quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Viver ou juntar dinheiro? - Max Gehringer

Há determinadas mensagens que, de tão interessantes, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente. 

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. 

Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. 

Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.  E assim por diante. 

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. 

Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. 

Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. 

Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. 

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. 

É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. 

Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. 

E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. 

Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida. 

Contribuição: Luciana de Oliveira 

2 comentários:

  1. Li um post que dizia o seguinte:
    Perguntaram ao Dalai Lama...
    “O que mais te surpreende na Humanidade?
    E ele respondeu:
    “Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
    E por pensarem de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fosse morrer... E morrem como se nunca tivessem vivido.”
    Tudo a ver com esse texto... Muito bom ! Precisamos pensar mais no bem estar e não no material.

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  2. Este texto é perfeito! É assim que tenho agido nos últimos anos.

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