sexta-feira, 10 de junho de 2011

Como você vem “se comunicando” com o seu poder de escolha?

Que escolhas você vem fazendo no seu dia a dia pessoal e profissional? Ótimas? Boas? Razoáveis, ao menos? Ou será que elas andam carentes de qualidade e, por isso mesmo, de consciência?

As respostas a essas perguntas nunca foram tão essenciais porque a maioria vem demonstrando que ‘perdeu a sintonia com a sua capacidade de escolher’. Então, acaba fazendo opções falhas, improdutivas, inaceitáveis. Resultado: talentos e mais talentos são desperdiçados.

O pior é que essas ‘más escolhas em série’ passaram a integrar a rotina de cada vida, sendo toleradas com justificativas do tipo ‘ninguém é perfeito’. Ou mesmo ‘perfeição não existe’. Então, os ‘seres imperfeitos que escolhemos ser’ acabam se permitindo vivenciar ou testemunhar a falta de critério em matéria de opções. Inclusive nas empresas. Ainda que esse ato rotineiro de optar e decidir, de modo precário, acabe limitando a busca de cada um em direção às próprias conquistas. Essa limitação, por sua vez, afeta a qualidade e a produtividade dos profissionais, e, em consequência, a lucratividade no sistema empresa.

ACONTECE QUE EXISTEM OPÇÕES E ‘OPÇÕES’. Isso é o que muitos acabam dizendo na defensiva. Até porque existem pessoas e ‘pessoas’. Profissionais e ‘profissionais’. O grande problema é que nem todos estão conscientes das escolhas que fazem, e essa falta de consciência, por si só, convenhamos, é preocupante.

Basta ver que alguns vivem disfarçando - ou mesmo mascarando - ‘opções e mais opções falhas’, com aquela conhecida e conveniente argumentação de que ‘errar é humano’. Outros decidem ‘empurrar com a barriga’ o dever de solucionar, em tempo hábil, as próprias ‘escolhas improdutivas’. Sem mencionar aquelas ‘decisões descabidas, insustentáveis’, praticadas e repetidas, ‘a torto e a direita’, inclusive por aqueles que têm poder de decisão. Tudo porque a maioria está condicionada ou ‘acomodada’, a esse ato, corriqueiro, de usar o próprio livre-arbítrio sem qualquer critério.

  • E O QUE EU TENHO A VER COM ISSO? Você pode perguntar.

A verdade é que você tem tudo a ver com isso. Até porque você é parte desse numeroso e imprevisível grupo de humanos, que se divide em duas categorias: os que sabem e os que não sabem escolher, o que acaba inevitavelmente revelando o estágio de consciência de cada um, e, inclusive, o nível, atingido por cada vida, em termos qualitativos.

Veja, portanto, que o grau de qualidade que você imprime nas suas opções ou decisões, é determinante para que você ganhe ou perca em termos de imagem e de eficiência. Apenas isso - veja bem - deveria ser o bastante para você tomar a iniciativa de fazer, o quanto antes, um balanço criterioso e periódico do seu poder de escolha. Então, você vai descobrir se a sua capacidade de escolher vem sendo ou não satisfatória.

Pense, portanto: Que tipo de escolhas você vem fazendo, como pessoa? Isto é, como você vem escolhendo pensar, sentir, falar e agir, em cada situação que a vida apresenta a você?

Que opções profissionais você vem fazendo na sua função ou especialidade, seja ela de liderança ou não? Você vem fazendo opções adequadas, no momento certo, sem cometer omissões, que, muitas vezes, podem ser irreparáveis?

Você está realmente aberto a viver escolhas, opções, decisões, mais criativas e ousadas, abrindo mão daquelas que não têm mais qualquer razão de ser? Você vem escolhendo assumir o comando da sua vida pessoal e profissional, fazendo uso do poder interior e da percepção, com determinação, em doses rigorosamente certas, sem cometer aquelas ‘opções excessivamente autoritárias’, tão indesejáveis?

Você vem mantendo adecisão de ter um compromisso com a verdade e a sinceridade, que atraem verdade e sinceridade na mesma medida?

Você vem investindo na sua comunicação com as pessoas e os profissionais, à sua volta, e também com aqueles que estão acima e abaixo de você?

Pense mais. Você costuma aprimorar ou aperfeiçoar o seu poder de escolha? Se você faz uma opção errada, por exemplo, é capaz de admitir o seu erro e partir, em seguida, para chegar à escolha certa ou ideal? Você vem apostando na decisão consciente de buscar a sua própria excelência, ou seja, a qualidade, praticada em níveis cada vez mais elevados, através de pensamentos, sentimentos, palavras e ações?

Você já tomou a decisão prioritária e urgente de fazer a sua parte para preservar o Meio Ambiente, do qual cada um de nós depende para sobreviver? Será, enfim, que você vem fazendo o que cabe exclusivamente a você - e a ninguém mais - fazer? Em resumo, você vem usando o poder de escolha, em estreita sintonia com as capacidades do seu potencial, como forma única de obter êxito?

Você e o seu poder de escolha vêm tendo, enfim, uma relação de sabedoria? Isto é, sem desperdício de tempo, energia, conhecimento, e oportunidades?

Pense bem. Não seria o caso de você dar uma virada, agora mesmo, na sua vida e começar a fazer apenas opções adequadas, aquelas que podem beneficiar você e as pessoas à volta?

Quer mesmo saber? Se você tomar essa decisão inteligente, o sistema empresa, a sociedade e a própria vida - tão carentes de escolhas que valham a pena - só vão agradecer.

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