Quando criança, por causa de
meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação. Na maioria das vezes,
depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por
consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu
pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva, e entregou-me uma folha
de papel lisa e me disse:
- Amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com
ela uma bolinha.
- Agora, deixe-a como estava
antes. Voltou a dizer-me.
Óbvio que não pude deixá-la
como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas. O
professor me disse, então:
- O coração das pessoas é
como esse papel.
Assim, aprendi a ser mais
compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele
papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos
consertar o erro, mas é tarde demais...
Alguém já disse, certa vez:
- Fale somente quando suas
palavras possam ser tão suaves como o silêncio. Mas não deixe de falar, por
medo da reação do outro.
Acredite, principalmente em
seus sentimentos!
“Seremos sempre responsáveis
pelos nossos atos – nunca se esqueça”.
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terça-feira, 31 de julho de 2012
A folha amassada
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