Todo mundo fracassa. Certo?
Ao ler a pergunta que dá titulo a esse artigo, você pode ter pensado... Que tipo de pergunta é essa? Como assim o que faria? Não fracassar? Hum.... Ou talvez tenha afirmado logo de cara - Não tem jeito, mais cedo ou mais tarde TODO MUNDO fracassa. Certo?
Sob certo ponto de vista você está certo. É muito provável que
você e boa parte dos habitantes desse planeta já tenham
passado por momentos onde os resultados ficaram muito aquém
do que esperavam. Momentos em que qualquer um fica com
aquela sensação de vazio, de que faltou competência ou
persistência para continuar... até conseguir. Você não pensa
assim quando falha? Não? Ótimo!!!
Assim como você, alguns poucos bem aventurados descobriram
como lidar com os próprios erros, ou com um retumbante
“fracasso”. Quem são as pessoas que conseguiram virar o jogo
mesmo depois que “o destino” mostrava que eles não seriam
bem sucedidos?
Alguns exemplos conhecidos são; Soichiro Honda, O fundador da
Honda Motors, Thomas Edison, o Inventor da lâmpada elétrica e
Silvester Stallone, ator da série Rocky e Rambo. O que eles têm
em comum? A capacidade de dar um novo significado à palavra
fracasso.
Pra começar, o norte americano Silvester Stallone, conta que
após escrever o roteiro de Rocky, um lutador, procurou
incansavelmente estúdios e produtores para financiarem o filme,
mas ninguém se interessou. Alguns (poucos) se interessaram
apenas pelo roteiro, mas Stallone não abria mão de interpretar o
papel principal.
Ele sabia que se conseguisse realizar o filme, sua vida mudaria. E
não deu outra, depois de muita insistência por parte de Stallone,
um pequeno estúdio resolveu investir na produção do filme e o
resto você já sabe. Rocky ganhou o Oscar de melhor filme e
catapultou Stallone ao estrelato. Depois disso vieram várias
continuações, além de outras com o personagem Rambo.
O Japonês Soichiro Honda começou sua carreira construindo
pequenos motores para motocicletas. Sua competência o fez
crescer rapidamente, mas quando a guerra começou, ele teve
sua fábrica completamente destruída por um bombardeio. Bem...
Você deve imaginar porque ainda hoje a Honda Motors é uma
das maiores empresas do mundo.
Simplesmente porque Soichiro Honda não se deixou abater por
causa do que aconteceu. Ele reconstruiu sua fábrica e a fez
crescer ainda mais. Fracassar não constava no dicionário do Sr.
Honda. É muito provável que ele já tinha como filosofia de vida a
frase; Não importa o que acontece com você. O que importa é o
que você faz com o que acontecesse com você.
O inventor norte americano Thomas Alva Edison costumava dizer
que não fracassava, mas que estava sempre aprendendo.
Quando disseram que ele havia fracassado duas mil vezes antes
de descobrir como fazer funcionar a lâmpada incandescente, ele
respondeu... “Eu não fracassei, apenas descobri duas mil formas
da lâmpada não funcionar”. Suas muitas e frustradas tentativas
não o abateram, e com isso, Edison já adiantava uma das
pressuposições da programação neurolinguistica que diz; “não
existe fracasso, apenas feedback”. Ou seja, estamos sempre
aprendendo.
Que ótima maneira de pensar. Por que será que todos nós não
fomos ensinados a pensar assim? Por que não podemos
simplesmente seguir em frente quando tropeçamos, assim como
fazem as crianças? No mundo competitivo em que vivemos,
precisamos ESTAR CERTOS o tempo inteiro, e isso não nos dá
espaço para errar. Qualquer erro pode ser fatal.
Bem... o fato é que se você não pode fracassar, vai se arriscar
muito pouco e ficar torcendo para que as coisas não mudem tão
rápido.
O que tenho a dizer a esse respeito é que não importa qual é o
seu objetivo, se você realmente ACREDITA que vai alcançá-lo,
nada (NINGUÉM) será capaz de impedir você de atingir aquilo
que deseja. Tenha flexibilidade para aprender a mudar sua
mente quando as coisas não derem certo, mas não deixe de
arriscar.
Você só irá fracassar se aceitar uma falha (erro) como algo
definitivo, mas se souber usar a experiência para aprender,
tenho certeza de que irá voar cada vez mais alto.
Forte abraço
Texto ótimo, autor demonstra excelentes conhecimentos. Porém, como toda regra, eu encontrei uma exceção.
ResponderExcluirBem, quando li esse título de texto, simplesmente me lembrei de uma parte de meu dia, que é em cima de duas rodas. Eu sou estudante de mestrado, mas preciso das duas rodas pra fazer compras, viajar, levar a esposa pro metrô.
Se eu cair, duvido muito que eu vou ter aprendido uma nova forma de como não andar de moto. Simplesmente posso ficar tetraplégico ou morrer.
É necessário estarmos atento ao máximo possível, sempre estar se atualizando. O que acontece muito é as pessoas não admitirem "eu não sei, mas vou pesquisar" ao invés disso muitas vezes são passados feedbacks errados.
Cada erro tem a sua consequência. No caso de ficar tetraplégico de moto, esse erro é definitivo, não tem como voltar a pilotar, então nem tudo é questão apenas de aceitar o erro.