quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Competências em alta no mercado de trabalho

O ser humano é uma verdadeira fonte de emoções e através do seu comportamento expressa as características de sua personalidade, mesmo que de forma inconsciente.

Muitas organizações, por exemplo, quando realizam um processo seletivo não avaliam o candidato apenas por sua bagagem técnica. As competências comportamentais também pesam no momento da contratação. Mas, por que isso ocorre? Porque a aptidão em lidar com as emoções influenciará diretamente no comportamento das pessoas no dia a dia das organizações, inclusive na performance diante das atividades.

Então, quais as competências comportamentais valorizadas pelo mercado de trabalho atualmente? Confira abaixo:

1. Trabalho em equipe
Hoje não se cogita mais a individualidade nas organizações. O profissional precisa lidar com seus pares para atingir e superar as metas, bem como para vencer os desafios do caminho.

2. Capacidade de negociação 
Dialogar com os demais colaboradores é fundamental, para chegar a consensos diante de determinadas situações que impactam diretamente no clima organizacional e até mesmo, no negócio da empresa em que se atua.

3. Liderança
Gerir pessoas tem sido um grande desafio para as empresas, afinal o líder é considerado o comandante do barco, que dá um norte à equipe e a direciona ao alcance da performance que atenda às necessidades da organização.

4. Comunicação
É preciso saber expressar ideias, tirar dúvidas, apresentar soluções para fatos que ocorrem todos os dias. Se a pessoa não conseguir vencer a barreira do “silêncio,” agregará pouco ou nenhum valor à empresa.

5. Criatividade e inovação
Os profissionais devem estar preparados para lidar com situações inesperadas. Muitas vezes, arriscar e liberar o potencial criativo pode trazer benefícios tanto para o colaborador quanto para a organização. Uma inovação em um processo específico pode, por exemplo, significar uma grande economia para as finanças da empresa. Sair do automático, deixar de “ser uma máquina programada,” leva pessoas a novas perspectivas.

6. Prudência
Apesar de ser muito valorizado no mercado, o potencial criativo não deve servir de “base” para a adoção de atitudes precipitadas. Por isso, pensar duas vezes, avaliar uma proposta e ouvir a opinião do colega de trabalho não é sinal de fraqueza, mas sim de responsabilidade.

7. Flexibilidade
Dizer “não” à zona de conforto. Ser capaz de aceitar as mudanças, situações e comportamentos antagônicos possibilitam o amadurecimento do profissional. Esse aprendizado pode, inclusive, ser aplicado na vida pessoal.

8. Otimismo
É indispensável não se entregar diante do primeiro obstáculo que surgir. O pessimismo afeta o colaborador e se não for trabalhado, pode ser absorvido por outros membros da equipe. Uma situação assim compromete o desempenho e o clima organizacional.

9. Assertividade
Uma pessoa assertiva é hábil para expressar posicionamentos, ideias e até mesmo suas emoções. Ao ser assertivo, o indivíduo defende seus direitos e respeita os dos colegas. Aprenda a dizer não, com argumentos que revelem profissionalismo. Através da assertividade é possível evitar conflitos desnecessários que geralmente, afetam negativamente a rotina corporativa.

10. Ética
Uma empresa que deseja ser competitiva precisa contar com profissionais éticos e que valorizem a integridade. A ética é um dos pré-requisitos para a adoção da responsabilidade social nas organizações.

11. Valorização da qualidade de vida
Trabalhar, trabalhar, trabalhar e se tornar um workaholic (viciado no trabalho) é um indicador preocupante para as empresas. O profissional deve ter consciência de que a melhoria da qualidade de vida deve estar presente dentro e fora da empresa onde atua.

12. Visão holística
Olhar para a organização e suas responsabilidades através de um contexto amplo, afinal, é praticamente inadmissível um profissional ficar alheio ao que ocorre ao seu redor. Com a tecnologia da informação, o conhecimento é disseminado em uma velocidade cada vez maior.

13. Compartilhamento de conhecimento
O profissional não deve temer a disseminação do conhecimento com seus pares. Cada vez que se transmite uma experiência, também se assimila algo, aprende-se com quem está ao seu lado. A recíproca também é verdadeira – quando não se domina um determinado assunto ou técnica, o profissional precisa buscar respostas com os pares.

14. Autodesenvolvimento
Para aprimorar suas competências o colaborador não deve esperar apenas a iniciativa da organização. Ele também é responsável pelo seu desenvolvimento e precisa buscar ferramentas que agreguem valor à sua carreira, como: livros e revistas sobre suas atividades, participação em palestras e cursos de atualização/especialização.

15. Intuição
Em determinadas situações, o colaborador precisa utilizar a intuição para desenvolver novas propostas que agreguem valor ao negócio. Essa competência faz parte dos processos mentais normais. Pode ser considerada como sendo a percepção que o indivíduo tem frente a uma determinada situação, sem a utilização do raciocínio lógico. Através da intuição pode-se adquirir e colocar em prática conhecimentos e informações.

Por Patrícia Bispo



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