sábado, 19 de março de 2016

Fábula do Terremoto - Autor Desconhecido

“Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755),
o Rei perguntou ao General o que
se havia de fazer.

Ele respondeu ao Rei:

‘Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos‘.

Essa resposta simples,
franca e direta tem muito
a nos ensinar.

Muitas vezes temos em nossa vida
‘terremotos‘ avassaladores,
o que fazer?

Exatamente o que disse o General:

‘Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos‘.

E o que isso quer dizer para a nossa vida?

Sepultar os mortos significa que não adianta
ficar reclamando e chorando o passado.

É preciso ‘sepultar’ o passado.

Colocá-lo debaixo da terra.

Isso significa ‘esquecer’ o passado.

Enterrar os mortos.


Cuidar dos vivos significa que,
depois de enterrar o passado,
em seguida temos que cuidar do presente.

Cuidar do que ficou vivo.

Cuidar do que sobrou.

Cuidar do que realmente existe.

Fazer o que tiver que ser feito para
salvar o que restou do terremoto.


Fechar os portos significa não deixar as
‘portas’ abertas para que novos
problemas possam surgir ou
‘vir de fora’ enquanto estamos
cuidando e salvando o que restou
do terremoto de nossa vida.

Significa concentrar-se na reconstrução,
no novo.


É assim que a história nos ensina.

Por isso a história é ‘a mestra da vida‘.

Portanto,
quando você enfrentar um terremoto,
não se esqueça:

enterre os mortos,
cuide dos vivos e feche os portos.”

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