sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Fim à Obsolescência

Com toda a evolução tecnológica que vivemos, vemo-nos frequentemente buscando o modelo mais novo dos aparelhos eletrônicos que costumamos usar, ou o software mais atualizado para equipar nossas máquinas. Os carros estão cada vez mais confortáveis e municiados, praticamente não faltam nem falar. Aliás, os celulares, aparelhinho indispensável para a maioria da população, fazem tantas coisas que alguns brincam: além de todas as funcionalidades, eles também fazem ligações! É impressionante a satisfação que muitos de nós sentimos (principalmente as gerações ávidas por tecnologia) quando compramos um equipamento novo, mais moderno que o antigo ou que o do colega. Não é por menos, hoje em dia ninguém quer parecer obsoleto. E o mesmo ocorre com outras coisas, não só com a tecnologia. A moda é um bom exemplo. Por mais que as roupas se reinventem e se assemelhem às utilizadas há décadas, ainda assim elas parecerão novas e, para não ficarmos ultrapassados, tentaremos sempre “estar por dentro” do que o mundo tem oferecido. 

E por que não trazer essa sensação de obsolescência ao mundo corporativo? Só de escrever essa pergunta, já me veio à mente uma porção de exemplos de coisas que podem se tornar obsoletas. Estudos, modelos de trabalho, padrões de atividades, formas de abordagens junto à cliente etc. Junto com todas as evoluções, sejam tecnológicas ou não, evoluem também as nossas exigências diante do mundo. E, como num efeito dominó, atualizam-se as formas de nos satisfazer, através de novos produtos, maior competitividade, fortalecimento na abordagem para segurar o consumidor e por ai vai. Cada caso é um caso, mas o que pretendo demonstrar é que, assim como nós nos tornamos mais exigentes, as coisas em nossa volta também evoluem, inclusive, as cobranças em cima de nós mesmos. 

É por isso que acredito que não haja forma melhor se manter em dia, do que estudar, estudar e estudar. E, quando digo estudar, refiro-me a constante atualização junto às informações cruzadas diariamente, através de jornais, revistas, internet, bate papos etc. Quando nos deparamos, em uma conversa informal, com um assunto do qual desconhecemos, já damos sinal de obsolescência. Afinal, como você pode não saber daquele assunto que está estampado em todos os jornais?

O mesmo acontece com mudanças nos modelos tradicionais de trabalho. São os modismos. Sabe aquele novo modelo de gestão utilizado por quase todos, mas que você desconhece? Como sobreviver no mundo dos negócios, sem dominar boa parte das invenções que surgem a todo o momento? Cursos e mais cursos que preenchem as cadeiras nas milhões de faculdades, assuntos que os jornalistas criam a partir de insights e que acabam virando moda, ou, até mesmo, alguma nova mania no meio virtual que facilita a nossa vida dentro das empresas. Por exemplo, o twitter, hoje em dia, é um canal de comunicação utilizado por muitas empresas e profissionais, e é muito estranho ouvirmos sobre alguém que não o utilize. É como se essas pessoas estivessem obsoletas.

Infelizmente não há uma regra para estar definitivamente a par de tudo que nos rodeia. Pelo contrário, infelizmente, acredito ser quase impossível estar ciente de tudo que acontece no mundo. Porém, uma coisa é fato. Quanto mais se estuda e lê sobre as novidades, mais você entende até o que você ainda não soube. Ficou confuso? Pois, perceba que uma coisa é continuação da outra. Se você está em constante atualização, quando algo novo surge é como se não fosse tão novidade pra você. E para conseguir esse respaldo intelectual não é tão difícil assim. Basta estar predisposto a ler muito e entender que nunca terminamos de estudar. Já citei isso anteriormente e sei que não sou o único a propagar essa informação. Mas, às vezes, fico espantado ao ver que tem muita gente fechada em seus “mundos”, sem dar importância aos acontecimentos, às evoluções e às renovações. São pessoas alienadas que consideram suas carreiras suficientemente boas, ao ponto de não precisarem de nada mais. Quanta ilusão! Lido com isso diariamente e percebo que os salários estão cada vez mais generosos.

Como dizer, então, que faltam vagas no mercado? Imagine! Existem vagas sobrando, o que faltam são pessoas capacitadas para preenchê-las. 
Acredito que, nesse caso, entram duas questões: planejamento e disciplina. Planejar o destino de sua carreira, definindo quais cursos ou informações serão necessários para atingir seu ápice. E disciplina para ler muito. Se for preciso, inclusive, estipule um horário do dia que será destinado exclusivamente para você bisbilhotar os jornais do mundo todo. E não se culpe por esse tempo, afinal, não é um tempo perdido, pelo contrário. É um tempo de dedicação a você mesmo para que não se torne uma pessoa obsoleta.

DICAS:
• Tente se adaptar às novas tecnologias. Quanto mais aceitá-las e usá-las a seu favor, melhor pra você;
• Aceite as mudanças. Por mais que você seja contra elas, elas existem e você não pode fazer muita coisa a não ser acompanhá-las;
• Cuide de seus conhecimentos. Saber um pouco de tudo é o caminho para o sucesso. Mas não se esqueça, é fundamental que o seu segmento você conheça muito mais do que o básico;
• Não saia mais da “escola”. Estude sempre. 

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