Em meio a tanta diversidade entre os sete bilhões de habitantes
do planeta, existe algo que parece ser comum para toda essa multidão de
pessoas: “O desejo de ser feliz”.
Mas,
a questão é: “Por que apenas alguns conseguem alcançar esse objetivo comum
chamado felicidade”?
Filósofos,
psicólogos e demais pensadores sobre o assunto chegam a diferentes conclusões e
apontam diferentes caminhos.
Particularmente,
tenho visto que as pessoas que usam os “Ws”, metodológica ou intuitivamente,
costumam ter mais sucesso no que se refere a ser feliz.
A
origem dos Ws, tal como conhecemos hoje, remonta à Grécia Antiga nas ideias dos
filósofos Aristóteles e Hermágoras sobre as sete perguntas que deveriam ser
feitas para se ampliar a compreensão de qualquer problema ou situação.
Na
tradução para o inglês, as sete perguntas deram origem aos Ws: What (o que /
qual), When (quando), Who (quem), Why (por que), Where (onde), in What manner –
How (De que maneira – Como), by What means (com que recursos).
Convido
você a refletir sobre como essas perguntas podem ser decisivas para sermos
felizes e como usá-las da melhor forma…
Para
sermos felizes, precisamos responder ao primeiro, e mais importante “W” – Why –
Por quê. Por que estamos aqui? Em meio a sete bilhões de pessoas, por que (ou
para que) eu existo? Qual a razão de minha existência?
Mergulhar
em si mesmo e ser capaz de responder a essa pergunta é encontrar e definir a
missão ou propósito de vida.
Atingir
essa compreensão é tão importante que, se tivermos uma resposta segura e
convincente para essa primeira questão, já teremos dado um passo gigantesco e
decisivo para a felicidade.
A
segunda pergunta, ou “W”, é What – Qual. Quais são os meus valores? Quais são
as coisas pelas quais eu estou realmente disposto a lutar? O que é importante
para mim.
Junto
com o propósito de vida, os valores são capazes de nortear todas as nossas
escolhas e decisões.
A
próxima pergunta é Who – Quem. Quem é realmente importante para mim? Quais são
as pessoas que dão significado à minha vida?
Responder
a essa pergunta nos permite analisar se estamos usando um recurso essencial
chamado “tempo” para aquilo que realmente importa. É essa resposta que permite
avaliar se estamos priorizando os relacionamentos ou se estamos correndo atrás
de coisas ilusórias que nos distanciam da nossa essência.
Depois
respondemos ao Where – Onde. Onde posso utilizar todo o meu potencial? Que tipo
de atividade social ou profissional me permite explorar os meus dons e talentos
na máxima potencialidade?
Essa
resposta nos ajuda a pensar em que tipo de trabalho poderemos nos realizar.
Enfim, ajuda também a pensar se é melhor continuar levando o mesmo tipo de vida
ou se é melhor mudar de direção e começar a caminhar na direção dos próprios
sonhos.
Vale
lembrar que alguém que tenha o hábito de se fazer as perguntas anteriores –
“Why”, “What” e “Who” – dificilmente terá dificuldades em responder sobre o
“Where”.
Mas,
caso a pessoa nunca tenha respondido às perguntas anteriores, é possível, e é
provável, que tenha muita dificuldade e até uma certa angústia de avaliar se
hoje está no lugar certo.
A
seguir vem o What manner / How – Como. Como eu posso ser feliz? Quais são
as escolhas, mudanças, atitudes e ações que vão me fazer feliz?
Aqui
é o plano de ação para a felicidade.
E,
por fim, vem o último W, o When – Quando. Quando vou me comprometer comigo
mesmo e dar o primeiro passo na busca da minha felicidade? Quando vou fazer a
mudança que precisa ser feita? Até quando vou me permitir viver sem buscar a
minha missão, sem lutar pelos meus valores, sem priorizar as pessoas que são
importantes para mim, sem fazer aquilo que eu não gosto?
Para
alguns, estabelecer um prazo para mudar e ser feliz pode ser difícil. Mas, sem
dúvida, é a forma mais assertiva e eficaz de assumirmos um compromisso com a
nossa felicidade.
Depois
disso, faça aquilo que, apesar de não parecer, é bastante simples: “seja
feliz”!
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