Diante do cenário mundial de instabilidade econômica e incertezas acerca das
possibilidades que o mercado de trabalho apresentará, o cuidado frente à
conquista de uma nova oportunidade profissional deve ser maior ainda.
Os três primeiros meses de atuação do profissional na empresa são cruciais para a consolidação de seu sucesso e permanência na organização. Assim, para que sua atuação possa ser marcada positivamente é importante que fique bastante atento às seguintes dicas: 1- Ao ingressar na nova organização, lembre-se que ainda que a mesma possa ser de um segmento similar ao que já atuou, trata-se de uma nova cultura, novas pessoas e, portanto, nova forma de conquistar e apresentar os resultados. É muito comuns profissionais que, por terem dificuldades em romper com a cultura da empresa anterior, são dispensados por não conseguirem se integrar ao novo contexto.
2- Aprender é a “palavra de ordem”, assim, esteja
aberto e seja “curioso”, no bom sentido, para conhecer novos métodos, novos
processos, novas políticas e todas as ferramentas que servem como base para a
geração de resultados. Perceba o novo trabalho como uma oportunidade singular
de aprender e enriquecer seu repertório. Lembre-se que nesta etapa é muito
importante que as pessoas que fazem parte de sua equipe e seu superior
percebam a sua receptividade à essas informações. Evite chegar realizando
mudanças ou criticar a forma da empresa atuar.
3- Nesta fase de adaptação é também primordial que
sua percepção esteja muito ativa, especialmente para entender o papel e
responsabilidades das pessoas. É importante que respeite as hierarquias e a
forma como a empresa estabelece a comunicação entre as áreas. Fique atento à
tudo aquilo que não está no “manual do novo colaborador”, pois muitos
detalhes estão presentes nas entrelinhas da organização e a falta de
percepção e cuidado à eles pode ser desastroso.
4- Realize o seu trabalho com dedicação e afinco, com
atenção a todos os detalhes que podem impactar na não aprovação de seus
resultados. Esteja atento aos prazos, informações que requerem sigilo, além
de esclarecer sempre que necessário possíveis dúvidas referentes às suas
responsabilidades. Demonstre flexibilidade para refazer atividades e para
receber orientações de pessoas que atuam em sua equipe. Lembre-se que o não
conhecimento de particularidades da nova estrutura de trabalho não o torna
incapaz ou incompetente.
5- Procure estar aberto ao feedback de seu chefe e se
for necessário procure-o para ouvir dele opiniões e sugestões acerca de seus
resultados e da melhor forma de realizar suas atividades. Busque entender
claramente sob quais indicadores de resultados está sendo avaliado.
6- Finalmente, não esqueça de investir nos
relacionamentos, nesta fase de adaptação a uma nova empresa é muito
importante que faça alianças positivas, especialmente, com as pessoas que
estão há mais tempo na organização. Tais pessoas podem lhe oferecer dicas
importantes para sua sobrevivência no novo desafio.
Sucesso!! |
Izabel Araújo
|
terça-feira, 30 de abril de 2013
Fui contratado, e agora???
segunda-feira, 29 de abril de 2013
ENDOMARKETING O marketing voltado para o lado de dentro - Antônio Inácio RIBEIRO
Termo relativamente novo no marketing,
o endomarketing é antes de tudo uma estratégia de relacionamento e
gerenciamento, que tem por objetivo desenvolver na sua equipe de trabalho, uma
mentalidade que esteja em sincronia com o marketing externo que você pratica,
sendo por este motivo também conhecido como marketing interno.
Sabe-se hoje que é tão importante
"vender" aos seus colaboradores a idéia de um atendimento exemplar a
seus clientes, quanto você praticar isto com eles. Uma das principais razões
para por isto em prática é o objetivo de todos falarem a mesma língua e
desenvolverem a mesma filosofia de trabalho que você imprime no seu
atendimento. O cliente é o foco para o qual devem
convergir todas as atenções de modo a satisfazê-lo por completo. Por este
motivo todos que o atendem ou com ele tenham convívio devem estar preparados
para agirem e interagirem de forma sincronizada, integrando-se no processo de
conquista e manutenção. Espera-se que desde a atendente, passando pela
diarista, secretária, auxiliares, assistentes e outros colaboradores, deixem
claro que toda sua concentração está direcionada no encantamento dos clientes.
Efetivamente é algo difícil de ser
atingido por completo, mas que tanto mais for conseguido, maior será a
implementação de novos clientes, visto conter esta fórmula, o segredo de todos
se preocuparem em conquistar e agradar a pessoa mais importante de seu meio de
trabalho. Obviamente engana-se quem pensar ser o dono do consultório ou
escritório, sendo este um conceito antigo. Hoje todas as atenções têm que estar
voltadas para sua majestade o cliente, aquele que verdadeiramente garante o
pagamento do salário dos colaboradores ao final do mês e que pode efetivamente
justificar um aumento salarial, por melhoria no desenvolvimento da equipe.
Para tanto é fundamental a ocorrência
de uma troca contínua entre os participantes, quer de informações, como de
problemas internos que possam estar ocorrendo. Neste objetivo é importante que
se estabeleça uma perfeita comunicação entre todos os membros da equipe. Além
de uma atitude uniforme dos mesmos, sem conflitos de opiniões ou atos.
COMUNICAÇÃO
Em grupos maiores é importante que
todos os participantes estejam identificados com crachás, assim como deve haver
maneira segura de identificar o cliente, tratando-o sempre pelo nome e se
possível mencionando algo como diferencial, que bem pode ser sua profissão,
cidade natal, sobrenome ou perguntar-se por algum parente que também seja
cliente.
O conhecimento exato das funções de
cada um dos membros da equipe é fundamental para a melhor integração de todos,
principalmente no tocante a quem fará o que e quando, conotando perfeita
sincronia. Mais que isto, devem todos conhecer algumas preferências simples de
cada cliente, tais como sua revista predileta, hábito de fumar ou alguma
deficiência ou limitação. Estes detalhes devem fluir entre os membros da equipe
de forma que todos deles conhecedores, se dediquem a deixar os clientes o mais
à vontade e contentes possível.
Algumas informações internas devem ser
filtradas por alguém de ascendência na equipe que decidirá quais detalhes não
devem ser passados aos clientes, principalmente aqueles que podem diminuir ou
comprometer a imagem do seu serviço. O mesmo com relação a algumas limitações
de algum dos participantes do grupo, do qual não se devem inteirar os clientes.
Todos precisam entender de forma clara
e fácil o porque esta nova postura é importante para o bem de todos. A medida
em que o endomarketing for sendo implementado, todos devem ser comunicados e
orientados, de forma a fazerem parte da mesma filosofia de trabalho. Deve-se
também especificar quais são os objetivos pretendidos com tal novo
posturamento, de forma a que todos se sintam envolvidos e comprometidos a
alcançar resultados, participando inclusive da motivação interna da equipe.
Esta dinâmica requer paciência na sua implementação.
O acompanhamento dos resultados e do
andamento do processo deve ser alvo de reuniões periódicas com participação de
todos os envolvidos. Êxito e credibilidade são conquistados na medida em que a
franqueza e a sinceridade passam a fazer parte da linguagem adotada por todo o
grupo. Estímulos e reconhecimentos, verbais e pecuniários na forma de prêmios
por acréscimos de produtividade, são não só bem-vindos, como excelentes
ferramentas para atingimento e manutenção de metas.
ATITUDES
A primeira a ser considerada é a
expectativa que os clientes em geral e cada um em particular tem com relação
aos serviços que são oferecidos. Estes devem funcionar como subsídios a todos,
para que possam melhor cumprir sua parte no atendimento aos clientes. Deve-se
deixar bem claro a todos os participantes do grupo, o que está sendo prometido
aos clientes e o que se pretende efetivamente propiciar a estes.
Deve-se treinar bem e continuamente a
rotina de tarefas, de forma que o desempenho de cada um seja dentro do
conhecido e sabido pelos demais, para que cada um possa intervir de maneira
certa e nos tempos certos. Estas performances devem ser avaliadas em conjunto,
de tempos em tempos, bem como seus cumprimentos individuais.
Uma pesquisa de satisfação dos clientes
deve ser aplicada sempre a todos os clientes para servir de referência na
avaliação do que está sendo atingido em relação ao proposto. Esta deve
questionar o grau de satisfação dos clientes, com relação à participação de
cada um dos integrantes da equipe, de maneira a identificar onde se está
necessitando uma melhoria ou eventual troca de colaborador.
Nas situações de satisfação plena e
constante para com um dos integrantes ou secção do atendimento, deve haver um
reconhecimento tal qual quando alguma insatisfação aconteça. Ou seja, os
comentários devem acontecer tanto quando ocorrerem problemas, como
reconhecimento quando se identificar bons índices das respostas com vistas a um
membro ou grupo.
Deve haver também um clima que motive a
todos a manterem o ânimo do bom atendimento, para se conquistar sempre melhoria
dos trabalhos no tocante ao atendimento aos clientes. A introdução de uma caixa
de sugestões (melhor do que as conhecidas de reclamações, que fazem aflorar
problemas ao invés de soluções) é boa iniciativa e bom meio de contar com a
participação dos clientes na identificação do que é melhor para eles.
O gerenciamento do controle de
qualidade no atendimento a clientes deve ter responsável escolhido, que não
necessariamente deve ser o chefe da equipe, inclusive por que este nem sempre
se inteira de todos os problemas do dia a dia do grupo e do que se passa com os
clientes. A este caberá renovar periodicamente as metas que estão sendo
buscadas e seu grau de atingimento. A ele compete zelar pelo cumprimento do programa
de reuniões e participação de todos.
Afora este posturamento, são indicadas
outras atitudes de cunho prático para se atingir de forma plena a satisfação
dos clientes, que muitas vezes dependem de atitudes e iniciativas simples,
muitas delas envolvendo muito mais atenção do que propriamente investimentos.
Estas em nosso entender são tão importantes quanto e merecem uma análise
detalhada além de indicações individuais para cada uma.
REUNIÕES
A fim de implementar o endomarketing em
sua equipe e posteriormente monitorar seu correto funcionamento, é recomendada
a ocorrência de reuniões com toda a equipe, semanalmente. Para pequenos grupos
pode acontecer em um café da manhã nas segundas feiras, fora de suas instalações
ou em um almoço nas sextas feiras, onde as propostas da semana poderão ser
avaliadas e onde poderão ser debatidos os eventuais problemas internos do
grupo. Em equipes maiores, pode-se segmentar os grupos em reuniões menores
semanais, de acordo com núcleos de atividades e interesses, com uma geral
mensal. Estas reuniões com seus colaboradores são fundamentais para manter a
determinação e motivação do grupo.
RETORNOS
Em profissões onde a volta dos clientes
se faz necessária a períodos definidos é importante que a iniciativa de chamada
e marcação de hora seja sempre de quem presta o serviço. Este procedimento não
só incrementa a volta dos clientes como repercute perante estes como uma forma
de atenção e distinção para com os mesmos. Tal iniciativa deve ter responsável
próprio e agenda específica para maior eficácia, já sendo anotados na época da
re-chamada, o nome e o telefone do cliente. Esta iniciativa está em
conformidade com a pretendida fidelização dos clientes e garante uma
continuidade de faturamento, podendo ser aproveitada como consulta de
indicações para novos clientes.
INDICAÇÕES
Um dos melhores clientes é aquele que
vem indicado por alguém que já é cliente. Isto porque nos chega com um
testemunho de quem o recomendou, inclusive muitas vezes com detalhes sobre a
maneira de tratar e de conduzir os serviços, que na maioria das vezes é decisor
das indicações. Mais importante que tratar bem clientes indicados é não
esquecer quem os indicou. Indicou de livre e espontânea vontade, porque ficou
satisfeito com o serviço, preço e condição de pagamento e na maioria das vezes
com a atenção que lhe foi dispensada. Para tanto não se pode esquecer de fazer
o agradecimento devido pelas indicações que nos são feitas. Inicialmente por um
cartão ou carta própria para tal. Para os indicadores contumazes é aconselhado
um telefonema ou envio de alguma lembrança de agradecimento, sempre quando as
indicações da parte deste forem constantes.
AQUISIÇÕES
As profissões evoluem e obrigam aos que
a elas se dedicam estarem continuamente em dia com as novidades, que tanto
podem ser novas técnicas, novos materiais ou aparelhos. Aquelas quanto estes
devem ser objeto de comunicação aos clientes, sempre quando for incluído algo
novo no atendimento aos clientes, de forma que eles ao acompanharem a evolução
de sua dedicação à profissão, se sintam cada vez mais seguros e motivados a
recorrerem aos seus préstimos sempre que precisarem de algo em sua área. Estas
devem ser em forma de correspondência explicativa, que se for o caso pode conter
algum folheto acerca do que está sendo divulgado. Também podem ser por algo que
se tenha comprado a algum tempo, mas que ainda seja novidade e dela não se
tenham inteirado os clientes, exatamente por falta de comunicação.
CONGRESSOS
Sua participação em congressos será
mais bem entendida na medida em que for convenientemente divulgada,
aproveitando-se para fazer destas participações uma prestação de contas à
clientela em seu esforço para se manter sempre atualizado e em dia com o que há
de moderno e atual em sua profissão. A maneira correta de fazê-lo é através do
envio de correspondência com quinze ou trinta dias de antecipação, de forma que
ao se inteirarem, saibam que naquele período você estará ausente de seu local
de trabalho. Afora isto, se manterão informados de seu processo evolutivo,
principalmente considerando a denominação pomposa dos eventos e os nomes
imponentes aos ouvidos leigos, das entidades que os costumam promover.
CURSOS
O mesmo vale para cursos de
atualização, pós-graduação, especialização, mestrado ou doutorado que você vier
a participar. Terão mais validade e serão mais bem entendidos na medida em que
for enviada carta participativa quanto a sua aprovação aos mesmos e
identificando onde e em que dias serão realizados. Se de longa duração, seu
período também deverá ter destaque, até para que os clientes não imaginem que
nos dias em que sistematicamente não o encontrar em seu local de trabalho,
pense que você agora não mais necessite trabalhar nestes dias ou que tenha
virado pescador, caçador ou praticante de algum hobby, quando na realidade está
gastando e estudando em benefício do próprio cliente, deixando inclusive de
ganhar nestes dias.
CERTIFICADOS
Aos que tenham participado de muitos
congressos ou cursos e que não os tenham divulgado de forma adequada e
conveniente, uma maneira de fazê-lo é colocando seus certificados de
participação em forma de quadros nas paredes da ante-sala (nome melhor para a
sala de espera) ou do escritório. Considerando que os certificados modernos têm
visual bonito e forte, com cores e artes desenvolvidas por
"designers", deve-se dar destaque aos mesmos colocando-os em molduras
do tipo sanduíche de vidro, com molduras douradas, prateadas ou pretas, de
acordo com o tipo de ambiente que forem permanecer. Aos diplomas e certificados
de maior importância, como cursos no exterior ou de especialização, deve ser
dada atenção especial, metalizando-os ou lhes colocando moldura diferenciada,
visto que estão mais indicados para comporem elemento de seu escritório.
QUADRO MURAL
Tanto para comunicação interna como
externa, sua presença é oportuna haja vista que se colocado em área de
circulação ou permanência, será lido por clientes e colaboradores. Para que
seja criado um hábito salutar com sua leitura, é importante que seu conteúdo
seja atualizado de tempos em tempos por alguém que dele fique responsável. Suas
mensagens podem envolver tudo o que se tenha interesse de que se inteire o
público externo e interno, podendo ser notas elaboradas especificamente para
este fim, bem como aproveitamento de matérias da imprensa leiga ou
especializada. Quando for grande o número de leitores ou o mesmo ficar em
ambiente externo, é recomendada a existência de vidro protetor, com ou sem
cadeado de segurança.
VIDEOS
Se em sua profissão estiverem
disponíveis vídeos profissionais de motivação aos clientes, com apresentação
das suas funções mais importantes, vantagens e motivações, é oportuno
disponibilizar para este fim de um aparelho de TV e um vídeo cassete, que hoje
já estão disponíveis também em um modelo específico (DUO), de dimensões
apropriadas, que pode e deve ser também utilizado para projeção de vídeos para
treinamento no atendimento ao público. Dependendo do público atendido, também
poderá este aparelho ser utilizado como entretenimento de clientes, sempre que
os períodos de permanência em espera forem maiores.
Desejei com estes novos conceitos e
dicas de endomarketing, melhorar o nível de atendimento a seus clientes, de
forma a satisfazê-los com mais segurança e fazê-los mais fiéis e motivados a
indicarem seus serviços. Por se tratar de tema novo, estamos abertos a
sugestões para outras modalidades de sua prática, para melhorar este texto,
assim como apreciaria, caso ele lhe tenha agradado, que o reenviasse a algum
amigo profissional liberal, comentando-lhe da constância e importância destes
nossos e-mails em sua evolução profissional.
Antônio Inácio RIBEIRO - Doutorando em Marketing pela ULR /
Espanha, MBA em Marketing pelo ISAE / FGV, Especialista em Marketing pela PUC /
PR, Pós-graduado em Marketing pela ADVB / SP, Administrador pela Universidade
Mackenzie / SP, Autor de 22 livros, além de 210 artigos e colunas, Ministrador
de 170 cursos e palestras.
ribeiro@odontex.com.br
Por que as ações não devem ficar só no papel?
Na
vida pessoal, há situações que uma vez iniciadas devem ser concluídas. Caso
contrário as consequências podem causar uma forte dor de cabeça. Apenas para
dar um formato a essa afirmação, tomemos como base uma troca de telhas que
ficou pela metade. Ou seja, parte do telhado está protegida e a outra
vulnerável. Como o trabalho não for concluído, uma simples chuva pode causar
problemas sérios para toda a casa e para quem nela vive. Semelhante à vida
pessoal, nas organizações há fatos semelhantes como, por exemplo, um programa
que foi amplamente divulgado para todos os profissionais. No entanto, apesar de
ser uma boa proposta, só ficou no papel. Que sequelas um trabalho, inclusive
proposto pela área de RH, não concluído pode provocar a uma empresa? Não são
raros os casos de pesquisas de clima ou programas de desenvolvimento que no
começo encantam os olhos dos profissionais, mas que com o passar do tempo são
"esquecidos" por algum motivo? Vejamos algumas implicações que isso
pode causar!
1 - Todo trabalho realizado requer profissionais para sua logística. Isso significa que as pessoas ocuparam parte do seu expediente, do seu valioso tempo para algo que no "frigir dos ovos" foi arquivado, esquecido. Que sentimento essas pessoas podem ter? No mínimo: "Poderia ter usado minhas horas para algo realmente valioso!".
2 - Quando os funcionários utilizam parte do tempo de suas atividades, para algo que ficará apenas no "papel", não são apenas eles que perdem. A empresa também, pois as horas são pagas para que as pessoas alcancem metas relevantes ao negócio. Aqui, cabe aquele velho ditado "Tempo é dinheiro!".
3 - Uma vez divulgada uma ação como, por exemplo, a realização de uma pesquisa de clima organizacional, espera-se que os resultados positivos apareçam. Mas, se os profissionais veem que o tempo que desprenderam foi "perdido" e os resultados não surgirão, dificilmente essas pessoas se engajarão a uma nova proposta da empresa. O que provavelmente virá à mente será: "Mais perda de tempo?".
4 - Ao divulgar uma proposta de proporcionará melhorias internas, geralmente os profissionais criam expectativas de que algo inovador e positivo irá ocorrer. Isso pode ganhar a formato de uma reforma no refeitório ou mesmo até a implantação de um benefício diferenciado. Mas, se depois de determinado período as mudanças propostas não vêm, o sentimento gerado pode culminar na conclusão de que a opinião dos profissionais não tem valor para a empresa, como parecia no início.
1 - Todo trabalho realizado requer profissionais para sua logística. Isso significa que as pessoas ocuparam parte do seu expediente, do seu valioso tempo para algo que no "frigir dos ovos" foi arquivado, esquecido. Que sentimento essas pessoas podem ter? No mínimo: "Poderia ter usado minhas horas para algo realmente valioso!".
2 - Quando os funcionários utilizam parte do tempo de suas atividades, para algo que ficará apenas no "papel", não são apenas eles que perdem. A empresa também, pois as horas são pagas para que as pessoas alcancem metas relevantes ao negócio. Aqui, cabe aquele velho ditado "Tempo é dinheiro!".
3 - Uma vez divulgada uma ação como, por exemplo, a realização de uma pesquisa de clima organizacional, espera-se que os resultados positivos apareçam. Mas, se os profissionais veem que o tempo que desprenderam foi "perdido" e os resultados não surgirão, dificilmente essas pessoas se engajarão a uma nova proposta da empresa. O que provavelmente virá à mente será: "Mais perda de tempo?".
4 - Ao divulgar uma proposta de proporcionará melhorias internas, geralmente os profissionais criam expectativas de que algo inovador e positivo irá ocorrer. Isso pode ganhar a formato de uma reforma no refeitório ou mesmo até a implantação de um benefício diferenciado. Mas, se depois de determinado período as mudanças propostas não vêm, o sentimento gerado pode culminar na conclusão de que a opinião dos profissionais não tem valor para a empresa, como parecia no início.
5
- Quando o profissional constata que tudo não passou do discurso,
principalmente aqueles que almejam conquistas e que se motivam com os desafios
talvez passem a observar com "carinho" as oportunidades que surgem no
mercado. Isso impacta, por exemplo, nos percentuais de rotatividade - uma
preocupação para organizações de qualquer segmento.
6 - Vale ressaltar que a aplicação de determinadas ferramentas como uma pesquisa de clima organizacional possibilitam que a empresa identifique os pontos fortes e fracos de sua gestão. Isso, por sua vez, permite que investimentos sejam feitos no "ponto certo" e com chances de retorno significativo.
7 - Se a proposta de uma empresa cai no descrédito, a imagem da empresa fica arranhada diante dos seus profissionais. Ou seja, uma vez perdida a confiança, a organização e a área de Recursos Humanos suarão muito para reconquistá-la junto aos colaboradores.
8 - Sem confiança dos funcionários não existe engajamento. E sem esse, pedir que as equipes vistam a camisa da empresa é utopia.
9 - Quando não conta com o engajamento dos profissionais, é formada uma cadeia de risco para a organização. Isso porque sem colaboradores comprometidos, os serviços prestados pela companhia perdem qualidade e logo os stackholders - acionistas, clientes internos e externos, além da sociedade não terão a mesma opinião sobre a companhia. O risco de perder espaço para a concorrência aumenta e as consequências são fáceis de imaginar.
10 - Se, porventura, durante o processo ocorra algum imprevisto que faça com que uma ação/programa precise ser ficar em "stand by" por determinado período, a melhor alternativa é a comunicação clara com os funcionários. Isso evitará que o processo caia no descrédito e a proposta seja retomada, sem chance de êxito.
6 - Vale ressaltar que a aplicação de determinadas ferramentas como uma pesquisa de clima organizacional possibilitam que a empresa identifique os pontos fortes e fracos de sua gestão. Isso, por sua vez, permite que investimentos sejam feitos no "ponto certo" e com chances de retorno significativo.
7 - Se a proposta de uma empresa cai no descrédito, a imagem da empresa fica arranhada diante dos seus profissionais. Ou seja, uma vez perdida a confiança, a organização e a área de Recursos Humanos suarão muito para reconquistá-la junto aos colaboradores.
8 - Sem confiança dos funcionários não existe engajamento. E sem esse, pedir que as equipes vistam a camisa da empresa é utopia.
9 - Quando não conta com o engajamento dos profissionais, é formada uma cadeia de risco para a organização. Isso porque sem colaboradores comprometidos, os serviços prestados pela companhia perdem qualidade e logo os stackholders - acionistas, clientes internos e externos, além da sociedade não terão a mesma opinião sobre a companhia. O risco de perder espaço para a concorrência aumenta e as consequências são fáceis de imaginar.
10 - Se, porventura, durante o processo ocorra algum imprevisto que faça com que uma ação/programa precise ser ficar em "stand by" por determinado período, a melhor alternativa é a comunicação clara com os funcionários. Isso evitará que o processo caia no descrédito e a proposta seja retomada, sem chance de êxito.
sábado, 27 de abril de 2013
Frases e Pensamentos sobre Homem
“Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.”
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Fonte - http://kdfrases.com
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Seja reconhecido no trabalho
Há algum tempo atrás, recordei-me da parábola que contava
a estória de uma garota que se sentia desvalorizada, desrespeitada estava
perdendo o amor próprio pela falta de reconhecimento e insucesso em sua vida.
Ao procurar seu professor, este concordou em ajudá-la, desde que ela vendesse
um anel dele pelo melhor preço, desde que obtivesse ao menos uma moeda de ouro.
Após muito tentar, não conseguiu nada melhor que duas moedas de prata. Ao
voltar decepcionada, o professor orienta que ela vá a em um lugar onde possam
realmente conhecer o valor daquele anel, ou seja, em uma joalheria. Ao passar
pela avaliação do joalheiro, ele avalia o anel em 60 moedas de ouro.
A moral desta parábola é que somente quem realmente
conhece aquilo que está sendo oferecido, sabe dar o respectivo valor. O mesmo
ocorre em nossas vidas, ou seja, somente seremos avaliados adequadamente, pelas
pessoas que nos conhecem profundamente, valorizam nossas qualidades,
habilidades e competências, mesmo que precisemos de muitas melhorias, saberão
mensurar nosso valor.
Eventualmente alguns colaboradores sentem-se
desvalorizados no local de trabalho e por outras pessoas com as quais convivem
direta ou indiretamente. Este sentimento é manifestado através da percepção
individual seja pelo simples fato de um sentimento de descaso ou por razões
explícitas como, por exemplo, quando há uma avaliação que mais parece ser um
julgamento de um líder - o qual não conhece os valores e as habilidades de cada
profissional de sua equipe e não está preparado para avaliá-los e passa, então,
a realizar julgamentos e não avaliações.
E como lidar com esta frustração pela ausência de
reconhecimento e nos tornar mais visíveis? Parte responsabilidade pela
frustração cabe a nós mesmos quando acreditamos que para tudo o que fazemos
devemos receber os "tapinhas nas costas" e os "parabéns".
É preciso agir com profissionalismo e não somente com
emoção. O reconhecimento não será obtido óbvio, mas sim pelo excepcional.
Reconhecimento e respeito são razoavelmente distintos. O respeito pelo
profissional deve existir o tempo todo. Devemos respeitar o esforço, a
dedicação, o ser humano etc. Já o reconhecimento como "premiação
emocional" será mais perceptível por parte dos gestores, quando o
colaborador realizar algo que exceda as expectativas dele e da empresa. Por
isso, é necessário que sempre se busque fazer tudo com maestria e seja
apaixonado pelo que se faz. Quando temos amor por nossa atividade, realizamos
sempre com dedicação. Já quando apenas fazemos algo que somos pagos para fazer,
permanecemos em um universo limitado e mecânico.
Dar e receber um feedback com seu gestor poderá ser
muito interessante e conveniente, pois demonstrará interesse em ser um
profissional ainda mais competente e preocupado em apresentar melhores
resultados à empresa. Muitos acreditam que devem esperar uma reunião exclusiva
para isso, mas os melhores e mais sinceros feedbacks são obtidos informalmente.
É através destes feedbacks informais que você terá uma prévia de como poderá
ser sua avaliação de desempenho.
Melhore seu relacionamento interpessoal e busque sempre
proporcionar bons resultados em seu trabalho bem como maior interação com os
colegas de trabalho. O bom relacionamento contribuirá para que mais pessoas se
interessem por você como amigo e como profissional e, provavelmente, o auxilie
na obtenção de feedbacks mais positivos. Isso auxiliará tanto a sua realização
profissional como a consequência que será o reconhecimento explícito por seus
gestores e colegas de trabalho!
quinta-feira, 25 de abril de 2013
É você quem faz a diferença na empresa - Paulo Pereira
Há muitos anos que profissionais que atuam na área de
recursos humanos têm procurado observar e discutir quais são os fatores
ou condições que, na essência, diferenciam uma empresa de outra, em termos de
sua performance, tornando-a mais ou menos competitiva em relação a outras.
Literatura e estudos a respeito dessa questão é que não
faltam. Desde os produzidos e testados em outros países e, por que não, até
mesmo no nosso.
Para um grande número de pessoas esta resposta é
simples, pois acreditam que a diferença essencial está na tecnologia que é
empregada no processo produtivo da empresa.
Outras acreditam que a diferença está nas
possibilidades econômicas e financeiras de cada uma, o que se traduz em maior
capacidade de investimentos, capital de giro, ganhos financeiros etc.
A conjugação desses dois primeiros fatores parece
a resposta mais adequada para um grande número de outras pessoas. Então
perguntamos: duas empresas, de mesmo porte, mesmo número de trabalhadores,
mesmo produto, utilizando a mesma tecnologia, tendo ou dispondo do mesmo volume
de capital e atuando no mesmo mercado etc. teriam a mesma performance ou os
mesmos resultados?
Imaginamos que a única resposta possível, mesmo
que por abstração, seja não. Essas empresas seriam diferentes em seus
resultados.
Ora, em países economicamente estáveis, com inflação em
níveis decentes, o acesso ao capital para investimentos ou capital de giro não
é algo proibitivo como é no Brasil.
Daí, não podermos eleger este fator como sendo o que
faz a real diferença entre as empresas, já que todas teriam as mesmas
possibilidades de obtê-lo, igualando-se neste aspecto.
Por outro lado, todos sabemos que a diferença
tecnológica entre as empresas já não é um diferencial tão significativo
como em tempos atrás. Os saltos tecnológicos já não são tão grandes como já
foram antigamente. Os saltos são mais curtos, embora em maior velocidade. Não
está aí a resposta, a nosso ver.
A resposta correta, em nossa avaliação, que daqui
para frente parecerá óbvia, embora, na prática, não seja reconhecida e
praticada pela maioria das empresas, está nas pessoas que trabalham nas
organizações.
São elas, de fato, e em última análise, que diferenciam
uma empresa de outras. Tanto nas empresas pequenas ou grandes, ricas ou pobres,
sofisticadas ou atrasadas tecnologicamente.
Então, por que tratar "tão mal" os
trabalhadores, se, de fato, eles é que fazem a diferença? As empresas
precisam refletir sobre as atitudes e ações contrárias a esta constatação que
elas vêm adotando ao longo do tempo, com seus programas de reengenharia,
downsizing, terceirização e por aí adiante, passando a adotar novas posturas e
atitudes, como por exemplo:
- Não ver o trabalhador como um adversário. Vê-lo
como um parceiro;
- Acreditar que o trabalhador, em qualquer nível,
é capaz de pensar e propor variadas soluções.
- Não valorizar demais os seus gerentes e
diretores, em detrimento dos demais níveis;
- Ver o trabalhador como uma pessoa adulta e
responsável. Não tratá-lo como um adolescente irresponsável;
- Não se orgulhar de lucro obtido através de péssimas
condições de trabalho e de salários indignos;
- Ter relações sérias e transparentes com seus
trabalhadores;
- Recolher todos os chicotes em mãos de diretores,
gerentes, chefes e encarregados, estimulando-os a obter resultados através
das pessoas, sem a imposição de medo ou outras chantagens
emocionais;
As empresas devem ter em mente que são as
pessoas, "no frigir dos ovos", que fazem a tão almejada qualidade,
produtividade e modernidade. São elas que cumprem os prazos, minimizam custos,
melhoram a produtividade etc., possibilitando a prática de qualidade e preços
competitivos. São elas, em última análise, que fazem a real diferença
competitiva.
É importante que a pessoa, em momentos de colocação e
recolocação profissional, não ignore essa realidade. Não tenha uma atitude
excessivamente passiva em relação à empresa que o está "escolhendo".
Procure conhecer suas crenças e filosofias básicas, procurando também e
igualmente fazer sua escolha e opção de tipo de empresa que gostaria de prestar
seus serviços.
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Autor:
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Paulo
Pereira, Diretor da Eventos RH
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