Nas inúmeras pesquisas que realizamos, chegamos a diversas conclusões
importantes em relação ao tema liderança.
Uma delas refere-se à consistente incidência do que seriam os
"atributos permanentes" de um líder, cuja permanência na lista de
prioridades transcendem a função tempo.
Características:
honestidade, competência, persistência, dedicação, compromisso,
coragem fazem
parte de todos os estudos de liderança já realizados.
Neste artigo, procurarei, entretanto, enfatizar e aprofundar as características transformacionais do líder bem-sucedido no século XXI, que compreendem aquelas exigidas especificamente por estes novos tempos. Dessa forma, sem a pretensão de esgotar o assunto, indicamos e aprofundamos a seguir algumas dessas novas qualificações:
Profeta da mudança – Um líder dos novos tempos deve antes de tudo ser um profundo aprendiz, estudioso e conhecedor do ambiente estratégico no qual sua equipe e organização estão inseridas. Transpondo os limites até então vigentes, o novo profissional deverá compartilhar esse conhecimento com seus liderados de forma madura e profunda.
Instigador de mutantes – Sua função seguinte é persuadir, instigar e cutucar seus liderados nos limites da obsessão, para que eles também sejam amigos, participantes e implementadores de processos modificadores flexíveis. O lema de sua equipe será: “Existirão dois tipos de empresa em 2020 – as que mudaram e as que desapareceram”.
Negociador de desafios – Saindo (aliás, de maneira rápida e profunda) do totalitarismo, ele deverá ter a nobre capacidade de estabelecer em acordo mútuo (sem abandonar sua posição assertiva de líder) os desafios que serão perseguidos pelo seu time.
Criador de visões – Devido à época de caos e complexidade que vivemos, o novo líder deverá ter a capacidade de construir visões sobre o futuro que liberem o potencial humano de cada liderado e canalizem suas energias para a direção desejada.
Conselheiro amigo – Mais do que humano, o líder desses novos tempos deverá simplesmente tratar sua equipe como seres humanos, entendendo-os profundamente em sua estrutura psicológica, operando, em verdade, como um tutor. Deverá existir entendimento natural sobre as dificuldades que as pessoas apresentam ao lidar com o momento de turbulência e incerteza existente.
Amar o que faz – O líder do século XXI será aquele que conseguirá passar para os liderados a crença, o comprometimento, a energia e a paixão por aquilo que faz. O amor pelo trabalho será o combustível necessário às suas atividades profissionais.
Há pouco tempo a revista Fortune – publicação americana focada em negócios – fez uma pesquisa sobre as características do líder do século XXI. Em primeiro lugar não deu outra: “Amar o que faz.”
Se não convencer
pela emoção, ele poderá então racionalizar através das palavras: “Só amando o
que você faz, você fará tão bem feito a ponto de vencer os desafios e a
competitividade desses tempos”.
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