Não é espantoso que tão poucos de
nós façamos a nós mesmos a importante pergunta?
Há vários anos, fui convidado para ouvir uma
interessante palestra que seria endereçada ao corpo estudantil de uma pequena
faculdade na Carolina do Sul. O auditório estava repleto de estudantes
excitados com a possibilidade de ouvir uma palestrante daquele quilate. Depois
que o governador fez a apresentação, ela se dirigiu ao microfone, percorreu a
plateia com o olhar, e começou:
- Minha mãe era surda-muda. Não sei quem é ou
quem foi meu pai. O primeiro emprego que consegui foi numa plantação de
algodão.
A plateia estava fascinada.
- Nada tem de continuar da maneira que está se a
pessoa não quiser que seja assim - continuou. - Não é uma questão de sorte e
não são as circunstâncias do nascimento de alguém que determinam o seu futuro.
Nada tem de continuar da maneira que está se a pessoa não quiser que seja assim
- repetiu devagar. - Tudo o que ela tem a fazer - acrescentou com voz firme -
para mudar uma situação que esteja trazendo infelicidade ou insatisfação é
responder à pergunta: "Como é que eu quero que seja?" Então deve
dedicar todos os seus esforços para atingir esse ideal.
Em seguida, deu um lindo sorriso e disse: - Meu nome é
Azie Taylor Morton. Estou aqui hoje, diante de vocês, como Secretária do
Tesouro dos Estados Unidos da América.
Do livro: Espírito de Cooperação no Trabalho
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