Ultimamente tenho notado o quanto as relações
conflituosas vêm se intensificando nas empresas. Pessoas se atacando mutuamente
como se lutassem por recursos escassos que só estarão disponíveis àqueles que
sobrevivem à seleção natural.
E, tenho visto muitas pessoas inteligentes e talentosas
sofrendo com a perda da autoestima e se sentindo angustiadas com um sentimento
de fracasso por não alcançarem os seus intangíveis ou inalcançáveis objetivos.
Então, recentemente, recebi, através de um grupo do
Whatsapp, um texto que ilustra perfeitamente bem a situação e que traz uma
resposta bastante simples, mas profunda, para essas angústias: “A história da
xícara de café”. Sim, mais uma história sobre o café! Acho que ainda temos
muito a aprender com ele…
“Um grupo de profissionais, todos vencedores em suas
respectivas carreiras, reuniu-se para visitar seu antigo professor.
Logo a conversa parou nas queixas intermináveis sobre
stress no trabalho, e na vida em geral.
O professor, atento às necessidades de seus antigos
alunos, ofereceu café ao grupo.
Foi para a cozinha e voltou com um grande bule e uma
variedade de xícaras: de porcelana, plástico, vidro, cristal…
Algumas simples e baratas, outras decoradas, outras
caras, outras muito exóticas…
Então, ele disse:
- ‘Pessoal, escolham suas xícaras e sirvam-se de um pouco
de café fresco’.
Quando todos o fizeram, o velho mestre limpou a garganta
e, calma e pacientemente, conversou com o grupo:
- ‘Como puderam notar, imediatamente as mais belas
xícaras foram escolhidas, e as mais simples e baratas ficaram por último. Isso
é natural, porque todo mundo prefere o melhor para si mesmo. Mas essa é a causa
de muitos problemas relacionados com o que vocês chamam de stress’.
Ele continuou:
- ‘Eu asseguro que nenhuma dessas xícaras acrescentou
qualidade ao café. Na verdade, o recipiente apenas disfarça ou mostra a bebida.
O que vocês queriam era café, não as xícaras, mas
instintivamente quiseram pegar as melhores’.
Eles começaram a olhar para as xícaras, uns dos outros.
‘Agora, pensem nisso’, continuou o mestre. ‘A vida é o
café’.
‘Trabalho, dinheiro, status, popularidade, beleza,
relacionamentos, entre outros, são apenas recipientes que dão forma e suporte à
vida. O tipo de xícara que temos não pode definir nem alterar a qualidade da
vida que recebemos. Muitas vezes ficamos tão preocupados em escolher a melhor
xícara que acabamos nos esquecendo de apreciar o café!’
‘Agora, desfrutem o seu café’!”
E, você, onde tem colocado o seu foco, no café ou na
xícara?
Onde tem colocado a sua atenção, no conteúdo ou na
embalagem?
Por
Flávio Lettieri
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