Talento não significa necessariamente pintar obras-primas.
Cuidar das pessoas é um talento.
Ensinar é um talento.
Fazer com que os outros se sintam bem-vindos é um talento.
Administrar é um talento.
Ser pai ou mãe é um talento.
Com muita freqüência nos subestimamos às nossas aptidões.
O ceramista diz: “quem me dera ser músico; aí, sim valeria a
pena…”.
O pianista, por sua vez afirma: “se eu soubesse fazer coisas com as mãos…”.
Não compare as suas habilidades com as dos outros. Faça o que você sabe fazer. Aceite o talento que tem. A realização vem do desenvolvimento dos seus dons, não de desejar os alheios…
Se Deus lhe deu o dom de trabalhar em uma escola maternal, porque você há de querer ser banqueira e passar a vida mastigando cifras? Dê um pouco de crédito a Ele! Se você é capaz de imaginar quais são os seus dons, Ele também é.
Outra coisa que noto: a maioria das pessoas que dizem que não têm talento não tentou muita coisa.
Antes de mais nada, o talento pode ser útil, mas não é tudo!
Quando se fala do sucesso de alguém – seja em que área for – quase sempre há uma referência ao seu “extraordinário” talento.
Mas, quando essa pessoa fala de seu sucesso, menciona o quanto trabalhou para chegar lá. Ela sabe que o que a diferencia de milhares de outras pessoas é a sua atitude e o seu esforço.
Pessoas passivas e negligentes dão muita ênfase ao talento. Para elas, o talento ou a falta dele é uma desculpa excelente para não fazer nada.
Se há uma importante qualidade comum aos grandes artistas, cientistas, estrelas do esporte, humanistas, empresários bem-sucedidos, não é o talento: é o enfoque.
Uma vez que você saiba o que quer, concentre-se nisso!
Ninguém consegue fazer tudo. Você não pode salvar as baleias, curar os enfermos e proteger a camada de ozônio – tudo ao mesmo tempo. Deixe algumas tarefas para o resto da humanidade.
(texto de Andrew Matthews no livro “Siga seu Coração”)
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