quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Resiliência reduz riscos de doenças e melhora a qualidade de vida 


por Dr. Alberto D'Auria*

O estresse profissional é uma realidade observada hoje nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho e, diferentemente do que muitos imaginam, não está restrito aos profissionais que exercem altos cargos em grandes empresas.

O problema está presente nos mais distintos níveis hierárquicos, em empresas de todos os portes e se intensifica à medida que aumentam as responsabilidades, cobranças, pressão laboral, competitividade, estafante jornada de trabalho, entre outras características muito típicas do mundo globalizado. Diante disso, como manter a qualidade de vida e o equilíbrio emocional?

A resposta é simples: treinando a capacidade de cada indivíduo de desenvolver a resiliência. O termo vem da física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades. O profissional resiliente é aquele que recupera-se e molda-se a cada "deformação" (obstáculo) situacional.

O equilíbrio humano é semelhante à estrutura de um prédio, se a pressão for superior à resistência, aparecerão rachaduras (doenças e lesões, por exemplo). Dentre as mais diferentes doenças psicossomáticas que se manifestam no indivíduo que não possui resiliência, estão não apenas o estresse, mas doenças graves como a gastrite até a síndrome do pânico, incluindo ainda problemas como vaginites, doenças intestinais, hipertensão arterial, entre outros males.

Durante o ciclo de vida normal, é necessário o indivíduo desenvolver a resiliência para conseguir ultrapassar as passagens com "ganhos", nas diferentes fases: infância, adolescência, juventude, fase adulta e velhice, incluindo mudanças como de solteiro para casado.

O indivíduo que possui resiliência desenvolve a capacidade de recuperar-se e moldar-se novamente a cada obstáculo, a cada desafio. Se transportarmos o raciocínio para o dia-a-dia, poderemos observar que, quanto mais resiliente for o indivíduo, haverá menos doenças e perdas e mais desenvolvimento pessoal será alcançado.

Um indivíduo submetido a situações de estresse e que sabe vencer sem lesões severas (rachaduras) é um resiliente. Já o profissional que não possui resiliência é o chamado "homem de vidro", que se "quebra" ao ser submetido às pressões e situações estressantes. A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada, se comprimida, adquirindo as formas mais diversas e retornando ao estado inicial, após pressões exercidas sobre a mesma.

A resiliência consiste em equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar, além do aprendizado obtido com obstáculos (sofrimentos). Traduzindo em outras palavras, é atingir outro nível de consciência. 

Toda empresa deve se preocupar com a resiliência de seus profissionais, pois o indivíduo que não possui ou não desenvolve a resiliência, pode sofrer severas conseqüências, que vão da queda de produtividade ao desenvolvimento das mais diferentes doenças psicossomáticas.

Dicas para aumentar a capacidade de resiliência:

  • Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade

  • Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação

  • Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar

  • Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio para recuperar-se"

  • Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança

  • Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom

  • Assumir riscos (ter coragem)

  • Tornar-se um "sobrevivente" repleto de recursos no mercado profissional

  • Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas)

  • Separar bem quem você é e o que faz

  • Usar a criatividade para quebrar a rotina

  • Examinar e reflitir sobre a sua relação com o dinheiro

  • Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer, para em seguida retornar ao estado original

* Dr. Alberto D'Auria é ginecologista e superintentende de Saúde Ocupacional do Hospital e Maternidade São Luiz

Fonte: http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/qualidade_de_vida/030203-resiliencia_alberto_dauria.shtm

terça-feira, 30 de agosto de 2011

EMPREGABILIDADE X SUSTENTABILIDADE



Quantas propostas para mudança de emprego você recebeu nos últimos doze meses? Você tem registrado, na memória e no currículo, todos os resultados positivos alcançados nas empresas por onde passou? Por que razão você deixou o último emprego onde recebia um excelente salário e uma carteira de benefícios invejável? Qual foi a última vez que você participou de um seminário ou realizou um curso de especialização relacionado à sua área de atuação? O que você procura no cargo para o qual se candidata? O que você diria na entrevista para o emprego dos seus sonhos? Quantas línguas você fala fluentemente? Eu disse fluentemente.

A resposta para essas questões pode definir o nível de 
empregabilidade do profissional no mercado de trabalho. E por se 
tratar de um mercado competitivo ao extremo, altamente 
seletivo, qualquer deslize na resposta pode reduzir ou até mesmo 
eliminar as suas chances de conquistar aquela oportunidade tão 
esperada. Portanto, preparar-se apenas não é suficiente. Você 
deve rezar e torcer para que o humor do entrevistador esteja 
em consonância com a sua vontade de trabalhar, além de 
manter uma atitude mental positiva.

Empregabilidade é o conjunto de fatores utilizado pelos 
especialistas em recursos humanos para definir o grau de 
desenvolvimento pessoal e profissional de uma pessoa à 
disposição do mercado. Desburocratizando o conceito, é o 
número de oportunidades favoráveis concedidas regularmente a 
um profissional levando-se em conta a sua experiência 
profissional, a formação acadêmica e a capacidade de resposta 
em ambientes competitivos e hostis.

Você consegue manter a cabeça no lugar e extrair bons 
resultados sob forte pressão? Você resiste a uma mudança 
constante de Diretoria ou Gerência com filosofias de trabalho 
diferentes? Você é capaz de demonstrar serenidade e seguir 
normalmente depois de uma babada inesquecível do chefe 
perante o seu maior concorrente no departamento? Quantas 
horas de trabalho você consegue suportar ininterruptamente? A 
quantas mudanças de gerência e diretoria você já resistiu? Você 
é capaz de recusar uma convocação para uma jornada extra de 
trabalho no mesmo fim-de-semana em que ocorrerá a primeira 
festa junina do seu filho na escola? Você consegue absorver as 
atividades de um colega recém-demitido, sem balbuciar qualquer 
palavra de descontentamento?

A resposta para essas questões pode definir o nível de 
sustentabilidade do profissional no mercado de trabalho. Não 
basta ter um bom currículo, formação em universidades de 
primeira linha, falar dois os três idiomas fluentemente, ser o 
primeiro a chegar e o último a sair. Além de tudo isso, você 
precisa se indispor com os mais acomodados, exercer pressão 
sobre a equipe, sorrir ainda que esteja com vontade de chorar, 
praticar um pouco de política e alcançar resultados cada vez mais 
desafiadores. Esqueça os bons resultados do passado. O que 
interessa são os bons resultados que você vai conseguir no 
futuro.

Sustentabilidade é o conjunto de fatores utilizado pelos 
especialistas para definir o grau de adaptação e permanência do 
profissional em determinado cargo ou função no mercado de 
trabalho. Simplificando o conceito, é a capacidade permanente de 
adequação ao novo sem prejudicar a sua estabilidade futura. 
Conseguir o emprego é a parte mais fácil do processo. Manter o 
emprego durante o maior período de tempo possível sem perder 
o entusiasmo e a capacidade de realização, acima das 
expectativas dos empregadores, são os maiores desafio do 
profissional nos dias atuais.

O fato é que as expectativas dos atuais empregadores em 
relação aos profissionais mudam o tempo todo. As condições de 
trabalho também. Isso obriga as pessoas a rever antigos 
paradigmas, a repensar valores e a reavaliar expectativas a fim 
de se adaptar à nova ordem econômica mundial. E não adianta 
se rebelar nem tentar redefinir as regras do jogo. Haverá sempre 
alguém disposto a realizar o dobro do que você faz pela metade 
do seu salário em nome da competitividade, da sobrevivência e 
da sustentabilidade corporativa.

Apesar das mudanças, você não precisa abrir mão dos seus 
princípios nem dos seus valores para conquistar espaço no 
mundo corporativo. Em boa parte dos casos, submeter-se ao 
regime ou ser escravizado por ele é uma questão de opção. O 
mundo está cheio de boas oportunidades e exemplos a serem 
seguidos, de pessoas que reverteram situações de total 
submissão a determinadas regras não condizentes com a sua 
forma de pensar e agir.

Você pode aceitar as condições por um determinado tempo 
enquanto se prepara para se colocar em prática aquela antiga 
idéia que poderá torná-lo um empreendedor de sucesso. 
Enquanto isso não acontece, pense na empregabilidade como um 
imperativo no mercado de trabalho, porém, concentre sua 
atenção nas habilidades e competências necessárias para elevar 
o seu grau de sustentabilidade dentro dele.

De acordo com Domenico De Masi, sociólogo italiano, o mundo 
perderá 400 milhões de postos de trabalho até 2015, portanto, 
quanto mais preparado você estiver, menor o grau de 
vulnerabilidade ante o mau-humor dos acionistas. Minha 
recomendação é simples e sem segredos. Quer elevar o nível de 
sustentabilidade no mercado de trabalho, como empreendedor ou 
empregado? Procure ter em mente o seguinte:

§ Esqueça a concorrência; concentre-se no que precisa ser feito 
para se destacar perante a concorrência;

§ A necessidade escraviza; o conhecimento liberta; quanto mais 
você se aperfeiçoar no que faz, menos dependerá da política e do 
humor alheio;

§ Empregabilidade é a base; sustentabilidade é a chave; mude o 
foco e moldará o seu futuro;

§ Reveja seus valores, mas não mude seus princípios; valores 
são transitórios, princípios são definitivos;

§ Ser empregado é questão de opção; ser empreendedor é 
questão de determinação;

§ Emprego é o que você busca para ganhar dinheiro; trabalho é 
o que você busca para garantir a sustentabilidade. Pense nisso e 
seja feliz!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Só Talento Não Basta !


Por Paulo Araújo

É quase uma unanimidade a tese de que vivemos a Era dos Talentos, mas Nélson Rodrigues dizia sem muitas delongas que “toda unanimidade é burra!” De origem latina, a palavra talentu em sua essência significa balança, peso. Também já foi moeda na Roma e Grécia Antiga e citada nas parábolas de Cristo.

Mas a pergunta que não que calar é : Só talento basta ?

Não. É um grande erro acreditar que uma pessoa só será a grande solução para os problemas da sua empresa. Descobrir e saber usar o seu talento é o que realmente faz a diferença. É preciso conhecimento e bom uso dos seguintes pontos :

Talento é Diferente de Dom : Dom é algo todo seu e um presente que a vida lhe deu. É uma aptidão natural, genuína e que o distingue das demais pessoas sem muito esforço. É mais notado nas artes, músicas e esportes, mas também podemos pensar nas pessoas que parecem que nasceram para liderar, negociar ou vender. Dom é um talento nato, mas nem todo talento é um dom.

Iniciativa e Criatividade : Talento sem ação não gera realização. São suas iniciativas que abrem portas para novas oportunidades. A iniciativa é um dos ingredientes que não pode faltar na receita dos vencedores. O verdadeiro talento não fica à espera de que as coisas aconteçam, cria soluções, agrega valor ao ambiente e sabe que velhas soluções não são mais a garantia de sucesso no presente.

Foco e Execução : Para a grande maioria das pessoas sob todos os aspectos ter foco não é algo natural e de fácil execução. No campo emocional, poucos são os que têm o foco nas coisas de forma positiva e acreditam verdadeiramente que pode dar certo. A maioria parece já nascer conformada quando tudo dá errado.

Relacionamento e Equipe : O talento pode ganhar um jogo, mas não ganha o campeonato. O talento nasceu para servir, não para ser servido. Veio ao mundo para cooperar, compartilhar, ensinar e aprender. Sente prazer em se relacionar com outras pessoas e sabe que ninguém na história mundial fez algo sem uma grande equipe do lado.

Integridade e Responsabilidade : Vale a pena ter um craque de bola, mas que vive na balada, perde treinos e desagrega a equipe? Talento sem honestidade e caráter de nada vale. A irresponsabilidade e falta de integridade afundam empresas, acaba com qualquer carreira e não sustenta o sucesso a longo prazo.

Aprendizado Permanente : Aqueles que se julgam talentosos têm um sério problema: gostam de aprender, mas não gostam que ensinem. Por saber muito e por ter consciência disso pensam que são poucos os que sabem mais do que ele. O verdadeiro talento é humilde na hora de aprender e ensinar.

A chave de tudo é saber que o presente é sempre o momento certo para aliar talento e ação, teoria e prática e assim ser o grande criador do enredo da sua própria vida.

domingo, 28 de agosto de 2011

Redes sociais - Você ainda vai usar! – Sidnei Oliveira


“Era a quinta vez que ele recebia um convite para participar de um jogo em uma comunidade virtual. Como anteriormente, o convite era solenemente ignorado e deletado. A única conclusão razoável para este tipo de divertimento virtual, era que consumia tempo de jovens desocupados ou completamente desorientados. Como alguém pode perder tempo fazendo colheitas virtuais ou ainda cuidando de lanchonetes e aquários digitais?”
“Uma pesquisa feita pela da Socitm (do inglês,Sociedade de Gestão da Tecnologia da Informação) na Inglaterra apurou que 67% dos conselhos administrativos nas empresas baniram completamente o acesso às principais redes sociais no ambiente de trabalho por meio do bloqueio das páginas dos principais sites (Twitter, Facebook e Linkedin). Os motivos alegados para o bloqueio foram o temor da exposição a vírus e outras ameaças aos computadores das empresas, além da avaliação de que, o acesso a estas redes sociais representam uma grande “perda de tempo” pelos funcionários.”
Li recentemente os textos acima em sites e blogs na internet e fiquei preocupado com a interpretação que muitos estão dando para o fenômeno das redes sociais. Em meu último artigo sobre este fenômeno ( A internet livre da geração Y ) proponho uma reflexão mais atual sobre a impossibilidade de impor barreiras e bloqueios a este comportamento, contudo vejo que, infelizmente poucos gestores se lembram que a internet também foi considerada uma “porta aberta” para vírus e outras ameaças.
No início da internet poucos funcionários tinham acesso a uma conexão e a um navegador Netscape em seu micro, pois o mesmo era bloqueado por ser considerado “perda de tempo”. Da mesma forma, uma conta de e-mail só era fornecida aos que tinham cargos mais graduados na empresa, pois presumiam que somente estes funcionários teriam discernimento para utilizar a rede. Isto também está acontecendo agora. Outra pesquisa feita pela consultoria Robert Half apurou que cerca de 90% dos profissionais brasileiros que hoje estão em cargos de alta e média gerência participam ativamente das redes sociais.
Tudo isto foi inútil, pois quem tinha desejo em acessar a rede criou alternativas e caminhos para superar os bloqueios e barreiras e o tempo mostrou que a lentidão em a aceitar o fenômeno da internet trouxe apenas mais custos para quem demorou a se adaptar a nova realidade.
Apesar de toda esta experiência recente, ainda vemos alguns mitos surgindo para justificar a existência destes bloqueios. Alguns destes mitos são:
É feito apenas para crianças. – anulando qualquer argumento que diz que as redes sociais são redutos infantis na internet, foi observado em um estudo recente que as redes sociais tiveram um crescimento de mais de 200%, estimados em mais de 250 milhões de novos usuários com idade entre 34 e 50 anos somente em 2009.
Os relacionamentos em redes sociais são superficiais. - Este pensamento tenta avaliar como desperdício de tempo qualquer contato com pessoas que você não conhece na vida real, pois não cria relações duradouras. Na verdade o fato é justamente o oposto, uma vez que as redes sociais permitem um contato mais direto em seus relacionamentos. Para as empresas esta conexão é ainda mais significativa, pois podem obter informações valiosas sobre o comportamento de seus clientes.
É apenas o assunto do momento, a moda vai passar – Realmente há um frenesi nos meios de comunicações sobre este fenômeno levando muitos a se tornarem céticos e criarem barreiras pessoais para o que consideram uma mania temporária. Mas as redes sociais são ferramentas de uma mudança mais profunda e fundamental. Estamos entrando em uma era onde tudo está se conectando, nossa forma de consumir, nossa forma de trabalhar, nossa forma de estabelecer amizades e relacionamentos, enfim nosso estilo de vida.
Assim como aconteceu com a chegada da internet nos anos 1990, as redes sociais representam uma nova etapa na evolução do comportamento das pessoas, especialmente dos jovens de hoje, nomeados como geração Y, que usam estas ferramentas para potencializar suas características e criar um novo posicionamento com as demais gerações.
As fazenda virtuais, lanchonetes e aquários não representam apenas um divertimento fútil. Basta um olhar um pouco mais atento a estes jogos para observar que existe dois componentes comuns:
Planejamento Estratégico – para ser bem sucedido no jogo é fundamental planejar todas as escolhas e o uso de todos os recursos. Boas escolhas significam bons resultados, evidentemente.
Parcerias estratégicas – o relacionamento, baseado em trocas de presentes e auxílios voluntários entre os usuários do jogo, é primordial para o avanço nas etapas
Estes dois elementos são fundamentais em qualquer negócio na atualidade, principalmente os não virtuais, e o que é mais inesperado é que as crianças são as primeiras a serem educadas para isso, mesmo antes de aprenderem a ler e escrever, pois elas já estão montando suas fazendas e cuidando de seus peixes virtuais sob o olhar cético e surpreso de seus pais.
Acredite! É uma ilusão pensar que os bloqueios e barreiras aos sites de redes sociais são eficientes contra toda a capacidade criativa desta geração, basta analisar o crescimento no consumo de aparelhos celulares com acesso direto às redes sociais. Para estes aparelhos as barreiras não tem efeito.
Resta portanto, reavaliar aquele convite para montar uma fazenda virtual ou se conectar a uma rede como Twitter, que muitos ainda não sabem para que serve. Somente assim teremos o privilégio de participarmos deste aprendizado, criando condições de também influenciarmos a direção que nos leva este fenômeno mundial. 
Fonte:

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Homenagem a um amigo que nos deixou esta semana, mas nos marcou com sua alegria!

Brasil Symphony - André Rieu & The Johann Strauss Orchestra

http://www.youtube.com/watch?v=0eu5jO0sPUs&feature=related

Siga em paz Eugênio...

Flash mob: Bolero de Ravel e Mamma Mia!

Flash mob em Copenhague Estação Central. Copenhagen Phil tocando o Bolero de Ravel.

http://www.youtube.com/watch?v=mrEk06XXaAw&feature=player_embedded


Mamma Mia! - Flash Mob no Shopping Vila Olímpia


http://www.youtube.com/watch?v=3eOrABjYDJU&feature=related

Colaboração: Altamisia Moreira

O QUE VOCÊ FARIA SE SOUBESSE QUE NÃO PODE FRACASSAR?


Todo mundo fracassa. Certo?

Ao ler a pergunta que dá titulo a esse artigo, você pode ter pensado... Que tipo de pergunta é essa? Como assim o que faria? Não fracassar? Hum.... Ou talvez tenha afirmado logo de cara - Não tem jeito, mais cedo ou mais tarde TODO MUNDO fracassa. Certo?

Sob certo ponto de vista você está certo. É muito provável que 
você e boa parte dos habitantes desse planeta já tenham 
passado por momentos onde os resultados ficaram muito aquém 
do que esperavam. Momentos em que qualquer um fica com 
aquela sensação de vazio, de que faltou competência ou 
persistência para continuar... até conseguir. Você não pensa 
assim quando falha? Não? Ótimo!!!

Assim como você, alguns poucos bem aventurados descobriram 
como lidar com os próprios erros, ou com um retumbante 
“fracasso”. Quem são as pessoas que conseguiram virar o jogo 
mesmo depois que “o destino” mostrava que eles não seriam 
bem sucedidos?

Alguns exemplos conhecidos são; Soichiro Honda, O fundador da 
Honda Motors, Thomas Edison, o Inventor da lâmpada elétrica e 
Silvester Stallone, ator da série Rocky e Rambo. O que eles têm 
em comum? A capacidade de dar um novo significado à palavra 
fracasso.

Pra começar, o norte americano Silvester Stallone, conta que 
após escrever o roteiro de Rocky, um lutador, procurou 
incansavelmente estúdios e produtores para financiarem o filme, 
mas ninguém se interessou. Alguns (poucos) se interessaram 
apenas pelo roteiro, mas Stallone não abria mão de interpretar o 
papel principal.

Ele sabia que se conseguisse realizar o filme, sua vida mudaria. E 
não deu outra, depois de muita insistência por parte de Stallone, 
um pequeno estúdio resolveu investir na produção do filme e o 
resto você já sabe. Rocky ganhou o Oscar de melhor filme e 
catapultou Stallone ao estrelato. Depois disso vieram várias 
continuações, além de outras com o personagem Rambo.

O Japonês Soichiro Honda começou sua carreira construindo 
pequenos motores para motocicletas. Sua competência o fez 
crescer rapidamente, mas quando a guerra começou, ele teve 
sua fábrica completamente destruída por um bombardeio. Bem... 
Você deve imaginar porque ainda hoje a Honda Motors é uma 
das maiores empresas do mundo.

Simplesmente porque Soichiro Honda não se deixou abater por 
causa do que aconteceu. Ele reconstruiu sua fábrica e a fez 
crescer ainda mais. Fracassar não constava no dicionário do Sr. 
Honda. É muito provável que ele já tinha como filosofia de vida a 
frase; Não importa o que acontece com você. O que importa é o 
que você faz com o que acontecesse com você.

O inventor norte americano Thomas Alva Edison costumava dizer 
que não fracassava, mas que estava sempre aprendendo. 
Quando disseram que ele havia fracassado duas mil vezes antes 
de descobrir como fazer funcionar a lâmpada incandescente, ele 
respondeu... “Eu não fracassei, apenas descobri duas mil formas 
da lâmpada não funcionar”. Suas muitas e frustradas tentativas 
não o abateram, e com isso, Edison já adiantava uma das 
pressuposições da programação neurolinguistica que diz; “não 
existe fracasso, apenas feedback”. Ou seja, estamos sempre 
aprendendo.

Que ótima maneira de pensar. Por que será que todos nós não 
fomos ensinados a pensar assim? Por que não podemos 
simplesmente seguir em frente quando tropeçamos, assim como 
fazem as crianças? No mundo competitivo em que vivemos, 
precisamos ESTAR CERTOS o tempo inteiro, e isso não nos dá 
espaço para errar. Qualquer erro pode ser fatal.

Bem... o fato é que se você não pode fracassar, vai se arriscar 
muito pouco e ficar torcendo para que as coisas não mudem tão 
rápido.

O que tenho a dizer a esse respeito é que não importa qual é o 
seu objetivo, se você realmente ACREDITA que vai alcançá-lo, 
nada (NINGUÉM) será capaz de impedir você de atingir aquilo 
que deseja. Tenha flexibilidade para aprender a mudar sua 
mente quando as coisas não derem certo, mas não deixe de 
arriscar.

Você só irá fracassar se aceitar uma falha (erro) como algo 
definitivo, mas se souber usar a experiência para aprender, 
tenho certeza de que irá voar cada vez mais alto.

Forte abraço