quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

É hora de fazer o planejamento de 2013


Com o ano chegando ao fim, as pessoas planejam suas férias, as festas de Natal e ano novo e como usarão seu 13.º salário. Esse é o momento de pensar em coisas leves, porém, antes de bater o cartão para as férias, é essencial planejar o ano seguinte.

Quando falo em planejamento anual, dá dor de cabeça em muita gente. Afinal, são 12 meses para pensar quais serão as principais ações que deverão ser realizadas por nós. E essas ações, em termos de trabalho, envolvem: mudança ou não de empresa, pedido ou não de aumento, reavaliação de carreira e conhecimentos etc.

São muitos pontos a serem avaliados, portanto, farei tópicos para facilitar o entendimento e futuro planejamento dos mesmos.

Sobre a carreira

Este também é um momento de autoavaliação e revisão de metas. Aonde você quer chegar profissionalmente? Quais são suas aspirações? Quanto você quer ganhar? Sua profissão está lhe encaminhando para a direção certa?

São muitas as perguntas que podem ser feitas, mas usemos um exemplo: você quer uma promoção. Para poder pedir uma promoção ou avaliar se merece uma, é preciso que você se pergunte se esse realmente é o momento. Talvez falte experiência profissional, conhecimento técnico ou características comportamentais adequadas. Se você está há dois anos na empresa, não espere receber uma promoção “de mão beijada”. Pode ser que aconteça, se você for muito competente e experiente, mas não é a regra. Porém, se acredita que é o momento certo para dar um passo adiante em sua carreira, faça uma compilação de resultados e conquistas suas para apresentar ao seu superior e, quem sabe, conseguir a tão sonhada promoção. O mesmo pode ser feito ao pedir um aumento.

Importante: não se esqueça de avaliar o momento da empresa antes de fazer qualquer solicitação desta natureza. Pedir um aumento ou adequação de cargo, por mais que você esteja coberto de razão e tenha dado bons resultados, dificilmente será acatado caso a empresa esteja mal das pernas. Ter esta sensibilidade na hora de negociar também é muito importante.

Sobre a empresa

No entanto, o futuro da carreira não pertence apenas ao profissional. Pode ser que ele tenha o potencial para exercer um cargo mais alto, porém a empresa também pode não ter a capacidade para oferecer uma promoção – seja por falta de verba ou de espaço dentro da empresa.

Para saber se é possível ser promovido dentro da sua empresa, analise a situação profissional de seus superiores, da empresa no mercado e a possibilidade do seu chefe conseguir uma promoção (ou saia da empresa) para que você ocupe o lugar dele. Se não for este o caso, e a sua área também não tenha crescido muito neste ano para demandar alterações de cargos e salários, aproveite o período de transição de ano para avaliar uma mudança de empresa. Sim, mudar de empresa.

As pessoas costumam se esquecer de duas coisas importantes relacionadas a isso. A primeira diz respeito ao crescimento profissional. Caso seja isso o que você quer, saiba que isso não cabe somente à empresa. Está diretamente ligado ao “querer” e ao “buscar” de cada um. A segunda coisa diz respeito ao matrimônio com a empresa, que na verdade não existe. O contrato que temos com nossos empregadores é bilateral. Ou seja, assim como a empresa pode lhe demitir a qualquer instante, o profissional também pode demitir a empresa da vida dele. “Não quero mais trabalhar nessa empresa” é um pensamento mais que aceitável para aquele que está consciente de seus anseios profissionais e almeja algo mais adequado – seja uma adequação de cargo, salário, clima organizacional ou outro motivo qualquer (localização da empresa, trânsito etc.).

Há também muitos que querem permanecer em suas funções, pois estão satisfeitos e felizes desta maneira. Além disso, o mundo não pode ser feito somente de gerentes e chefes. Precisamos de muitos técnicos, auxiliares, assistentes, secretárias, motoristas etc. A única precaução a estes é que fiquem atentos à natureza de sua função. Trabalhos repetitivos são realizados com muito mais eficácia por máquinas. Elas não precisam de motivação, salário, sindicato ou 13.º – somente de energia e um oleozinho novo de vez em quando. Grandes empresas têm feito investimentos pesados nisso almejando, dentre outras coisas, o aumento da produtividade. Por isso, agregar valor de trabalho no currículo é muito importante, como veremos abaixo.

Sobre a formação

Não poderia deixar de falar sobre a boa e velha formação. Talvez 2013 seja o ano de fazer uma pós-graduação, um MBA ou retomar aquele curso de inglês de vez. Em pouquíssimo tempo nos tornamos obsoletos. Em todas as minhas palestras, principalmente nas instituições de ensino, gosto de lembrar a todos que aproximadamente 40% de tudo aquilo que aprendemos na universidade não é mais válido quando nos formamos. Os próprios reitores e diretores acadêmicos confirmam essa informação. Portanto, esta é a hora de fazer uma autoavaliação e verificar a necessidade de iniciar um novo curso para poder expandir seus conhecimentos e acelerar seu crescimento profissional.

De forma geral, o que quero dizer é para você parar e analisar a sua carreira. Lembrar-se de suas metas e objetivos, refletir se está no caminho certo para alcançá-los, se está estagnado numa profissão que não lhe levará aonde quer chegar ou não ensina coisas novas. Descubra seus pontos fracos e melhore-os. Descubra o que precisa para atingir os seus sonhos e vá nessa direção. Arrisque! Só não vale ficar parado, esperando um milagre de Natal.

Esqueça suas promessas de virada de ano e faça planos, metas e cronogramas. 2013 pode ser um ano diferente, pode ser espetacular! A única pessoa que pode fazer isso se tornar realidade é você mesmo. Portanto, o que você está esperando para começar?

Fonte: http://www.debernt.com.br/noticia/e-hora-de-fazer-o-planejamento-de-2013/

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