quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O importante é ser feliz

Estamos chegando ao final de mais um ano. E, como nas viradas de ano as pessoas costumam fazer seus planos de felicidade para o ano seguinte, comecei também a fazer o meu plano pessoal. Pensei, refleti, meditei e cheguei a algumas ideias para compartilhar com os meus amigos…

Então, em minha busca pela felicidade, eu decidi:

1. Reduzir as minhas expectativas com relação aos outros. Não esperar que os outros façam por mim aquilo que eu faria por eles. Entendo que quanto mais eu esperar, mais eu vou me frustrar, afinal cada pessoa está em busca de sua própria felicidade, não da minha.

2. Reduzir também as minhas expectativas com relação a mim mesmo. Não me cobrar tanto, buscando me lembrar sempre que muito mais importante do que ser um modelo de sucesso para os outros, é estar paz com comigo mesmo. Isso se resumo na frase: “Nós somos aquilo que somos e não o que gostaríamos de ser”.

3. Falar menos e ouvir mais, lembrando-me que se a natureza me presenteou com dois ouvidos e uma só boca, não foi por acaso.

4. Julgar menos e aceitar mais, afinal julgar o outro nada mais é do que uma tentativa insana de esconder de mim mesmo os meus próprios defeitos.

5. Dar valor às coisas pelo seu significado e não por seu preço, assim, quem sabe, consigo deixar de lado aquilo que é supérfluo e me concentrar naquilo que realmente faz sentido para mim.

6. E, por falar em fazer sentido, vou entregar o melhor do meu tempo para as pessoas que eu amo, afinal nada traduz melhor a felicidade do que estar junto das pessoas que amamos.

7. Quero, e vou, cada vez mais, fazer a viagem para dentro de mim. Assim, enquanto lido com os meus medos, minhas inseguranças e minhas carências, terei a oportunidade de me lembrar sempre dos valores que determinam as minhas escolhas.

8. E, nessa incrível viagem interior, enquanto estiver revendo os meus valores, vou reavaliar as minhas crenças, reforçando aquelas que me jogam para cima e jogando fora aquelas que me jogam para baixo.

9 . Ah, e por falar em jogar fora, vou começar limpando meus armários e minhas gavetas. Acho que essa ideia de “Feng Shui” vai me ajudar a perceber que para ser feliz preciso de muito menos do que já tenho.

10. Assim, vou também me desapegar mais das coisas materiais e me aproximar mais daquelas coisas que vão além da matéria. Daquelas coisas que vão além da razão e da própria ciência, mas que tocam profundamente na minha alma.

11. Vou estudar muito mais do que tenho estudado. Mas, não quero estudar só para ter mais conhecimento. Quero estudar para ir em busca de mais sabedoria. Farei isso porque algo dentro de mim me diz que a sabedoria e a felicidade caminham bem lado a lado.

12. Por isso, vou ter que aprender a desaprender, afinal se eu não “esvaziar o meu copo”, ao invés de evoluir, estarei apenas me tornando mais arrogante…

13. Então, nessa busca da sabedoria, quero me lembrar de que quando fazemos uma prece podemos falar com Deus, mas que quando meditamos temos um ganho muito maior, pois nesses momentos podemos ouvir a Sua voz ecoando dentro de nós.

14. E, como um dia também aprendi que nós somos aquilo que fazemos repetidamente, vou meditar todos os dias e não só de vez em quando. Assim, além de ouvir a Voz de Deus, estarei aprendendo a cultivar hábitos saudáveis.

15. Quero e vou lutar com as minhas forças e minhas armas pela paz, pela fraternidade e pela justiça, pois aprendi que a felicidade está nas dimensões interpessoal e transpessoal e não na dimensão pessoal. Muito menos na impessoal…

16. E nessa luta pelo direito dos mais fracos e dos menos favorecidos quero me inspirar no exemplo dos Grandes Avatares da Humanidade que combateram os seus bons combates com o discurso do amor, da compreensão e da não violência.

17. Vou liderar, inspirar e ensinar. Não para me colocar em um patamar acima, mas, ao contrário, para servir como uma base sólida para aqueles que, em algum aspecto da vida, ainda sabem menos do que eu. Enquanto isso, estarei humildemente aprendendo com quem sabe mais.

18. Por fim, vou fazer tudo isso apenas se eu realmente quiser fazer. Quero me lembrar sempre que eu não “devo” fazer tudo isso, mas que eu “posso” fazer tudo isso. Isso vai tirar de mim a “obrigação” de ser feliz e me deixar com a “possibilidade” de ser feliz.

E quero me lembrar, não só no próximo ano, mas em cada dia de minha existência, que a minha felicidade é uma escolha pessoal, diária e intransferível.

E você, o que espera do próximo ano?






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