nível de conhecimento (básico, intermediário, avançado e fluente);

• Informática e nível de conhecimento (básico, intermediário e avançado).
Viagens Internacionais:

Cite as viagens internacionais relacionadas a sua carreira, como congressos, seminários, fóruns, etc. Em caso de intercâmbio, também é valido citar experiências de trabalho operacionais, pois esta é uma excelente forma de ter contato com nativos e praticar o idioma.

É indicado inserir a data de atualização no término do currículo, pois esta informação também auxilia no processo de seleção inicial.
Agora vamos falar sobre a formatação:

• Estas informações devem ser apresentadas em no máximo duas páginas.

• Utilize fontes padrão como Arial, Calibri, Courier, Time New Roman e atente-se ao tamanho da fonte (entre 10 e 12). Não adianta diminuir tamanho para ocupar menos folhas ou aumentar para fazer volume. Evite sublinhados, negrito e itálico, utilizando esses apenas para destacar informações que você julgue ser importante para a posição.

• Seja objetivo e inclua apenas informações verídicas, pois em algum momento do processo, contradições podem ser percebidas e prejudicá-lo.

• Enfatize suas principais características, buscando alinhá-las com o perfil da posição almejada.

• Evite adereços ao imprimir o currículo, nada de papéis coloridos, capas ou bordas. Utilize folhas brancas A4, limpa e sem estar amassada. Isso é o suficiente. Afinal, o importante não é o papel e sim as informações contidas nele.

• E o mais importante de tudo: atente-se à gramática, respeitando as pontuações, acentos e concordâncias verbais de forma adequada.

BOA SORTE!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Como banir as distrações no trabalho

O e-mail não para de emitir alertas de novas mensagens; o telefone, as últimas demandas; seu colega da baia da frente insiste em pedir sua opinião sobre determinado assunto. Tudo isso, enquanto o feed de notícias do Facebook faz de tudo para roubar sua atenção.

Num contexto desse tipo, como conseguir colocar em ordem a lista de missões profissionais diárias, que também está cada vez mais extensa?

“Einstein dizia que ‘a falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de método´”, afirma a especialista em administração do tempo Andrea Piscitelli. “É um mito achar que a pressão do tempo e das tecnologias estão fazendo com que as coisas sejam meio impossíveis. Ninguém é vítima do tempo”, diz.

Para que sua rotina de trabalho não vire uma sucessão de horas sem significado, confira quais os métodos para banir as distrações do expediente:

.        1. Decrete a morte (temporária) das redes sociais

“Se você olha o feed de notícias do Facebook, vê o quanto as pessoas não estão trabalhando”, diz Andrea, que também é consultora e professora na FGV, FAAP e FIA. A consequência disso? Trabalho acumulado e horas para além do horário do expediente.

Por isso, regra de ouro para fazer seu tempo, realmente, render no expediente? Lime as redes sociais da sua rotina ou determine horários específicos para checá-las.

2. Seja sociável com moderação

É impossível construir uma carreira bem sucedida sem o apoio e parcerias com terceiros. O problema é que, nas palavras da especialista, “as pessoas confundem bom relacionamento com a postura de relações públicas dentro da empresa”.

Muitos profissionais dão mais ênfase para as amizades que constroem no ambiente de trabalho do que às suas funções dentro da corporação. Ser amigável no ambiente de trabalho é essencial. Mas há tempo para tudo. Durante o expediente, o foco tem que estar no trabalho – que é digno de dedicação exclusiva naquele período.

3. Aprenda a dizer não

“O seu sucesso na administração do tempo é diretamente proporcional a sua habilidade de dizer não e fazer negociações”, afirma Andrea. No dia a dia, você precisará ser assertivo para evitar interrupções de terceiros. E a melhor forma para fazer isso?

Sendo claro e objetivo. Não tenha medo de sinalizar um polido cartaz de “não perturbe” imaginário na sua mesa. Admita que aquele não é o melhor momento para discutir um assunto ou atender determinada demanda. Se for o caso, delegue ou determine um horário (após resolver suas tarefas mais urgentes) para responder a interrupção.

4. Seja crítico (e sábio) com o e-mail

“Você não precisa responder a todos os e-mails de bate pronto”, diz a especialista. Por isso, diante de uma caixa de entrada repleta de novas mensagens, foque apenas naquelas que são realmente urgentes.

Não mantenha o hábito de checar seu e-mail o tempo todo. Para tornar sua rotina mais eficiente, determine horários para ler e responder as novas mensagens. 

5. Use e abuse da caixa postal

Tenha o mesmo espírito diante do telefone. Se a tarefa exige absoluta concentração, a dica é deixar uma mensagem personalizada para a situação na caixa postal. “Informe quando retornará a ligação e peça para a pessoa deixar uma mensagem. É um jeito profissional de lidar com essa interrupção”, diz Andrea.

6. Seja organizado

“Quanto mais sua mesa estiver limpa, organizada e funcional mais você economizará tempo produtivo”, afirma Andrea. Por isso, dedique-se a manter tudo, desde anotações até arquivos no computador, segundo uma lógica.

7. Encare as pausas com seriedade

De acordo com a especialistas, em média, conseguimos ficar concentrados em uma atividade por até 90 minutos, desde que, durante este período, você faça pequenas paradas de cinco minutos a cada 20 minutos. “Esse é um método para que a sua energia não caia ao longo do dia”, diz.

Mas até estas pausas devem ser, criteriosamente, cronometradas. “Se ultrapassar cinco minutos, a tendência é que sua concentração diminua”, afirma.

Fonte: Portal Revista Exame

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O verdadeiro valor

Em um pequeno vilarejo vivia um velho professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas pessoas da região. 

Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, desabafar e aconselhar-se.

 - Venho aqui, professor, porque sinto-me tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar?

O que posso fazer para que me valorizem mais? 

O professor, sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito meu jovem, mas não posso ajudar-lhe. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois.

E fazendo uma pausa falou: 

- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e, depois, talvez, possa lhe ajudar. 

- C... claro, professor, gaguejou o jovem, mas sentiu-se outra vez
desvalorizado e hesitou em ajudar seu antigo professor.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz, e disse: 

- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que você obtenha pelo anel o máximo valor possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível. 

O jovem pegou o anel e partiu. 

Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. 

Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. 

Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. 

Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia para todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.

O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, livrando assim seu professor das preocupações.

Dessa forma ele poderia receber a ajuda e conselhos que tanto precisava.

Entrou na casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante o que disse, meu jovem... contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro.

Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dará por ele. Mas não importa o quanto ele ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e deu- lhe o anel para examinar.

O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pessou o mesmo, e disse:

- Diga ao seu professor, que se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

- CINQÜENTA E OITO MOEDAS DE OURO! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro. Eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...

O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.

- Sente-se - disse o professor.

Depois de ouvir tudo o que o jovem contou-lhe, falou:

- Você é como este anel, uma jóia valiosa e única, e que só pode ser avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?

E, dizendo isto, voltou a colocar o anel no dedo.

- Todos somos como esta jóia: valiosos e únicos, e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Você de ve acreditar em si mesmo. Sempre!

"Ninguém pode fazê-lo sentir-se
inferior sem o seu consentimento." 

Eakis Thomas 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Organize seu tempo e tenha sucesso na carreira e na vida pessoal

Por Danielle Damasceno

É importante que a pessoa dedique um pouco de seu tempo a todos os aspectos do seu contexto de vida, pois momentos de lazer e em família, por exemplo, são de extrema importância, inclusive para o sucesso profissional,"afirma Céres.

     Muitas pessoas afirmam que não há como ter sucesso profissional e se dedicar a vida pessoal. Contudo, saber administrar bem o tempo pode ser a solução deste impasse. Fazendo com que se possa ter uma carreira de sucesso, constitui uma família e ainda separar um momento para descontrair com os amigos. Para saber como isto é possível, o Ecaderno entrevistou a analista de recursos humanos do Grupo Let, Céres Cristina Poggiali Gasparoni, que deu várias dicas para as pessoas que querem encontrar tempo para todas as suas tarefas.

Liste suas prioridades

     O primeiro passo para administrar melhor o tempo é a definição das prioridades, pois desta forma será possível visualizar a que se deve dar maior atenção. "Ser organizado, de maneira geral, é uma das características mais exigidas hoje em dia no mundo corporativo. Portanto, o desenvolvimento desta competência é primordial não apenas para a administração de tarefas e da vida pessoal, e sim, como consequência, uma forma de se desenvolver profissionalmente,"afirma Céres.

Dedique um tempo para o lazer

     Depois de listar as prioridades, é necessário planejar quanto tempo você precisa em cada tarefa e qual o período que necessita para atingir seu objetivo. "É importante que a pessoa dedique um pouco de seu tempo a todos os aspectos do seu contexto de vida, pois momentos de lazer e em família, por exemplo, são de extrema importância, inclusive para o sucesso profissional."

Saiba lidar com imprevistos

     É comum surgirem atividades de última hora, cabe a pessoa saber gerir o seu tempo para conseguir solucionar as situações emergenciais sem perder o foco no trabalho que estava realizando. "É importante a pessoa anotar onde parou na atividade, para quando retornar, já com outros compromissos em mente, saiba exatamente o raciocínio que possuía no momento da interrupção, não prejudicando, desta forma, a qualidade da atividade."

Tempo ideal para cada atividade não existe

     Céres ressalta que cada pessoa possui o seu ritmo e o tempo necessário para a satisfação de cada aspecto de sua vida. "De maneira geral, o desejável é que as pessoas dediquem mais tempo às atividades mais difíceis de chegarem a um resultado, pois estas exigirão mais esforço. Feito isso de maneira eficaz, sobrará tempo para que a pessoa se dedique às demais atividades. Um profissional, por exemplo, pode aprender muito mais sua profissão quando em prática, enquanto outro sente necessidade de um estudo teórico mais aprofundado para executar bem sua função. Este precisará se dedicar mais ao trabalho e aos estudos, e assim por diante."

Erros cometidos por quem não consegue administrar o tempo

*Iniciar uma atividade e não terminá-la, dando atenção no meio da 
execução a outra tarefa que surgiu momentaneamente;

*O não cumprimento de horários, uma vez que, por exemplo, caso você não chegue no horário correto a algum compromisso, mais tempo levará para se interar da situação ou ainda mais atrasado ficará para concluir o que deveria fazer;

* Não possuir as atividades a serem realizadas claramente organizadas, seja mentalmente ou organizadas em um papel, por exemplo.

Acerte! Tenha uma agenda em que todos os compromissos possam ser anotados. Lembretes de atividades importantes também podem ser deixados à vista, para que nenhum compromisso seja esquecido ou deixado de lado.

É possível ter sucesso na carreira e na vida pessoal

     Saber administrar o tempo é o requisito necessário para que se conquiste um saudável equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional."Muitos profissionais são bastante exigidos e cobrados no ambiente e no horário de trabalho. Porém, a partir do momento que ele deixa seu trabalho, para seu momento de descanso, por mais que seja difícil, é primordial que o trabalho não seja levado para a casa ou vice-versa. Isto contribui de maneira satisfatória para que a pessoa tenha uma boa qualidade de vida."

     De acordo com a psicóloga, é interessante destacar também que o planejamento, tendo uma função importante na organização do tempo, é base até mesmo para o bom desempenho das tarefas, o que pode gerar ainda mais reconhecimento no trabalho e, consequentemente, satisfação na vida pessoal e familiar. "Quanto mais atividades são planejadas, melhor elas são executadas, pois durante o período de planejamento já devem ser considerados todos os possíveis erros ou contratempos que podem acontecer durante a execução. Visto isso, durante a execução, você já terá pensado em soluções para estes imprevistos que surgirem, otimizando o tempo e a qualidade da tarefa, com consequente bom desempenho na atividade."

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Não Jogue a Toalha!

“Saber perder é tão essencial quanto saber ganhar”
Gilclér Regina
Muitas pessoas vivem uma vida inteira adubando o terreno para os outros. Quantas pessoas você conhece que jogaram a toalha, o lenço branco da desistência, após algumas trombadas pela vida? Deixaram o terreno adubado para que algum motivado aparecesse e continuasse a sua tarefa e tivesse resultados, mais rápido.

Assim como um campeonato esportivo, a vida também é feita de vitórias e derrotas. Não conheço time algum que só tenha vencido. Pelo contrário, conheço excelentes times, campeões, que sofreram tremendas derrotas, algumas até vexatórias, para equipes sem nenhuma expressão.

Há sempre inúmeras explicações e justificativas para as derrotas, mas nenhuma explicação ou justificativa muda o resultado do jogo. Palavras são palavras, desculpas são desculpas, promessas são promessas, mas o que vale mesmo são os resultados. No entanto, ainda precisamos entender também que perder faz parte do jogo. 
Da mesma forma não conheço nenhum esportista individual que não tenha sofrido uma derrota. Grandes atletas já experimentaram o amargo sabor de uma derrota. O que essas pessoas fazem quando perdem é analisar os erros que as levaram à derrota e em seguida mudam suas atitudes, treinam mais. 

E o bom treinador aproveita a derrota para mostrar para a sua equipe que não se pode diminuir, esnobar ou menosprezar um adversário, por menor ou mais fraco que seja. Ele aproveita a derrota para mostrar que não se pode ter "salto alto" e que a humildade é um atributo de valor para qualquer ser humano.
A missão é vencer, motivando toda equipe e cada uma das pessoas que pertencem a ela para que esqueçam a derrota e se lembrem de que são vencedores. A derrota foi apenas um acidente que todos experimentam um dia na vida, mesmo os campeões. 

Essa é a atitude e o comportamento que temos que ter frente às derrotas que acontecem na vida. Nem sempre ganhamos. Muitas vezes, nossas derrotas, pequenas ou grandes, são inexplicáveis para nós mesmos. Tentamos explicar, justificar, entender... Mas nada nos fará reverter o resultado do jogo perdido e da derrota passada.

Nessa hora o importante é “não jogar a toalha" e tirar as lições da derrota, treinar com mais afinco ainda e voltar a vencer, com motivação, vontade e determinação. Ficar "curtindo" a derrota pode nos levar à depressão e nos tornar eternos derrotados. 

Saber perder é tão essencial quanto saber ganhar. Não jogue a toalha, treine muito para ser um campeão na vida e saiba fazer com que a sua viagem seja tão boa quanto seu destino. Corra na frente! Seja seta e não seja alvo! 
Colaboração Jorge Pedro

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Minha Casa, Meu Trabalho - Prós e contras de uma nova relação profissional

Por Bruna Pires e Alexandre Peconick
Empresas podem reduzir custos e aumentar satisfação dos funcionários com home office, porém há a possibilidade de gerar processos jurídicos para as organizações que não se precaverem.
Ter como trajeto para o escritório um pequeno corredor, sem trânsito e sem se molhar nos dias chuvosos. Poder dormir até um pouco mais tarde e almoçar em casa. No passado, esses eram privilégios de alguns autônomos e sonho de praticamente todos os profissionais. No entanto, cada vez mais, essa estratégia ganha espaço no mercado de trabalho. 
De acordo com pesquisa realizada em 2011 pelo Centro de Estudos sobre Tecnologia da Informação e da Comunicação (Cetic.br), do Comitê Gestor de Internet no Brasil, 62% das grandes empresas, 40% das médias e 23% das pequenas oferecem acesso remoto ao sistema de computadores para parte de suas equipes – é possível utilizar todos os arquivos da rede sem sair de casa.

O celular corporativo é outra ferramenta indispensável para quem trabalha fora do escritório. Segundo pesquisa da TIC Empresas, realizada em 2009, 65% das companhias nacionais forneceram os aparelhos para seus funcionários. 

Se por um lado, a empresa ganha em economia, por outro, o funcionário ganha em qualidade de vida. "Os profissionais têm valorizado as companhias que prezam pelo seu bem-estar. Com a falta de mão de obra qualificada, as empresas que oferecem benefícios como o home office saem na frente e têm preferência dos melhores funcionários", explica Elaine Saad, Vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional).

As companhias também são beneficiadas pelo home office. O sistema de trabalho permite melhor controle de gastos com espaços físicos, vale-alimentação e com o vale-transporte. Além disso, também é diminuído o consumo de água e luz – em algumas empresas o valor das contas é reduzido em mais de 20%. Outra vantagem é a possibilidade de expandir sem ter que necessariamente ampliar os postos de trabalho. "A valorização dos imóveis e a baixa taxa de vacância nas cidades brasileiras dificultam a mudança de endereço das empresas. O home office é a possibilidade de crescer em um mesmo lugar", alerta Elaine. 

No entanto, antes de implantar uma política de home office, é muito importante que a área de recursos humanos das empresas tenha um aconselhamento jurídico. "Há detalhes nessa prática que precisam ser administrados, uma vez que nossa lei não prevê regras específicas para o trabalho realizado de casa. É preciso fixar regras para eventuais comparecimentos em reuniões ou prestação de contas com a empresa, além de cláusulas contratuais claras entre empregador e empregado, que garantam essa relação", explica Elaine. 

O que nem todos sabem, é que ter o escritório dentro de casa não é positivo para todos os tipos de profissionais. Há aqueles que não conseguem estabelecer horários e aproveitam que estão em casa para dormir, ver filmes ou realizar tarefas domésticas. Também existem os funcionários que nunca encerram o expediente, os workaholics. "O mais importante é ter equilíbrio. A área de recursos humanos pode criar um manual de boa conduta. Informar sobre as roupas mais adequadas para trabalhar em casa, reforçar a necessidade de cumprir os horários e, principalmente, sobre a importância de estar atento ao celular corporativo e com fácil acesso ao e-mail", diz Elaine. 

Ainda não é possível precisar a porcentagem de empresas que permitem que os funcionários trabalhem em casa. Por meio de seu conhecimento no mercado, Elaine Saad comenta que a maioria das companhias que permitem o home office estão concentradas em São Paulo e no Rio de Janeiro. "Seria de vital importância para o Brasil avançar nessa prática, porém, as empresas precisarão de orientação e apoio governamental", informa a Vice-presidente da ABRH – Nacional.

Maximizando horizontes

Destacamos aqui também uma variação do home office, que é part office, ou seja, o profissional atua parte de seu tempo em casa e outra parte (em geral com flexibilidade de escolha) no ambiente da empresa. Conforme foi publicado na edição 31 de NEWSLET (Janeiro/Fevereiro), Helenice Gomes, Gerente de Produtos Sênior de Primary Care da GlaxoSmithKline, uma das gigantes multinacionais do mercado farmacêutico, teve que assumir há um trabalho part office – 10% em home office, 90% em escritório longe da matriz no Rio. Motivo: seu marido fora surpreendido com uma promoção e o casal, com o filho, teria que se mudar para São Paulo. Questão: ela estaria fisicamente distante dos profissionais aos quais teria que se reportar. "Quando você atua sem paredes, mas também sem o alcance visual dos colegas de trabalho, é preciso estar ligado às ferramentas tecnológicas e usá-las com frequência absoluta, por outro lado, trabalhar em qualquer lugar me ajuda a organizar a minha agenda pessoal e profissional", revela.

A Comunicação sob um ângulo doméstico

O Grupo LET Recursos Humanos também tem um de seus mais estratégicos profissionais atuando sob o regime de home office: Alexandre Peconick, jornalista, Assessor de Comunicação e Editor da revista NEWSLET. Quando recebeu, em junho do ano passado, a orientação para mudar seu atendimento para o home office, Peconick confessa que ficou preocupado: "é muito difícil fazer a transição no momento em que o ambiente de trabalho é a sua segunda pele e quando, em casa, não havia, em princípio, a possibilidade de criar um ambiente físico exclusivo para trabalho". Some-se a isso a incerteza de que, ao não ver os colegas de empresa todos os dias, havia o receio de não atendê-los da forma mais precisa e assertiva. A adaptação foi difícil. Hoje, o editor de NEWSLET destaca as vantagens do seu home office: "Como não perco horas me deslocando consigo organizar minha agenda de compromissos de forma muito mais simples; dá tempo para cumprir todas as metas pessoais e de trabalho, salvo algum imprevisto", conta Peconick. Felizmente, sua esposa e filho, compreenderam a nova rotina. E para os que imaginam que trabalhar em casa é uma moleza, um aviso de Peconick: "Desde que passei a trabalhar em home office, a carga de trabalho aumentou muito, pois a chance de atrasar início e final de expediente tende a ser zero, além do fato de que todos sabem que fico mais disponível a atender". Home office então é a panacéia para todos os problemas de ambiente de trabalho? Não. Para Peconick, o regime ideal, para a média dos profissionais que atuam em prestação de serviços, seria aquele que Helenice Gomes realiza, ou seja: o part office.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

UM CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO: O APRIMORAMENTO INTERPESSOAL PARA O SUCESSO ORGANIZACIONAL E PESSOAL

Ouvimos de grandes empresas, cuja tecnologia de ponta criou e recriou os mais sofisticados processos, a seguinte afirmação: “... possuímos excelência em nossos negócios e processos, porém nosso resultado está estagnado...”.

É perceptível no mundo moderno a defasagem entre o progresso tecnológico e o progresso humano. Sabe-se também que somente o Ser Humano pode suprir a organização e a sociedade em sua crescente necessidade de criatividade e inovação para a produção de melhores resultados. Entretanto, para que isso ocorra, é fundamental que as pessoas através do desenvolvimento contínuo busquem uma maior compreensão de seu ilimitado potencial, proporcionando assim a auto-realização pessoal e profissional com conseqüente impacto nos resultados organizacionais.

Segundo Moscovici¹ “A defasagem entre progresso tecnológico e humano é amplamente reconhecida nos sentimentos de perplexidade, inadequação, alienação e despersonalização do homem contemporâneo... O homem tem modificado o ambiente em que vive e recebe o refluxo de sua ação como um problema de adaptação continua às mudanças ambientais e de ajustamento às outras pessoas, grupos e sociedade em geral. O problema se agrava com o ritmo exponencial de descobertas e inovações tecnológicas sem respostas educacionais e sociais imediatas e adequada”.

Pessoas convivem e trabalham com pessoas e portam-se como pessoas, isto é, reagem às outras pessoas com as quais entram em contato: comunicam-se, simpatizam-se, antipatizam-se, afastam-se, entram em conflitos, competem, colaboram, cooperam, desenvolvem-se. Essas interferências ou reações, voluntárias ou involuntárias, conscientes ou inconscientes, intencionais ou não constituem o processo de interação humana, em que cada pessoa na presença de outra não fica indiferente a essa situação de presença estimuladora. O processo de interação humana é complexo e ocorre permanentemente, sob a forma de comportamentos manifestos ou não-manifestos, verbais ou não verbais, pensamentos e sentimentos, reações mentais e/ou físico-corporais.

Somente um ambiente propício, a ser criado pelo próprio indivíduo em busca de seu desenvolvimento e crescimento, poderá contribuir com o aprimoramento da habilidade interpessoal, ou seja, o relacionamento humano é precioso demais em suas potencialidades para ser reduzido e comparado ao funcionamento de uma máquina.

Mas como potencializar a habilidade interpessoal de forma que as organizações de trabalho vejam neste investimento uma oportunidade de crescimento e amadurecimento, que ajude as pessoas a satisfazerem mais do que suas necessidades fisiológicas e de segurança, que as motive e permitam-lhes usar mais e mais seu potencial para alcançar objetivos pessoais e profissionais e melhores resultados?

O aprimoramento interpessoal através de sessões de workshop é uma tendência de resposta ao questionamento acima e ao problema de ajustamento as mudanças necessárias neste mundo tão acelerado e competitivo. Baseia-se no pressuposto de que é preciso aprender a aprender, não apenas copiar formas de modelos alheios, de fora, e sim identificar, descobrir sua maneira melhor para utilizar seus recursos e potencialidades, confiando em suas habilidades, sabendo aproveitar suas forças e lidar com suas fraquezas. Ao mesmo tempo, desenvolver habilidades de utilizar recursos dos outros, sem excessiva dependência nem independência total para alcançar a sábia dosagem e autêntica interdependência.

Workshop é um trabalho vivencial com base metodológica visando mudanças pessoais a partir de aprendizagens baseadas em experiências diretivas e reais vividas no cotidiano. As mudanças pessoais podem abranger diferentes níveis de aprendizagem: cognitivo, emocional, atitudinal e comportamental. Qualquer destes níveis promoverá alguma forma de mudança de comportamento.

Essas mudanças comportamentais, percebidas pelos outros e sentidas pelos participantes, permitem inferir mudanças de atitudes, num plano mais significativo e profundo. A inferência plausível é de que o participante desenvolveu maior capacidade de observação e reflexão, de sensibilidade aos outros (empatia), de sensibilidade aos processos de grupo, de tolerância à ambiguidade, a novas informações e ao estresse, de controle emocional, de eficiência na comunicação, principalmente sabendo ouvir, dando e recebendo feedback de forma útil. Essas capacidades reforçam os sentimentos de segurança psicológica e autoconfiança, possibilitando a autodescoberta e o exercício de sua autenticidade como pessoa, para atingir maior competência interpessoal.

Esse desenvolvimento pode ser orientado para três dimensões a serem trabalhadas: intrapessoal, interpessoal e grupal. Na dimensão intrapessoal trabalha-se motivações, os sentimentos, os desejos e os objetivos pessoais. Já dimensão interpessoal visa identificar a problemática da relação com outro e suas peculiaridades projetivas. A dimensão grupal examina de maneira sistêmica a complexidade das relações e seus impactos nas expectativas e objetivos organizacionais.

O importante é criar um clima de trabalho, em que todos tenham oportunidades para crescer e amadurecer como pessoas, como membros de um grupo, satisfazendo suas próprias necessidades enquanto trabalham para o sucesso da empresa.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

UMA REFLEXÃO PARA MELHORAR O DESEMPENHO NA VIDA

Um dos livros mais interessantes que li em 2003, e que ajudou a fortalecer minhas idéias sobre produtividade e desempenho profissional, foi "Envolvimento Total: Gerenciando a energia e não o tempo" do psicólogo americano Jim Loehr. Ele defende uma tese, com a qual concordo totalmente, onde o foco do desempenho deve ser pessoal, íntimo e começa pela capacidade física, emocional, mental e espiritual do indivíduo. Pessoalmente fiquei muito feliz com a abordagem, pois o livro aborda, de uma forma adaptada à realidade corporativa, conceitos já defendidos e estruturados por métodos orientais, como yoga, tai chi, entre outros, em que o desempenho depende da quantidade e da qualidade da energia.

Durante muito tempo achamos que saber gerenciar o tempo adequadamente melhoraria a produtividade. Não quero dizer que fazê-lo não seja importante, mas manter o foco exclusivamente nisso, hoje em dia, não traz mais resultados. De fato, o tempo é um fenômeno que não gerenciamos, ele é um continuum onde acontecem eventos gerados por nós. Podemos sim, desenvolver competências para aproveitá-lo melhor. Para ilustrar, imagine o tempo como uma grande onda e cada um de nós como um surfista. Este, por sua vez, não tem nenhuma pretensão em "gerenciar" a onda, mas apenas usufruir dela. Portanto, seu foco está em gerenciar a si mesmo, onde o seu desempenho depende diretamente de seu conjunto de competências (físicas, psicológicas, metodológicas) para usufruir a onda e ficar ileso.

Mas quando se fala em energia, não se trata de nada místico, mas físico. Isso está relacionado com as reações químicas que acontecem em nosso corpo e que nos faz funcionar e viver. Está relacionado com o perfeito funcionamento do corpo e do cuidado que devemos ter para mantê-lo perfeito por longo tempo. Trata-se da energia da saúde e que não há atalhos para mantê-la, a não ser o hábito consciente e a responsabilidade. O fato é que nós somos feitos de energia. Nosso corpo é quente, pulsa, reage aos estímulos e um dia apagará. Somos um pacote formado por corpo, mente, emoção e espírito – uma mesma energia que possui aspectos densos e sutis.
Obviamente, o desempenho na vida é diretamente proporcional à quantidade e qualidade da energia que temos. E de onde vem essa energia?

Basicamente, a produção e a manutenção da energia vem do que chamo de "tripé da saúde", formado pelo estímulo ou movimento, adquirido através da atividade (física, mental e emocional), da recuperação que promovemos através do descanso e do sono adequado e do alimento que ingerimos (qualidade e quantidade adequadas). Quanto à recuperação, a qualidade e a quantidade adequada de sono são fundamentais. Há inúmeras pesquisas que demonstram o estrago que a falta de sono gera no organismo, prejudicando o equilíbrio emocional e psíquico do indivíduo. A falta de sono consome uma quantidade imensa de energia. Então, jamais tire do sono o tempo que lhe falta.

Sobre os alimentos – a principal fonte de energia para o corpo – as negligências são ainda mais graves. Não tenho nenhuma intenção de mudar os hábitos alimentares das pessoas, mas devemos saber que a base de uma alimentação saudável deve ser de alimentos crus, energéticos ou de alta combustão. São as castanhas, mel, frutas, óleos vegetais extraídos a frio (como azeite de oliva e de gergelim), verduras e legumes in natura que geram o que se pode chamar de "energia limpa", isto é, energia de melhor qualidade e pouco resíduo para a célula. Esses alimentos são absorvidos rapidamente e não exigem muita energia do corpo para limpar seus resíduos.

Vivemos numa correria louca, buscamos a eficiência e a rapidez em tudo que fazemos, e muita vezes, esquecemos que pressa é inimiga da perfeição. Rapidez sem consciência gera ansiedade e muitas vezes gera erro, gerando re-trabalho. Já sabemos que refazer não é sinônimo de gerência eficaz. É por isso que fazer diversas pausas durante o dia é fundamental para recompor as energias e manter o desempenho em alta.

Infelizmente, o homem moderno negligencia sua saúde e suas ações. Mas por quê? Porque acredita, equivocadamente, que é infalível. Se aceitarmos que somos falíveis, de que não somos eternos (na vida, nos cargos, nos lugares), ficaremos mais atentos e responsáveis com nossa saúde e com nossas ações. Gerenciar a energia física, mental e emocional é uma obrigação de cada um.

Outro aspecto que determina a quantidade e a qualidade da energia é a capacidade física do indivíduo. Na área esportiva, a capacidade física do atleta é medida pelo grau de flexibilidade, resistência, força e velocidade, e o atleta que consegue desenvolver essas quatro capacidades juntas, tem um desempenho acima da média. E isso se aplica também às pessoas comuns.

Pela minha experiência, existem pouquíssimas atividades físicas que desenvolvem, simultaneamente, essas quatro capacidades e uma delas é o yoga. Por ser uma técnica 99% experimental, a prática regular funciona como laboratório para a vida. Os ásanas (como chamamos os exercícios) exigem flexibilidade, resistência, força e agilidade. Esse estímulo consciente desenvolve essas capacidades no indivíduo. Como o yoga é um método holístico (ou sistêmico, se preferir) quando se conquista essas capacidades no físico, há uma conquista em todos os outros aspectos (mental e emocional). E diante das exigências às quais estamos expostos, é desejável, por exemplo, ter resistência emocional, flexibilidade mental e firmeza em seus valores de vida? Creio que sim. No entanto, não há formula mágica para gerar energia, mas sim esforço consciente, disciplina e disposição.

Percebo que quando o indivíduo conquista e mantém essas quatro características de excelência pessoal e consegue gerenciar suas energias através do estímulo, do repouso e da alimentação adequada, naturalmente ele passa a ser mais resiliente, isto é, responde melhor a qualquer estímulo ameaçador, como estresse, pressão por resultados, excesso de trabalho, etc.

Gerenciar a energia tem a ver com o resgate da sabedoria natural de nosso corpo e mente, da qual o homem moderno, gradativamente, vem se afastando. O desempenho na vida depende de um corpo mais preparado, uma percepção mais aguçada e de ações mais conscientes e menos mecânicas. Devemos buscar fazer mais com menos, mas infelizmente notamos o inverso.

Energia elevada é ação concentrada com mínimo esforço e o máximo de resultados.

Saúde e Energia! 

Material retirado dos programas de consultoria e treinamento em organização do trabalho, gestão do tempo e da energia.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Apagão de Talentos – Oportunidades e Desafios

Ultimamente no país inteiro se escuta muito o termo “apagão de talentos”. Mas o que isto quer dizer? Quando alguém se refere ao apagão de talentos, está comentando sobre a falta de profissionais qualificados em diversas áreas, o que gera um efeito muito negativo para a economia brasileira. A maior preocupação para os gestores é a falta de mão de obra especializada e competente, pois isto aumenta a dificuldade de preenchimento de vagas de forma satisfatória.

Mas nem tudo são prejuízos. Com esta falta de profissionais, os gestores de grandes empreendimentos resolveram mudar a estrátegia para as contratações, e começaram a observar mais as questões de habilidades técnicas e comportamentais excepcionais. Com este tipo de mudança, as empresas dão oportunidades de carreira a diversos tipos de pessoas, algumas com habilidade nata para a função, ou adquirida através de treinamento, o que permite que outras pessoas tenham chances de se desenvolverem na área pretendida. Outro caso que é bem visto são trocas de profissionais qualificados mais cansados ou descontentes com o trabalho, por pessoas novas que tenham energia e vontade de crescer dentro de uma empresa, mesmo que tenham pouca qualificação.

Um ponto negativo da grande demanda não atendida por profissionais, são as diferenças entre os sálarios de sênior e cargos mais baixos. Tal diferença é tão expressiva que o Brasil está posicionado entre os 20 países com esta singela diferença entre os salários de gerentes e auxiliares administrativos. De forma quantitativa, os profissionais com cargos mais altos ganham, em média, 7,3 vezes mais que os de cargos mais baixos.

Fonte: Guia da carreira 


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Você Sabe O Que É Etiqueta Profissional?

por JACQUELINE MIRANDA

Etiqueta é sinônimo de boa educação e imprescindível na vida e no mundo dos negócios.

Somente a competência não basta para alavancar à carreira. É preciso saber se comportar em qualquer situação que se apresente.

1.    Um profissional de sucesso precisa estar preparado para se comportar em qualquer ocasião. Não ter o comportamento ideal pode arruinar com a carreira de qualquer profissional. Não basta que o profissional tenha um currículo. É a partir do que vemos que nos relacionamos com alguém. Por isso o profissional de sucesso deve sempre estar antenado com uma boa imagem.

Atitudes, postura e maneira como as pessoas são capazes de lhe dar com situações são os quesitos essenciais hoje para ter sucesso profissional?

A etiqueta empresarial permite ao profissional tornar-se agradável, viver com mais segurança e espontaneidade.
A etiqueta empresarial mostra que o profissional que se preocupa com uma a boa apresentação pessoal, tanto no que se refere às atitudes quanto ao modo de se vestir, é alguém que tem bom senso.

Quem não domina a etiqueta profissional não percebem as gafes que cometem e assim prejudicam sua carreira e a imagem da empresa.

Como está a sua imagem profissional?

A imagem perua, não combina com etiqueta corporativa. Musiquinhas fofas no celular, decote arrasa-quarteirão, roupa grudada marcando o corpo, voz melosa, vão totalmente de encontro com a etiqueta corporativa, podendo derrubar o profissional mais competente.

"Peças que estão na moda, como bermudas, são interessantes para os finais de semana, não para ir ao trabalho".

A imagem mal colocada pode acabar com uma carreira profissional.

Se duas pessoas de igual capacitação técnica estiverem concorrendo a um lugar no mercado de trabalho, qual delas se sairá melhor? A que melhor souber se apresentar e tratar as pessoas.

A imagem que uma pessoa constrói ao longo da sua vida profissional está diretamente relacionada com seu comportamento no ambiente de trabalho.

Cuidado como você procede no ambiente de trabalho, para que suas atitudes não arruínem sua carreira.

Certamente a escolha irá recair naquele com melhor imagem, trato e apresentação.

Fonte: Consultor Empresarial Gestora de Recursos Humanos Professora Universitária Psicopedagoga