Por
Alexandre Peconick
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O ato de
arregalar os olhos pode não ser bem interpretado por um entrevistador
As nuances que fazem do relacionamento humano algo muito complexo
também se encontram em uma entrevista dentro do processo seletivo. Pode
parecer "lugar-comum", mas não convém ignorar: é preciso estar
atento ao que vai se dizer, ao como agir e ao como se vestir no momento em
que pretende garantir um espaço no mercado de trabalho.
Afinal, se muita gente ainda tem medo da entrevista para emprego, vale ressaltar que, ao cometer equívocos, essa sensação de medo pode ser amplificada graças a reação negativa imediata do entrevistador. Oferecemos algumas dicas para que o medo seja, não apenas sublimado, mas deixado de lado por completo. Ninguém nega que vergonha, timidez e medo de falar em público são problemas que muitas vezes atrapalham na hora da busca por um emprego.
Alguns cuidados, por mais que possam parecer banais, são de grande
importância no momento em que há contato entre as pessoas. No momento em que
esse contato significa a "batalha" por uma profissão. Falar muito
perto do outro, mexer muito no cabelo, manipular objetos, cruzar pernas a
todo o momento, usar palavras como "tá", "né", "tipo
isso", "vou te amostrar", "ninguém merece", "a
nível de", são completamente desnecessárias e muitas vezes até irritam o
entrevistador.
É importante demonstrar uma atitude segura, para que o entrevistador perceba que está diante de alguém determinado, que vá trazer algo bom para a empresa, ou seja, que agregue, que some. Deve-se olhar no olho e nunca desviar o olhar ou olhar para o teto. Se o entrevistado não olha diretamente ao entrevistador, isso transmite a conversa pouco confiável. Segurança, no entanto, não é prepotência, a humildade também é uma virtude. Segundo profissionais de RH do Grupo LET, os atos de procurar emprego e o de se submeter à entrevista devem ser encarados como naturais, "não precisa ter medo, receio ou vergonha".
Abaixo seguem algumas dicas bem simples sobre o que não devemos fazer
e como se portar numa situação como essa:
Na comunicação oral evite:
- Falar muito baixo ou muito alto. - Falar muito depressa ou muito devagar. - Falar com voz estridente. - Falar em tom monótono, sem modulação. - Diminuir o volume da voz no final de frases. - Falar como um 'robô'. - Omitir "s" e "r" finais. - Usar muitos termos estrangeiros. - Pronunciar incorretamente os termos estrangeiros. - Ser repetitivo(a). - Expressar-se sem objetividade e clareza. - Usar termos técnicos para um público leigo. - Usar argumentos inconsistentes e genéricos. - Perder-se em detalhes. - Utilizar vícios de linguagem: 'Tá?'; 'Né?'; 'Ok?'; 'Certo?'; 'Entendeu?'; 'Percebe?'; 'É isso aí!'; 'Tipo assim... '; 'A gente'; 'Acho que... '. A nível de "... - Repetir as mesmas coisas, mesmo que de formas diferentes ou usar pleonasmos tais como: 'elo de ligação'; 'novo lançamento'; 'acabamento final'; 'certeza absoluta', 'sintomas indicativos'; 'detalhes minuciosos'; 'encarar de frente'; 'multidão de pessoas'; 'retornar de novo'; 'surpresa inesperada'; 'escolha opcional' e 'planejar antecipadamente'.
Na comunicação não verbal procure evitar:
- Manipular nervosamente objetos (caneta, chaveiro, crachá, gravata etc.). - Ajeitar constantemente os cabelos e os óculos. - Coçar-se. - Prender as mãos nas costas. - Roer unhas. - Cruzar os braços. - Enfiar as mãos nos bolsos. - Apoiar as mãos na cintura. - Apoiar-se nos móveis. - Olhar para o chão ou para o teto. - Olhar muitas vezes para o relógio. - Arregalar o olho, franzindo a testa diante de alguma pergunta. Na comunicação interpessoal (conversa com o entrevistador) evite: - Mostrar-se prepotente. - Mostrar-se subserviente. - Fornecer informações incorretas. - Interromper o interlocutor, desrespeitando a sua vez de falar. Evite também alguns erros de pronúncia muito comuns:
Certo: sobrancelha,
desequilíbrio, meteorologia, asterisco, aura, beneficente, empecilho,
invólucro, privilégio, frustrado, advogado, mostrar.
Errado: sombrancelha,
desiquilíbrio, metereologia, asterístico, áurea, beneficiente, impecilho,
envólucro, previlégio, frustado, adevogado, amostrar.
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Falando sobre processo seletivo... o que é preciso evitar para que a ENTREVISTA não provoque medo
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Qualificar e Motivar Pessoas!
“O problema não é o problema, mas a atitude que temos diante dele”
Gilclér Regina
Existe um provérbio chinês que diz o seguinte: “Se você quer um ano de prosperidade, cultive trigo. Se você quer dez anos de prosperidade, cultive árvores. Se você quer cem anos de prosperidade, cultive pessoas”.
Quando um beija-flor entra em uma floresta, ele procura pequenas flores que crescem em lugares estranhos, sobre as pedras e no chão.
Ainda assim o beija-flor as procura. Ele busca o que há de melhor na floresta, procura flores, as melhores flores. Acredite, são cerca de duas mil flores por dia! E um abutre, ao entrar na mesma floresta, o que ele procura? Procura o que há de pior nela... Restos mortais.
Quando um beija-flor entra em uma floresta, ele procura pequenas flores que crescem em lugares estranhos, sobre as pedras e no chão.
Ainda assim o beija-flor as procura. Ele busca o que há de melhor na floresta, procura flores, as melhores flores. Acredite, são cerca de duas mil flores por dia! E um abutre, ao entrar na mesma floresta, o que ele procura? Procura o que há de pior nela... Restos mortais.
Vamos refletir: A floresta são as pessoas. E nós, o que temos sido na vida, beija-flor ou abutre? Porque assim como toda floresta possui flores e restos mortais, da mesma forma, todo ser humano possui qualidades e defeitos. Estamos qualificando ou desqualificando as pessoas?
A crítica quando construtiva é boa, mas muitas vezes é fútil, isto é, na maioria dos casos desqualifica, fere o orgulho e traz ressentimento. A crítica é encarada como ataque e coloca as pessoas na defensiva.
Para ilustrar, aqui vai um pequeno registro da história narrada no meu livro Sua vida Não é uma Questão de Sorte (Editora Ideia): O primeiro-ministro britânico Winston Churchill discursava na câmara, quando a deputada Nancy Astor, sua adversária política ferrenha e que não gostava mesmo dele, levantou-se e interrompeu o discurso, furiosa: “Ministro, se você fosse meu marido, eu colocaria veneno no seu café!”. E o Ministro nem pestanejou e respondeu de imediato: “Senhora, se eu fosse seu marido, eu tomaria o café!”.
Prezados amigos, não pode haver amizade onde há desconfiança ou deslealdade ou ainda injustiça. Os maus, quando se reúnem, não são amigos, são cúmplices. O entusiasmo é a segunda coisa que mais contagia o ser humano. A primeira, infelizmente, é a falta dele. Parece que o passatempo nacional nas rodinhas de fim de tarde é falar de coisas negativas, da crise, do governo, da manchete manchada do momento e por aí vai...
Prezado amigo! Não é preciso fugir dos problemas. A reflexão é: O problema não é o problema, mas a atitude que temos diante dele. Para resolvê-los é preciso determinação, qualificação de pessoas e muita motivação. Não será o abutre que irá resolver a situação porque quando voa, fica olhando para baixo, esperando o primeiro que morrer para dar o bote.
A solução vem daquele que, mesmo sendo pequenino no tamanho, ou seja, o beija-flor voa alto, em direção ao horizonte, procurando alguma coisa melhor para fazer.
Colaboração:
Jorge Pedro
Coaching(Executive, Self, Lider)
& Analista Comportamentalterça-feira, 29 de outubro de 2013
Ilhas Salomão
" Nas Ilhas Salomão, no Pacífico Sul, os nativos
descobriram um jeito inusitado de derrubar árvores. Se algum tronco é grosso
demais para ser abatido a machado, os nativos o cortam à gritos. Lenhadores
dotados de poderes misteriosos sobem na árvore de manhã bem cedinho e, de
repente, põe-se aos berros. E durante 30 dias, continuam berrando. A árvore
morre e cai por terra. A explicação, dizem eles, é que, com a gritaria, matam o
espírito da árvore e , ainda segundo os nativos, o método nunca falha.
Pobres inocentes e ingênuos! Como são pitorescos os
hábitos da Selva! Imaginem só, derrubar árvores no grito... Que coisa mais
primitiva! Que pena que não tenham ainda conquistado as vantagens da tecnologia
moderna e da ciência!
E eu? Sim, grito com a minha mulher, grito ao telefone
e grito também com o meu aparelho de cortar grama. Berro com a televisão, com o
jornal, com os meus filhos. Até fui visto, de punhos cerrados, berrando contra
os céus.
Meu vizinho vive gritando com o seu carro.
E para que serve tanta gritaria?
Sim é possível que os nativos da ilha tenham feito uma grande descoberta: seres vivos em geral, gente, árvores, são extremamente sensíveis a gritos. Gritar nestes casos, pode acabar matando o espírito que há em cada ser vivo. Com paus e pedras podemos partir ossos, mas com palavras partimos os corações."
Meu vizinho vive gritando com o seu carro.
E para que serve tanta gritaria?
Sim é possível que os nativos da ilha tenham feito uma grande descoberta: seres vivos em geral, gente, árvores, são extremamente sensíveis a gritos. Gritar nestes casos, pode acabar matando o espírito que há em cada ser vivo. Com paus e pedras podemos partir ossos, mas com palavras partimos os corações."
Lembre-se: comunicação é a base dos relacionamentos.
As palavras devem ser suaves, pois os argumentos é que devem ser fortes.
A Qualidade do seu ambiente de trabalho e da sua casa começa pelas suas atitudes consigo e com os demais.
Sucesso em sua vida.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Saiba como se preparar para uma entrevista de emprego
Ele fez as contas e acredita já ter entrevistado, em
dez anos da sua carreira de executivo, cerca de 5.000 candidatos a vagas de
emprego. O administrador de empresas Roberto Caldeira, autor do livro "O
Segredo do Entrevistador" (editora Brasport, R$ 31,45), conta, em
entrevista ao UOL Empregos, que há certos comportamentos que sempre
conquistam quem está selecionando e outros que o afastam.
"Percebi que os profissionais cometiam sempre os mesmos erros", conta o executivo, formado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e com pós-graduação pela Harvard Extension School. Caldeira tem experiência de recrutamento para diversos cargos, desde recepcionista a gerente do departamento financeiro e gerente e diretores em outros países.
Confira os principais trechos da entrevista:
Há algum perfil de profissional sempre esperado por qualquer entrevistador?
Sim, as características pessoais mais procuradas pelos entrevistadores são: objetivos profissionais e de vida definidos; automotivação; iniciativa; responsabilidade; dedicação; ambição; capacidade de aprender; capacidade de trabalho em equipe; ser voltado para resultados.
Além disso, é preciso ter atitude positiva, que significa a maneira como nos comportamos em relação à vida. Se somos otimistas, colaborativos, sociáveis e participantes. Ou se somos pessimistas, egoístas e revoltados. Para que os objetivos da empresa sejam atingidos, é essencial que a atitude do grupo seja positiva, otimista e colaborativa.
Use termos como: Sim posso! Sim gostaria! Sim me interessa! Não, não tem problema!
O candidato precisa ter também expectativas adequadas.
E o que seria a expectativa adequada?
Muitos erroneamente avaliam o sucesso profissional e pessoal através dos aumentos salariais recebidos ao longo dos anos. Com o tempo, descobrimos outros fatores tão ou mais importantes para nós, como a satisfação pessoal e a satisfação profissional. São sentimentos que nenhum salário polpudo traz por si só.
Quando somos entrevistados, devemos deixar transparecer nossa busca de realização pessoal e profissional. De nosso desejo de fazer parte de uma equipe de sucesso e de poder contribuir para a construção de algo.
Outro ponto esperado pelo entrevistador é maturidade.
E isso não está ligado à idade, certo?
Não, isso não está ligado à idade. Ser maduro significa ser ponderado e prudente. Na entrevista, significa ouvir e pensar antes de falar. Não se precipitar nas respostas.
Que erros nenhum entrevistador suporta?
Atrasos ou faltas à entrevista; falar mal de ex-chefe ou de empresa anterior; comunicação muito coloquial ou com excesso de gírias; candidatos que colocam restrições quanto ao horário de trabalho e que justificam sua pretensão salarial baseados em sua necessidades financeiras pessoais.
Como justificar o quanto se quer ganhar, então?
Salários são baseados principalmente na contribuição que o candidato pode dar a empresa através de seu trabalho e na oferta no mercado de profissionais com aquele perfil. Portanto, a pretensão deve se basear na média de salário pago para aquele cargo pelo mercado, podendo subir caso o candidato tenha experiência específica no segmento de atuação da empresa, ou seja, caso venha da concorrência.
Se colocar restrições ao horário de trabalho é um comportamento inadequado, como deve atuar o candidato que estuda ou tem filhos?
Algumas empresas oferecem vagas com horário flexível, mas isso é a exceção. Quem quiser realmente seguir uma carreira tem que optar por uma dedicação de tempo mínima para a empresa.
Por outro lado, há atitudes que ajudam a conquistar qualquer entrevistador?
Sim: saber ouvir e evitar respostas fechadas do tipo sim ou não. Deve-se elaborar um pouco sobre a pergunta, mas também com cuidado para não ficar muito longo. É preciso ainda mostrar interesse pela empresa e pela vaga oferecida e mostrar disponibilidade e flexibilidade para participar das próximas etapas da seleção.
O entrevistador se prepara para uma entrevista? O que o entrevistado pode fazer sabendo disso?
Sim. O entrevistador faz um resumo das responsabilidades envolvidas no cargo em questão bem como o perfil do candidato procurado. De posse dessa informação, o candidato deve procurar conhecer o máximo possível sobre a empresa em que pretende trabalhar, através de pesquisa na Internet. Também é importante conhecer detalhes dos requisitos para o cargo, algo que deve ter sido divulgado pela empresa ou que, em última instância, pode ser perguntado diretamente ao RH [recursos humanos] da empresa.
O entrevistado pode detectar o tipo de entrevistador que está à frente dele? E se adaptar a isso?
Sim, isso é possível, mas não recomendável, por não ser fácil para as pessoas, em geral, detectar nuances de personalidade e se adequar a elas. O que sugiro é que o candidato esteja firme e preparado para a entrevista.
Extraído de: Notícias UOL
"Percebi que os profissionais cometiam sempre os mesmos erros", conta o executivo, formado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e com pós-graduação pela Harvard Extension School. Caldeira tem experiência de recrutamento para diversos cargos, desde recepcionista a gerente do departamento financeiro e gerente e diretores em outros países.
Confira os principais trechos da entrevista:
Há algum perfil de profissional sempre esperado por qualquer entrevistador?
Sim, as características pessoais mais procuradas pelos entrevistadores são: objetivos profissionais e de vida definidos; automotivação; iniciativa; responsabilidade; dedicação; ambição; capacidade de aprender; capacidade de trabalho em equipe; ser voltado para resultados.
Além disso, é preciso ter atitude positiva, que significa a maneira como nos comportamos em relação à vida. Se somos otimistas, colaborativos, sociáveis e participantes. Ou se somos pessimistas, egoístas e revoltados. Para que os objetivos da empresa sejam atingidos, é essencial que a atitude do grupo seja positiva, otimista e colaborativa.
Use termos como: Sim posso! Sim gostaria! Sim me interessa! Não, não tem problema!
O candidato precisa ter também expectativas adequadas.
E o que seria a expectativa adequada?
Muitos erroneamente avaliam o sucesso profissional e pessoal através dos aumentos salariais recebidos ao longo dos anos. Com o tempo, descobrimos outros fatores tão ou mais importantes para nós, como a satisfação pessoal e a satisfação profissional. São sentimentos que nenhum salário polpudo traz por si só.
Quando somos entrevistados, devemos deixar transparecer nossa busca de realização pessoal e profissional. De nosso desejo de fazer parte de uma equipe de sucesso e de poder contribuir para a construção de algo.
Outro ponto esperado pelo entrevistador é maturidade.
E isso não está ligado à idade, certo?
Não, isso não está ligado à idade. Ser maduro significa ser ponderado e prudente. Na entrevista, significa ouvir e pensar antes de falar. Não se precipitar nas respostas.
Que erros nenhum entrevistador suporta?
Atrasos ou faltas à entrevista; falar mal de ex-chefe ou de empresa anterior; comunicação muito coloquial ou com excesso de gírias; candidatos que colocam restrições quanto ao horário de trabalho e que justificam sua pretensão salarial baseados em sua necessidades financeiras pessoais.
Como justificar o quanto se quer ganhar, então?
Salários são baseados principalmente na contribuição que o candidato pode dar a empresa através de seu trabalho e na oferta no mercado de profissionais com aquele perfil. Portanto, a pretensão deve se basear na média de salário pago para aquele cargo pelo mercado, podendo subir caso o candidato tenha experiência específica no segmento de atuação da empresa, ou seja, caso venha da concorrência.
Se colocar restrições ao horário de trabalho é um comportamento inadequado, como deve atuar o candidato que estuda ou tem filhos?
Algumas empresas oferecem vagas com horário flexível, mas isso é a exceção. Quem quiser realmente seguir uma carreira tem que optar por uma dedicação de tempo mínima para a empresa.
Por outro lado, há atitudes que ajudam a conquistar qualquer entrevistador?
Sim: saber ouvir e evitar respostas fechadas do tipo sim ou não. Deve-se elaborar um pouco sobre a pergunta, mas também com cuidado para não ficar muito longo. É preciso ainda mostrar interesse pela empresa e pela vaga oferecida e mostrar disponibilidade e flexibilidade para participar das próximas etapas da seleção.
O entrevistador se prepara para uma entrevista? O que o entrevistado pode fazer sabendo disso?
Sim. O entrevistador faz um resumo das responsabilidades envolvidas no cargo em questão bem como o perfil do candidato procurado. De posse dessa informação, o candidato deve procurar conhecer o máximo possível sobre a empresa em que pretende trabalhar, através de pesquisa na Internet. Também é importante conhecer detalhes dos requisitos para o cargo, algo que deve ter sido divulgado pela empresa ou que, em última instância, pode ser perguntado diretamente ao RH [recursos humanos] da empresa.
O entrevistado pode detectar o tipo de entrevistador que está à frente dele? E se adaptar a isso?
Sim, isso é possível, mas não recomendável, por não ser fácil para as pessoas, em geral, detectar nuances de personalidade e se adequar a elas. O que sugiro é que o candidato esteja firme e preparado para a entrevista.
Extraído de: Notícias UOL
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
A PRÁTICA DE DEIXAR IR
Se há coisas que te fazem sofrer, você tem que saber
como deixá-las ir. Felicidade pode ser obtida soltando, deixando ir, incluindo
deixando ir suas ideias sobre felicidade. Você imagina que certas condições são
necessárias para sua felicidade, mas olhando profundamente se revelará para
você que essas noções são exatamente as coisas que ficam no caminho da
felicidade e te fazem sofrer.
Um dia o Buda estava sentado na floresta com alguns
monges. Eles tinham acabado de almoçar e já iam começar um Compartilhamento
sobre o Dharma quando um fazendeiro se aproximou deles. O fazendeiro disse:
“Veneráveis monges, vocês viram minhas vacas por aqui? Eu tenho dezenas de
vacas e elas fugiram. Além disso, eu tenho cinco acres de plantação de gergelim
e este ano os insetos comeram tudo. Eu acho que vou me matar. Eu não posso
continuar a viver assim”.
O Buda sentiu forte compaixão pelo fazendeiro. Ele
disse: “Meu amigo, me desculpe, não vimos suas vacas vindo nessa direção”.
Quando o fazendeiro se foi, o Buda se voltou para seus monges e disse: “Meus
amigos, sabem por que vocês são felizes? Porque vocês não têm vacas para
perder”.
Eu gostaria de dizer a mesma coisa para vocês. Meus
amigos, se vocês têm vacas, têm que identificá-las. Você pensa que elas são
essenciais para sua felicidade, mas se você praticar olhar em profundidade,
entenderá que são estas mesmas vacas que trazem sua infelicidade. O segredo da
felicidade é ser capaz de deixar ir suas vacas, soltá-las. Você deveria chamar
suas vacas por seus verdadeiros nomes.
Eu te garanto que quando você deixar suas vacas ir
embora, você experimentará felicidade porque quanto mais liberdade você tem,
mais felicidade você terá. O Buda nos ensinou que alegria e prazer são baseados
na desistência, em deixar ir. “Eu estou deixando ir” é uma prática poderosa.
Você é capaz de deixar as coisas irem? Se não for, seu sofrimento continuará.
Você deve ter a coragem de praticar o “deixar ir”,
soltar. Você precisa desenvolver um novo hábito – o hábito de concretizar a
liberdade. Você precisa identificar suas vacas. Você precisa considerá-las como
um vínculo com a escravidão. Você precisa aprender como o Buda e seus monges
fizeram, a libertar suas vacas. É a energia de plena atenção que te ajuda a
identificar suas vacas e chamá-las por seus verdadeiros nomes.
Sorria, solte
Quando você tem uma ideia que te faz sofrer, deveria
deixá-la ir, mesmo (ou talvez especialmente) se é uma ideia sobre sua própria
felicidade. Cada pessoa e cada nação têm uma ideia de felicidade. Em alguns
países, pessoas pensam que uma ideologia em particular deve ser seguida para
trazer felicidade ao país e ao seu povo. Eles querem que todos aprovem a sua
ideia de felicidade e acreditam que os que não estão a favor deveriam ser
presos ou colocados em campos de concentração. É possível manter tal pensamento
por cinqüenta ou sessenta anos, e neste tempo criar uma tragédia enorme, apenas
por causa desta ideia de felicidade.
Talvez você também seja prisioneiro de sua própria
noção de felicidade. Há milhares de caminhos que levam à felicidade, mas você
aceita somente um. Não considerou outros caminhos porque pensa que o seu é o
único. Você seguiu este caminho com toda a sua força e, portanto os outros
caminhos, os milhares de outros caminhos permaneceram fechados para você.
Deveríamos ser livres para experimentar a felicidade
que apenas vem a nós sem ter que procurá-la. Se você é uma pessoa livre, a
felicidade pode vir para você num estalo. Olhe para a lua. Ela viaja no céu
completamente livre, e esta liberdade produz beleza e felicidade. Eu estou
convencido que a felicidade não é possível a menos que seja baseada na
liberdade. Se você é uma mulher livre, se você é um homem livre, desfrutará de
felicidade. Mas se é um escravo, mesmo que apenas escravo de uma ideia, a
felicidade será muito difícil de atingir. É por isso que você deveria cultivar
a liberdade, incluindo a liberdade de seus próprios conceitos e ideias. Deixe
suas idéias irem, mesmo que não seja fácil.
Conflitos e sofrimento são comumente causados por uma
pessoa que não quer liberar seus conceitos e idéias sobre algo. Em uma relação
entre pai e filho, por exemplo, ou entre parceiros, isto acontece o tempo todo.
É importante treinar a si mesmo para deixar ir suas idéias sobre as coisas.
Liberdade é cultivada pela prática de deixar ir. Se você olhar profundamente,
poderá ver que está se segurando a um conceito que está te fazendo sofrer um
bocado. Você é inteligente o suficiente, você é livre o suficiente para
desistir dessa ideia?
Estou me tornando calmo
Estou deixando ir
Tendo deixado ir, a vitória é minha
Eu sorrio
Eu sou livre
O Dharma que o Buda apresentou é radical. Contém
medidas radicais para cura, para transformação da situação atual. As pessoas se
tornam monges e monjas porque entendem que a liberdade é preciosa. O Buda não
precisava de uma conta no banco ou uma casa. No tempo dele, as posses de um
monge ou monja eram limitadas aos robes que vestiam e uma tigela para coletar
comida. Liberdade é muito importante. Você não deveria sacrificar ela por nada,
porque sem liberdade não há felicidade.
(Do livro “You are
here”, de Thich Nhat Hanh)
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Como transformar gestores em líderes?
Tatsumi Roberto Ebina
Incentivar a liderança profissional e os resultados
pode ajudar a por fim ao apagão de talentos
Problemas de gestão são comuns em diversas empresas de
variados segmentos e portes. Profissionais desmotivados, cansados e estressados
com as tarefas do dia a dia, fatores como esses aumentam cada vez mais a
rotatividade dentro das empresas, tanto no alto escalão quanto em níveis
hierárquicos inferiores. Entretanto, será que as ausências de verdadeiros
líderes não contribuem para agravar esse problema? Transformar os atuais
gestores em líderes pode ser uma das saídas para enfrentar o tão falado apagão
de talentos´.
No caso das empresas que já possuem líderes preparados
para os novos desafios da área de gestão a falta de preparação de um possível
sucessor também pode acarretar prejuízos às companhias. Estudo do Korn/Ferry
Institute, ligado ao Korn/Ferry International aponta que as empresas
brasileiras não estão preparadas para a sucessão de seus líderes. Para 64% dos
executivos entrevistados, as organizações a que pertencem não possuem um plano
de sucessão estruturado e definido para seus principais líderes.
Para Tatsumi Roberto Ebina, com mais de 30 anos de
experiência na área de gestão e liderança e sócio-fundador da Muttare,
consultoria de gestão, há uma dificuldade das pessoas repensarem o seu modelo
atual de gestão, baseado no comando e controle, além disso, o despreparo das
companhias na transformação dos seus gestores em verdadeiros líderes se reflete
no que mais ouvimos hoje de reclamações: o apagão de talentos. "Os
profissionais estão aptos a desempenhar diversas funções, porém, com gestores
despreparados para lidar com esses colaboradores, a responsabilidade e
comprometimento da equipe se tornam cada vez mais obsoletos", comenta
Ebina.
Vamos ficar somente no segundo ponto: "as
companhias precisam enxergar que ao transformar gestores em verdadeiros
líderes, alguns problemas que a empresa possui poderão ser atenuados ou até
sanados. Vamos entender que estamos falando do líder com coragem para dizer o
que é necessário mudar, que inspira o seu time a buscar cada dia mais, que
liberta as pessoas para que eles possam genuinamente transformar o que têm de
potencial em desempenho, permitindo que elas realizem o que sonham",
ressalta Ebina.
O consultor acredita que tendo um colaborador mais
comprometido com a empresa e com liberdade para trabalhar, exercendo funções
que o permitam ir além, o funcionário se sentirá mais confiante para resolver
determinados problemas da organização. Estamos em um mundo mais democrático,
com movimentos em busca de mais liberdade e democracia e, precisamos pensar em
eliminar todas as posturas dentro das organizações que sejam ´castradoras´ e
´escravizantes´, pois elas existem.
A tarefa para transformar gestores em líderes exige
comprometimento árduo, tanto da companhia quanto dos gestores (futuros líderes)
e funcionários. Ebina afirma que diagnosticar a necessidade da equipe,
descobrir as habilidades de cada colaborador, acreditar nas decisões em
conjuntos, além do fato de não querer puxar toda a responsabilidade para si, deixando
sua equipe cada vez mais apta a desempenhar com qualidade suas funções, são
apenas alguns dos muitos desafios que os gestores possuem antes de estarem
aptos a exercerem um papel de líder.
"Burocratizar a gestão é péssimo para os
resultados. Impedir a criatividade e o entusiasmo do profissional poderá
colocar em cheque todo o processo. As teorias de gestão com mais de cem anos de
existências precisam ser revistas. E o líder, tendo autonomia, poderá
contribuir muito para essa reformulação", conclui Ebina.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Declarações de Atitudes!
Gilclér Regina
Atitude é o comportamento ditado por uma disposição interior que nos leva a agir. Falar das boas atitudes pode mudar a vida de uma pessoa e compreende palavras como: Motivação; Dedicação; Empenho; Mudança, entre outras...
Motivação significa despertar o interesse. A motivação leva ao entusiasmo. Theos = Deos + Asmo = Sopro, isto é, um sopro divino em sua vida.
Dedicação significa entrega. Quem se dedica, se entrega. É a manifestação de amor. Há coisas em nossa vida que se não tivermos dedicação, fracassaremos.
Empenho é uma grande disposição numa insistência obstinada. Como você tomará decisões e atitudes na vida se você não está disposto a tomá-las de verdade?
Mudanças: Existem pessoas que acreditam que mudarão de vida do dia para a noite, como acontece nos filmes. Porém, as mudanças são fruto de renúncias, nova postura, ruptura, quebra...
Sabemos que alguma coisa é significativa para nós quando passa do cérebro para o coração e do coração para a ação. Muitas pessoas param no coração e não seguem...
Não basta mudar, é preciso mostrar que mudou. Não basta orar, é preciso ir ao encontro de Deus. Não basta amar, é preciso demonstrar que ama. Que atitudes você está tomando na sua vida? Lembre-se, toda mudança gera resistência, gera uma crise inicial e exige tempo, aprendizado. Tem que praticar.
Como está sua vida familiar, seu trabalho, seus negócios? Tudo aquilo que não tiver sua atenção, seu foco e ação, detonará. O amor precisa ser demonstrado com atitudes. A propósito, você já deu um sorriso hoje?
Colaboração: Jorge Pedro
Coaching(Executive, Self, Lider)
& Analista Comportamental
Atitude é o comportamento ditado por uma disposição interior que nos leva a agir. Falar das boas atitudes pode mudar a vida de uma pessoa e compreende palavras como: Motivação; Dedicação; Empenho; Mudança, entre outras...
Motivação significa despertar o interesse. A motivação leva ao entusiasmo. Theos = Deos + Asmo = Sopro, isto é, um sopro divino em sua vida.
Dedicação significa entrega. Quem se dedica, se entrega. É a manifestação de amor. Há coisas em nossa vida que se não tivermos dedicação, fracassaremos.
Empenho é uma grande disposição numa insistência obstinada. Como você tomará decisões e atitudes na vida se você não está disposto a tomá-las de verdade?
Mudanças: Existem pessoas que acreditam que mudarão de vida do dia para a noite, como acontece nos filmes. Porém, as mudanças são fruto de renúncias, nova postura, ruptura, quebra...
Sabemos que alguma coisa é significativa para nós quando passa do cérebro para o coração e do coração para a ação. Muitas pessoas param no coração e não seguem...
Não basta mudar, é preciso mostrar que mudou. Não basta orar, é preciso ir ao encontro de Deus. Não basta amar, é preciso demonstrar que ama. Que atitudes você está tomando na sua vida? Lembre-se, toda mudança gera resistência, gera uma crise inicial e exige tempo, aprendizado. Tem que praticar.
Como está sua vida familiar, seu trabalho, seus negócios? Tudo aquilo que não tiver sua atenção, seu foco e ação, detonará. O amor precisa ser demonstrado com atitudes. A propósito, você já deu um sorriso hoje?
Colaboração: Jorge Pedro
Coaching(Executive, Self, Lider)
& Analista Comportamental
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
A máscara risonha
...Era uma
vez na China Antiga um comerciante chamado Wong, homem bom e sensível que se
sentia hostilizado pelos habitantes da pequena aldeia em que morava.
Um dia o senhor WONG foi visitar o Conselheiro oficial que, segundo as tradições da China, era o homem idoso, mais experiente de todos os grupos.
Então ele desabafou: “cumpro minhas obrigações para com os Deuses, venero nossos ancestrais, sou bom cidadão e chefe de família, pratico a caridade. Por que as pessoas não gostam de mim?”.
E a resposta do mestre foi simples: “embora o senhor WONG fosse bom e caridoso o seu rosto sério levava todos a uma conclusão diferente”.
Embora ele fosse rico, era pobre de alegria e cordialidade, por outro lado nunca sorria, embora cooperasse com as pessoas.
O mestre deu então, ao comerciante uma máscara que se ajustasse perfeitamente ao seu rosto (era uma máscara sorridente). Recomendou-lhe, entretanto, que se algum dia retirasse do rosto não conseguiria recoloca-la.
Assim no primeiro dia em que WONG saiu à rua todos começaram a cumprimenta-lo, e daí a algum tempo já estava cheio de amigos. E passou a ser um homem feliz!
Mas, um dia chegando a conclusão de que as pessoas não gostavam dele e sim da máscara, pensou: “é melhor ser sozinho e triste do que continuar amado por causa de uma máscara..., é preferível ser detestado do que ser estimado por uma aparência falsa”. Foi até o espelho e retirou a máscara sorridente. Mas que Surpresa!
O SEU ROSTO SE TORNÁRA TAMBÉM SORRIDENTE, ASSUMIRA AS FEIÇÕES E SORRISO DA MÁSCARA!
(A Alegria e o Entusiasmo são questões de disciplina)
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
5 "abacaxis" de entrevista de emprego e como descascá-los.
Qualquer profissional está sujeito a pssar por alguns
percalços no momento da entrevista. Saiba como transpôr essas 5 dificuldades
Por mais preparo que um candidato tenha, algumas
situações são verdadeiros “abacaxis” em uma entrevista de emprego.
E, para descascá-los, mais do que uma trajetória profissional e um currículo impecável,
é preciso ter jogo de cintura e uma boa dose de franqueza.
A EXAME.com conversou com Caio de Mase, gerente
da divisão de Finanças e Contabilidade da Robert Half, para listar as
principais dificuldades que podem pintar e quais são as melhores maneiras de se
sair bem em situações desse tipo. Confira:
1- Não saber responder uma pergunta do recrutador
Você ouve a pergunta e alguns segundos se passam. Em
silêncio, você até pode ouvir seus batimentos cardíacos acelerando - pouco a
pouco - enquanto a resposta não vem à mente. O entrevistador está esperando. O
que fazer?
Diga a verdade. “O candidato deve ser claro, dizer que
não se preparou para responder aquela determinada pergunta”, diz de Mase. A
pior atitude, de acordo com o especialista, é tentar enrolar o entrevistador.
“É muito ruim e isso será levado em conta na hora de montar o perfil do
candidato”, diz.
Se a embromação é um ponto negativo, a franqueza, ao
contrário, conta a favor. “Mostra que o candidato vai sempre optar por falar a
verdade, e isso é muito bom”, diz de Mase.
2 -O entrevistador está desinteressado
Não é preciso ser expert em analisar expressões
corporais e gestos para notar quando uma pessoa parece estar desinteressada na
conversa. Em uma entrevista de emprego, perceber que o recrutador simplesmente
não está interessado no que você tem a dizer é, com certeza, um duro golpe.
Mas, nem tudo está perdido. De acordo com de Mase esta
também pode ser uma estratégia.
“Às vezes, eu uso isso para perceber o quanto o candidato está interessado em
chamar a atenção para si”, diz.
Para ele, sai na frente o candidato que demonstre
habilidades de comunicação. “Falar de um assunto diferente chama o recrutador
para a união, quebra o protocolo de pergunta e reposta”, diz.
Na opinião dele, respostas vagas e não objetivas também
são aspectos que desmotivam qualquer entrevistador. Para quem se perdeu em um
assunto e pecou na clareza das ideias, a dica, segundo de Mase, é assumir o
erro.
“Ele pode dizer que se equivocou e perdeu a objetividade,
mas que está disposto a tirar qualquer dúvida que tenha ficado a respeito e
tentar melhorar as próximas respostas”, diz.
3 -O nervosismo está atrapalhando
Mãos suadas, voz trêmula e coração em ritmo acelerado
são sinais de que o nível de adrenalina está alto. Quem já exibiu estes
sintomas em uma entrevista de emprego sabe que o nervosismo é um grande vilão
dos candidatos a uma oportunidade de emprego.
A dica do especialista é tentar sair, mais uma vez, do
modelo engessado de apenas responder as perguntas do entrevistador. “Pedir para
o recrutador falar um pouco sobre a empresa e descrição da função, fazendo
perguntas abertas, ou seja, aquelas em que a resposta não é apenas um sim ou um
não, é um jeito de driblar o nervosismo ouvindo o que o recrutador tem a
dizer”, diz ele. Assim, enquanto ele fala, você tem um tempo para respirar
fundo e encarar as próximas perguntas.
Ser franco também é um diferencial, segundo de Mase.
“Muita gente não faz isso, mas é bom comentar que está nervoso e pedir que o
entrevistador compreenda”, diz.
4 -Você está atrasado
Os minutos andam mais rápido do que o trânsito e o
atraso para a entrevista de emprego já é inevitável. Você está bem preparado
para a conversa com o recrutador, no entanto, sabe que chegar depois do horário
combinado vai minar boa parte das suas chances de conseguir a oportunidade pela
qual tanto esperou.
“O risco de chegar atrasado é sempre grande”, diz o
especialista. Por isso, segundo ele, a regra de ouro é avisar antes, caso algum
imprevisto o impeça de ser pontual. “Deixar um recrutador esperando 30 minutos
e não falar nada já vai fazer com que a entrevista comece mal”, diz.
Ele conta já ter visto casos de candidatos que não
compareceram e ligaram depois de uma semana querendo remarcar a entrevista.
“Isso é muito mal visto”, explica.
Ligar do caminho avisando sobre o eventual atraso além
de educado, vai demonstrar que você se preparou de alguma forma. “Mostra que o
candidato teve o cuidado de anotar o nome e o telefone do recrutador, que pegou
algumas informações”, diz.
Outro aspecto que aponta para a importância de
comunicar atrasos antecipadamente é o fato que aquele tempo de espera pode ser
aproveitado. “O recrutador pode se programar para fazer outras coisas enquanto
o candidato não chega e não fica com aquela sensação de que perdeu tempo”, diz.
5 - Você não informou no currículo que ainda está
fazendo pós-graduação
O curso de pós de graduação já figura no currículo, mas
o diploma só chega dentro de alguns (muitos) meses de dedicação. Não haveria
“abacaxi” algum se o seu currículo contasse com este detalhe importante: a
previsão de término e horário das aulas. Por isso, é importante deixar claro
para o recrutador que ainda está estudando.
De acordo com de Mase, muita gente enxerga isso como um
ponto negativo e opta por não especificar que a pós graduação está em curso.
“Isto está acontecendo muito e os gestores das empresas acabam ficando
frustrados depois, ao descobrirem que o novo colaborador vai precisar sair em
horários determinados para terminar um curso que não foi informado
previamente”, diz.
Para evitar se queimar com o recrutador e fugir de uma
dor de cabeça logo nos primeiros dias de trabalho, deixe claro na entrevista
quais horários são de aula e precisam ser respeitados, e corrija a informação
no currículo.
Texto Extraído de Exame.com
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Tenha atitude - A maneira como você se posiciona diante dos desafios no trabalho pode ser decisiva na sua carreira. Invista na assertividade
Tudo se embaralhou no mundo corporativo, especialmente
conceitos estanques de comportamento de gênero. Não faz muito tempo, homens e
mulheres começaram a se revezar nos postos de comando das grandes empresas.
Sabe-se, porém, que ambos têm competências, virtudes e, sim, motivos para
vacilar diferentes. Como, então, a executiva deve ser mais assertiva para
colher mais frutos no trabalho? É uma questão de argumentação, de atitude ou
tem a ver com a maneira de se vestir?
Anita Kon, doutora em economia pela Universidade de São Paulo e coordenadora do Grupo de Pesquisas em Economia Industrial, não acredita que para ser assertiva a mulher deve falar grosso. "A capacidade de argumentação e convencimento pode ser, em geral, mais eficiente por meio da fala mansa", diz.
Para Renata Filippi, sócia-diretora da Mariaca, empresa de recrutamento de executivos, a mulher precisa ser focada, ao mesmo tempo em que deve absorver do universo masculino a racionalidade e a busca de resultados. "A flexibilidade feminina para ouvir e entender as necessidades alheias deve ser traduzida em ações", diz Renata. A executiva acredita que, hoje, são regras para poucas: "Já há muitas mulheres em áreas masculinas acostumadas com isso. Veja o caso das engenheiras e das profissionais de logística. Assertividade é com elas mesmas".
Eliana Molina, atualmente diretora sênior de RH da Herbalife, formada em secretariado executivo pela Fundação Getúlio Vargas e MBA Executivo pela FAAP, elencou o que se deve fazer e, principalmente, o que precisa ser evitado em situações bem específicas, Confira:
Numa reunião:
- Não monopolize a reunião.
- Certifique-se de que o fórum seja adequado para fazer os questionamentos ou compartilhar as informações. Se necessário, marque uma nova reunião com participantes específicos para tratar de temas pontuais.
- Peça a palavra e não interrompa a fala ainda incompleta do outro. Preserve-se ao mesmo direito quando não tiver completado sua fala.
- Não personifique os problemas. Trate de assuntos, de áreas, e não da pessoa que é o porta-voz.
Numa entrevista de trabalho:
- Evite temas polêmicos, como religião, futebol, política etc., a menos que lhe questionem diretamente e, se isso ocorrer, cuide para que o tema não seja polemizado.
- Seja fiel às suas convicções e evite dar respostas de acordo com o que você acha que o entrevistador gostaria de ouvir. na maioria das vezes não existem respostas certas ou erradas, mas uma intenção de traçar o perfil do candidato para averiguação de adequação à posição que está sendo postulada.
- Agradeça a oportunidade de participar do processo e coloque-se à disposição para eventuais informações que sejam necessárias posteriormente.
Numa entrega de feedback:
- Elogie em público e critique em particular.
- Agende feedback periodicamente (mínimo duas vezes ao ano) para conscientizar e criar oportunidade de melhorias antes de finalizar o processo de avaliação anual. Em outras palavras, não espere chegar o fim do ano para dizer que esperava que o funcionário fosse proativo ou que tivesse trabalhado em projetos no início do ano de forma diferente.
- Procure tratar de problema de desempenho como oportunidades e necessidades de melhoria. Não é fácil para ninguém receber feedback negativo, então seja cautelosa para não desmotivar, mas sim mostrar claramente onde há chance de melhorar.
- Sempre que possível, exemplifique com situações que ocorreram ? reconhecendo o positivo e pontuando falhas.
Num pedido de aumento:
- Esteja segura de suas responsabilidades, qualificações e práticas salariais do mercado para fazer uma abordagem firme e justa.
- Procure não se comparar a outro colega de trabalho, pois pode haver diferenças de competências, formação, escopo de função, responsabilidades diferenciadas e méritos individuais. Fale por si e por suas competências.
- Não blefe.
- Não pressione seu líder a ponto de deixá-lo sem saída. na maioria das vezes não depende dele aprovar o aumento salarial, e pode ocorrer de ele não conseguir a aprovação, por mais que tente, devido a diferentes momentos pelos quais a empresa passa.
Fonte: Portal Revista Você S/A
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Você é introvertido ou extrovertido? Veja os cargos que mais se adequam à sua personalidade
Um entrevista de emprego é geralmente o momento em que
um empregador passa a conhecer a personalidade do candidato para ver se ele é a
pessoa certa para o trabalho. Mas e se você pudesse escolher um trabalho de
acordo com a sua personalidade?
Enquanto as pessoas extrovertidos tendem a ser
entusiastas, empolgadas, assertivas e cativantes, as introvertidos tendem a ser
mais reservadas e menos sinceras quando estão em grupo. Apesar de estas
características não serem os únicos fatores na escolha de um emprego, elas
podem ajudar para saber que tipo de papel em uma empresa poderia ser mais
adequado a você.
Um estudo realizado pela CareerBuilder descobriu que
pessoas extrovertidas são mais propensas a ocupar funções de gestão – 22%
contra 18% dos introvertidos. “Os dados indicam que os extrovertidos estão mais
preparados para ocupar posições superiores, já que profissionais nestes cargos
constantemente lidam com questões como relacionamento, falar em público, etc.”,
diz Rosemary Haefner, vice-presidente de recursos humanos da CareerBuilder. “O
que não quer dizer que um introvertido não possa assumir um cargo alto em uma
empresa. Algumas pessoas introvertidas se tornam extrovertidas justamente
porcrescerem profissionalmente e consequentemente passarem por esta
transformação” afirma Haefner.
Quando se trata de salário, os dois tipos de
personalidade estão em pé de igualdade: Ambos, extrovertidos e introvertidos,
estão aptos a receberem salários aproximados.
Confira abaixo uma lista das profissões listadas de
acordo com o tipo de personalidade – extrovertida ou introvertida – que mais se
enquadram nelas:
Cargos onde os extrovertidos se saem melhor:
Trabalhador da construção civil
Farmacêutico
Terapeuta
Organizador de eventos
Enfermeira
Publicitário
Policial
Bombeiro
Vendedor
Contador
Analista financeiro
Representante comercial
Artista de rua
Cargos onde os introvertidos se saem melhor:
Artista / Designer
Engenheiro
Chef de cozinha
Médico
TI – Desenvolvedor/ programador
Operador de máquina de montagem
Mecânico
Editor / Escritor
Cientista
Veterinário
Motorista de caminhão
Advogado
Professor
*Este artigo é uma adaptação da versão publicada
no blog
da CareerBuilder, grupo do qual o Portal CEVIU faz
parte
terça-feira, 15 de outubro de 2013
A ARTE DE SE RELACIONAR
Por Priscila de Loureiro Coelho
Relacionamento.
Tão lógico quanto complexo é este aspecto na vida do
ser humano. O relacionamento implica algum conhecimento básico de sua dinâmica,
pois sendo ele uma arte, como tal deve ser tratada.
Relação é o conhecimento recíproco e/ou convivência entre pessoas; podendo
resultar em laços afetivos, de amizade ou apenas de respeito e cordialidade.
Não se pode desvincular relações de ética, pois ambas se complementam e se
auxiliam entre si.
Precisamos considerar que o ser humano ao mesmo tempo em que é individuo,
pertence ao coletivo. É, pois, um ser plural e singular. Esse detalhe, quando
compreendido e aplicado ao comportamento, transforma-se em benefício que
favorece as relações interpessoais.
Assim, o ser humano é uno. Único enquanto indivíduo, com especificidades que
lhe são próprias e que são produtos de uma série de fatores, sejam biológicos,
ambientais, culturais, ou econômico-sociais. Por outro lado, ele é parte de uma
coletividade, que possui também características peculiares resultante de
diversas influências.
Quando pensamos na arte de se relacionar, levamos em conta esses fatores e
assim podemos nortear nossa conduta de maneira mais eficaz.
Na base de todo relacionamento encontra-se a comunicação. Quando
conseguimos fazer com que a pessoa que se relaciona conosco compreenda o que
desejamos, podemos dizer que conseguimos nos comunicar. A comunicação é,
portanto, o fundamento de toda relação.
Existem elementos que, aliados à comunicação, facilitam o desenvolvimento
de uma relação saudável e produtiva, independente de sua natureza.
Todo relacionamento exige atenção. Tudo que recebe nossa atenção tende a
conquistar espaço em nossa consciência e, conseqüentemente, provocar interesse.
O interesse nos leva a buscar conhecimento, passamos a desejar compreender
melhor a pessoa com quem estamos nos relacionando. Quando realmente conhecemos
alguém, seja um colega de trabalho, um amigo do círculo social, um parente, não
importa, nos tornamos mais tolerantes e persistentes no cultivo deste convívio.
E se assim agimos, vamos aos poucos melhorando a qualidade deste relacionamento,
fazendo com que seja profícuo e harmonioso.
Ações estratégicas interligadas a uma boa comunicação promovem uma relação
interpessoal satisfatória
Nesta dinâmica entram outros dois elementos determinantes. Razão e Emoção. Nenhum
relacionamento, seja qual for sua natureza, pode dispensar estes dois
elementos.
A razão nos permite aprimorar o conhecimento através da
observação, convivência e a abstração de todo conjunto de informações que vamos
obtendo ao longo do tempo. Ela nos capacita ao discernimento que é
imprescindível à boa comunicação.
Já a emoção nos possibilita um envolvimento com a
pessoa; criar um vínculo, vínculo este, que varia na qualidade do sentir.
É necessário sensibilidade para que se construa o elo que permitirá o fluir da
convivência. Talvez possamos, de modo um tanto ousado, associar a razão com o
conteúdo e a emoção com a qualidade do relacionamento.
O homem não nasceu para viver isolado, realiza-se quando partilha seus
talentos, quando concretiza seus projetos, sejam quais forem, e isso ele não
pode fazer sozinho. Precisa sentir a justificativa para o que é capaz de
elaborar; sente necessidade de reconhecimento de suas conquistas; busca
afetividade em diversos níveis, para encontrar equilíbrio em seu interior. E
tudo isso, não pode obter sozinho. Daí a importância das relações.
A arte de se relacionar não pode ser reduzida ao simples ato de verbalização
como condutor de idéias, mas sim apreender em profundidade, a identidade
individual e coletiva das pessoas envolvidas.
Quanto maior a interação do indivíduo em seu meio, tanto maior a possibilidade
de obter sucesso em todas as áreas de sua vida.
As relações interpessoais são, em ultima análise, o pilar para a felicidade do
ser humano.
Equipe de Moderadores
Grupo ConfrariaRH
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
O primeiro passo para um novo emprego
Currículo: o primeiro passo para um novo
emprego
O currículo é a carta de apresentação de quem procura um emprego. É a partir das informações nele contidas que o selecionador fará a primeira triagem dos candidatos habilitados a disputar uma oportunidade de trabalho. Por isso, é muito importante que o currículo seja bem elaborado, com objetividade e clareza. Que informações um currículo precisa ter? Basicamente, o currículo precisa conter as informações pessoais, o histórico profissional e a formação do candidato. • Dados pessoais: essas informações ficam localizadas no topo do currículo. Nome, endereço, telefones e email para contato, idade, estado civil e número de filhos. Nessa primeira parte também deve ser colocado o objetivo da vaga, ou seja, o cargo ou a área pretendida. Procure colocar apenas uma opção. Ex: mecânico; área comercial; área administrativa; gerente de loja; cozinheiro. Caso você ainda não tenha experiência na função, explique em poucas palavras por que deseja iniciar sua carreira nessa carreira e quais são os seus objetivos profissionais. • Histórico profissional: esse é o espaço onde o profissional pode descrever sua experiência, colocando as empresas onde trabalhou e explicando as atividades e as funções desempenhadas. Nesse campo deve constar o nome da empresa, o cargo, a data de entrada e de saída e a descrição das atividades exercidas. A ordem de apresentação das empresas deve ser decrescente, da mais recente para a mais antiga e mesmo que você tenha trabalhado em muitas empresas, mencione, no máximo, as cinco últimas. Se você não possui experiência anterior, pode avançar direto para as informações de formação. • Formação: o campo de formação é destinado para informações sobre a graduação do profissional. Grau de escolaridade, cursos de especialização ou extracurriculares, como informática e idiomas, devem ser agrupadas nesse item. Além dos dados básicos, no currículo também podem ser acrescentadas outras informações que sejam relevantes para mostrar os conhecimentos e habilidades do profissional. Viagens de intercâmbio e experiência com trabalhos voluntários entram nesse campo. Obs.: cursos rápidos, participação em congressos e seminários devem ser acrescentados somente se tiverem relação com para o cargo que o profissional deseja ocupar. Dicas O currículo é um resumo do profissional, apenas com as informações essenciais, de forma breve. Se for do interesse do empregador saber mais sobre as suas qualificações, isso acontecerá no momento da entrevista. Além disso, evite a autopromoção. Informações do tipo “responsável, prestativo, inteligente, com facilidade de relacionamento com as pessoas” podem parecer presunçosas ao empregador. É ele que, no momento da entrevista, deve avaliar as suas qualidades pessoais. A apresentação do currículo também pode fazer a diferença, seja positiva ou negativamente. Evite cometer excessos, pois eles podem ser prejudiciais, tirando até a possibilidade de avanço para a próxima etapa do processo de seleção. O ideal é que o currículo possua um visual simples e limpo. Preferencialmente, imprima-o em papel branco de boa gramatura, formato A4 ou carta, e utilize fontes padrão, como Arial, Times New Roman, Georgia ou Verdana. Negritos e itálicos podem ser aplicados para dar destaque ao texto, mas sem exagero. Não existe a obrigatoriedade de incluir foto no currículo, mas para algumas vagas, como as de atendimento ao público, a foto é recomendável. Se você desejar anexar sua foto, lembre-se que o currículo é uma carta de apresentação que pode lhe render um bom emprego; não um site de relacionamento. A indicação é que seja utilizada uma foto do tipo 3X4, como as usadas nos documentos. Ela deve ser inserida junto com os dados pessoais. Um bom local para a foto é o canto superior direito da primeira folha do currículo. |
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Você é essencial no seu trabalho?
É bom se sentir valorizado pelo seu chefe. Melhor ainda
é se sentir o prestígio de ouvir que você se tornou indispensável na empresa.
Isto cria a sensação de segurança e estabilidade no emprego que tantas pessoas
buscam. Mas e se você se tornou tão essencial no seu trabalho que não consegue
mais crescer profissionalmente?
Muitas vezes, um funcionário se encontra em uma
situação em que ele é tão especializado que ninguém mais pode fazer o que ele
faz. Ou, o chefe torna-se tão dependente dele que não consegue mais mover-se
sem chamar sua atenção. Se você está passando por isso nesse momento e está
feliz com tudo isso, ótimo. Alguns trabalhadores preferem especializar-se e
terem uma carreira mais tranquila e não há absolutamente nada de errado com
isso. Porém, caso você esteja perdendo promoções por conta disso ou
abrindo mão de projetos interessantes fora do trabalho, é hora de mudar.
“Sim, você pode ser essencial em seu trabalho, porém,
pode ficar rotulado por fazer apenas uma função”, diz Angelo Kinicki,
especialista em cultura organizacional do departamento de gestão da
Universidade Estadual do Arizona nos EUA.
Procure ajuda de outros
Em um cenário favorável, seu chefe vai ficar feliz se você procurá-lo para falar sobre sua preocupação em se tornar um profissional “estático”. No entanto, há uma chance de que seu chefe ficar chateado com você por tocar no assunto. Se isso acontecer, não tenha medo. “Se o gestor não vai fazer nada para corrigir a situação, sugiro conversar com o chefe do seu chefe ou alguém da área de recursos humanos”, diz Kinicki. “A incapacidade de agir de sua parte poderá levá-lo à estagnação ainda mais, o que é muito prejudicial para sua carreira.”
Não sacrifique sua reputação para um aumento Mitch Ellis, diretor-gerente da empresa de recrutamento Sanford Rose Associates – St. Louis, da uma dica para quando seu chefe não quiser colaborar nestes casos: “A melhor hora de procurar um emprego é quando você tem um. Você é responsável por gerir a sua própria carreira. Não deixe o mundo passar por você, ou um dia você pode acordar e descobrir que você não é mais ‘essencial’. ”
Procure ajuda de outros
Em um cenário favorável, seu chefe vai ficar feliz se você procurá-lo para falar sobre sua preocupação em se tornar um profissional “estático”. No entanto, há uma chance de que seu chefe ficar chateado com você por tocar no assunto. Se isso acontecer, não tenha medo. “Se o gestor não vai fazer nada para corrigir a situação, sugiro conversar com o chefe do seu chefe ou alguém da área de recursos humanos”, diz Kinicki. “A incapacidade de agir de sua parte poderá levá-lo à estagnação ainda mais, o que é muito prejudicial para sua carreira.”
Não sacrifique sua reputação para um aumento Mitch Ellis, diretor-gerente da empresa de recrutamento Sanford Rose Associates – St. Louis, da uma dica para quando seu chefe não quiser colaborar nestes casos: “A melhor hora de procurar um emprego é quando você tem um. Você é responsável por gerir a sua própria carreira. Não deixe o mundo passar por você, ou um dia você pode acordar e descobrir que você não é mais ‘essencial’. ”
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
A Força do pensamento
Sempre dei muita importância à força do pensamento. Sua
influência foi nítida em relação às performances de meus pupilos. Muitas vezes
me surpreendi com a espantosa força mental que todos atingiram. Sempre que se
concentravam em seu monitor cardíaco (relógio que marca a freqüência cardíaca
dos batimentos do coração), percebia que os batimentos baixavam, atingindo
pontos realmente incríveis. Eu os via mudando o ritmo de batimentos do próprio
coração, um órgão involuntário, só com a força de seu pensamento. Veja de que
poder incrível o homem é capaz. Aliás, todos nós somos capazes de operar
fenômenos incríveis. Isso ocorre até em nível inconsciente, já que meus pupilos
têm abrigada na memória a minha metodologia e sabem que, quanto menor a freqüência
cardíaca, menor é o esforço para o coração.
Nossos pensamentos exercem influência direta sobre o corpo e seu metabolismo. Mas a mente também depende do corpo para formular os pensamentos, pois tudo o que chega ao cérebro chega por intermédio dos órgãos dos sentidos. O cérebro não tem acesso direto ao mundo "real". Está isolado do mundo, fechado e protegido na caixa craniana. Sabe somente aquilo que sentimos ou pensamos que sentimos.
O cérebro tem um
fantástico e admirável talento que nos permite "criar" a realidade.
Muitas vezes não importa tanto o local em que realmente estamos, mas o que
sentimos nesse lugar. Um mesmo espaço, por exemplo, pode ser ótimo para uns e
péssimo para outros. A diferença entre uns e outros está no que a percepção de
cada um colhe e a emoção qualifica, enviando essas sensações ao cérebro. É como
duas pessoas que chegam juntas à mesma festa. Uma delas diz: "Que lugar
legal, bem decorado. Tá cheio de gente bonita. Puxa! Que música gostosa que tá
tocando. Isto aqui tá uma delícia!". Essa pessoa, fisiologicamente, vai
sentir-se bem, pois o cérebro é capaz de perfazer os tais hormônios de alta
qualidade que mencionei. Mas outra pessoa que chegou junto na mesma festa diz:
"Que lugar medonho, superbrega! Que gente mais esquisita! E que música
mais chata! Que saco que tá isto aqui!". Essa pessoa, vai se sentir mal
fisiologicamente, pois o cérebro também é capaz de perfazer os tais hormônios
de péssima qualidade e lançá-Ios na corrente circulatória.
Você percebe que o que acha que é fica valendo como verdade para seu cérebro, e não o que o outro acha que é ou até o que é na verdade. É necessário orientar corretamente seu cérebro, desenvolvendo melhor o corpo emocional para lhe enviar coisas boas e positivas. Você precisa estar sempre muito alerta em relação a seu pensamento. Nosso cérebro é burro, mas seu poder é inigualável. Você só precisa colocar de maneira correta o que deseja dele. Ele é o mais dócil, precioso e poderoso participante de sua vida e está sempre submetido aos órgãos dos sentidos, manipulados no calor da emoção.
Existem pessoas extremamente inteligentes que foram primeiros alunos na faculdade e conseguem o milagre de não obter nenhuma realização em sua profissão. Existem pessoas que foram péssimos alunos na faculdade e conseguiram ótimo resultado em sua profissão, fazendo-se vencedores na vida. Tudo isso é resultado da força do cérebro burro - pode não haver nada que justifique um resultado, mas também pode-se conseguir o resultado que se quiser. O que importa é o que você pensa a respeito de si próprio, não o que realmente você é.
Todos têm todas as possibilidades. O que cerceia a pessoa é sua própria cabeça, anulada por uma sociedade castradora, que tenta tirar-lhe a confiança e o acreditar. Então digo que são nossas emoções que vão servir de referência ao nosso cérebro para que ele ordene a forma de agir diante dos acontecimentos, e não os acontecimentos em si que impõem essa ordem.
É importante saber qual o procedimento de nosso cérebro para podermos otimizar seu funcionamento, de tal maneira que ele trabalhe sempre a nosso favor. Temos de treiná-Io para que esteja predisposto a enfrentar todo acontecimento com positividade, sempre favorável a nós.
Tudo permanece sob o controle das emoções. Se adotarmos uma atitude mental positiva, teremos, de saída, pelo menos cinqüenta por cento de chance de alcançar o resultado esperado. Mas não pense que isso funciona como um truque. Não há mágica nisso.
A emoção tem de ser duramente trabalhada por muito tempo. Não adianta dizer: "Eu vou vencer". O desenvolvimento do corpo emocional virá por meio de um esforço contínuo e depois de muito trabalho.
O fato é que, ao iniciar o movimento com o corpo, trabalhamos antes de tudo nosso lado emocional. Será preciso muita disciplina, força de vontade e controle sobre as próprias emoções para calçar o tênis e arranjar um tempo.
Para colocar o corpo em movimento é necessário fazer um grande exercício emocional. A debilidade emocional dificulta passar do saber para o fazer.
Fui percebendo ao longo do tempo o que as pessoas ganham quando se põem a fazer esse trabalho. Elas adquirem maior sustentação emocional e isso salta à vista de todos com os quais convivem, como muitas vezes me foi demonstrado por relatos familiares.
Uma pessoa com o corpo frágil, ao contrário, não sustenta um espírito forte e, por conseqüência, suas emoções correm soltas e desordenadas, causando estragos gerais. É o caso de quem começa a fazer o trabalho conosco e, naquele dia, tem de executar trinta minutos de caminhada. Ela não teve tempo pela manhã e no final da tarde está cansada - na verdade, sua cabeça é que está cansada -, mas precisa se impor e cumprir o trabalho físico que lhe compete.
Em contra partida, aos trinta minutos ela percebe que está estimulada a continuar e, justamente quando começou a ficar gostoso, tem de parar. Sua vontade é ir adiante por mais um tempo, mas não é isso que seu organismo espera. Não ainda. Então ela tem de cumprir o seu programa e parar aos trinta minutos.
Esse é o processo do não querer e ter de fazer e do querer fazer e ter de parar. Tem de fazer quando não quer e tem de parar quando quer fazer.
Corpo fraco e debilitado é igual a cabeça fraca e sem poder. Ninguém acorda um vencedor. Faz-se, constrói-se um vencedor alicerçado num corpo desenvolvido e evoluído.
É por isso que muita gente fala do poder da mente e parece baleIa. Muitos livros recomendam pensar positivo, mas pensar positivo apenas não adianta nada.
Felizmente as pessoas estão começando a se voltar para o poder da emoção e não apenas para o poder da sua inteligência, e assim começam a desenvolver-se espiritualmente, melhoram mentalmente, ou seja, cuidam da saúde em todos os aspectos.
Um corpo frouxo, atrofiado, hipotônico, cheio de gordura revela que seu dono está levando uma vida não muito feliz. Nem saudável. Devemos entender que é somente por meio do fazer, da ação concreta, da evolução com o corpo que realmente nos transformamos mental e emocionalmente, criando condições para uma vida espiritual mais elevada. O incrível é que essa pessoa fraca, frouxa e gorda pode modificar tudo isso quando quiser, porque é absolutamente possível a modificação. Essa pessoa, no estado físico em que estiver, tem em si o poder para isso.
É absolutamente impossível adquirir elevação espiritual num corpo frágil e incapaz de reparar as perdas inerentes à própria atividade diária.
A pessoa em defasagem com a vida está sobrevivendo, não está vivendo. Como é que ela vai desenvolver a espiritualidade, que é a essência maior do homem?
A pessoa que não tem energia mental também não tem energia espiritual. Ela precisa estar com muito bom humor, bem-estar, energia, vitalidade, disposição - enfim, estar inteira - para perceber essa outra dimensão da vida, que é o seu próprio espírito.
É por isso que o meu método alcança fulminantemente o espírito. Pelas conquistas do corpo, a pessoa atinge um tal poder emocional que seu espírito se lança a outro patamar, fazendo surgir nele uma nova divindade. Pleno de possibilidades, de conquistas e vitórias, esse espírito se enaltece e se eleva.
É evidente que essa pessoa se torna mais complacente, vivendo em permanente estado de alegria com mais tolerância e compaixão. Nesse estágio, fará bem espiritualmente também às pessoas próximas.
Digo isso com base nos depoimentos que ouço de empresários e executivos com os quais trabalho. Um deles me disse: "O que me espantou é que lá na empresa eles acharam que eu estava espiritualmente diferente". Respondi: "Que bom! Você precisa perceber mais isso para valorizar o empenho que está tendo em modificar todo o seu corpo e os seus hábitos".
Espiritualidade é agir, doando-se para as pessoas, percebendo que as outras pessoas existem também e são exatamente como você. Partilhar sua vida é realmente se interessar pelos outros, sendo mais solidário e partilhando a alegria de viver, essa energia de sua alma, com seu semelhante.
Força é força. Não existe o indivíduo forte de um lado só. Intelectualmente poderoso e espiritualmente frágil. Senão, é como colocar toda a carga de um caminhão de um único lado: ele vai tombar na primeira curva.
Do livro: A Semente da Vitória, de Nuno Cobra
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