Primeiramente é importante dizer que não existe uma competência que seja
preponderante para que um profissional seja bem sucedido no trabalho.
Geralmente há uma conjuntura. Nem sempre uma competência, isoladamente, faz diferença.
Assim, não há receita que funcione para todos, mas, de maneira geral, esses
são aspectos altamente almejados e valorizados em qualquer área de atuação pela
grande maioria dos empregadores e vale muito a pena investir no desenvolvimento
e ou aprimoramento deles.
1.
Ótima comunicação: bons comunicadores levam vantagem. Seja na escrita, seja verbalmente,
pois conseguem expor ideias e tendem a ser persuasivos. Podem ser bons
articuladores e negociadores. Quando aliam a comunicação à capacidade de
análise e síntese, traduzem conceitos de maneira simples e objetiva. Aliada aos
conhecimentos técnicos da área de atuação essa competência é altamente valorizada
pelo mercado.
2.
Habilidade no relacionamento
interpessoal: trabalhar em equipe é realidade, seja virtual ou
fisicamente, local ou globalmente. Assim, saber lidar com pessoas de diferentes
culturas e valores, manter atitude colaborativa com colegas e parceiros,
respeitando as diferenças também faz diferença. Desenvolver a escuta é
importante para o desenvolvimento de bons relacionamentos.
3.
Domínio de idiomas: Se pensarmos em
ambientes globalizados, essa é uma competência indispensável e altamente
desejável. Sem dúvida que o inglês ainda é o idioma de negócios internacionais,
mas o espanhol pode ser uma excelente opção pois somos o único pais da região
que fala português, portanto, se comunicar bem com nossos vizinhos pode abrir
importantes oportunidades de trabalho. Porém, vale ressaltar que, mais do que o
idioma é importante entender os aspectos culturais da língua.
4.
Comprometimento: pessoas que se envolvem com os projetos da empresa
e não que apenas executem as tarefas são muito bem avaliadas profissionalmente.
São verdadeiros empreendedores nos negócios em que atuam. Agem como se
fossem os responsáveis pelos resultados da empresa.
5.
Iniciativa e pró-atividade: Não é só sair fazendo, mas é a capacidade de propor
ideias, alternativas e soluções adequadas e viáveis para situações problemas no
dia-a-dia das organizações. São valiosos aqueles que antecipam soluções para
possíveis problemas, contribuindo com a equipe, pares e superiores.
6.
Adaptabilidade e flexibilidade: Essas são grandes vantagens competitivas no cenário organizacional.
Perceber as situações e adaptar-se a elas com rapidez. Há autores que citam de
profissionais camaleões. São cada vez mais constantes os lançamentos de
produtos, serviços, mudanças de rotinas e procedimentos, entretanto para se
adaptar não basta querer. Deve-se estar atento ao contexto organizacional e
fora dele, bem como atualizado tecnicamente para que essas adaptações sejam
eficazes e não causem transtornos nem para você nem para a organização.
7.
Rede de contatos: esse é um dos maiores patrimônios de um
profissional. Não basta ser bom é preciso que pessoas bem relacionadas saibam
disso. São essas pessoas que conhecem o seu trabalho, suas qualidades e competências
que te indicarão para novos projetos ou te convidarão para fazer parte do seu
time. Assim, construir uma boa rede de contatos e relacionamentos pode fazer
diferença para atingir seus objetivos.
8.
Ética: nunca se falou tanto nessa questão, porém, a construção
da carreira ética, respeitado os valores comuns, as pessoas, sejam parceiros,
clientes internos, externos e os envolvidos direta ou indiretamente nos
negócios que você desenvolve é e continuará sendo valorizado.
9.
Capacidade de análise e síntese: num mundo com tantas informações disponíveis, ser
capaz de perceber o cenário, fazer conexões entre diversas áreas, identificar o
essencial e sintetizar ideias, conceitos, contexto de maneira simples e
acessível é um grande diferencial.
10. Autoconhecimento: fator decisivo para a autogestão profissional. Pessoas que buscam
constantemente o autoconhecimento identificam com mais facilidade seus pontos
fortes e fracos e buscam autodesenvolvimento e aprimoramento pessoal e
profissional. Tendem a fazer escolhas mais adequadas e significativas visando
conciliar seus objetivos com os da organização.
Apesar de apresentar as ideias de maneira bastante objetiva, sei o
quanto desenvolver essas competências leva tempo. Mas também tudo isso não se
faz de um dia para outro. Trata-se de um processo ou projeto para a vida inteira.
Por Adriana Gomes
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