Quem nunca se questionou, um dia ainda vai refletir se existe a possibilidade de termos o controle sobre as variáveis que influenciam nossas escolhas profissionais. Somos quase vítimas das circunstâncias em que vivemos ou temos um papel ativo nesse aspecto?
Quando ainda jovens, temos diversas fantasias sobre o que vamos querer ser quando crescer. Caímos na fase dos “modelos” ou estereótipos e passamos a pensar em nossas carreiras usando como referência as pessoas mais próximas que fizeram sucesso ou ganharam dinheiro nessa ou naquela profissão.
Dessa fase acaba vindo a escolha de uma profissão ou a primeira “ação do destino”.
O jovem se prepara para o vestibular, inscreve-se em diversas universidades, faculdades, prestando os exames para as mais diferentes formações. Dependendo de sua situação socioeconômica e do resultado das provas, acaba por “escolher” cursar esta ou aquela graduação.
Dificilmente um jovem tem certeza absoluta de que está fazendo a escolha correta, com exceção de carreiras muito específicas, como Medicina, Odontologia, ou outras vezes, Direito ou Psicologia, que são carreiras cuja escolha é mais focada na atuação futura e no suposto “dom” pessoal.
O que acaba acontecendo é que cursos como Administração, Economia, Contabilidade ou Marketing abrigam pessoas de interesses diversos, cujo “destino” profissional será influenciado por muitas outras variáveis que elas sequer imaginam nessa época.
Questões como a faculdade escolhida, os amigos com os quais vão conviver, os professores que vão conhecer e os estágios que fizerem serão determinantes para o seu caminho rumo ao futuro.
A questão principal aqui é: Como posso controlar algo que não sei sequer que existe? Esse é o ponto central desta discussão.
Quando você decide trabalhar na empresa “X” e não na “Y” você fez uma escolha e isso mudará toda sua história. Quando decide frequentar sua entidade de classe e fazer networking com os profissionais da sua área, você fez a escolha de expandir sua rede de contatos e isso lhe trará um resultado que o levará a outros caminhos, em comparação com profissionais que optaram por um comportamento mais fechado, mais introvertido.
Dessa forma, é preciso sair da posição de vítimas do destino. O destino toma conta apenas da parte pela qual não podemos decidir.
Quando uma decisão envolve a escolha do outro também, parte dessa decisão não nos pertence e, por mais influência que possamos ter sobre ela, não poderemos decidir pelo outro. Porém, pessoalmente acredito que a grande parte de nossa vida profissional nos pertence. As atitudes tomadas, os comportamentos adotados, a imagem que passamos, a postura que apresentamos e a maneira pela qual somos reconhecidos compõem um conjunto de fatores completamente determinantes do futuro de cada um de nós.
Por isso não se iluda, depende de você sim. Não delegue a ninguém a sua carreira, a sua vida profissional e o seu sucesso. Muito menos ao destino. Eles pertencem em grande parte a você. E só você tem a capacidade de alterá-los, para melhor ou para pior.
Fonte: Emprego Certo
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