sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Boa alimentação x trabalho


Aprenda a conciliar os dois itens para melhorar sua qualidade de vida e não prejudicar seu desempenho profissional

Por Renata Silva

Horários apertados, rotinas desgastantes, falta de tempo para comer. É nesse contexto em que não há um horário fixo para exercer as funções que um hábito prejudicial à saúde e à vitalidade do profissional já se tornou corriqueiro. Pular refeições ou substituí-las por fast-foods, em alguns casos, mata a fome, mas não proporciona os nutrientes necessários. Então, uma dúvida frequente daqueles que querem se alimentar corretamente é: Como conciliar boa alimentação, tempo e trabalho na rotina empresarial?

Para explicar como adequar o hábito de se alimentar corretamente num curto espaço de tempo dentro da rotina empresarial, a médica especializada em endocrinologia e nutrologia e mestre em medicina na área de Nutrição e Diabetes pela USP, Ellen Simone Paiva, explica que “o profissional deve reivindicar horários de alimentação como faz com salários e carga horária. De uma maneira geral, as pessoas não reclamam das reuniões marcadas para o horário de almoço e isso impossibilita não somente um dia de bem estar, mas a capacidade laborativa das pessoas. Não há mal nenhum em se trabalhar muito, mas é impossível manter-se bem fazendo jejuns prolongados ou, sua consequência natural, passar o dia beliscando pequenas guloseimas”.

O profissional deve ter na manga um “plano B” para manter o organismo em forma. Segundo Ellen, o primeiro passo a ser tomado é se alimentar antes de sair de casa, pois o café da manhã é a refeição mais importante do dia. A atitude de se comer antes de ir trabalhar já garante a quebra do jejum noturno com alimentos que podem ser bem selecionados e que respeitem as preferências de cada um. Além disso, ela aconselha que as pessoas levem dois pequenos lanches para o trabalho, que podem reduzir os jejuns prolongados entre as refeições.

Seguem abaixo alguns conselhos importantes para manter uma alimentação balanceada e com os nutrientes necessários para a rotina empresarial:

  • O fracionamento das refeições garante normalidade metabólica e fome normal.

  • Comemos melhor e somos mais seletivos quando evitamos ultrapassar de 3 a 4 horas sem comer.

  • Os lanches intermediários podem ser frutas, iogurtes, barras de cereal e até pequenos sanduíches feitos de pão de forma integral.

  • Já o almoço, idealmente, deveria constar de refeição balanceada em restaurantes que podem ser por quilo ou a la carte.

  • Substituir o almoço por lanches pode ser uma saída para ocasiões especiais, mas não a regra.

  • O cardápio deve ser balanceado e variado.

  • Os intervalos, quando ocorrem, devem ser utilizados para se fazer pequenos lanches como já descrito anteriormente.

  • Em empresas com máquinas de café, chocolate quente ou capuchino, evite tomar mais que duas unidades em cada período do dia, mesmo que se utilize adoçantes.

Ellen alerta ainda que “deve-se evitar o jejum prolongado, geralmente seguido por grandes ingestões de alimentos. Os dois extremos podem comprometer a capacidade laborativa, uma vez que longos períodos de jejum podem ocasionar quadros de hipoglicemia e as refeições volumosas podem resultar em dificuldades digestivas, ambos comprometem o raciocínio e o bom desempenho profissional das pessoas”.

É certo que a cafeína, quando bem utilizada, não faz mal a ninguém. Um cafezinho no meio da manhã e outro no meio da tarde pode melhorar muito o estado de atenção e a disposição durante o dia de trabalho. Entretanto, quando a ingestão de café é exagerada, pode haver excitabilidade do sistema nervoso e até a dependência da cafeína, com quadros de dores de cabeça que podem ocorrer devido à privação da substância.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

5 estratégias para ser mais criativo no trabalho


De investir em tempo livre até em amizades com pessoas de outras áreas, confira as dicas dos especialistas para "sair fora da caixa"

Para acompanhar a complexidade e o ritmo alucinante do mercado atual, o conceito de inovação virou palavra de ordem dentro de qualquer empresa. 
Neste contexto, independente da área de atuação, sempre ganha pontos o profissional que der espaço para a criatividade em cada uma de suas tarefas.
E isso não está restrito apenas ao desenvolvimento de novos produtos ou a elaboração de campanhas de marketing bem sucedidas. De uma abordagem diferente para a solução de um problema a uma estratégia diferenciada contam para a carreira.

Mas como se manter criativo o tempo todo? 

Especialistas consultados por EXAME.com ensinam algumas estratégias básicas para tirar a rotina (e a visão de mundo) de dentro da caixa:

1.  Abrir espaço para o absurdo
Primeira regra para matar uma boa ideia? Sufocar todo pensamento absurdo que passar por sua cabeça. Isso mesmo. De acordo com Gisela Kassoy, especialista em criatividade, a base para sair fora da caixa está em deixar o que é inverossímil tomar corpo até chegar a uma proposta palpável para a sua realidade.

“Antes de recusar uma ideia, pergunte-se: por que não?”, afirma. 

“Se a ideia for realmente bobagem, a pessoa pode modificar a proposta louca até transformá-la em algo viável”.

2.  Tirar as algemas do pensamento
Um caminho para a “serendipitade” (tradução do neologismo "serendipity", que significa descobertas feitas por acaso) ou para, digamos, “epifanias” que podem mudar o curso de uma carreira é dar vazão para o pensamento livre, fluído.

“Esse é o tipo de pensamento que aparece quando você está tomando cerveja, correndo ou tomando banho”, diz a especialista. Ou seja, exatamente quando você está fora do foco do problema ou do contexto do trabalho.

Por isso, uma dica é: quando as ideias não fluírem, desligue-se do assunto. 
“A hipótese é de que ao tirar o foco do problema, você permite que o assunto saia do aspecto racional e seja interpretado com outra dimensão pelo seu cérebro”, diz o consultor Eduardo Ferraz.
Não por acaso, Ferraz adota uma postura de prevenção:não sai para uma corrida sem levar o iPhone. Se pintar uma ideia durante o trajeto, ele logo aciona o gravador do celular e salva o que veio à mente.

3.  Expor-se às novidades
Não se restrinja aos mesmos ambientes e modos de pensar. Não custa tanto assim sair da caixa. Uma espiada no que empresas de outros segmentos (bastante diferentes do seu) estão experimentando pode trazer recursos valiosíssimos para o seu próprio contexto. 

“Procure soluções em outras áreas. Ao fazer esse elo, você vê o problema sob outro ângulo”, diz Ferraz.

Ainda nessa toada, vale também convidar pessoas novas para as reuniões. 

“Quando um grupo trabalha juntos por muito tempo, fazendo sempre a mesma coisa, acabam com um pensamento muito parecido. Por isso, é bom aceitar gente nova. Isso chacoalha”, diz a Gisela.

No dia-a-dia, a dica é abrir-se para o novo. Invista em relacionamentos com pessoas que não trabalham na mesma área que você, leia livros e revistas que têm pouca relação com seu trabalho, assista filmes e ouça músicas de estilos que nunca viu. 

Em suma: estimule-se a desbravar o mundo para além daquilo que a sua vista alcança – por enquanto.

4.  Pratique brainstorm
O termo até foi banalizado. Mas, de acordo com os especialistas, se feito da maneira certa, rende bons resultados. A estratégia é simples. Chame um grupo de pessoas, descreva o problema em questão com apenas uma palavra. 

Peça para cada membro do grupo dizer palavras relacionadas (ou não) com o termo em questão.

“Eles irão falar coisas absurdas numa primeira rodada. Mas uma palavra será ponte para outra e, na terceira ou quarta rodada, você enxergará o problema por outro ângulo”, diz o Ferraz.

5. Durma
Pesquisas da Universidade da Califórnia (EUA) apontam que a fase REM, quando acontecem os sonhos durante os sonos, estimula a criatividade mais do que outro período do sono ou quando você está acordado.

Durante os estudos, as pessoas que chegaram a essa fase do sono, tiveram um rendimento 40% melhor em testes de criatividade após o sono do que antes do período.

Fonte: Portal Revista Exame

Produtividade, Lucratividade e Rentabilidade: a diferença



Por produtividade devemos entender o resultado de nossos esforços em função do tempo. Produtividade = esforços/tempo.

Por lucratividade devemos entender o saldo da diferença entre os valores obtidos com a atividade (financeiros ou não) e todos os valores despendidos para realizar a atividade. Lucratividade = valores obtidos – valores despendidos.

Por rentabilidade devemos entender os resultados obtidos por determinada estratégia quando comparados aos resultados que poderíamos obter se utilizássemos outra estratégia disponível.

Assim, por exemplo, no exemplo financeiro, a lucratividade de uma venda é o resultado do valor obtido com a venda quando subtraídos todos os custos diretos e indiretos envolvidos na aquisição, armazenagem, comunicação, venda, entrega, etc. Já a rentabilidade é o resultado da comparação entre o retorno que obtivemos com esta atividade quando comparado a outras taxas de retorno que poderíamos obter aplicando o mesmo montante de capital em outra atividade lucrativa, aplicação financeira, etc.

Nos negócios
Quando estamos no mercado precisamos estar atentos às três dimensões, simultaneamente: produtividade, lucratividade e rentabilidade. Nosso objetivo é maximizar o resultado das três.

Uma empresa com baixa produtividade estará afetando sua lucratividade e rentabilidade. Não é o negócio ou o segmento que não estão bem, mas sim a administração do negócio que está enferma.

Uma empresa com alta produtividade e baixa lucratividade está com problemas na área de vendas, administração de custos e tributos.

E uma empresa com alta produtividade e alta lucratividade, mas baixa rentabilidade não está aproveitando bem as oportunidades de crescimento do negócio e as possibilidades de diversificação de estratégias e investimentos.

Otimizando os ganhos
Empresários sempre me perguntam: Hilsdorf como ganhar mais dinheiro com meu negócio?
As respostas são:

1) Pare de perder tanto dinheiro!
A baixa produtividade, uma administração deficiente de custos, o não investimento em prioridades estratégicas, as perdas e todo o tipo de ineficácia, especialmente a das estratégias de atendimento e vendas, estão fazendo você perder muito, muito dinheiro.

2) Não confunda custo com investimento!
É frequente ouvir pequenos empresários dizendo, por exemplo, que comunicação e propaganda são custos, quando são investimentos fundamentais.
Só existe um tipo de propaganda que não dá resultado: a mal produzida, mal executada e mal veiculada.
O custo é um fim em si mesmo, o investimento é um meio para obter resultados positivos com retorno para o negócio.

3) Dedique-se a crescer!
Crescer não é uma opção, é o único caminho!
Você pode optar por ter um pequeno negócio, mas não um negócio pequeno...
É necessário olhar para o mercado e vislumbrar todas as imensas oportunidades que estão à nossa espera para o aprimoramento dos nossos negócios, produtividade, lucratividade e rentabilidade.

O cotidiano hipnotiza o empresário e o faz esquecer-se de ser empreendedor. Saia do cotidiano, visite outros negócios, outros segmentos, outros estados, outros países. Esteja atento para tudo aquilo que pode ser aproveitado em favor da evolução do seu negócio. Para crescer é preciso empenho e comprometimento, para desaparecer, basta ficar parado... 

Na vida só temos duas opções: ou escrevemos nossa própria história ou teremos que nos contentar em ler a história que os outros vão escrever sem sequer nos consultar! 

Não podemos escolher o que a vida coloca à nossa frente, mas podemos e devemos escolher o que vamos fazer deste ponto em diante. O que define um grande artista é a capacidade que ele possui de criar sua obra de arte, partindo da matéria prima que tem disponível naquele momento.

Não espere pelas condições ideais, elas não existem. Faça suas próprias condições, escreva sua própria história, a obra de arte é sua, a matéria prima é a do momento presente. Crie!

Estarei aqui sempre na torcida intensa e apoio ao seu sucesso e vitórias! 

Por Carlos Hilsdorf






quarta-feira, 26 de setembro de 2012

As vantagens de acordar cedo e como conseguir essa proeza


Um novo estudo realizado pela jornalista norte-americana Laura Vanderkam reporta que as pessoas que são matinais têm um nível de sucesso maior do que as outras. Para a pesquisa ela entrevistou diversas pessoas, entre eles o antigo CEO da PEPSI Steve Reinemund que ia para a esteira às 5 da manhã antes de começar seu expediente.

Eu resolvi testar a pesquisa acordando uma hora mais cedo e, particularmente, eu tenho que concordar. Essa hora adicional no dia faz muita diferença. E a questão não é só acordar mais cedo, mas o que você pode fazer nesta hora a mais. No meu caso, a hora extra foi super positiva para dar andamento a algumas coisas importantes como, por exemplo, a leitura de alguns livros, a preparação de relatórios da minha empresa, pensar na estratégia da empresa, etc. Coisas que eu faria, mas com essa hora adicional eu fiz isso e muito mais. Eu tinha uma média de planejar 7h para 10h de trabalho, com isso eu consegui aumentar meu planejamento em uma hora.
Você não precisa necessariamente trabalhar nessa hora extra. Você pode fazer um esporte, meditar etc. Em alguns dias eu aproveitei e fui para o tênis. Descobri que durante o jogo meu corpo não tem o mesmo rendimento pela manhã, porém ao longo do dia o exercício logo cedo faz muito bem.
Claro que tem uma questão de biorritmo altamente individual, onde cada pessoa sabe o seu melhor período para ser produtiva. Porém, se você realmente se propõe a acordar mais cedo para tocar suas atividades mais importantes, você tem uma série de vantagens. Primeiro porque o período da manhã em geral contém poucas chances de você ser interrompido. É você com você. Segundo, porque se você teve uma boa noite de sono, está recuperado e isso ajuda você e seu cérebro a pensarem melhor, tomar boas decisões e ter boas ideias.
Tirando essas pessoas que nunca serão produtivas pela manhã, existem alguns macetes que você pode fazer para conseguir acordar mais cedo. Selecionei algumas dicas interessantes:
1) Ache um propósito – Se não tiver um motivo forte para acordar mais cedo você simplesmente não vai levantar no horário! Se você precisa praticar exercícios, por exemplo, e esse seria o único horário disponível, estabeleça esse propósito na sua mente. Pense sempre nos resultados que levantar naquele horário poderá trazer para você, para a sua saúde.
2) Faça esporte a noite – Já foi comprovado que aquela história que esporte de noite prejudica seu sono é puro mito! Se você se exercitar corretamente antes de dormir, terá um sono mais recuperador e terá mais disposição durante sua manhã.
3) Discipline seu corpo a dormir um pouco mais cedo – Não adianta querer dormir 1 hora mais cedo, vai ser quase impossível. Agora se você for dormir 15 minutos antes do seu horário, em alguns dias conseguirá disciplinar seu corpo a antecipar seu sono. E assim gradativamente, quando se der conta em poucos meses conseguiu estabelecer um novo padrão de sono.
4) Durma bem – Sem uma boa noite de sono, será impossível acordar cedo, pois provavelmente estará cansado. Existem várias soluções, a primeira é aliviar sua cabeça. O que eu faço é escrever, parece que limpa a cabeça. Existe também um APP para smartphones chamado Relaxer que toca umas "musiquinhas" feitas para ativar seu sono profundo. Em alguns casos você terá de consultar um médico, existem patologias simples de resolver, mas que quando não tratadas prejudicam seu sono.
5) Prepare seu ambiente – Já foi comprovado que as pessoas que desligam a TV e computador com pelo menos uns 45 minutos de antecedência de deitar, têm maior facilidade para dormir. Isso aliado a um quarto escuro ajuda a estimular seu sono, devido a reações químicas no seu cérebro. Faz parte do seu ambiente também um bom colchão e um bom travesseiro.
6) Coloque seu despertador longe – Costumo colocar meu despertador longe para ter que levantar. Outra coisa que pode ajudar é colocar dois ou três alarmes diferentes, assim vai ser despertado mais fácil.
Não existe uma receita de bolo, cada corpo reage de forma diferente e para se adaptar é preciso dar tempo ao tempo, ou seja, não adianta acordar cedo hoje, pular amanhã e voltar depois. É preciso dar rotina ao seu corpo.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/as-vantagens-de-acordar-cedo-e-como-conseguir-essa-proeza/65953/

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Os erros de etiqueta corporativa que podem ofender seus colegas


De SMS durante reuniões até olhares suspeitos, especialistas mostram quais os deslizes de comportamento mais comuns no ambiente de trabalho  - 08/02/2012

O pacote que trouxe a geração Y ao topo das companhias tratou de fazer uma revolução na maneira como as relações se dão no ambiente de trabalho. Não é por acaso, por exemplo, que o clima mais informal seja quase regra, hoje, dentro das empresas.
Apesar desse tom mais próximo das relações de carreira, o ambiente corporativo exige limites e alguns cuidados no trato com as pessoas. 
Confira quais são os deslizes mais comuns neste aspecto, segundo especialistas:
1.  Atrasar-se
“As pessoas estão sobrecarregadas e, por trabalhar demais em determinada atividade, se sentem confortáveis em não ser pontual”, diz Ariadne Tomczak, headhunter da De Bernt Entschev Human Capital.

As justificativas para chegar atrasado podem ser inúmeras, mas sempre “isso será uma falta de respeito perante a outra pessoa”, diz a especialista.
2. Não desgrudar os olhos do celular durante reuniões
Os recursos digitais limaram as desvantagens das distâncias da realidade corporativa. Hoje, é possível estar em uma reunião enquanto envia instruções para um subordinado na sala ao lado ou em outro país.

Mas atenção: “Quando as pessoas estão reunidas, elas tem um objetivo. Se você estiver lá, esteja de verdade”, diz Ariadne. Se realmente precisar resolver outra questão, peça licença, sai da sala e atenda ao celular ou responda o e-mail.

Cuidado também com conversas paralelas, risadas e, pasmem, troca de bilhetes durante reuniões. “Esse tipo de postura dá a impressão de que você está em uma sala de aula, não no ambiente de trabalho”, diz a consultora de imagem corporativa Renata Mello.
3. Fazer brincadeiras preconceituosas
Todo mundo gosta de brincar com o time alheio ou de contar a última piada “super criativa” sobre loiras. Lembre-se: o respeito deve ser palavra de ordem no ambiente de trabalho - independente do seu grau de intimidade com o colega de trabalho. Dica básica: lime todo tipo de brincadeira preconceituosa do seu repertório de bom humor corporativo.

Cuidado também para não expor seus colegas. Ele chegou atrasado? Não aponte para o relógio ou diga “Boa tarde” explicitando para a companhia inteira que, naquele dia, ele perdeu hora.
4.  Dar broncas – na frente de terceiros
“Quando você divergir com alguém, lembre-se que ele não é seu irmão ou sua esposa”, diz Renata. “É desagradável chamar a atenção na frente de outras pessoas. Ninguém é obrigado a ouvir os gritos e berros de insatisfação do outro”.
5. Interromper reuniões
Tem uma demanda que deve ser prontamente atendida? E a pessoa chave para resolvê-la está em reunião? Seja sutil. “Há pessoas que entram na sala sem bater. O ideal é pedir licença e entrar devagar”, aconselha Renata.
6.  Pressionar
É fato que, em alguns momentos, todo seu trabalho depende da boa vontade de outra pessoa, para qual a tarefa nem é tão importante assim. Pode ser até que este descompasso de prioridades esteja empacando toda a sua agenda.

Mas, atenção: isso não é justificativa para ficar no pé da pessoa. Ou em outras palavras, atormentá-la até que tenha o que você quer.

“Nessa ansiedade de querer resolver o problema, lembre-se que a outra parte também está trabalhando e que ela tem as próprias prioridades”, diz a especialista. “É preciso respeitar os prazos”.


Enviou um e-mail pela manhã cobrando uma resposta? Espere até o meio da tarde para ligar pedindo uma resposta. De maneira delicada e discreta, claro. “Não fique ligando de hora em hora”, diz Renata.

7.  Interromper a conversa de terceiros
Ou não deixar ninguém terminar uma sentença. É consenso: cortar conversas ou frases de terceiros é um ato claramente indelicado. 

Mesmo assim, seja por um impulso ou força do hábito, muitos profissionais seguem monopolizando diálogos e impedindo que outras pessoas se expressem na mesma medida.


“Temos que aprender a escutar”, diz Renata. Se cortar por impulso, “peça desculpas e retorne a palavra para a pessoa”.
8. Manter olhares indiscretos (ou malandros)
Trabalho é trabalho. E profissional nenhum deveria agir como se estivesse em um bar, diz a especialista. Mas há quem se esqueça dessa realidade e faça de todo esbarrão um pretexto para flerte.

Aqui, explica a especialista, o problema não é se interessar por um colega de trabalho. “É o hábito de lançar olhares para homens ou mulheres de uma maneira ‘sacana’ para testar o próprio sex appeal”, explica. E, como consequência, desrespeitar o outro.

Mesmo quando isso não estiver em pauta, seja discreto com a maneira como você olha para as outras pessoas. “Se você está avaliando o visual do outro, seja sutil”, diz.
Fonte: Portal Revista Exame

A ARTE DO DESAPEGO


De quantos milhões você precisa para sobreviver? De quantas casas, carros, joias, contas bancárias, cartões de crédito, celulares e outros bens dos quais milhares de pessoas não conseguem abrir mão? Vale a pena acumular bens, títulos, cargos e honrarias ao longo de uma vida inteira?

Quanto desperdício de energia vital, diria Sócrates, filósofo da Grécia Antiga, se vivesse nos dias de hoje.  São necessárias milhares de horas de trabalho para sustentar as intermináveis carências do ser humano.  Na prática, será que precisamos de tudo isso para viver relativamente bem?

Minha profissão requer o envolvimento com diferentes tipos de pessoas, de diferentes empresas em diferentes cargos. Não há como fugir da necessidade constante de lidar com pessoas e reposicioná-las sempre que necessário em processos de mudança e reestruturação organizacional.

Por mais profissional que você tente parecer, todo processo de mudança é doloroso. Na maioria dos casos, lidamos com emoções o tempo todo e, por experiência, posso afirmar que são poucos os que conseguem aceitar as mudanças com o profissionalismo necessário para evitar a resistência e facilitar a transição.

Muitas pessoas não entendem o rito de passagem. Ninguém é dono do cargo, da função, do crachá ou do posto que ocupa, temporariamente, por mais comprometido que seja. Posições são transitórias, organizações e líderes também, motivo pelo qual a resistência e o excessivo apego ao cargo em nada contribuem para o crescimento pessoal e profissional do ser humano.

Em geral, as pessoas preferem o cargo ao emprego, a morte à simplicidade. É duro chegar ao topo, entretanto, mais difícil ainda é manter-se nele, motivo pelo qual o desapego é um desafio constante. Preparamo-nos para subir, nunca para descer, mas, por vezes, o processo é inevitável.

Quando as únicas coisas que nos movem são o cargo, o dinheiro, a posição social, os carros e os bens acumulados, tem algo de errado conosco. Tudo isso é um meio e não um fim. Além do mais, quando o ter é mais importante que o ser, o sofrimento é maior.

Senti isso na pele há oito anos quando fui demitido de uma grande empresa. Eu ocupava um cargo de confiança, importante até onde eu imaginava, mas, de um dia para o outro, o cargo foi extinto com a mesma facilidade com a qual eu fui demitido.

Nesse momento, o mundo desaba e, num estalar de dedos, você não tem mais cargo nem salário nem crachá. É como se lhe tirassem o chão e, logo abaixo, houvesse um poço de jacarés famintos. Quando existe apego em excesso, o recomeço é uma batalha consigo mesmo. Você não é mais diretor nem gerente nem sequer aquele simples assistente dedicado.

Por essas e outras razões, para muitos, somente a dor e a reflexão são capazes de fazê-los amadurecer e repensar certos valores equivocados que, quando adotados, acabam afastando as pessoas da missão (vocação) original. Quanto maior o apego, maior a frustração.

É bom ser abastado, ter dinheiro, ocupar cargos importantes, ser valorizado pela sociedade, mas isso não pode ser garantido para todos durante o tempo todo. O que ignoramos por completo representa bem mais para a sociedade: pobreza extrema, sustentabilidade do planeta, violência generalizada.

O desapego é uma arte que não se aprende da noite para o dia. Exige experiência, amadurecimento, força de vontade, paz de espírito. Todas as coisas são efêmeras, dizia o Fernando Pessoa.

Por experiência comprovada, posso afirmar que, muito mais importante do que ocupar uma posição de destaque na sociedade, é trabalhar com afinco para viver com dignidade e transformar o mundo num lugar mais digno para se viver.

Se isto não for suficiente para reflexão, lembre-se das palavras de Sócrates, filósofo grego, ao passear por uma feira de supérfluos naquela época: “Quantas coisas sem as quais posso viver tranquilamente”.

Pense nisso e seja feliz!