quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Qual é a sua missão?

É realmente relevante pensarmos em qual é nossa missão de vida? Será necessário alinhar nossa vida pessoal e profissional com nossa missão? Isso faz diferença na carreira?

Essas são apenas algumas das questões com as quais devemos nos preocupar no que tange a nossa missão. Refiro-me à sua missão pessoal, particular, única. Independente de questões místicas e religiosas, a missão é um guia que pode nos dar o caminho que vamos trilhar, alinhados com todas as outras áreas da vida.

Sua missão pessoal, seu estilo de ser, combina com a organização a que você pertence?

Se não souber para onde deseja ir, nem o vento mais favorável levará seu barco a porto algum.

Um dos raciocínios que ajuda saber qual a nossa missão é: Por que acordo cada manhã? Pergunte-se o que realmente faz sentido para sua vida. Pense no seguinte diálogo interno: "Ah, acordo disposto para trabalhar e ter sucesso!" Pergunte-se para quê? "Oras, para ganhar dinheiro e ter destaque". Para quê? "Para comprar tudo que quero, dar conforto à minha família, viajar etc. Para quê? "Para usufruir plenamente a vida." Para quê?

Pode parecer óbvio demais, mas continue com esses ingênuos questionamentos e, assim sucessivamente, até que você chegue ao seu sentimento verdadeiro, profundo, motivador.

Digamos que chegou à conclusão de que sua missão é gerar novos conhecimentos na humanidade, promovendo uma existência mais pacífica. Aí cabe observar se o caminho que está trilhando o conduz à essa missão.

As escolhas de cursos que você faz, os livros que lê, os eventos que participa, as pessoas com as quais se associa, o tipo de trabalho que executa, o seu lazer, a sua espiritualidade, suas finanças, seus relacionamentos íntimos, enfim, os pilares de sustentação da sua vida estão lhe aproximando ou lhe distanciando de suas metas, da sua real missão?

Se você estivesse fazendo 80 anos hoje e seus amigos, familiares e conhecidos organizassem uma festa em sua homenagem, o que diriam de você?

Qual legado você deixou para as próximas gerações?

Construiu uma vida digna de nota? Não me refiro ao certo ou errado, melhor ou pior, mas sim, a uma vida significativa, capaz de agregar valor a você e aos que convivem com você.

Será que a pessoa de 80 anos, ao olhar para trás, perceberia que seguiu sua missão, viveu intensamente a vida? A resposta depende de cada um de nós.

O que você deseja que seu eu de 80 anos lhe diga, com relação ao que fez com a sua própria vida?

Grande parte do stress, das doenças psicossomáticas, de nossos desequilíbrios emocionais são provenientes de uma vida insatisfatória, sem sentido.

Trabalhamos naquela profissão não porque de fato nos dá satisfação e realização pessoal, mas apenas porque nos oferece o sustento.
Estamos naquele casamento pela comodidade, pelo costume, pelos filhos e não por amor verdadeiro.
Assistimos a TV pela falta do que fazer, não porque nos faz melhores, e ainda usamos a falta de tempo como uma desculpa para deixar de fazer tantas outras coisas.

Assim, nos arrastamos por uma vida mediana, insatisfatória, sufocante. É realmente isso que você deseja para sua vida?

Então, mais do que falar sobre política, educação e a economia do nosso país, que sem sombra de dúvida têm um papel extremamente importante, pergunte-se o que você está disposto a fazer com e por você mesmo.

É preciso parar de criticar os outros, os colegas, o chefe, o marido, a esposa, enfim. Conscientize-se de uma coisa que é certa: você não conseguirá mudar o outro, mas conseguirá mudar você mesmo, se assim desejar.

Saiba qual é a sua missão e busque coerência entre seu discurso e sua prática. Ninguém falou aqui que isso seria fácil, porém, tenha certeza de que será recompensador e estimulante. A partir daí, você começa a refletir sobre as pessoas ao seu redor, em sua família, em seu trabalho, em sua comunidade, na sociedade.

Faça planos de ação específicos para cada área da sua vida, planos exeqüíveis, possíveis, positivos, com data de começo, meio e fim.
Imagine os possíveis obstáculos que irá enfrentar em cada situação, busque alternativas, tendo sempre um plano B.
Vai precisar de ajuda de alguém? De recursos? Vá atrás! Tome a iniciativa. E observe: todo esse esforço está alinhado com a sua missão de vida? Em caso afirmativo, nada e ninguém irá desviá-lo de seu caminho.

Esse é um dos segredos dos vencedores, eles têm uma missão, por isso são tão resistentes, resilientes e entusiasmados com seus próprios ideais.

Reflita sobre a sua missão pessoal de vida. Você pode construir sua própria realidade e isso só depende, e muito, de suas escolhas.

Não subestime seu potencial, faça a diferença!


Adriana Ferrareto
Coordenadora de Desenvolvimento Humano / Coach
NeoplanRH


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