Todo mundo
conhece alguém que age como vítima. São pessoas que dramatizam situações, têm
pena delas mesmas, criam um círculo vicioso de hábitos que comprometem sua
atuação profissional e suas vidas pessoais. Frases como “não tenho sorte”,
“nada dá certo para mim”, “não sou valorizado”, são comuns a elas. O pessimismo
e o derrotismo fazem parte de seu dia a dia. Eu mesmo conheço alguém que
invariavelmente se lamenta da má sorte, e por incrível que pareça, mesmo na boa
sorte ele lamenta que não ganhou o suficiente.
Claro que nenhum sucesso pode advir desse comportamento. Se você em algum momento
se identificou com a descrição acima, é hora de mudar. Veja algumas sugestões
para essa mudança. Primeiro, esteja aberto aos feed backs que recebe de seus
líderes, colegas de trabalho, amigos e parentes. Mesmo que não receba feedbacks
voluntariamente, solicite, é vital recebe-los. Depois é preciso saber ouvir e
não responder com as frases de hábito, que sempre culpam algum fator externo
para os fracassos pessoais. Depois, reflita sobre o que ouviu e tente chegar à
conclusão do que pode fazer para mudar, mesmo que ceticamente. Compartilhe esse
sentimento com a pessoa que lhe deu o retorno. Então, trace um plano de ação
para melhorar.
O líder e a vítima
Se você é
chefe de alguém assim, fique atento para ser justo e não comprometer sua
equipe. Algumas vezes o próprio grupo pode ajudar. Inicialmente, é preciso
identificar pessoas que se sentem vítimas. Discuta abertamente explicando sua
visão de por que ele é assim. Utilize exemplos para chamar a atenção desse profissional.
A seguir, ajude-o a melhorar. Faça com que tenha tarefas menores para que
atinja suas metas e aumente aos poucos sua auto estima. Pequenas vitórias vão fazê-lo
sentir-se mais confiante e prepará-lo para responsabilidades maiores.
Eventualmente, pessoas com comportamento vitimizador precisam de ajuda especializada,
de um psicólogo, coach ou mentor que possa conduzí-las a encontrar novas formas
de pensamento. Se for esse o caso, encaminhe esse colaborador a quem possa
efetivamente auxiliá-lo. Este é um caminho benéfico tanto para ele quanto para
a empresa.
Eventualmente, pessoas com comportamento vitimizador precisam de ajuda especializada, de um psicólogo, coach ou mentor que possa conduzí-las a encontrar novas formas de pensamento. Se for esse o caso, encaminhe esse colaborador a quem possa efetivamente auxiliá-lo. Este é um caminho benéfico tanto para ele quanto para a empresa.
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