por Roberto Santos
Tive oportunidade de explorar em vários artigos desta coluna de "Gestão Pessoal" as várias facetas do enorme contingente de "chefes-mala" com os quais temos de lidar ao longo de nossa carreira. O Dr. Robert Hogan - psicólogo Norte-Americano, especialista em personalidade e liderança, estima que entre 50 e 65% dos chefes são líderes incompetentes e a eles eu apelido de chefe-mala-sem-alça. Se ainda não teve, tenha certeza que ainda vai ter um!
Existem várias modalidades de chefes incompetentes que podem nos tirar do sério, provocar úlceras e descarrilamentos e até pedidos de demissão bastante explosivos e precisamos estar preparados para lidar com eles antes de chutar o pau da barraca, ou melhor, da baia. Afinal, indo para outra empresa, você poderá não se livrar dessa espécie de chefe. Vamos começar com um deles neste breve artigo que será seguido por outros.
O chefe "sabe-tudo"
Todos apreciamos ter um superior hierárquico que domina sua competência técnica como ninguém, pois isso nos permite aprendermos com ele ou ela, principalmente, quando esta pessoa mostra-se disposta e hábil para nos ensinar. Quando temos esta sorte de encontrar alguém altruísta que se preocupa com o crescimento de seu pessoal, devemos aproveitar ao máximo, tanto para nosso benefício como para a motivação deste líder que se realiza ajudando os outros.
Infelizmente, encontramos chefes que podem saber muito sobre a área técnica que gerenciam, mas não têm aquela disponibilidade e dedicação ao desenvolvimento de outras pessoas. Essas pessoas usam sua competência e pretensiosa sabedoria muito mais para se autovalorizar do que para resolver os problemas e desenvolver sua equipe. A tendência narcisista de se achar a última bolachinha do pacote faz com que digam que já sabiam o que custamos a pesquisar e preparar com árduo trabalho.
O pior é que esses chefes metidos não se limitam a se vangloriar de saber tudo de tudo, mas muitas vezes, precisam diminuir os outros para se sobressaírem ainda mais. Apesar de terem sido promovidos a chefes, esses "malas" não abandonaram a postura de técnicos que devem ter desempenhado com sucesso.
A passagem de ser um contribuidor individual para ser um gestor de outras pessoas é uma das mais críticas na carreira em uma organização. O chefe recém- promovido precisa aprender muito rapidamente que seu sucesso não depende mais de ele saber tudo, mas sim de que a somatória de sua equipe saiba o que tenha de ser feito com máxima produtividade e qualidade. Portanto, nesse novo cenário o desafio é transferir o tempo que dedicava a seus problemas técnicos para tempo dedicado a seu pessoal - treinando, apoiando, reconhecendo, redirecionando e inspirando para sua visão estratégica.
Para lidar com esse chefe imaturo e arrogante, precisamos fazer muitas perguntas sobre o que ele diz que já sabia sobre o que preparamos, com o intuito de aprendermos com sua sabedoria suprema. Se nos prepararmos em profundidade sobre o assunto, poderemos mostrar que algo ele pode aprender com a pesquisa que foi feita.
É compreensível nossa tendência a se revoltar com o chefe 'sabe-tudo', mas se mostrarmos interesse em aprender com ele, teremos alguma chance de motivá-lo mais a transferir-nos seus conhecimentos do que a nos humilharmos com sua pretensa superioridade e arrogância e assim estaremos ajudando o chefe a formar alguma alça para segurar sua sobrevivência na carreira gerencial.
O chefe "sabe-tudo"
Todos apreciamos ter um superior hierárquico que domina sua competência técnica como ninguém, pois isso nos permite aprendermos com ele ou ela, principalmente, quando esta pessoa mostra-se disposta e hábil para nos ensinar. Quando temos esta sorte de encontrar alguém altruísta que se preocupa com o crescimento de seu pessoal, devemos aproveitar ao máximo, tanto para nosso benefício como para a motivação deste líder que se realiza ajudando os outros.
Infelizmente, encontramos chefes que podem saber muito sobre a área técnica que gerenciam, mas não têm aquela disponibilidade e dedicação ao desenvolvimento de outras pessoas. Essas pessoas usam sua competência e pretensiosa sabedoria muito mais para se autovalorizar do que para resolver os problemas e desenvolver sua equipe. A tendência narcisista de se achar a última bolachinha do pacote faz com que digam que já sabiam o que custamos a pesquisar e preparar com árduo trabalho.
O pior é que esses chefes metidos não se limitam a se vangloriar de saber tudo de tudo, mas muitas vezes, precisam diminuir os outros para se sobressaírem ainda mais. Apesar de terem sido promovidos a chefes, esses "malas" não abandonaram a postura de técnicos que devem ter desempenhado com sucesso.
A passagem de ser um contribuidor individual para ser um gestor de outras pessoas é uma das mais críticas na carreira em uma organização. O chefe recém- promovido precisa aprender muito rapidamente que seu sucesso não depende mais de ele saber tudo, mas sim de que a somatória de sua equipe saiba o que tenha de ser feito com máxima produtividade e qualidade. Portanto, nesse novo cenário o desafio é transferir o tempo que dedicava a seus problemas técnicos para tempo dedicado a seu pessoal - treinando, apoiando, reconhecendo, redirecionando e inspirando para sua visão estratégica.
Para lidar com esse chefe imaturo e arrogante, precisamos fazer muitas perguntas sobre o que ele diz que já sabia sobre o que preparamos, com o intuito de aprendermos com sua sabedoria suprema. Se nos prepararmos em profundidade sobre o assunto, poderemos mostrar que algo ele pode aprender com a pesquisa que foi feita.
É compreensível nossa tendência a se revoltar com o chefe 'sabe-tudo', mas se mostrarmos interesse em aprender com ele, teremos alguma chance de motivá-lo mais a transferir-nos seus conhecimentos do que a nos humilharmos com sua pretensa superioridade e arrogância e assim estaremos ajudando o chefe a formar alguma alça para segurar sua sobrevivência na carreira gerencial.
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