sexta-feira, 31 de julho de 2015

A vida como um videogame

Gosto de jogar videogame desde adolescente. Fiquei um bom tempo sem jogar e recentemente voltei, para me divertir em companhia da minha filha e do meu sobrinho. Depois de muita descontração, percebi o quanto a vida tem de semelhança com os jogos eletrônicos.

Segundo Tony Robbins, um dos maiores coaches que tive a oportunidade de conhecer, a vontade de crescer é uma das Seis Necessidades Humanas. No videogame, além da diversão, temos a oportunidade de sentir a satisfação de vencer, de crescer, mudar de fase, ganhar estrelas, recompensas e subir de nível. Agora, você já parou para pensar que a maior recompensa vem do reconhecimento de si mesmo? No momento em que você passa por uma fase muito difícil, você vibra, pula, soca o ar. Surge uma força movida pela emoção de ter sido capaz, de ter conseguido vencer. Esse é o maior prêmio que podemos receber no videogame e na vida.

O interessante é que nem sempre conseguimos vencer de forma fácil e acabamos duvidando da nossa capacidade. Com o tempo, os desafios vão ficando cada vez maiores, mais complexos, exigindo mais habilidade e, principalmente, muito mais inteligência emocional. Quando passamos muito tempo em uma fase, dá uma sensação de não ser capaz, e em alguns momentos, dá vontade de sair do jogo ou de arremessar o joystick na parede. Nossa reação é do tipo "não quero mais brincar!".

Mas isso não resolve, porque, ao voltar para o jogo, o jogador continua na mesma fase! Isso mesmo, quando você não consegue vencer e superar, o videogame te mantém na mesma fase até aprender o que precisa para mudar de nível. Na vida é a mesma coisa. Enquanto não aprendemos o que falta, ficamos passando pelas mesmas dificuldades. Muitas vezes, trocamos de emprego, de relacionamento, de casa, e depois de um tempo, ainda estamos na mesma fase, pois só mudamos de jogo, mas não evoluímos, não aprendemos com o que aconteceu. E aprender significa pensar, sentir e fazer diferente. Para mudar de fase, temos que aprender a lidar com o fracasso e ser perseverante, e não persistente.

Para crescer é importante evoluir. Evoluir significa olhar para si mesmo, ser mais consciente de quem você é. Iniciar uma jornada de autodescoberta e estar disposto a uma longa caminhada é fundamental para quem quer realmente crescer como pessoa ou como empreendedor. E essa jornada não deve ser dura ou pontual, ela pode se tornar cada dia mais interessante e profunda, para quem percebe a importância desse processo. Pode ser um caminho envolvente e que ao mesmo tempo dá medo, que nos instiga a querer explorar e descobrir cada vez mais, indo mais fundo.

E o que nos impede de iniciar ou seguir essa jornada? Posso não entender a importância e a necessidade desse processo ou tenho medo do que vou descobrir e das decisões que terei que tomar. Crio desculpas para me sentir mais confortável por não estar fazendo o que deveria. As velhas conhecidas justificativas são: não tenho tempo, não tenho dinheiro, não tenho idade para isso, não preciso disso, não é a minha prioridade, isso não é importante agora.

Enquanto evitamos essa jornada, sofremos para lidar com coisas que depois parecem muito simples. Algumas pessoas me perguntam o quão difícil é essa jornada. Para mim, difícil é tudo aquilo que ainda não sabemos. É uma aventura para poucos, para aqueles que têm coragem de dar o primeiro passo.

O que descobri até agora na minha jornada é que a cada descoberta sobre quem realmente sou, me sinto cada dia mais confiante e próximo da minha verdadeira essência. Com o tempo e o processo de autoconhecimento de forma contínua, não me assusto tanto com o que descubro sobre mim. Lidar comigo mesmo tem sido mais fácil.

Por  Fabio Di Giacomo


Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Artigo/9984/a-vida-como-um-videogame.html?utm_source=boletim&utm_medium=email&utm_campaign=752#

quinta-feira, 30 de julho de 2015

6 dicas para ativar sua criatividade

Uma das qualidades mais desejadas na atualidade, a criatividade acabou ganhando ares de mistério como se fosse um dom para poucos gênios, mas é simples, muito simples.
Ela é a capacidade de criar, de trazer algo novo ao mundo: novas formas, soluções, inspirações, cores, novos caminhos e jeitos de ver. Pode estar presente em grandes trabalhos ou num modo diferente que você organiza as coisas, numa grande descoberta ou nas pequenas mudanças que conseguimos inventar.
A criatividade é elemento essencial para a vida, não só para quem trabalha diretamente com o exercício criativo, mas também para gerar novas ideias, colocar nossos planos em ação, lidar melhor com os desafios. É ou não é?Então, aqui vão algumas dicas para alimentar a sua criatividade no dia-a-dia:

1. Saia do lugar comum

O que a criatividade mais ama? Realizar o incomum! Para criar algo novo, é preciso sair da zona de conforto. Permita-se conhecer novos lugares, novas pessoas, outros olhares. Beba em outras fontes: visite blogs que tratem de assuntos diferentes do que você costuma ler, participe de eventos culturais, tente outras formas de fazer as mesmas coisas.
Experimente!

2. Relaxe a mente

Tem horas em que ficar martelando na mesma ideia nos rouba mesmo a inspiração para criar. Faça pausas e seu cérebro agradecerá! Tome um chá, folheie uma revista, converse. Deixe a mente respirar um pouco, depois você vai retornar com muito mais energia.

3. O bom e velho caderninho

Tenha um caderninho sempre à mão e registre o que quer que passe pela sua cabeça. Trechos de poemas, uma música, o título de um livro, um lembrete. Mais adiante, esse caderno pode ser um tesouro de referências para você consultar quando der um branco.

4. Não copie, inspire-se

Não tem coisa mais frustrante para a criatividade do que você sair copiando o que já foi feito por aí. Tudo bem, num mundo com tanta variedade e tanta informação é difícil “inventar a roda” todos os dias, porém… Copiar, além de desrespeitar a obra alheia, abafa o seu processo criativo. Inspirar-se? Sim. Para construir algo novo a partir disso. Topa o desafio?

5. Crie por meios diversos

Coloque a criatividade para trabalhar em mais campos de sua vida e em atividades diferentes daquilo que já é rotineiro para você. Escreva, dance, pinte, cozinhe, cante, enfim.
Envolva sua vida num clima de exercício criativo, assim você não vai enferrujar!

6. Olhar de criança

Sabe aquela curiosidade das crianças? Observe desconhecidos, pergunte mais, imagine como seria se você fizesse de outro jeito. Com esse olhar é que a gente abre espaço para o novo entrar.
Comece a exercitar agora mesmo e mantenha a luz da criatividade acesa! Não deixe para depois, comece hoje. Prontidão é um dos principais combustíveis para a energia criativa.E você, que dicas tem para dar?



quarta-feira, 29 de julho de 2015

As eternas vítimas no ambiente corporativo

Todo mundo conhece alguém que age como vítima. São pessoas que dramatizam situações, têm pena delas mesmas, criam um círculo vicioso de hábitos que comprometem sua atuação profissional e suas vidas pessoais. Frases como “não tenho sorte”, “nada dá certo para mim”, “não sou valorizado”, são comuns a elas. O pessimismo e o derrotismo fazem parte de seu dia a dia. Eu mesmo conheço alguém que invariavelmente se lamenta da má sorte, e por incrível que pareça, mesmo na boa sorte ele lamenta que não ganhou o suficiente. 
Claro que nenhum sucesso pode advir desse comportamento. Se você em algum momento se identificou com a descrição acima, é hora de mudar. Veja algumas sugestões para essa mudança. Primeiro, esteja aberto aos feed backs que recebe de seus líderes, colegas de trabalho, amigos e parentes. Mesmo que não receba feedbacks voluntariamente, solicite, é vital recebe-los. Depois é preciso saber ouvir e não responder com as frases de hábito, que sempre culpam algum fator externo para os fracassos pessoais. Depois, reflita sobre o que ouviu e tente chegar à conclusão do que pode fazer para mudar, mesmo que ceticamente. Compartilhe esse sentimento com a pessoa que lhe deu o retorno. Então, trace um plano de ação para melhorar.

 

O líder e a vítima

Se você é chefe de alguém assim, fique atento para ser justo e não comprometer sua equipe. Algumas vezes o próprio grupo pode ajudar. Inicialmente, é preciso identificar pessoas que se sentem vítimas. Discuta abertamente explicando sua visão de por que ele é assim. Utilize exemplos para chamar a atenção desse profissional. A seguir, ajude-o a melhorar. Faça com que tenha tarefas menores para que atinja suas metas e aumente aos poucos sua auto estima. Pequenas vitórias vão fazê-lo sentir-se mais confiante e prepará-lo para responsabilidades maiores.
Eventualmente, pessoas com comportamento vitimizador precisam de ajuda especializada, de um psicólogo, coach ou mentor que possa conduzí-las a encontrar novas formas de pensamento. Se for esse o caso, encaminhe esse colaborador a quem possa efetivamente auxiliá-lo. Este é um caminho benéfico tanto para ele quanto para a empresa.
 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Precisamos de novos heróis

É um raio, é um avião? Não, é o Super-Homem!

Mas também poderia ser o Batman, o Homem Aranha ou qualquer outro dos super-heróis que, infelizmente, habitam o nosso imaginário.

Desde pequenos aprendemos a ver os super-heróis como pessoas dotadas de superpoderes, com uma missão grandiosa e sempre do lado certo, ou seja, do lado do bem.

E ficamos tão apaixonados pelo modelo do super-herói que acabamos por nos esquecer do valor dos verdadeiros heróis.

Aqueles de carne e osso, que habitam o mundo real e que, como qualquer ser humano, não são apenas luz ou apenas sombras. Mas que, apesar de não serem perfeitos, fazem o que realmente deve ser feito.

Esquecemo-nos de que nesse mundo real, onde não existem superpoderes, mas apenas atitudes, os verdadeiros heróis são aqueles que trabalham duro e não abrem mão de sua dignidade em nome do comodismo ou do caminho mais fácil.

É o pai que, apesar de toda a adversidade de sua vida, serve como um modelo de honestidade para seus filhos. Ou a mãe que, por vezes sozinha, batalha para criar seus filhos, seguindo em frente, sem reclamar da vida. Apenas fazendo aquilo que é certo.

É o funcionário que, apesar de todas as facilidades do “sistema”, recusa-se a receber a propina. E é também aquele que faz a denúncia necessária para se acabar com o abuso de poder ou autoridade.

É a pessoa que se recusa a cumprir uma ordem do chefe ou aquela determinação da empresa que possa ofender a dignidade de outro ser humano.

Se quisermos transformar o mundo em um lugar mais justo e mais fraterno, precisamos criar um novo modelo de heroísmo para as nossas crianças. Tanto para aquelas crianças em sua idade, como para aquelas que, apesar do passar dos anos, continuam habitando dentro de todos nós.

Precisamos criar a compreensão de que todos podem escolher ser heróis, mesmo sendo pessoas comuns, afinal o heroísmo nada mais é do que fazer o que deve ser feito, mesmo diante das pressões contrárias.

Herói é aquele que contradiz o chamado Efeito do Espectador, maravilhosamente descrito nos estudos dos psicólogos Darley e Latané, que mostram o quanto as pessoas são capazes de permitir situações de abuso ou crueldade simplesmente por não se sentirem responsáveis por aquela situação.

Nessa concepção, o herói vai desde aquela criança ou adolescente que desafia a prática do bullying, apesar de saber que vai enfrentar uma enorme resistência dos colegas, até o político que luta verdadeiramente contra a corrupção, apesar de saber que sofrerá todo o tipo de pressão daqueles que querem manter o status quo.

Ser vilão ou ser herói é uma escolha diária.

Talvez não sejamos sempre heróis, mas se formos apenas um pouco mais do que temos sido, já estaremos aumentando a nossa contribuição para o mundo.

Por isso, o primeiro passo para se tornar um herói, é simplesmente fazer essa escolha.

O segundo é aprender que, ao contrário do super-herói, o herói do mundo real também sente medo, mas que é justamente a capacidade de enfrentar esse medo que o torna quem ele de fato é.




segunda-feira, 27 de julho de 2015

A grama do vizinho é mais verde?

Por que será que sempre achamos que a grama do vizinho é mais verde?
Tudo é uma questão de percepção, de olhar e de ponto de vista. Um casal com filhos, cachorro e papagaio pode fazer muitos suspirarem desejando algo semelhante. Mas, se pensamos em ter uma grande família e, ao mesmo tempo, matamos em casa o nosso cactus por aguar demais, será que realmente estamos prontos para isso? Ou só desejamos porque visualizamos o vizinho com sua a grama aparentemente verde, forte e capaz de sustentar uma família Doriana? E sob a ótica deste pai ou mãe, com que frequência pensaria em trocar tudo isso pela sua solteirice, festas e romances passageiros?
O ser humano é insatisfeito por natureza. Tende a querer o que não tem, o que é difícil ou o que lhe parece melhor, mais bonito, mais interessante ou que simplesmente não lhe pertence. Passamos dias sem comer doce e recusamos várias vezes, mas, quando alguém pega o último chocolate do pacote parece que a vontade aguça e até podemos ficar bastante raivosos com o cidadão que cometeu tal crime.
O seu vizinho tem 25 anos e é CEO de uma startup que já é um sucesso. Logo, você pode concluir que a grama dele está dando chicoteadas na sua cara e ainda as visualiza com sorrisinhos irônicos em sua direção. Mas a verdade é que você não está calçando os sapatos dele para saber como as coisas são de fato. E quem pode afirmar que você estaria melhor ou seria mais feliz sendo um CEO? Talvez este fosse o sonho ou o dom do seu vizinho, mas qual é o seu sonho? No que você é realmente bom?
Mas seu colega foi promovido e você também é muito capacitado. Na verdade, você se considera até mais preparado do que ele, e aí fica com uma sensação de que tudo ali ao lado é mais fácil, reluzente e próspero. Por que não avaliar o que falta para você ou perguntar para o seu chefe? De que forma poderia se aprimorar ao invés de lamentar que não foi com você? Será que foi pura sorte ou ele fez algo para conquistar esta promoção? E será que você gostaria mesmo de ser promovido?
Sempre que ganhamos algo, perdemos algo. Isso é comprovado. Às vezes perdemos tempo demais olhando ao redor e esquecemos de olhar para dentro, para nós mesmos. Cada pessoa é única e tem seus próprios desejos, sonhos, dores, expectativas e frustrações.
Às vezes olhamos aquele que sempre sorri e avaliamos que ele é leve, tranquilo e feliz. Mas, não enxergamos as cicatrizes que ele carrega e as batalhas que ele enfrenta. Um quer ter. O outro quer ser e ter. ”Cada um sabe a tristeza e a alegria de ser quem é”.
Casamento é bom para muitos e protocolo para outros. Tanta gente que se ama e não está junto. Tanta gente que não se ama e está junto. Negócio? Filhos? Sociedade? Status? Sonho? Amor?
E o carro novo da sua vizinha, como ele é lindo! Mas, o que ela fez para conquista-lo? Quais caminhos ela percorreu? Quanto tempo levou? Será que posso aprender algo com ela?
A sua história e a sua essência e a dos seus vizinhos. Tratar com respeito e carinho a nossa história e a dos outros. E por que não?
Convido a todos a fazerem uma visita interior, meditação, reflexão, o que julgarem mais adequado aos seus perfis. Para que possam se conhecer melhor, e descobrir o que realmente importa e faz o coração de cada um bater mais forte. Não para a sociedade, marido, chefes, amigos, esposa, vizinho, mas para cada um de vocês.
O que faria a sua grama ficar ainda mais verde?
Por Renata Klingelfus Andraus



sexta-feira, 24 de julho de 2015

Como descobrir o seu talento

Vivemos em uma época cheia de opções e possibilidades! O filósofo francês Gilles Lipovetsky, em seu livro Tempos Hipermodernos, destaca que vivemos a Época da Pluralidade de Opções. Porém, apesar da liberdade de escolha, as pessoas estão cada vez mais perdidas. Jorge Forbes diz que o homem está desbussolado! Segundo a pesquisa da Consultoria Gallup, mais de 80% dos profissionais não sabem quais são seus pontos fortes e não estão comprometidos com suas empresas.

O que falta? Qual seria o caminho para ajudar uma pessoa a encontrar sentido para a sua vida? Acredito que a solução está em descobrir, desenvolver e consolidar os nossos pontos fortes. Quando encontramos, achamos sentido para a vida, entendemos o nosso propósito, sabemos como servir o mundo e ficamos engajados dentro do contexto que escolhemos.

Por isso, vou fornecer quatro dicas poderosas para ajudar você a descobrir os seus pontos fortes!

Identifique Características que Geram Satisfação - Identifique quais são as principais atitudes e atividades que geram prazer para você. O prazer, o entusiasmo, a paixão são indicadores preciosos para entender o caminho que devemos seguir, pois são o combustível necessário para enfrentar o dia a dia. Todo profissional de sucesso demonstra brilho nos olhos quando fala do seu ofício! Não por acaso, quando consegue fazer o que gosta, jamais deseja a aposentadoria. Raul Cortez terminava as sessões de quimioterapia e partia para o palco, e o arquiteto Oscar Niemeyer foi até os 104 anos, comprometido com o seu ofício.

Descubra a Repetição - Seguindo a linha de pensamento, onde há prazer, também existe repetição. Todo ser humano repete determinados padrões de crenças, comportamentos e habilidades. Os Beatles investiram muitas horas por dia tocando em velhos bares da Europa; Oscar Schmidt, o famoso "mão santa" do basquete brasileiro, treinava seus arremessos até sentir dor; o criador dos Simpsons, Matt Groening fazia 20 desenhos por dia, durante o ensino médio. O que estes exemplos têm em comum? Repetiam satisfatoriamente suas crenças, comportamentos e habilidades.

Perceba o Reconhecimento do Outro - Não basta gostar do fazemos, se não existe o reconhecimento do outro, pois o reconhecimento do outro comprova o valor que podemos ter no mercado, através dos nossos pontos fortes. O pai de Zezé de Camargo e Luciano investiu todas as suas fichas para tornar a dupla em uma das mais famosas duplas sertanejas; Bernardinho começou sua brilhante carreira de técnico da seleção de vôlei, após o convite de uma amiga, que reconheceu seu estilo diferenciado para trabalhar com equipes; o grande investidor Warren Buffet teve como mentor, seu professor e parceiro de trabalho Ben Graham, que lhe forneceu todas as ferramentas para desenvolver seu talento. 
Portanto, quando uma ou mais pessoas lhe fizer um elogio pontual, fique atento à descoberta do seu diferencial!

Encontre a sua Turma - Depois de identificar seus principais pontos fortes, agora chega o momento mais importante do processo. Escolha lugares que irão desenvolver os teus elementos-chave. Pode parecer fácil, mas há milhares de pessoas que até hoje não conseguiram fazer isso, principalmente porque não tiveram coragem para realizar mudanças. Ed Catmul buscou Steve Jobs para fundar a Pixar, surfistas profissionais buscam o Havaí para treinar nas melhores ondas e as grandes empresas de inovação se encontram no Vale do Silício. O contexto certo expande o seu potencial!

Espero que através dessas dicas, você encontre sentido para a sua vida!




quinta-feira, 23 de julho de 2015

O valor do comportamento

Você já parou para pensar em que medida o seu comportamento é responsável pelo seu sucesso profissional?
Estamos presenciando um fenômeno interessante na área de negócios, trata-se de uma incessante busca por formação acadêmica. São coleções de MBA’s, pilhas de cursos, mestrados precoces e uma extensa lista de atividades para inchar o currículo. Mas, afinal, precisamos de tudo isso?
É claro que esse fenômeno tem suas justificativas, se observarmos alguns dos processos seletivos da atualidade, veremos que a demanda por pessoas com qualificações acadêmicas e profissionais atingem níveis altíssimos para certos cargos, levando ao desespero os pobres candidatos.
A preocupação na verdade não está na exigência e busca por qualificação, mas em outros aspectos que estão sendo deixados de lado. O quanto as pessoas estão preocupadas com as habilidades comportamentais? E o que você tem feito para:
Trabalhar melhor em equipe?
Ser um líder eficaz?
Desenvolver uma visão sistêmica precisa?
Exercitar seu poder de persuasão?
Melhorar sua forma de relacionamento interpessoal?
Ser mais produtivo?
Gerenciar melhor o seu tempo?
O fato é que as pessoas são contratadas por sua formação e demitidas por seu comportamento. É evidente que precisamos de formação para atingir certos níveis, mas não seremos diferenciados apenas por colocar títulos acadêmicos no currículo. Precisamos valorizar o comportamento, é ele que nos torna únicos.
Podemos dizer que Bill Gates, Steve Jobs e tantos outros se diferenciaram por suas qualificações acadêmicas? Eu acredito que não! Seus trunfos foram justamente a sua capacidade de responder frente às crises, oportunidades e mudanças, ou seja, o comportamento deles foi o diferencial.
Se observarmos, pouquíssimas ações são desenvolvidas nas escolas de negócios para fomentar o desenvolvimento comportamental, grande parte deste encargo tem sido entregue para as empresas resolverem. Ocorre que as empresas estão com seus orçamentos cada vez mais enxutos, desenvolver comportamentos leva tempo e custa dinheiro. O profissional diferenciado será aquele que for capaz de entregar isso tudo pronto, ou mais desenvolvido possível.
Por isso meu amigo e amiga, desenvolva-se! Largue um pouco toda essa teoria e aprenda a observar. Observe pessoas destacadas na área em que você atua, como elas agem? Observe seu comportamento, seja crítico! Observe o ambiente em que você atua, que qualidades você precisa para atuar nele?
E nunca esqueça, peça feedback! Não existe nada mais impulsionador para uma boa mudança comportamental do que uma boa crítica. Aprenda a lidar com as críticas, não fique na defensiva. As críticas farão mais por você do qualquer elogio. Não espere as reclamações para você perceber que precisa mudar, pode ser tarde demais. Elogios geralmente nos acomodam, as críticas nos colocam em alerta, no entanto, devem ser entendidas. Aprenda a medir seu sucesso pelos resultados, não pelas palavras. As palavras podem ser falsas, os resultados dificilmente são.
Matéria do Portal Administradores.


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Profissões de Futuro

Envelhecimento da população, avanço tecnológico, petróleo e crescimento econômico. O Brasil muda e o mercado também. Saiba quais são as carreiras que vão ganhar espaço nos próximos anos.

- Gestor de inovação em negócios
O gestor de inovação em negócios é uma evolução do profissional que atua com pesquisa de mercado. Ele é responsável por mapear tendências e tem visão para criar novos processos e demandas. “Inovação passou a ser uma ferramenta de sobrevivência e gestão nas empresas”, diz Paulo Sérgio Quartiemeister, diretor do Centro de Inovação da ESPM.
Incorporada aos processos diários corporativos, a inovação tende a ter departamento próprio. “Não existe um modelo ou regra, mas esse profissional vai ser mais demandado porque a velocidade interna de mudança nas organizações deve ser maior do que a velocidade do mercado”, diz Paulo Sérgio.

- Gestor de turismo
No momento, empresas do setor de turismo começam uma fase de investimentos em capacitação profissional e inovação. “O mercado está começando a se especializar”, diz Marisa Canton, professora de gestão de empreendimentos turísticos da FGV.
Para lidar com a segmentação do mercado, o profissional de gestão, que conhece toda a cadeia do setor e é o responsável por incorporar inovações, será valorizado. “O gestor do turismo é o profissional que tem a visão geral da área”, diz Marisa. “Ele sabe aliar transporte, segmento hoteleiro, setor de alimentos e bebidas e marketing de eventos.”

- Desenvolvedor de apps
O desenvolvimento de aplicativos para smartphones e tablets virou um novo nicho de trabalho no mercado de tecnologia. “Ainda é uma tecnologia nova e temos dificuldade de encontrar profissionais”, diz Breno Masi, um dos diretores da Fingertips, empresa que atua no setor desde 2008. Entender de linguagens diferentes e ter perfil inovador é o caminho. O salário inicial é de 3 000 reais, podendo chegar a 15 000 para os que mais se destacam.
“Aplicativos em alta: Thales Schmalz Toniolo, de 30 anos, desenvolvedor sênior de aplicativos da Fingertips, trocou no ano passado uma carreira em grandes companhias de tecnologia da informação para apostar nos aplicativos mobile. “Não foi difícil trocar terno e gravata por tênis e camiseta”, conta. Formado em ciência da computação e pós-graduado em engenharia de software, Thales diz que agora recebe o mesmo que ganhava quando trabalhava em grandes companhias, mas trabalha com muito mais prazer.”

- Gerente de inovação coletiva
Entender a empresa e o consumidor final e unir as duas visões num único projeto. Essa é a missão do gerente de inovação coletiva, profissional que organizará toda a informação que chega do público, alinhando com os valores da instituição.
“Ele vai entender como a companhia funciona e agregar essas informações para que as decisões sejam tomadas de modo mais assertivo”, diz Gil Giardelli, presidente da Gaia Creative. Nessa tarefa, explica, as mídias sociais têm papel fundamental. “É por meio delas que as ações serão efetivadas.”

- Especialista em eventos esportivos
Com a Copa do Mundo e com a Olimpíada, o Brasil deixará de ser mero coadjuvante no cenário esportivo. Na área de marketing do segmento, quem se destacará são aqueles que aliam evento a consumo. “Um profissional de marketing esportivo ligado a eventos é aquele que terá a preocupação com a experiência de consumo”, diz Robert Alvarez, professor de marketing esportivo da ESPM. Com maior renda e no clima dos grandes eventos, o consumidor esportivo ficará cada vez mais exigente. “O grande desafio desse profissional será aliar eventos de áreas e esportes ainda pouco explorados a marcas consolidadas para atrair o consumidor”, diz.

- Especialista em serviços para idosos
Os brasileiros estão vivendo mais e em alguns anos a parcela de cidadãos acima de 60 anos alcançará patamares inéditos na história do país. Diante desse quadro, abre-se uma série de oportunidades de serviços especializados em dois públicos: os idosos ativos e os muito idosos, que necessitam de cuidados especiais. Diversos tipos de assistência a esse grupo de pessoas podem ser criados. Profissionais que entendem de gerontologia e das questões relativas à idade avançada serão requisitados. Conhecimentos que vão desde a psicologia até o domínio do mercado de planos de saúde serão valorizados.

- Bioengenharia
Coletar amostras de tecidos, transportá-las, manipulá-las e armazená-las. Com o envelhecimento da população brasileira, os procedimentos e as técnicas da medicina degenerativa fazem biólogos, farmacêuticos e químicos ganhar espaço.
“O bioengenheiro alia os procedimentos médicos a técnicas de manipulação de tecidos”, diz Eduardo Cruz, presidente da Cryopraxis, empresa que atua no setor. O processo de formação para atuar na área é longo: pode levar até sete anos.

- Engenheiro hospitalar
O setor de clínicas e hospitais privados é um dos que mais devem crescer no país nos próximos anos e, entre os profissionais que devem se beneficiar das oportunidades que surgirão, estão os engenheiros hospitalares ou clínicos. “Engenharia hospitalar é a gestão da infraestrutura de equipamentos de um hospital”, diz Rodolfo More, diretor da Engebio, que atua desde 2004 no segmento.
A área ainda é carente de profissionais especializados. Uma regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga hospitais a ter equipes de engenharia clínica, o que deve aumentar a busca por especialistas no assunto. Na prática, o engenheiro clínico define o tipo de equipamento certo para atender a necessidades distintas. “Ele faz desde o planejamento até a análise do que comprar, além de auxiliar no uso e na manutenção do equipamento”, diz Rodolfo.

- Especialista em cloud computing
Na tentativa de tornar a infraestrutura de TI das companhias menos vulnerável, esse profissional ganha espaço. “Haverá maior demanda por gente que trabalha com a virtualização de servidores”, diz William Monteath, consultor da Robert Half, empresa de recrutamento.
Profissional de crowdsourcing: Cresce no país a cultura de desenvolver projetos de baixo custo em grupo, o crowdsourcing, termo que designa a produção de soluções por meio da internet. “Num cenário de apagão de mão de obra como o que temos no Brasil, esse modelo é uma forma de descobrir talentos”, diz Marina Miranda, de 39 anos, sócia da Mutopo, consultoria especializada nesse tipo de negócio.
Com o modelo, empresários conseguem definir a melhor imagem para a sua marca, um novo produto que será desenvolvido ou mesmo criar um novo software, tudo isso com “pitacos” dos internautas. Os especialistas em crowdsourcing são capazes de construir estratégias aproveitando opiniões e ideias dos internautas. “Você une as soluções”, diz Marina.

- Profissional de ecotoxicologia
É o responsável por analisar amostras enviadas pela indústria de energia para o desenvolvimento de produtos menos agressivos ao meio ambiente utilizados no tratamento da matéria-prima. “É similiar a uma linha de pesquisa da biologia”, diz a bióloga Maria Cristina Maurat, uma das sócias da Labtox, laboratório de análises ambientais. “O forte desse mercado é o setor de petróleo e gás.”

- Gestor de grandes fortunas
O crescimento da renda da população abre oportunidades para profissionais de finanças. Os gestores de investimentos ganham mais importância. O private banker ajuda na prospecção e na captação de clientes com recursos financeiros a partir de 3 milhões de reais. Já o wealth manager administra os recursos desses investimentos. “Eles trabalham em gestoras de recursos ou em bancos de investimento”, diz William Monteath, da Robert Half.

- Executivo de sustentabilidade
A área tende a ficar mais competitiva e profissionalizada. A compreensão do que é sustentabilidade para o negócio deve tornar-se mais ampla, não ficando mais restrita a atividades de redução de impactos no meio ambiente. “O profissional deverá saber integrar os setores da companhia”, diz Rodrigo Vianna, diretor da Hays, empresa de recrutamento de São Paulo.

Por Camila Mendonça – Você S.A.


terça-feira, 21 de julho de 2015

Espelho: você é ou você tem?

Desde crianças, estamos sempre nos espelhando em alguém. Um ídolo, um professor, os próprios pais, irmãos. São exemplos que seguimos ou gostaríamos de seguir. Essa situação não é prerrogativa somente da infância.

Já na idade adulta e no exercício da profissão, normalmente acontecem duas situações envolvendo esses espelhos. Novamente, temos alguém que é uma fonte de inspiração. Alguém que, pelas ideias, conhecimento, capacidade e entusiasmo, nos motiva. Lembro que tive dois mentores. Não eram meus chefes diretos, mas que bebia cada palavra que diziam e observava cada gesto praticado. Buscava aprender mais e mais com a experiência deles. E o interessante era que cada vez que aprendia alguma coisa com eles, melhor e mais fácil ficava meu trabalho. Dessa forma tenho a convicção de que eles me alavancaram enormemente nesta fase de minha carreira.

Se você tem alguém assim, faça um caminho que o leve a atingir a conduta que admira. Perceba nas atitudes desse profissional quais são seus acertos e erros, como ele conduz as mais diversas situações e avalie sobre o que pode ser reproduzido ou adaptado ao seu dia a dia. E olhe para dentro de si, buscando qual o melhor caminho a seguir, aquele que o levará não apenas ao sucesso, mas também à felicidade. Sim, já que sucesso não é necessariamente sinônimo de felicidade.

Quando você é a inspiração

Outra situação é quando você é ou quer ser a inspiração de outros. Isto é particularmente útil nos cargos de liderança. Quanta diferença se percebe entre equipes quando os subordinados se espelham no superior e quando não. Nesse caso, qual o caminho? São vários: originalidade de pensamentos, coerência nas atitudes, estar aberto a novas ideias dos subordinados. E, claro, estar sempre atualizado. Tudo isso se reflete no sucesso profissional.

Se você é um gestor, suas ações devem estar em sintonia com o que você fala. Coerência entre o que se fala e o que se pratica são essenciais para ser uma liderança inspiradora e confiável. É preciso também saber ouvir, entender um pouco da alma humana. Basicamente é preciso gostar de pessoas. Lembre-se ser espelho é um processo e não uma atitude isolada ou casual. Mas se você é um espelho, valorize isso. Ser a inspiração de alguém traz responsabilidade e, muitas vezes, um reconhecimento interno de estar fazendo a sua parte para ajudar outras pessoas.


segunda-feira, 20 de julho de 2015

Sinais de Desmotivação


O entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de levantar-se cedo e encarar um pesado trânsito – ou transporte público lotado – até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas.
Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.
Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritual da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida...
Basicamente, esta situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.
A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você. Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores. Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão. Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.
Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho –coisas e pessoas. Uma infraestrutura inadequada, formada por equipamentos ultrapassados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.
Outra variante possível é o que denomino de “síndrome da cabeça no teto”. Isso acontece quando mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para seu potencial. Neste contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.
Todas estas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente “ter Deus dentro de si”, compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.
Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar esta necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como identificação ou por gratidão.
Este reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.
Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você. Em princípio, esteja atento para identificar estes sinais. Em seguida, procure agir para combatê-los. Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores. E, num extremo, até mesmo mudar de organização se preciso for, planejando sua saída com consciência e racionalidade.

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Fonte: https://www.algosobre.com.br/comportamento/sinais-de-desmotivacao.html