Fala-se muito
na crise política, na crise econômica, que o nível de desemprego está alto (e
está!), que a taxa de juros é proibitiva, que o nível da atividade econômica
está assim ou assado, que blá blá blá.
OK, tudo isso é verdade. Mas, o que
você está fazendo para mudar a sua realidade? Está desempregado? Tem emprego,
mas não está satisfeito? Quer ganhar mais? Almeja uma promoção? Quer
empreender?
O fato objetivo é que se você
respondeu afirmativamente a qualquer uma das questões acima, a conclusão é
somente uma: a busca por
qualificação.
Se, especificamente, está buscando
uma recolocação no mercado de trabalho, recomendo fortemente que invista tempo
e dinheiro em algo que te fará diferenciar-se da grande massa.
A população economicamente ativa
brasileira – aquela inserida no mercado de trabalho ou que está procurando se
inserir nele – é de, em números redondos, 100 milhões de pessoas. Desta, cerca
de 12 milhões de pessoas estão desempregadas.
Em outras palavras, cada candidato,
em linhas gerais, tem 12 milhões menos 1 concorrentes a um posto de trabalho.
Mas calma! Logicamente que uma
análise minimamente superficial mostrará que a concorrência por vaga não é
nesta proporção, mas que continua difícil, e ainda varia de área para área, de
atividade para atividade.
No entanto, uma coisa posso afirmar:
aquele que deseja uma das vagas disponíveis deverá se diferenciar, mostrar ao
recrutador que pode fazer melhor, contribuir mais, agregar maior valor. E como isso
será possível? Qualificando-se!
Então, por duas vezes comentei sobre
a busca por qualificação. É para ser redundante mesmo, porque esta é a chave
para ser o vencedor!
Com o advento da internet é muito mais fácil hoje estudar,
capacitar-se e adquirir conhecimentos sobre qualquer tema. Apostilas, aulas em
vídeo e outros materiais diversos estão disponíveis na grande rede, muitas
vezes, gratuitamente.
Há ainda cursos, no formato online,
oferecidos por instituições conceituadas no Brasil e no exterior, que também apresentam
excelente conteúdo ao aluno interessado. Palestras, workshops, e-books, também
estão fartamente disponíveis na internet.
Mas, além disso tudo, há os cursos
tradicionais presenciais e os livros impressos que continuam a ajudar. No
entanto, apesar da enorme gama de informações e conhecimentos ofertados, cabe a
cada um adotar comportamentos adequados para aprender e fixar o que teve acesso.
Uma das recomendações mais comuns que
apresento aos meus clientes e alunos é “senta e
estuda”.
Está com tempo para redes sociais,
bate-papos virtuais, bisbilhotar a vida daquele colega que postou uma selfie?
Por que não investir parte desse tempo improdutivo para seu bem? Está no
transporte público, porque não assistir a um vídeo de 5 minutos com dicas de
comportamentos? Está na recepção aguardando para ser atendido por um médico,
porque não ler um artigo sobre um tema de seu interesse?
A questão reside fundamentalmente na
postura que cada um adota ante ao momento adverso. Se enxergar que está
difícil, que tem muita gente desempregada, que é difícil pra você, você está
certo.
Se, por outro lado, concluir que há
menos vagas disponíveis, mas que elas existem e uma pode ser sua; que apesar de
haver gente mais bem preparada que você, também há aqueles menos qualificados;
que, se está difícil para você, também está para muita gente; que você acaba de
ganhar uma vantagem significativa em relação a muita gente: perceber que seu comportamento ante à adversidade é
que vai determinar seu sucesso ou não.
Se você pensar que é um derrotado,
você será derrotado. Particularmente, prefiro adotar a conduta mental indicada
por Napoleon Hill em seu texto Filosofia do Sucesso que diz:
“Mais cedo ou mais tarde, quem cativa
a vitória é aquele que crê plenamente, Eu conseguirei!”.
Então, que postura você quer adotar
nesse momento em que busca se recolocar: coitadinho ou de, apesar dos desafios,
levantar, sacodir a poeira, dar a volta por cima, qualificar-se e conquistar
uma das vagas?
A vida é sua, a escolha também!
Nenhum comentário:
Postar um comentário