quarta-feira, 29 de maio de 2013

10 atitudes que atrasam a sua carreira

Negatividade e falta de compromisso são atitudes que colocam limites na sua carreira. Confira 10 atitudes que devem ser evitadas no trabalho
Nem sempre a parte mais difícil de um emprego é a entrevista de emprego. Uma vez que você tenha conquistado a vaga, é preciso prestar atenção em uma série de atitudes que devem ser mantidas em ordem de ser um bom empregado e provar que vale a pena ter você como um funcionário.

Confira a lista 10 atitudes que podem colocar um limite na sua carreira:

1. Falta de percepção
É preciso ter uma noção de como as coisas funcionam dentro da empresa. Essa falta de percepção pode indicar que você não está familiarizado com os processos da empresa e não demonstrou interesse em inteirar-se.

2. Confundir ações com resultados
Uma empresa não paga os funcionários para simplesmente aparecerem no serviço. É preciso mostrar resultados.

3. Faltar muito ao trabalho
A empresa não depende exclusivamente de você para funcionar. Faltar muito demonstra desinteresse e os gestores vão correr atrás de responsabilidade para te substituir.

4. Não admitir que você errou
Humildade é um pré-requisito para ser contratado. Não admitir que cometeu um erro mostra que você está disposto a cometê-lo novamente.

5. Usar o computador inapropriadamente
O computador da empresa não foi feito para fazer compras ou checar a página do Facebook. Isso é gastar os recursos da companhia de maneira inapropriada. Então, deixe para utilizar a internet para o lado pessoal quando chegar em casa.

6. Não se encaixar no perfil da empresa
Existem empresas que não serão feitas para o seu perfil, e não conseguir se ajustar e persistir no emprego pode ser um erro. É preciso ser inteligente o suficiente para perceber isso antes que estrague a sua carreira.

7. Perder compromissos
Nada destrói uma carreira mais fácil do que perder compromissos, pois isso mostra desinteresse e falta de responsabilidade.

8. Ego muito inflado
Como já foi citada, a humildade é um fator gigante na hora de manter o seu emprego. É necessário que você saiba o seu lugar na empresa, e não pense que o seu chefe te deve só por você estar presente no serviço.

9. Não ter a mente aberta
Em pleno século 21, pessoas que não conseguem ser criativas e abertas a opções são descartáveis para o mercado de trabalho.

10. Falar mal do seu chefe, da empresa ou de alguém importante
Você deve medir tudo o que você fala dentro do seu ambiente de trabalho, sempre supondo que aquilo que você diz pode ser utilizado contra você. Falar mal dos seus superiores ou do local onde trabalha pode ser perigoso, além de antiético.


Fonte: http://www.rhconnect.com.br/portal/10-atitudes-que-atrasam-sua-carreira

terça-feira, 28 de maio de 2013

O espírito empreendedor pode agregar valor à sua carreira

O velcro e o post it nasceram de mentes abertas e curiosas. Aquele matinho chato que gruda na roupa, conhecido como carrapicho, inspirou o cientista que inventou o velcro; enquanto uma cola que aparentemente não colava direito foi útil para um funcionário da 3M fixar seus bilhetes de recados amarelos em livros, criando um dos produtos mais conhecidos e lucrativos da empresa.

Pensar de forma inovadora pode agregar valor na sua carreira e gerar lucro para sua empresa.

A atitude empreendedora

Os empreendedores tendem a ser orientados para a ação e movimentam-se rapidamente para conseguir que as atividades sejam realizadas. São orientados por metas, dispostos a fazer o que for preciso para conseguir que seus objetivos cheguem ao fim.

Combinam visão com ação, tanto planejam quanto fazem. São pessoas que sonham e que colocam seus sonhos em prática. Eles são uma combinação de pensadores, fazedores, planejadores e trabalhadores.




Podemos afirmar que ser empreendedor é possuir uma maneira de pensar e agir. É comportamental. Por isso podemos aprender. Temperamento não é destino. Cromossomos não é "como somos".

Gerar idéias não é função apenas dos altos executivos

A empregabilidade passa pela pró-atividade, na solução de problemas e na busca de oportunidades de otimização de processos, na diminuição de custos, na melhoria de produtos e serviços. Portanto, contribua sempre!

Fantasie e realize

O mundo está mais inovador do que nunca. Tecnologias que no passado exigiam hardwares enormes hoje cabem na palma da mão. Doenças consideradas incuráveis estão hoje prestes a serem eliminadas, graças à revolucionária pesquisa da biotecnologia.
Imaginação, idéias e descobertas continuam a inundar o planeta de maneira extraordinárias e a uma velocidade incrível.

No contexto organizacional, inovação sempre está ligada a crescimento e melhoria da eficiência, produtividade, qualidade e posicionamento competitivo, market share,etc. Todas as organizações podem inovar, incluindo hospitais, universidades e empresas públicas.

A cada minuto as empresas são levadas a desbravar novos territórios com produtos e serviços que lhe darão uma vantagem competitiva.
Globalmente a cada 60 minutos são solicitadas 101 novas patentes e mais de 2265 novas empresas são abertas todos os dias.

A importância do cenário

A cultura organizacional é um dos grandes bloqueadores do empreendedorismo. Três tipos de problemas básicos:

1. Expectativas invisíveis, que deixam os funcionários no escuro.
2. Obstáculos físicos, que tornam a performance desnecessariamente difícil.
3. Feedbacks inadequados, que deixam as pessoas sem informação da sua performance.

Outros fortes bloqueadores são as chefias e as lideranças. Temos um grande desafio que é estimular as chefias intermediárias.

Como implantar um programa de empreendedorismo nas empresas?

Dar espaço para que os colaboradores criem novas formas de como fazer. Valorizar publicamente os colaboradores. Fazer com que o colaborador vista a camisa da organização. Lembre-se que eu só vou vestir a camisa se ela me couber. Não basta vestir a camisa, é preciso saber jogar. Diz Goeth: "Nada é mais assustador do que a ignorância colocada em prática". Crie programas especiais para educação e treinamento e estimule o colaborador a também estabelecer metas.  

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Os 15 piores erros de carreira, segundo os especialistas

Acomodação e exibicionismo inadequado são dois dos erros de carreira citados por especialistas.

Toda trajetória profissional tem altos e baixos. E embora nem sempre , os tais “baixos”, em muitos casos, podem acontecer por um erro de cálculo ou de atitude, uma escolha equivocada, uma movimentação de mercado atrapalhada.
Pensando nisso, EXAME.com foi investigar junto aos especialistas quais são os piores e mais frequentes erros de carreira que os profissionais cometem, na hora da escolher a atividade profissional, quando já estão empregados e quando vão mudar de emprego, carreira ou de profissão. Confira o que eles disseram:
1 Escolha de carreira não ancorada no autoconhecimento
Escolher uma profissão aos 17, 18 anos é motivo de angústia para muitos adolescentes. Não é à toa que muitos se decepcionam com o curso e acabam abandonando ou trocando de graduação ainda nos primeiros anos de universidade.
“O primeiro erro de carreira é escolher a profissão sem conhecer a si mesmo”, lembra José Carlos Ignácio, consultor empresarial e diretor da JCI Acquisition. Não saber quais são as suas aptidões, talentos e quais atividades que poderiam trazer mais satisfação e realização pessoal prejudica a tomada de decisão e pode colocar o jovem em uma rota acadêmica e profissional inadequada. 
2 Acomodação
“O profissional não se atualiza e acaba perdendo oportunidades por conta disso”, diz Walter Tamaki, consultor empresarial e diretor da Ventana Capital. Passar longe de treinamentos, não buscar novos conhecimentos e não estar atento às demandas do mercado na sua área de atuação são alguns dos sintomas da acomodação na carreira.
Fechar-se na baia, fazendo sempre a mesma coisa, e não investir no desenvolvimento dos seus pontos fracos também são indicativos que merecem atenção. “O profissional faz apenas um tipo de tarefa, acaba se tornando muito especializado e não enxerga mais o todo”, explica Tamaki. 
3 Não investir na sua imagem profissional
Projetos, treinamentos e atividades mais importantes devem ser registrados de alguma forma. São eles que vão ajudar a confirmar a sua competência para o mercado e podem aumentar o valor o seu passe. 
Portanto, não apostar em um portfólio de projetos nem documentar as atividades mais importantes já realizadas é um erro, de acordo com Tamaki. 
4 Achar que merece aumento porque a empresa está dando resultados
Quando uma empresa em crise dá sinais de recuperação e começa a gerar resultados positivos, muitos funcionários já logo acham que merecem aumento de salário, de acordo com Fernando Capella, diretor da Capella RH. 
“Este é um erro típico, decorrente de uma visão atrasada. Profissionais de qualquer geração caem nesta armadilha e não pensam que o mais importante na hora de conquistar um aumento é a evolução do desempenho profissional”, explica Capella. 
Para ele, o profissional só aumenta seu potencial de ganho financeiro na medida em que melhora seu desempenho. “E quando ele insiste em querer um aumento porque a empresa saiu da crise, cria uma situação desagradável perante a chefia e acaba se desgastando”, diz.
5 Não assumir a responsabilidade 
Quem incorre neste erro tem sempre uma justificativa na ponta da língua para isentar-se de assumir a responsabilidade quando algo dá errado. São ótimos em apontar culpados, mas péssimos na hora de criar soluções. 
“Dizem que a culpa foi do outro, que não tiveram recursos suficientes, que não tiveram tempo, mas não reconhecem que tiveram a possibilidade de mudar o quadro e não o fizeram”, diz Tamaki. 
6 Exibicionismo inadequado
Outro erro, de acordo com Capella, acontece quando o profissional tenta se sobressair inadequadamente em uma situação de exposição. “Em uma reunião com os diretores, a pessoa, por exemplo, começa a fazer perguntas que em nada acrescentam apenas para mostrar conhecimento ou para desafiar os gestores”, explica. 
Os exibicionistas de plantão, segundo o especialista, acabam queimando o filme e se prejudicando dentro da organização. “Perdem oportunidades de aprendizado. Em momentos como esse, é melhor ouvir e aprender do que falar”, diz.
7 Não zelar pela rede de relacionamentos
Lembrar-se da rede de relacionamentos apenas quando necessita dela, é um equívoco de carreira, de acordo com Tamaki e com Ricardo Yogui, consultor, professor e diretor da RYO Consulting. “As pessoas só lembram-se do networking quando são dispensadas”, diz Yogui.
Investir na rede de contatos não é colecionar cartões, muito menos, sair adicionando um sem número de pessoas no LinkedIn, diz o diretor da RYO Consulting. “É ter uma relação franca e assertiva e colaborar quando possível”, explica.
8 Estipular cargos como objetivos profissionais
“Quero ser presidente da empresa”, “quero sentar na cadeira de diretor”, diriam os mais ávidos por ascensão profissional. Para Ricardo Yogui ter um cargo como principal objetivo de carreira é um erro. É algo como mirar o topo da escada sem enxergar os degraus que levam até lá.
“Por já ter sido diretor de operação de uma multinacional, meus alunos me perguntam como fazer para chegar lá, mas a pergunta não deve ser esta e, sim, o que é preciso trabalhar e desenvolver para ter condições de estar sempre progredindo profissionalmente”, explica.
9 Falta de alinhamento com princípios e valores da empresa
Está aí o motivo pelo qual conhecer a cultura de uma empresa é muito importante na hora de decidir trabalhar para ela.  Capella conta uma história de um profissional que, por não concordar com certas mudanças na sua empresa, começou a atuar como um formador de opinião negativa dentro e fora dela.
“Ele, sendo gestor, viajava a trabalho e fazia comentários negativos sobre a empresa para os clientes, por exemplo”, conta. O resultado foi a sua demissão. “Ele não esperava que isso fosse acontecer, mas 80% das demissões acontecem por motivos comportamentais”, diz.
10 Manipular, divulgar ou usar informações confidenciais em benefício próprio
Capella também cita o caso de um engenheiro que trabalhava na área de negócios de uma indústria para explicar como este erro pode ser grave. 
“Era uma pessoa que tinha um futuro brilhante dentro da organização, tinha acabado de voltar da Europa onde tinha ficado dois anos com recursos da companhia e, por ter grandes conhecimentos de informática, invadiu a o sistema de informações da empresa e teve acesso aos salários dos funcionários”, conta.
 De posse destas informações confidenciais começou a revelar valores e dizer que ganhava pouco e que seus colegas também ganhavam menos do que mereciam. Foi demitido por justa causa.
“Usar informações confidenciais por motivos pessoais pode acabar com a carreira de um profissional dentro de uma empresa”, diz Capella.
11 Tomar o cargo como identidade
“Ninguém é diretor, ninguém é presidente, a pessoa está diretor ou está presidente”, diz Yogui. Mas nem sempre as pessoas entendem isso. O erro é ficar tão deslumbrado por conta da posição ocupada na hierarquia e começar a mandar e desmandar em nome da empresa. 
“O ambiente pode levar a isso, mas depois o mercado vai se lembrar das atitudes das pessoas que não tiveram discernimento para olhar este aspecto”, diz o especialista. 
12 Aceitar um cargo para o qual não está preparado
Imagine que você é um tesoureiro e surge a oportunidade de trabalhar como diretor financeiro de uma grande organização. São duas posições distintas e com níveis diferentes de responsabilidade. 
Caso não esteja ciente e preparado para as obrigações da nova posição, aceitar o cargo pode ser um tiro no pé, de acordo com Tamaki. “Aceitar um cargo sem ter noção clara nem preparo é um erro”, diz o especialista. De acordo com ele, há profissionais que têm uma ideia errada de suas competências. 
13 Fazer movimentações com base apenas no salário oferecido
Não levar em conta o seu plano de carreira, os desafios do novo cargo, a cultura e o momento da empresa, além do impacto da mudança na vida pessoal na hora de mudar de emprego é um erro frequente, segundo os especialistas. “Trabalhar só pelo dinheiro é um erro”, diz Ignácio.
Quando a decisão é ancorada apenas na questão salarial, o risco é que os fatores ignorados comecem a pesar depois de um tempo, segundo Tamaki. 
14 Sair do emprego sem se preocupar com o impacto na organização
Por receio de criar potenciais concorrentes, muitas vezes as pessoas não se preocupam em formar sucessores quando estão de saída de uma organização, diz Yogui. 
De acordo com ele, preparar o terreno e montar um plano de transição é essencial quando um executivo planeja deixar uma organização. “A preocupação deve ser a de causar o menor impacto possível com a sua saída”, diz. 
Ele diz isso a partir de sua própria experiência. Executivo de uma multinacional, Yogui decidiu mudar de carreira, mas apostou em uma saída planejada, preparou um sucessor e montou um plano de transição junto ao seu gestor na época. “Até pela minha postura, quando comecei a dar consultoria, as oportunidades foram surgindo no mercado”, diz.
15 Mudar de profissão sem ter um plano de consistente
Uma mudança radical na vida profissional pressupõe muito planejamento e estudo. “Um médico que deseje largar a medicina para abrir uma franquia precisa ter um plano de negócios consistente para que mudança de carreira dê certo”, diz Tamaki. Caso contrário, as chances de fracasso são grandes.
“Há pessoas que mudam de profissão ou de carreira baseadas, equivocadamente no sucesso de alguns poucos ou porque acreditam que é uma atividade com margem de rentabilidade superior às demais”, lembra o especialista. 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sabedoria Samurai

Samurai, uma arte ou uma ciência? O que será que estes orientais tinham em especial que perduraram por décadas...?

Uma das tendências comportamentais é a busca pela filosofia oriental. Desde a invasão dos restaurantes de sushis até os tratamentos de saúde, parece que tudo que vem do oriente está alicerçado em tradição, sabedoria, experiência e sucesso.
Não é só na culinária que eles deixam suas marcas, mas principalmente nos modelos de gestão. Podemos citar o modelo Toyota de produção como um dos tantos que são copiados e adaptados para a cultura ocidental.

Desde o descobrimento das Américas tivemos nações que foram criadas e desenvolvidas por empreendedores e aventureiros, onde tudo tinha que ser possível. Vieram na sua maioria de países europeus, fugindo de guerras e das conseqüências do pós-guerra. Quebraram paradigmas e esqueceram-se da disciplina e da lealdade.

Neste novo cenário de desafios mais audaciosos as empresas precisam urgentemente de guerreiros com foco em resultado, com vontade de servir, com total lealdade e empenho. Características encontradas nos “Samurais”. Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado bushidô (caminho do guerreiro). Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou covardia diante de qualquer situação. 

Os Samurais eram multiculturais, conheciam artes, manejavam diversos tipos de armas, eram alfabetizados, calígrafos, poetas, a arte do chá, sabiam fazer IKEBANAS (arranjos florais), esculturas e buscavam a espiritualidade.


Traduzindo para os nossos executivos, os Samurais Contemporâneos, devem ser multifuncionais através dos seus vários conhecimentos e habilidades. Conhecer estratégia, matemática financeira, dominar os programas de informática, falar mais de um idioma, ter facilidade em relacionamento sem perder o foco em resultado. Ser ético, digno (honra),
Se possuir conhecimentos de arte, culinária e cultura geral poderá se destacar perante um evento com os acionistas e diretoria. Assim como os Samurais proteger a sua imagem pública (marketing pessoal), privilegiando a sabedoria e a busca por propósitos, a busca pela razão do ser.

Para tornar-se um Samurai é necessário perseguir a perfeição e a melhoria contínua (Kaizen), desenvolver o seu potencial ao máximo. Exercitar a paciência sem perder o “time” da tomada de atitude. Lembrar que as causa vem antes dos resultados; isso é óbvio, mas acabamos nos esquecendo deste detalhe.
Controlar a sua mente, os seus pensamentos e anseios. Alegrar-se até com as menores coisas que conseguiu e manter-se consciente de tudo que disser para os outros e das suas ações, assim nascerá o poder para atingir a verdadeira felicidade e prosperidade.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Empreendedor, você é um maluco!

Se você é um empreendedor, deve ter ouvido muito a pergunta: você está doido? A verdade é que os empreendedores não são muito normais. Segundo o psiquiatra americano John D. Gartner, da John Hopkins Medical School, os empreendedores – especialmente os de tecnologia – têm uma disfunção psiquiátrica chamada Hipomania. Ela pode ser reconhecida pela hiperatividade, tagarelice, diminuição da necessidade de sono, aumento da sociabilidade, desejo por atividades físicas e prazerosas, aumento da libido e muita impaciência. A Hipomania, diz Gartner, pode ser um dos motivos do sucesso dos empreendedores.

“Os hipomaníacos são carregados com uma energia contagiante, têm confiança irracional e ideias grandiosas. Eles pensam, falam e tomam decisões rapidamente. A seu ver, qualquer um que tente diminuir seu ritmo com perguntas simplesmente não entende nada”, diz Gartner.

No plano de negócios, esse exagero pode ser uma vantagem. O humor elevado do hipomaníaco é capaz de inebriar a si mesmo e a outras pessoas, deixando todos com sensação de poder e capacidade de realizar tarefas.  Essa excitação motiva as outras pessoas a se empenharem mais e geralmente conduz ao sucesso da empreitada.

A capacidade de correr riscos talvez seja a característica hipomaníaca mais marcante nos empreendedores. Em vez de desilusões e inseguranças, o ipomaníaco/empreendedor confia que seu produto é tão atraente que ele vai inspirar pessoas a apostar fortunas em algo que ainda não existe nem nunca foi vendido.

Gartner, que é também autor do livro Hypomaniac Edge (Limite Hipomaníaco),  diz que, apesar da probabilidade de muitos empreendedores terem hipomania, eles não são considerados pacientes mentais. “Há diferentes ‘níveis de loucura’. Se você é um maníaco, vai pensar que é Jesus. Se é um hipomaníaco – uma gradação bem mais leve – vai pensar que é o presente de Deus para os investidores de tecnologia”, afirma.

Muito interessante tudo isso, mas que serventia têm todas essas informações? Autoconhecimento é uma delas. Entender os padrões de comportamento pode ajudar a fortalecer aqueles positivos e amenizar os negativos. Paixão, empenho e confiança são fundamentais, mas devem ser equilibrados com toques de realismo. Ou não. Se é para correr riscos, melhor não ter amarras? Cada um tem sua própria resposta. O mais importante é saber detectar as atitudes prejudiciais. Os hipomaníacos têm o costume de acusar de perseguição aqueles que discordam deles. Muitas vezes são arrogantes demais. O retrato parece um pouquinho com o Mark Zuckerberg pintado no filme a Rede Social, não? E você, empreendedor, como se percebe?

Para ajudar na tarefa, Gartner fez uma pesquisa com empreendedores e perguntou quais sintomas de hipomania eles percebiam em si mesmos e em seus pares. Eis o que empreendedores e hipomaníacos têm em comum:

1 – São cheios de energia
2 – Transbordam ideias
3 – São focados, incansáveis e incapazes de ficar quietos
4 – Canalizam a energia para conquistas de grandes ambições
5 – Geralmente trabalham com pouco sono
6 – Sentem-se brilhantes, especiais, escolhidos e destinados a mudar o mundo
7 – Podem ser muito eufóricos
8 – Irritam-se com os menores obstáculos
9 – São tomadores de risco
10 – São intensos na vida pessoal e profissional
11 – São impulsivos sexualmente
12 – Podem agir impensadamente, com dolorosas consequências
13 – Falam rápido
14 – São divertidos, espirituosos e agregadores de pessoas
15 – Têm uma confiança que os torna carismáticos e persuasivos
16 – São mais inclinados a fazer inimigos e a se sentir perseguidos por aqueles que não aceitam seu ponto de vista.

Por Thiago Cid, PEGN.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Gansos


Quando os gansos selvagens voam em formação "V", eles o fazem a uma velocidade 70% maior do que se estivessem voando sozinhos. Eles trabalham a liderança.

Quando o ganso que estiver no ápice do "V" se cansar, ele passa para trás da formação e outro se adianta para assumir a liderança. Os gansos acompanham os fracos.

Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai de formação, outro no mínimo, se junta a ele para ajuda-lo e protege-lo.
Sendo parte de uma equipe, nós podemos produzir muito mais, mais rapidamente e melhor.

Palavras de encorajamento e apoio (quando os gansos grasnam lá atrás) inspiram e energizam aqueles que estão na linha de frente, ajudando-os a se manter no comando, mesmo com as pressões e o cansaço do dia-a-dia.

E, finalmente, mostrar compaixão e carinho afetivo por nossos semelhantes, membros da equipe da equipe mais importante: a Humanidade.

Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando, lembre-se que é uma recompensa, um desafio e um privilégio “Se parte de uma Equipe”.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Para onde fugir?



Reza a lenda que, durante uma palestra, um grande terremoto fez com que os discípulos corressem desesperada e insanamente em busca de um abrigo, enquanto o mestre impassível assistia à cena.

Quando o perigo passou, os discípulos, um tanto envergonhados por sua covardia, perguntaram ao mestre se ele jamais sentia medo, afinal apenas uma coragem sobre-humana poderia manter alguém tão tranquilo, tão imperturbável diante de tamanho risco de morte.

“Enganam-se vocês”, disse o Mestre. “Eu também senti medo. Eu também fugi do terremoto. Todavia, enquanto vocês fugiam para fora, eu fugia para dentro. A fuga de vocês era uma fuga inútil, pois para onde vocês fossem, o perigo lá estaria. Por isso, fugi para dentro de mim mesmo, onde nenhum terremoto poderia chegar”.

Vivemos bombardeados de informações, precisamos alcançar as metas estabelecidas e fazemos parte de um mundo onde a selvageria da competição nos obriga a lutar para vencer, e sobreviver.

Na busca da aceitação e do reconhecimento profissional, precisamos lidar com tudo isso escondendo os nossos medos, provando qualidades, que nem estamos muito certos se realmente temos, e demonstrando uma tranquilidade que, muitas vezes, está longe de ser a verdade de nossos sentimentos.

Estamos correndo do terremoto.

Mas precisamos disfarçar a nossa fuga. Não podemos mostrar fraqueza. Devemos esconder toda e qualquer fragilidade.

O problema é que continuamos a procurar abrigo fora e não dentro de nós mesmos.

Passamos a acreditar no nosso cargo, no nosso status e, sobretudo, na nossa habilidade de vender aquilo que nem sabemos ao certo se realmente somos.

Colocamos as nossas referências na compra de um apartamento maior, de um carro melhor e de roupas mais caras, acreditando que, por si só, essas conquistas materiais serão capazes de encobrir as nossas inseguranças.

Esquecemo-nos de que nós valemos aquilo que somos e não aquilo que temos.

Esquecemo-nos de que o ser é consistente e o ter é fugaz. De que o ser é eterno e o ter é efêmero.

Acredito que um dos grandes desafios das organizações modernas está exatamente em criar ambientes profissionais onde as pessoas possam ser o que realmente são. Criar ambientes onde as pessoas possam se deparar com as próprias fraquezas e, consequentemente, tornarem-se mais fortes a partir do conhecimento de suas fragilidades.

Se nas reuniões corporativas onde todos querem falar para apresentar seus resultados, seus feitos, as pessoas fossem convidadas para expressar suas incertezas, suas inquietudes, as empresas passariam a enfrentar com muito mais força e coragem os diversos terremotos que o mercado traz.

Vivemos um momento de transformação onde, cada vez mais, os líderes precisam estimular as pessoas a encontrarem os seus centros de equilíbrio. A buscarem dentro de si as verdadeiras respostas.

O problema é que para ajudar as pessoas nessa caminhada, esses líderes precisarão primeiramente trilhar esse caminho. E ainda são poucos os que estão dispostos a correr esse risco.

Aprender a fugir apenas para dentro de si mesmo, eis aí um bom desafio…

Um carinhoso abraço.




segunda-feira, 20 de maio de 2013

A Flor da Honestidade


Conta-se que por volta do ano 250 AC, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberiam, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.

E a filha respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da china.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc.

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.

Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.

Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.
(Baseado em texto de autor desconhecido)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Empreendedorismo não é só para os iluminados


Primeiramente, gostaria de dizer que eu me sinto honrado em participar desta coluna e de atestar a importância da discussão deste tema na atualidade. Sou empreendedor por opção desde 1999 e consultor empresarial por formação.  Não me sinto um privilegiado e nem tão pouco um iluminado por esta minha condição. 

Então, vamos a uma primeira questão: Todo mundo pode ser um empreendedor? Em minha opinião a resposta é SIM. Porém, com algumas ressalvas. Todo mundo pode ser empreendedor, desde que esta intenção seja realmente verdadeira e que esta pessoa tenha preparo técnico para isso também. Nestes últimos anos, vejo um número crescente de empreendedores em fase inicial na nossa cidade e região. 

Muitas idéias estão sendo tiradas do papel. Muitas ainda não sobrevivem após alguns anos. Porque existe um número crescente de abertura de negócios e, também, uma taxa alta de fechamento de negócios? Eis nossa segunda questão. Creio que esta tem a reposta nas duas análises acima. Ou seja, muitos vão na onda do empreendedorismo, mas sequer estão preparados para isso, tanto psicologicamente quanto tecnicamente. 

Raros são os empreendedores que persistem, buscam alternativas de superar os obstáculos (que de início não são poucos) ou criam oportunidades de negócios para suas idéias. Esta ausência comportamental pode ser somada a ausência de preparo profissional. Raros, também, procuram entender quais são os meandros de uma boa gestão empresarial. Um negócio, seja qual for, requer planejamento, controle e medição em várias de suas áreas, como financeira, mercadológica, pessoal e de processos internos. Utilizando-se de uma metáfora (como o nosso Presidente faz),  não estar preparado tecnicamente para empreender é a mesma coisa de achar que, só por ter uma carteira de motorista, iremos pilotar um carro de fórmula 1 com maestria e perícia.

Em contrapartida uma pessoa se torna empreendedora não por ser um gênio ou uma pessoa iluminada em todos os sentidos. Ser empreendedor é um estado de espírito associada a uma boa formação. É passar meses, anos trabalhando e suando a camisa. É se comprometer para realização de ações em busca de seus sonhos ou objetivos. É ser inteligente para aprender que erros fazem parte da caminhada e são processos de aprendizagem. É ser sábio, portanto, de reconhecer que a vida (de um modo geral) está em constante mutação e que a melhor alternativa para ser um empreendedor feliz e realizado não é fugir de obstáculos e sim enfrentar cada um.

Por tudo isso, estou mais que convencido que não sou uma pessoa especial. Apenas resolvi em certa época de minha vida, querer mais que outros. Acreditar mais que outros. E realizar mais que outros. Só assim me tornei, de fato, um empreendedor. De início tive que valorizar mais meu ser do que meu saber.  Com o tempo meu saber foi aprimorado e lapidado. Hoje não sei se sou um empreendedor de sucesso aos olhos do mercado. Porém, a cada dia atinjo etapas de meus objetivos que foram traçados há  5 ou 7 anos. Para mim, este poder de realização pode ser traduzido como sucesso. Meu próximo passo é ter a sabedoria de replicar estas conquistas a um número maior de pessoas. Gosto de novos desafios e de pessoas abertas ao novo. Por fim, façam uma reflexão sobre esta última questão: Você se considera capaz de atingir seus objetivos? Para aqueles que ainda têm dúvidas vale aqui uma dica. Sempre quando acordo de manhã falo a mim mesmo: Eu quero, eu posso e eu consigo. E não é que funciona!

Nos próximos artigos irei levantar algumas questões referentes ao processo empreendedor através de análises mais aprofundadas. No mais, sejam bem-vindos a minha coluna e boa sorte a todos!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

10 sinais de que é hora de trocar de emprego


Insatisfeito com seu trabalho, mas ainda na dúvida se é o momento certo para mudar de ares? A revista Forbes coletou com especialistas em políticas corporativas e recursos humanos quais são os sinais mais frequentes e inegáveis de que é hora de partir:

Seu emprego está afetando sua  saúde – Se você passa seus finais de semana lamentando ter de voltar ao trabalho na segunda ou detesta o momento em que abre seus olhos ao acordar pela manhã, há claramente um problema. Um emprego ruim pode inclusive afetar sua saúde. Preste atenção se você anda ficando doente com freqüência e se tem dores crônicas nas costas ou de cabeça.

Queda de produtividade – Se estresse demais é uma coisa ruim, estresse de menos também é um mau sinal. Quando seu trabalho se torna enfadonho, é provavelmente um sinal de que você já está um nível acima do exigido por suas funções. Por outro lado, se o seu tédio vem da falta de trabalho a fazer, você pode estar em apuros. Sua empresa pode estar tentando te mandar uma mensagem.

Você parou de desenvolver novas habilidades – Pesquisas apontam que a falta de oportunidades para avançar na carreira é a principal razão que leva os profissionais a procurarem outro emprego. Se você percebeu que não está mais desenvolvendo novas habilidades e não está participando de projetos que te ajudem a crescer, talvez seja hora de procurar outra função. Ficar estagnado em uma posição pode te prejudicar na hora de conquistar novas  oportunidades.Você foi preterido, mais uma vez, no momento de uma promoção – Talvez seja o momento de mudar de ares se você foi deixado de lado numa promoção sem qualquer explicação. Se, ao contrário, a empresa te der um feedback claro, é um indicativo de que eles acreditam em você. Porém, caso isso tenha ocorrido inúmeras vezes, é o momento de sair.

Você e seu borderô foram remanejados – Mudanças organizacionais são inevitáveis, mas quando as alterações ocorrem sem te incluir, é hora de seguir em frente. Se você e sua equipe receberam outras funções,  foi dado o sinal vermelho. Sua divisão não é prioridade para a empresa.

Suas conquistas não são reconhecidas – Se a companhia está tendo um bom desempenho, mas você não está recebendo o reconhecimento que merece, financeiramente e de outras formas, é hora de fazer uma reavaliação. São maus sinais, por exemplo, não receber elogios por um bom trabalho, ser preterido para uma promoção e ter um pedido de aumento por mérito negado.

Sem aumento à vista – Um sinal claro de que chegou a hora de partir é quando sua contribuição supera suas compensações. Se a economia e os negócios estão bem, mas os aumentos não ocorrem, você não está sendo devidamente valorizado.

Você não consegue nem fingir interesse pelo trabalho – Se seu emprego não te desafia mais ou se você mal consegue fingir interesse nele, é hora de mudar.

A companhia está mal – Ainda que você goste de seu emprego, é bom ficar atento a sinais negativos que possam indicar que sua companhia não está indo bem. Atrasos nas contratações e rumores de demissões são indícios de que é prudente começar a olhar o mercado.

Os valores da empresa não estão mais alinhados aos seus – Caso a cultura corporativa de sua empresa comece a entrar em conflito com a sua ética e os seus valores, é melhor procurar uma outra função, na qual você se sinta melhor e que  signifique mais para você.

Por Elisa Campos

Fonte: http://www.sommaonline.com.br/blog/10-sinais-de-que

quarta-feira, 15 de maio de 2013

SEJA UM LÍDER HOJE MESMO


EM VEZ DE ESPERAR POR UMA PROMOÇÃO, ADOTE UM COMPORTAMENTO DE LIDERANÇA, SEJA QUAL FOR SEU CARGO. SUBIR NA CARREIRA PODE SER SÓ UMA CONSEQUÊNCIA.

Se você tem vontade de assumir um cargo de liderança, pode começar já a ensaiar. Independentemente do nível hierárquico de seu cargo atual, assumir comportamentos de liderança em suas atitudes, na comunicação e até nos seus pensamentos pode ajudar a alcançar o papel que aspira. "O seu potencial de gestor começa a aparecer aos olhos dos outros", afirma Amy Gallo, editora contribuinte da Harvard Business Review, em um artigo sobre o tema. 

Para reforçar sua tese, ela se ancorou em argumentor de especialistas, como Muriel Maignan Wilkins, co-autora de Own the Room: Discover Your Signature Voice to Master Your Leadership Presence. Segundo ela, nunca é cedo demais para começar a preparer uma transição, mesmo que leve muito tempo para isso se efetivar. 

A seguir, alguns passos para que você comece a percorrer o seu caminho de onde está.

Dê conta de suas responsabilidades
Sejam quais forem suas ambições, não as deixe distraí-lo do que tem para fazer agora. Foque no presente tanto quanto – ou até mais – do que no futuro. “Você sempre precisa cuidar de suas tarefas do dia a dia a ponto de ninguém – pares, chefes diretos ou outras pessoas acima de você – questionarem sua performance”, diz Amy Jen S, parceira de Muriel no livro.

Colabore com o sucesso do seu chefe
Você deve se dedicar às atividades que ajudarão também seu chefe a atingir os objetivos dele, segundo Muriel. “Mostre que você está disposto a pegar o bastão dos projetos importantes”. Disponha-se a dizer mais “sim” do que “não”, sempre que ele solicitar sua ajuda para resolver ago. Descubra o que tira o sono de seu gestor e proponha soluções. Abrace oportunidades de desempenhar a liderança, não importa o quão pequenas possam parecer.

Candidate-se para novas iniciativas, especialmente as que poderão repercutir entre pessoas que não trabalham diretamente com você. "Isso vai dar um gostinho aos outors de como você se sairia em um papel mais sênior”, afirma Muriel. Pode ser uma oportunidade tão simples quanto mediar um encontro, oferecer ajuda para organizar eventos ou colaborar para dissolução de um conflito entre colegas. Também pode ser uma oportunidade fora do trabalho, como fazer parte do conselho de uma ONG, por exemplo. “Essas atividades sinalizam seu potencial de liderança”, diz ela.

Identifique e aproveite as brechas
Outra forma de provar seu potencial é identificar problemas com os quais outras pessoas da empresa não estão lidando ou nem mesmo se deram conta de que existem. Por exemplo, você pode descobrir uma necessidade de um cliente que não está sendo suprida pela atual linha de produtos da organização. Então, poderá propor algo novo. Ou você pode fazer uma análise de quanto uma mudança economizaria no caixa da empresa. Quando assume uma responsabilidade que na qual ninguém mais está trabalhando, você tende a se sobressair.

Não passe do ponto
Há uma linha tênue entre ser ambicioso e ser inadequado. “Não tente exercer autoridade quando você não a tem”, afirma Muriel. Foque no objetivo comum de sua equipe, em vez de colocar seus interesses em primeiro lugar. Amy recomenda que você saiba se colocar no seu lugar, ao mesmo tempo em que demonstra autoconfiança em seguir para o próximo nível.

Seja cauteloso ao demonstrar suas ambições.
É uma boa expor suas intenções de crescer na empresa aos seus chefes, se tiver uma relação confiável e sólida com eles. Mas faça isso deixando claro o que é o melhor para a empresa, e não só para sua carreira. Para Amy, você deve fazer uma breve retrospectiva sobre último ano de trabalho e depois perguntar algo como: “Se olharmos adiante, como você acredita que posso contribuir com a empresa?”

Agora, se você tem um chefe que pode se sentir ameaçado por suas aspirações, é melhor manter suas ambições silenciosas - e deixar claro seu potencial com atitudes.

Encontre modelos para se espelhar
Procure pessoas que estejam ocupando os cargos que você almeja e estude o que eles fazem – como agem, se comunicam, se vestem. "Escolha alguém um nível acima que se pareça com você, e encontre uma maneira de trabalhar próximo a ele”, diz Muriel. Identifique comportamentos que você pode tomar como exemplo, desde que realmente estejam em acordo com seus princípios. “Porque você não quer fazer de conta”, afirma. 

Invista nas relações
Não importa quem você conhece, mas quem conhece você, diz um ditado popular. Quando você é avaliado para uma promoção, é improvável que seu chefe analise seu potencial isoladamente. A tendência é que ele pergunte a outros sobre suas habilidades, o que significa que você precisa ter aliados espalhados pela organização – pessoas atentas ao que você está fazendo.

Se cruzar com alguém mais experiente pelos corredores, esteja pronto para responder a pergunta: "E então, o que está fazendo?”, diz Muriel. "Considere todas as situações como oportunidades de demonstrar o valor que você agrega à organização e o que seu conhecimento gera para o negócio”.

terça-feira, 14 de maio de 2013

A CRÍTICA QUE CONSTRÓI


O bom relacionamento no ambiente de trabalho é um fator fundamental não apenas para a integração das equipes, mas, especialmente, para a boa produtividade. O respeito às pessoas não deve fazer distinções de nenhuma ordem - e aqui estão incluídas as diferenças hierárquicas. 

Apesar da maioria das empresas saber e investir em estratégias direcionadas ao tema, alguns números mostram que nem sempre os planos condizem com a realidade. Uma empresa paulista de pesquisa entrevistou cerca de dois mil funcionários, de 100 empresas, e descobriu que 42% deles haviam vivenciado histórias de humilhação no ambiente de trabalho. Num outro estudo, também realizado com duas mil pessoas, de diferentes países, o mau relacionamento com as lideranças ficou em primeiro lugar, sendo apontado por 26% como motivo para pedir demissão. 

Na sociedade em que vivemos, os profissionais estão cada vez mais cientes de suas capacidades técnicas, valorizando os ambientes de trabalho que primam pelo respeito e que lhes oferecem condições reais de desenvolvimento. Eles buscam uma gestão participativa, em que suas idéias são ouvidas e seus erros utilizados como fonte de conhecimento. 

Hoje, a postura esperada de um chefe é a de um líder que conquista credibilidade pelos seus traços comportamentais, e uma em especial toma cada vez mais força: a reverência, que é a capacidade de venerar qualquer coisa ou pessoa que está fora do controle humano, como Deus, a verdade, a justiça, a ética, a natureza ou até mesmo a morte. A partir dela, consegue-se nutrir a capacidade de respeitar o próximo. Essa característica permite ao líder tratar com maturidade situações corriqueiras, mas que, mal conduzidas, podem gerar muito estresse e insatisfação.
 

A reverência já entrou na pauta das empresas, uma vez que manter líderes, e não chefes, nos quadros de funcionários tornou-se fundamental, e qualquer profissional que demonstre traços de arrogância pode ser preterido de uma importante posição. Os líderes costumam inspirar os que estão ao seu redor e, ao contrário dos chefes, respeitam todos, independentemente do nível hierárquico. 

O poder sem reverência é um estímulo à arrogância, traço negativo da personalidade para qualquer profissional, especialmente para os que comandam equipes ou sonham em fazê-lo. É importante lembrar que os líderes não são tiranos, nem tampouco os tiranos são líderes. Quem exerce o poder pelo medo não é confiável e também não confia nos outros. 

Dito isso, vamos a um pequeno exemplo de como um chefe age numa situação corriqueira do dia-a-dia organizacional: "chamar a atenção" de um profissional. Ao colocar o chapéu do chefe, ele provavelmente fará com que o profissional passe por uma das situações mais constrangedoras possíveis, que é ser humilhado na frente de outras pessoas. Assim, mexe-se com dois sentimentos ou valores importantes do ser humano: a vergonha e capacidade técnica, derrubando qualquer comprometimento que ele possa ter com a empresa. Não bastasse isso, o próprio "assediador" sai com a imagem arranhada, por não ter controlado suas emoções e ter constrangido um colega na frente de outros. Se fez com um, pode fazer com todos; ou seja, passa a ser visto como um tirano. 

Na mesma situação, como agiria um líder? No lugar do confronto, entra o diálogo e, como regra geral, o respeito reina. Ele olhará o profissional como um parceiro e não como um subalterno. Ele sabe que possui um talento diante dele que pode precisar apenas de alguma orientação. Ele não irá correr o risco de causar um efeito negativo no profissional. Para facilitar esse processo, vale organizar um roteiro de como passar por essa situação da melhor maneira. 

Como já dito, a regra geral é o respeito. Lembre-se sempre disso. 

Sempre convide o profissional para uma conversa particular; uma crítica em público pode ser extremamente constrangedora para todos. 

Não seja agressivo. 

O feedback deve ser dado na forma de PNP (Positivo, Negativo, Positivo), ou seja, no lugar de começar a conversa falando de um aspecto negativo, deve-se começar ressaltando algo de positivo que o profissional tenha feito (ou qualidade comportamental), mas propondo melhorias - sejam elas comportamentais, técnicas ou referentes a uma situação pontual.

Tente identificar se o profissional está passando por algum momento - pessoal ou profissional - difícil, que possa estar comprometendo seu rendimento e satisfação. 

Dê espaço para o profissional falar. Mostre-se aberto ao diálogo.

Em conjunto, tentem chegar a um senso comum para evitar que o mesmo erro ou comportamentos ocorram. 

Mostre-se aberto para ouvir qualquer dificuldade ou até mesmo qualquer crítica que impeça de alguma maneira a boa produtividade do profissional.
 

Muitas ferramentas de apoio comportamental e técnico - como coaching e mentoring - estão disponíveis atualmente em um grande número de empresas. Elas ajudam enormemente no relacionamento profissional e pessoal entre membros da mesma e de diferentes equipes. Em organizações que ainda não fazem uso desses recursos, é possível manter um ambiente de transparência apenas com respeito e abertura ao diálogo. Dessa forma, situações como a exemplificada aqui podem ser tratadas com naturalidade, sem o risco de se perder importantes talentos devido à falta de bom relacionamento e à existência de uma gestão tirânica. 

Irene Ferreira Azevedo