sexta-feira, 30 de outubro de 2015

4 Instintos de luta para obter sucesso nos negócios e na vida

Um soco certeiro acerta sua mandíbula. Seus punhos serram, seu coração aperta e você só consegue sentir adrenalina pulsando nas suas veias. É hora de lutar.

Lutar traz, primordial e instintivamente, uma sensação de poder. Mas os lutadores profissionais sabem que o ato de lutar não é um bruto impulso de fúria.

Para chegar ao topo, um lutador precisa ter coragem, uma estratégia, tenacidade e uma indomável vontade de obter sucesso.

Os mesmos traços que formam os maiores lutadores, também definem os melhores empreendedores.

Como um empreendedor sempre buscando novos conhecimentos, faço, aqui, uma analogia entre o empreendedorismo e o ring de lutas, por observar que os instintos dos grandes lutadores podem, também, ajudar a superar obstáculos e alcançar ambições.

Aqui estão os 4 instintos mais poderosos para ajudar você a ganhar as lutas nos negócios e na vida.

Preparado?

1. Abrace Seus Medos
O treinador de Mike Tyson, Cus D’Amato, ensinou a ele que deve abraçar seus medos.
“O herói e o covarde sempre sentem a mesma coisa, porém o herói usa seus medos, enquanto o covarde foge.” D’Amato disse a Tyson uma vez.

O medo é inevitável. A maneira que você escolhe reagir é que faz a diferença.

O seu negócio terá de encarar crises e obstáculos a cruzar. Não deixe que isto pare você. Faça do seu medo o seu amigo.

Quando você o abraçar, sente-se com ele e sinta sua sensação, ele irá evaporar. E aí, você poderá passar por seus desafios de cabeça fresca.

2. Ganhe Com Estratégia
A força bruta só vai até um certo ponto. Uma vez o lutador George Foreman era mais que favorito na luta contra Muhammad Ali.

Ele era maior, mais rápido, mais forte e mais jovem, mas Ali tinha um plano. Ele se inclinou contra as cordas e deixou que Foreman batesse nele.

Quando as cordas absorveram a força de Foreman, Ali economizou suas forças e partiu para o grande knock out.

Em empresas, a maior nem sempre é a melhor. Uma empresa que parece grande por faturamento, pode ter lucro líquido ínfimo (ou até mesmo negativo).

Além disso, um iniciante sagaz pode manobrar com um gigante e atrair oportunidades incríveis.

Quando você está encarando probabilidades desagradáveis, uma estratégia mais inteligente ainda pode ganhar o dia.

Pense nisso.

3. Permaneça Na Luta
Como já mencionei outras vezes, nem sempre temos apoio das pessoas ao redor. Desde o início da minha trajetória, muitos não me entendiam.

Inúmeras vezes, ouvi comentários do tipo: “Você é louco!”, ou mesmo: “Isto não dará certo! Você vai quebrar!”

E, por alguns momentos, esta falta de motivação e apoio, somada às diversas barreiras que você enfrentará, parecerão desanimá-lo, porém você deverá ter um propósito e prosseguir com ele.

Em meu caso, sempre refleti a respeito da importância de seguir lutando em momentos difíceis.

Existe um velho ditado da Marinha norte americana que diz: “Uma vez que você compre uma briga, você deve permanecer na briga.”

Se você mantiver estas palavras em mente e aplicá-las ao empreendedorismo, atingirá suas metas com sucesso.

Os verdadeiros empreendedores perseveram diante das dificuldades e se tornam mentalmente fortes para passar por elas.

“Comprar suas brigas” é importante, mas uma vez que você tenha se comprometido com elas, permaneça até o fim.

Se seu negócio levar um soco, devolva o soco duas vezes mais forte.
Enquanto retroceder não é a melhor opção para ninguém, você deverá encontrar dentro de si a vontade de vencer.

4. Batalhe Contra Seus Próprios Limites
Os melhores lutadores sempre se exigem além de si mesmos, até mesmo quando sabem que o pior inimigo está ali dentro.

Nos negócios e na vida, nós não crescemos por competir com os outros, mas sim por estarmos continuamente melhorando nossos padrões.

Permaneça sedento. Aperfeiçoe sua arte, aprenda novas habilidades e conheça novas pessoas.

Se a sua organização é boa, faça com que ela seja ótima. Nunca se acomode.
O real sucesso não bate à sua porta. Você deve correr atrás dele.

Você não ganhará todas suas batalhas na vida, mas adquirindo esta mentalidade, você ganhará mais do que nunca.

Agora, eu tenho uma pergunta para você…

Qual destes instintos você precisa aprimorar em si mesmo para ter sucesso em sua vida pessoal e profissional?

Por Marcus Lucas


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

13 QUALIDADES DO PROFISSIONAL QUE CATIVAM AS EMPRESAS

1. Liderança orientada. Empresas buscam recrutar profissionais que acreditem ter futuro em sua organização. A maioria das facetas de um líder são aprendidas e, portanto, as organizações mais eficientes tentam moldar colaboradores pró-ativos e dinâmicos. Eles querem que cada indivíduo tenham espaço para progredir e, com o tempo, sejam capazes de criar suas próprias equipes vencedoras. 
2. Resiliência. Candidatos resilientes estão entre os mais procurados pelos gerentes de recrutamento. Estes são os indivíduos que veem os problemas de uma forma otimista e não encaram os obstáculos como algo intransponível. Eles podem até falhar, mas após um breve momento de críticas, voltam a colocar o pé no chão e a produzir para a empresa. 
3. Sinceridade. Indivíduos sinceros estão entre os melhores comunicadores da empresa. Eles têm uma forma de falar — direta, clara — que ajuda a eliminar a burocracia. Além disso, este método de expressão promove novas ideias, incentiva a ação rápida e envolve mais pessoas na conversa. 
4. Competitividade. Muitas empresas entendem que as pessoas que se saem melhor na carreira são aquelas que querem ter sucesso e que estão constantemente formulando métodos criativos, convincentes e lógicos para apresentar as melhores soluções. Estas companhias reconhecem o valor de fazer distinções claras em relação à produtividade dos indivíduos ao compará-los com seus pares. 
5. Controle. Os gerentes de contratação consideram pessoas de sucesso aquelas que estão no controle de suas carreiras. Os empregadores mais experientes procuram ativamente aquelas que não deixam forças externas ditar o seu potencial; recrutam funcionários que não temem contratempos normais. Entre outras coisas, o controle se traduz em ser capaz de manter a calma e executar, bem, suas tarefas durante períodos de estresse elevado.
6. Espírito amigável. Antes da contratação, gerentes de recrutamento procuram pessoas de bom trato e podem ser gerenciadas com sucesso pela equipe atual. Ao definir os novos candidatos, aqueles que se encaixam com a cultura corporativa atual são levados em conta mais seriamente. 
7. Ambição. Funcionários ambiciosos são aqueles que normalmente estão atentos à melhor forma de fazer as coisas. Eles abraçam os desafios e são capazes de superar obstáculos mais facilmente. Essas pessoas nunca estão satisfeitos com o status que ocorrem atrás das melhores soluções, tornando assim uma organização mais competitiva. 
8. Capacidade de adaptação. Profissionais que se adaptam bem a mudanças no ambiente de negócios são valorizados no mercado, hoje. Enquanto muitas pessoas gostam de seguir rotinas e padrões, atualmente, se você quer continuar no jogo (e sair ganhando) deve entender que a mudança é um aspecto vital no mundo corporativo.  
9. Criatividade. As empresas mais bem sucedidas prosperaram devido à inovação e a uma melhoria consistente em processos internos atuais. Elas estão constantemente procurando aqueles que não só conseguem trabalhar de forma autônoma, mas que também conseguem formular novas maneiras para a realização de antigas tarefas e processos.  
10. Competência. Os gestores, hoje, têm trabalho em excesso e pouco tempo para supervisionar as atividades do dia a dia. Assim, os profissionais que conseguem cumprir suas tarefas sem necessitar de uma supervisão direta são prioridade nos dias de hoje.  
11. Paixão. Sabe-se que a maioria dos profissionais se sentem motivados com os ganhos financeiros e benefícios oferecidos pelas empresas. Mas aqueles que demonstram que gostam do que fazem e apreciam o trabalho estão no alvo das corporações. Segundo os especialistas, sem paixão, os funcionários vão utilizar apenas uma fração de sua inteligência,uma pequena porcentagem de seu potencial e acabam apresentando um alto nível de estresse.
 12. Confiança. Sem integridade, as outras 12 qualidades listadas não significam nada. Para ter sucesso, as empresas precisam ter uma cultura baseada na honestidade e fazer o que é melhor para o cliente e acionistas. Uma vez que a confiança é quebrada dentro de uma corporação, o resto dos aspectos positivos lentamente desaparecem.
13. Poder de decisão. Empresas se empenham em contratar funcionários capazes de tomar decisões difíceis. Estas são as pessoas que podem rápida e eficientemente analisar as opções, os resultados potenciais e as armadilhas de uma situação, e tomar uma decisão firme. Sabem bem que a indecisão pode impedir que as organizações alcancem o resultado desejado.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Carreira: você sabe o que quer?

É uma constante, em determinados sites, artigos e livros, a temática envolvendo o Planejamento de Carreiras. Independentemente disso, você na sua infância e adolescência, já se deparou com a seguinte pergunta: "O que quer ser quando crescer?" Arrisco dizer, não sei se você seria uma exceção, que poucos conseguiram responder e anos depois atingir exatamente o que almejou. Indo mais além, talvez você ainda tenha dificuldades em responder com precisão ainda hoje.

Caso seja jovem e ainda se encontrando em termos de carreira, creio que esse artigo também lhe será útil. Refletir sobre os objetivos/sonhos, o caminho a percorrer e quais os recursos serão necessários para tal, será de enorme valia para que possa atingir o sucesso na carreira de forma mais rápida dentro da perspectiva de sua vida, independentemente de sua idade atual.

Antes de qualquer coisa, cabe ressaltar que se você for trabalhar para alguém, a empresa, seja de modo informal ou formal (estruturado), lhe avaliará em termos de CONHECIMENTO (porque fazer), HABILIDADE (como fazer) e ATITUDES (fazer). As iniciais dos três conceitos anteriores constituem o termo C.H.A. - muito comum junto aos profissionais de Recursos Humanos e gestão.

Conhecimento, segunda a professora Thais Accioly Baccaro (2009, p. 45), é "a ampla compreensão de determinada área da ciência ou da tecnologia". O conhecimento, por sua vez, apesar das diversas definições, segundo a professora Baccaro, em suma, envolve comunicação e compreensão.

Já Habilidade, é "a capacidade de executar tarefas motoras ou mentais com certo automatismo e precisão" (BACCARO, 2009, p. 46). Atingir o "automatismo e precisão" leva à prática orientada, focada, visando o aprimoramento contínuo. Aqui é relevante não só a quantidade de horas de prática, mas também, os aprendizados gerados e as correções feitas ao longo do percurso. Não adianta acelerar mais o carro se o caminho estiver errado, porque isso só vai te deixar mais longe do objetivo caso não faça as correções no percurso a tempo!

Atitude, por outro lado, são "as respostas automáticas e inconscientes a estímulos percebidos pelo indivíduo, com componentes motores, racionais e emocionais. Essas respostas são predispostas em função de registros afetivos, comportamentais adquiridos (imagens mentais de como agir) ao longo da vida, transformando em hábitos" (BACCARO, 2009, p. 46). Interessante perceber que as atitudes podem ser aprendidas, substituídas e desenvolvidas por meio de novos padrões mentais, novas associações conscientes que refletirão em novas imagens, novos registros afetivos e comportamentais. Ou ainda, alterações em termos mentais e comportamentais.

Entretanto, para adquirir pensamentos e comportamentos mais positivos e produtivos, o indivíduo tem que ter o real interesse pessoal, vislumbrando o prazer e os benefícios do novo comportamento e atitude mental. A mudança na atitude passa por quatro etapas - Autoanálise: reconhecimento racional dos pontos fortes e fracos dos comportamentos atuais ou desejados, envolvendo o que precisa mudar e/ou reforçar, inclusive mentalmente. Convencimento: convicção firme que as mudanças no seu padrão mental e comportamental melhorarão seu desempenho e contribuirão para uma maior felicidade. Coação: é a famosa "recaída", onde as velhas atitudes e comportamentos persistem em vir à tona. Motivação, força de vontade, coragem e foco, são vitais para manter o padrão de melhoria. Por fim, a Conversão: quando a atitude e o comportamento desejado e positivo está suficientemente enraizado, mantendo a coerência entre o pensamento e a atitude.

A professora Mônica Maria Silva (2009) complementa os conceitos de C.H.A. agregando mais quatro elementos:competência; equilíbrio emocional; trabalho e integridade. Ter consciência desses elementos lhe ajudará a nortear sua carreira e obter maiores sucessos! Eis os elementos de forma mais detalhada (BACCARO, 2009, p. 21):

Competência: conhecer o que faz; manter constante atualização; ter bom senso; ser criativo; formular estratégias adequadas.

Equilíbrio emocional: tranquilidade interior; predomínio de emoções positivas; paz de espírito; saúde mental; nível de motivação e entusiasmo adequados.

Trabalho: dedicação; empenho; proatividade e disciplina.

Integridade: caráter; honestidade; credibilidade e comportamento ético.

Levando em consideração que as empresas analisam seus conhecimentos, habilidades e atitudes (C.H.A.), logo, desenvolvê-las dependerá, principalmente, do seu foco, da sua atitude e das suas decisões em prol da aquisição dos mesmos. Ou seja, é a definição prévia do que você quer e como se preparar para tê-lo, e acima de tudo, agir; fazer acontecer!

Voltamos, então, a pergunta: "O que você quer?". O exercício Coaching pode lhe ajudar. Vamos fazer?

Diálogo Coaching!

Pense nos conhecimentos, nas habilidades ou nas atitudes que deseja ter ou fortalecer (objetivo)!

1 - Qual desses conhecimentos, habilidades ou atitudes (objetivo), ao receber um pouco mais de foco, irá influenciar positivamente a sua carreira?

2 - Quando você quer atingir esse conhecimento, habilidade ou atitude?

3 - Por que isso é importante para você? Qual o valor disso hoje para você? O que vai ganhar ao ter o conhecimento, a habilidade ou a atitude desejada? O que está perdendo por não ter tal conhecimento, habilidade ou atitude?

4 - Quais as evidências (ou indicadores) que lhe permitirá saber que desenvolveu (ou reforçou) o conhecimento, a habilidade ou a atitude escolhida?

5 - O que você pode fazer para que esse objetivo dependa de você para ser iniciado hoje e mantido?

6 - Quais as formas, os passos e os recursos necessários para atingir o seu objetivo? Qual será o seu primeiro passo? Quando?

                      


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Os cinco pilares da motivação

A motivação é, definitivamente, um desejo de todos. O empresário espera que seus funcionários trabalhem motivados e engajados, já que é indiscutível o impacto positivo disto no resultado corporativo. Por outro lado, o profissional também quer levantar pela manhã sentindo ânimo para ir ao trabalho, ao invés de se arrastar para fora da cama com o pesar de quem vai para um martírio diário.

Muitas empresas têm desenvolvido ações pitorescas para alavancar a motivação da equipe. Dentre elas, estão: a instalação de uma área de lazer para os funcionários; implantação de sistemas de remuneração direta e indireta bastante agressiva e, ainda, empresas que se aventuram em planos de carreira arrojados. Tudo isto funciona? Depende.

A motivação é gerada por um conjunto de fatores. As ações citadas anteriormente, só funcionam quando estão inseridas em um contexto corporativo e fazem parte de um pacote de iniciativas. E, para elaborar este plano motivacional, recomendamos a observação de cinco fatores fundamentais:

1 - Relacionamento interpessoal e clima
Dentre as necessidades naturais do ser humano, uma das mais primitivas é a de pertencer a uma "tribo", ou seja, no ambiente corporativo, seria sentir-se parte de uma equipe de trabalho onde reina a interação, a cooperação e o foco em um único objetivo coletivo.

Outra necessidade imperativa é o respeito. Mesmo que possa parecer óbvio, o respeito nem sempre é uma prática corporativa, pois a competitividade entre os funcionários e a insegurança profissional faz com que muitos passem a atuar de uma forma eticamente questionável, o que gera um clima de trabalho predatório e tenso.

2 - Sistema de remuneração
Algumas escolas acreditam que a motivação está inteiramente ligada à remuneração. Nesta linha de pensamento, quando maior o salário, maior seria o engajamento, mas, na prática, o que observamos é que o salário tende a gerar estabilidade, mas, não necessariamente, motivação.

O sistema de remuneração tem que ser equilibrado, com salários proporcionais ao nível de responsabilidade de cada função na empresa e as bonificações devem ser proporcionais aos resultados obtidos no período, ou seja, a tal meritocracia.

Quanto aos benefícios, o melhor sistema é aquele alinhado com o perfil da empresa. Pouco adianta implantar uma licença maternidade estendida em uma empresa que tem 80% do quadro masculino. Ou oferecer um robusto vale-refeição se a planta fica localizada em uma região industrial sem opções para alimentação externa.
Também é interessante colocar aqui que, prêmios por resultados devem ser cuidadosamente estudados. Não adianta dar o ingresso da final do torneio de futebol para uma mulher que adora balé. Ou até um cruzeiro pelo litoral em um período que a pessoa não pode ir porque a mulher está trabalhando e os filhos estudando.

3 - Infraestrutura
Não há motivação que resista a paredes descascando, baratas no banheiro e uma cadeira torta... Sim, a cadeira que a pessoa passa oito horas por dia sentada. A pessoa deve se sentir bem no local de trabalho. E aqui é fundamental atentar para ambientes fabris, pois fábrica não é desculpa para desorganização e sujeira, o que, aliás, as pessoas nem apreciam na própria casa.

As pessoas devem se sentir bem no local de trabalho, inclusive seguras. Já perdi a conta de quantas pessoas deixaram seus empregos porque se sentiam vulneráveis a assaltos ou situações desagradáveis no atendimento ao público.

4 - Metas e desafios
Ao definir metas, lembre-se que elas devem ser tangíveis e possíveis, e, para que elas se tornem desafios, é importante também que elas não sejam fáceis demais.

O ser humano é movido pela necessidade de superação. É assim que a humanidade conseguiu avançar tecnologicamente e ainda conseguirá infinitamente. Mas, no ambiente corporativo, para que as metas sejam motivadoras, é fundamental que os funcionários sintam-se desafiados por elas e, consequentemente, reconhecidos por isto.

Atenção especial para a questão do reconhecimento, que, além do que já mencionamos anteriormente no quesito remuneração, também é importante que ocorra através de elogios, tapas nas costas etc. Apesar de muitos desacreditarem desta prática, é fato de que este reconhecimento público pelas conquistas ainda é importante para muita gente.

5 - Qualidade de vida
Além de massagens nos pés e uma mesa de bilhar na área de lazer, qualidade de vida está na verdade relacionada ao fato da pessoa ter vida pessoal, momentos de dispersão da atividade profissional, onde possa desligar-se dos problemas para que, ao retomá-los possa ter a mente clara para enxergar soluções plausíveis.

A motivação está em conseguir conciliar a vida pessoal com as atividades profissionais sem prejuízo a nenhum destes dois aspectos. E a empresa pode facilitar ou não para que isto ocorra. Se a pessoa não pode sair em férias sem que o celular toque, considere que há algo a ser revisto na gestão, não somente por uma questão de qualidade de vida do funcionário, mas também porque, se a empresa não pode ficar um mês sem alguém, então é possível que ela esteja refém deste colaborador, e isto não é bom para qualquer organização.

Outro exemplo interessante é que, se a empresa tem que realizar ações para reduzir o estresse dos funcionários, também cabe avaliar o que está gerando tal tensão. Talvez seja mais interessante, quando é possível, remover o fator estressante do que investir em iniciativas para tentar aplaca-lo depois.

Enfim, quero deixar claro que implantar áreas de lazer ou sistemas de remuneração arrojados é interessante sim, mas desde que faça parte de todo um contexto corporativo. Este tipo de investimento é muito válido quando faz parte de um plano elaborado de forma que esteja alinhado com a cultura, o perfil e a estratégia corporativa, e não quando aparece como uma ação isolada em um cenário totalmente divergente.

Investir em motivação é retorno garantido quando é desenvolvido de forma estratégica. Pense nisso.

Por Flávia Garbo


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

8 pequenas atitudes que vão ajudar você a gerenciar melhor seu tempo

Com certeza uma das principais reclamações do ser humano nos dias de hoje é a falta de tempo para fazer tudo que gostaríamos. Temos a sensação de que a vida está passando rápido demais e que acabamos por muitas vezes deixando de fazer coisas importantes na vida. 
Administrar o tempo na época em que vivemos se tornou algo totalmente indispensável e necessário. É fato que não existe fórmulas mágicas que irão resolver o problema da falta de tempo do dia para a noite, porém tornar habituais algumas pequenas atitudes pode ajudar a ter uma vida com mais equilíbrio e mais foco em atividades importantes.
1 - Use uma ferramenta para gerenciar seu tempo: um dos grandes vilões da improdutividade humana é a mania que as pessoas têm de guardar o que deve ser feito na cabeça, pois isso gera esquecimentos e urgências. É necessário que você escolha uma ferramenta para anotar suas prioridades e liberar sua mente para pensar e não para se preocupar com o que deve ser feito. Um caderno, agenda, celular, uma planilha ou um software, enfim, algo que formalize.
2 – Delegue: quanto mais você delegar, mais tempo livre você terá. Se a tarefa é repetida constantemente, escreva um processo, imprima e treine as pessoas para segui-lo.
3 - Coloque momentos importantes em sua semana: não deixe que os dias sejam apenas para resolver urgências e “apagar incêndios”. Comece a colocar pequenos momentos importantes em seus dias, como por exemplo, um almoço em família, pegar seus filhos na escola, praticar um esporte ou um hobby.
4 - Aprenda com suas urgências: a maioria das urgências ocorridas poderia ser evitada! Da próxima vez que algo urgente acontecer, pare e pense de que forma esta situação poderia ter sido evitada, para que ela não se repita.
5 - Seja rigoroso: Uma olhada nas redes sociais, um lanchinho mais demorado, ou uma conversa mais animada com os colegas podem atrapalhar um dia inteiro de trabalho. Se atrasar por causa de algumas dessas distrações, pode fazer com que você tenha que correr para entregar algo dentro do prazo ou não se prepare tão bem quanto poderia para uma apresentação, por exemplo. Ser rigoroso com os cálculos de tempo que você estimou vai te ajudar a ter mais tranquilidade para produzir com qualidade e dentro dos prazos, além de garantir um melhor jogo de cintura se surgir qualquer imprevisto.
6 - Finais de semana são pessoais: sua família e sua vida precisam de você! Evite ao máximo utilizar seu final de semana para trabalhar. Desligue seu notebook, celular, esqueça a empresa. Faça passeios com a família, aproveite seu tempo com as pessoas importantes de sua vida.
7 - Mantenha seu ambiente organizado e limpo: organize seu local de trabalho e também seus pertences em casa. Estima- -se que uma pessoa gasta 40 minutos por dia localizando informações, e isso é muito tempo perdido.
8 - Controle seus e-mails: não fique com o e-mail aberto a todo o momento. É importante estipular horários e nesses períodos limpe sua caixa de entrada, movendo informações para pastas e transformando e-mails em tarefas ou reuniões.
Certamente existem inúmeros outros hábitos a serem colocados em prática para que os dias sejam mais produtivos e que a falta de tempo não seja algo corriqueiro. Como cada um tem suas particularidades nas atividades profissionais e pessoais, cabe fazer uma autoanálise e encaixar algumas ações para encontrar o equilíbrio desejado.
Eduardo Sehnem Ferro 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O sapo e a rosa

“Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida por saber que era a mais linda do jardim. Mas, a rosa começou a se incomodar por perceber que as pessoas somente a observavam de longe.

Acabou se dando conta de que, ao seu lado, sempre havia um sapo grande, e que esta era a razão pela qual ninguém se aproximava dela.

Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente.

O sapo, muito humildemente, disse: – Está bem, se é assim que você quer…

Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas. Penalizado, disse a ela:

- Que coisa horrível, o que aconteceu com você?

A rosa, triste, respondeu:

- É que, desde que você foi embora, as formigas me comeram dia a dia, e agora nunca mais voltarei a ser o que era. Só agora eu sei que quando você estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de mim. Por isso eu era a mais bonita do jardim…”

Em virtude do meu trabalho, estou muito acostumado a ver equipes formadas por indivíduos muito talentosos, mas que, juntos não conseguem fazer grandes coisas.

E, na maioria das vezes, percebo que na origem dos problemas de trabalho em equipe está a vaidade das pessoas.

Sem se darem conta de que a vaidade e a arrogância nada mais são do que a manifestação da insegurança, essas pessoas acabam desvalorizando os outros, acreditando que são superiores ou que realizam um trabalho melhor ou mais importante.

Não se atentam para o fato de que tudo possui interdependência, que tudo está integrado e que nada acontece dentro de uma empresa sem a participação de outras pessoas.

Tenho visto muitas empresas mudando os layouts de seus escritórios. Derrubando paredes com o propósito de aproximar as pessoas. O problema é que essas obras de arquitetura de nada adiantam se as barreiras humanas não forem derrubadas antes.

Não adianta as mesas ficarem próximas, se os corações continuarem distantes.

Por isso, um dos maiores desafios atuais dos líderes é conseguir formar equipes de pessoas talentosas que sejam capazes de trabalhar em time.

A pergunta é: como um líder pode administrar as vaidades e os egos?

Creio que não exista uma fórmula pronta, mas acredito que algumas coisas podem ajudar bastante:

- Atribuir maior valor às conquistas do time do que às individuais.

- Fortalecer o sentido de missão e da importância de todos para o alcance dos objetivos.

- Criar uma cultura de feedbacks e de conversas “olho no olho”.

- Valorizar o trabalho em equipe como forma de alcançar a excelência.

- Promover atividades que oportunizem e facilitem a integração.

E, acima de tudo isso, ser o próprio exemplo.

Afinal, quem quer ou quem precisa de um “Líder Pavão”, aquele que quer brilhar mais do que os outros líderes, mais do que a sua equipe e mais do que a própria empresa?

Com a disponibilidade das informações e com o acesso rápido ao conhecimento, as diferenças técnicas entre os profissionais está cada vez menor. O que faz a diferença é a atitude das pessoas.

Por isso, cada vez mais, o exercício da humildade é uma questão de sobrevivência profissional.

Afinal, as empresas já sabem que não há como criar engajamento e sinergia em equipes onde o líder atua como a bela rosa, incapaz de perceber que quem sustenta a sua posição majestosa são os sapos à sua volta.

Ser bom, ser belo e ser indispensável, sem perder a simplicidade, eis aí um bom desafio…