segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Onde você procura inspiração?

Tomas Jonsson

Resposta: A maioria dos empreendedores sonha em ter uma ideia capaz de mudar o mundo --de uma inspiração que vem repentinamente, como sir Isaac Newton e sua maçã-- e resultados em um setor capazes de transformá-lo. E, apesar de algumas poucas ideias terem me vindo como saídas do nada, como se alguém tivesse ligado um interruptor de luz, eu aprendi ao longo do tempo que a maioria das boas ideais exige muito mais tempo para formular e é resultado de observação constante.

Minhas melhores fontes de inspiração são as frustrações cotidianas que encontro no trabalho e na minha vida pessoal. Simplesmente anotá-las pode levar a grandes ideias, porque se você fizer algo a respeito e puder oferecer aos consumidores uma melhor solução do que as disponíveis no mercado, você pode se ver dirigindo uma empresa de sucesso.

Quando eu e um grupo de amigos estávamos dirigindo a revista "Student", nos anos 60, nós todos amávamos música e não tínhamos muito dinheiro. Como sabíamos que muitos de nossos leitores estavam em uma posição semelhante, nós começamos casualmente a oferecer um serviço de discos pelo correio nas últimas páginas. O serviço não era um teste para um negócio maior --nós éramos inexperientes demais àquela altura para ter uma ideia dessas--, mas, após vários meses, ficou claro que havia uma enorme demanda por parte de nossos leitores de um serviço de distribuição de discos. Nós oferecíamos aos alunos com pouco dinheiro preços melhores do que nas lojas, e eles não se importavam em esperar para receber os discos pelo correio.

O novo negócio que criamos, o Virgin Mail Order Records, rapidamente decolou. Apesar de os negócios quase terem sido paralisados pela greve dos correios de 1971, nosso conhecimento da força do mercado nos deu coragem para seguir em frente. Essa primeira ideia levou à descoberta de mais problemas, juntamente com a confiança para executar nossas soluções.

Logo nós abrimos nossa primeira loja Virgin Records em Londres, que fornecia às pessoas um lugar para conversar sobre música. Nossos contatos no meio musical cresceram, e quando soubemos que os músicos precisavam de um lugar para ficar quando estavam gravando um álbum e ninguém parecia fornecer um, nós criamos o primeiro estúdio de gravação residencial do Reino Unido, o Manor in the Oxfordshire. Após fazermos esse investimento, fomos contatados por um jovem artista desconhecido chamado Mike Oldfield, cujo álbum de sucesso, "Tubular Bells", lançaria nossa gravadora. O resto é história.

Isso não quer dizer que você nunca terá uma inspiração repentina, mas não dá para prever quando isso acontecerá. Richard Reed, o cofundador da Innocent Drinks, passava toda manhã por Shepherd's Bush, em Londres, a caminho do trabalho. Certo dia ele notou que um outdoor exibia uma bela foto, sem qualquer logo ou marca. A foto permaneceu ali por um mês antes de ser substituída, período no qual Reed notou quão bem ele se sentia após vê-la toda manhã. Ele logo percebeu que aquilo era algo que as pessoas adorariam ver, e então nasceu a ideia do Art Everywhere (arte em toda parte).

Em 10 de agosto, o projeto Art Everywhere cobrirá o país com reproduções imensas de obras-primas clássicas britânicas exibidas em outdoors, transformando o país em uma imensa galeria de arte. As empresas patrocinadoras rapidamente aderiram ao projeto porque ele aumentará o tráfego de pedestres e acentuará e embelezará espaços que, caso contrário, não receberiam atenção. A experiência de Reed mostra que mesmo um trajeto rotineiro para o trabalho pode resultar em uma boa ideia.

Eu já mencionei em minha coluna que sempre mantenho um caderno à mão para anotar as ideias que podem melhorar nossos negócios; o mesmo se aplica para lançá-los. Seja o que for que você use para registrar suas dúvidas e observações, o importante é tornar isso uma prática, preferivelmente diária. Curiosidade é uma grande qualidade em um empreendedor: como há inúmeros problemas a resolver, nós todos estamos expostos a muitas diferentes oportunidades ao longo do dia --tudo o que você precisa fazer é agir a respeito.

Se você está à procura de uma ideia para um negócio, considere: há algo em seu trabalho ou lar que o frustra? Quanto tempo você perde tentando resolvê-lo? Há uma forma melhor de fazer as coisas? Por que isso não foi feito antes? Se a resposta é "porque é assim que sempre foi feito", preste atenção e tome nota.
Tradutor: George El Khouri Andolfato 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"A arte de não adoecer"

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Dr. Dráuzio Varella


Colaboração: Tiago Augusto de Vasconcelos 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A Relação Chefe e Subordinado

Entre todos os tipos de atrito que costumam ocorrer entre chefe e subordinado, o mais emblemático do atual momento de mercado é aquele em que o subordinado é mais velho ou mais experiente que seu líder. Essa situação tem se tornado bem mais frequente nas empresas. Com a escassez de mão de obra qualificada, muitas companhias optam por promover a cargos de gestão profissionais com pouca experiência, a fim de retê-los na organização. A prática funciona assim: um coordenador recebe uma proposta de emprego e avisa o chefe. Como falta gente no mercado, a empresa sabe que repor esse profissional levará tempo. Para não perdê-lo, a companhia oferece uma posição mais alta, de gerente, por exemplo. 

O profissional fica por estar satisfeito com a promoção. Mas, em muitos casos, está assumindo uma função precocemente. Isso pode se transformar num problema. Uma pesquisa da consultoria americana Randstad mostra que um quinto dos profissionais americanos empregados é mais velho que seu chefe. Porém, apenas metade dos profissionais acima dos 55 anos declara se relacionar bem com colegas mais jovens e 77% dos trabalhadores maduros dizem que os jovens não reconhecem sua experiência. No Brasil, essa mesma realidade se repete, afirmam os consultores e gestores de RH. "Os profissionais estão chegando jovens e despreparados aos cargos de chefia", diz a coach Vicky Bloch. 

A questão, portanto, é saber como lidar com a situação. "Você sempre será testado por ser jovem", diz Ricardo Gelain, de 32 anos, diretor comercial e de marketing da TNT, empresa de transporte de carga. Em sua equipe de oito gerentes, apenas um é mais novo que ele. A situação não é nova para ele, que assumiu seu primeiro cargo de gestor aos 23 anos. Recordando- se de algumas situações pelas quais passou na carreira, Ricardo admite que às vezes lhe faltou a experiência, mas que em outras ocasiões foi vítima de preconceito. 

Sua receita é se impor pela competência. "O essencial é demonstrar o seu conhecimento e capacidade para obter o respeito", diz. 

ESCOLHA A ATITUDE CERTA
O líder jovem precisa gastar um tempo analisando qual deve ser sua atitude diante de um profissional mais experiente. Uma reação possível, mas errada, é impor respeito à base da força. Pode funcionar logo no início, mas o desgaste é inevitável em pouco tempo. Outra reação possível é exatamente a contrária: o profissional aceita a promoção para ser líder, mas não se considera plenamente preparado. 

Aí, predomina a insegurança e acaba se fechando, quando o certo seria se comunicar muito. A maior recomendação para um jovem líder é conversar muito e de maneira sincera com a equipe, mostrando seu conhecimento e suas limitações. E, acima de tudo, construir um relacionamento profissional, baseado na busca por resultados para a companhia. "O líder deve deixar claro para os subordinados quais são os objetivos esperados de cada um", diz Antonio Luiz Mendes, diretor da Dale Carnegie Training, empresa de treinamento corporativo. A reação típica de um profissional maduro diante de um chefe mais jovem é a resistência. Por orgulho,por julgar-se mais capaz, ele só vê defeitos na atuação do chefe garotão. 

A partir daí, cria-se um círculo em que o profissional só vê defeitos no gestor e questiona todas as suas decisões. Em poucos meses, ele vira um peso — e nenhum chefe tolera isso por muito tempo. A resistência pode também gerar falta de motivação. "Talvez os piores sejam os que não expressam claramente o que sentem. Eles ignoram o líder e seguem fazendo as coisas com indiferença", afirma o coach Renato Ricci, autor do livro Liderando na Crise (Editora Qualitec NewBook). Como, então, gerenciar um chefe mais novo? 

A melhor resposta se aplica a líderes de qualquer idade: no lugar de resistir, coloque-se à disposição e procure colaborar. É o que faz Sandra Pons, de 50 anos, supervisora administrativa da SH Formas, do Rio de Janeiro, que tem um chefe 17 anos mais novo. Sua receita é oferecer o conhecimento que acumulou, mas sem transformá-lo em verdade única. 

"Sei que minha experiência é reconhecida e que tenho liberdade para expor ideias", diz Sandra. Um lembrete: não se preocupe com a tarefa de convencer a outra parte de que você é bom. Em vez disso, invista no relacionamento, procurando pontos de convergência e interesses mútuos. Desse jeito fica mais fácil encontrar um caminho para o diálogo.

PARA JOVENS E EXPERIENTES VEJA ABAIXO AS DICAS PARA SE DAR BEM COM SEU JOVEM GESTOR E COMO LIDERAR UMA EQUIPE MAIS EXPERIENTE CONSELHOS PARA UM LÍDER JOVEM...

1. Entenda que os mais velhos detêm conhecimentos e experiências muito importantes para o sucesso de sua liderança.
2. Saiba ouvir e debater com clareza suas posições.
3. Invista no conhecimento. Geralmente, os mais velhos isolam líderes jovens por falta de preparo ou de conhecimento.
4. Demonstre com resultados práticos suas ideias e planos. Prove por meio de resultado seu mérito.
5. Coloque-se numa posição de humildade e vontade de aprender. ... 

E PARA UM FUNCIONÁRIO MAIS VELHO
1. Entenda que ter um chefe mais novo é um processo natural e uma tendência.
2. Procure ajudar o novo líder com toda sua experiência.
3. Evite resistir e procurar erros nas decisões do chefe.
4. Pense da seguinte forma: "E se fosse eu? Como eu gostaria de ser tratado pelos mais velhos?".
5. Seja aberto e paciente.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cabeça em ordem

Viver estressado é um risco. Veja por que  
O Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, realizou um levantamento com executivos que passaram pelo check-up da instituição. Em um resultado parcial, já foi identificado que 75% dos entrevistados sentem ansiedade e 51%, irritabilidade, dois sintomas associados ao estresse. Um profissional que se desgasta emocionalmente com frequência corre o risco de desenvolver a síndrome de burnout, uma situação extrema de estresse. ?Isso tende a desencadear doenças como transtorno de ansiedade ou de humor, que incluem a depressão e a bipolaridade?, diz o psiquiatra Carlos Henrique Rodrigues, pesquisador e supervisor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O estresse emocional também prejudica o corpo, aumentando o risco de doenças cardíacas e gastrintestinais. Por isso, é importante manter a mente sã.

SINAL VERDE :
DICAS PARA BUSCAR HARMONIA:

  Ande mais devagar (literalmente). Nos fins de semana, caminhe com tranquilidade e permita-se reparar em outros elementos a sua volta, seja uma paisagem, seja uma pessoa diferente. ? Sempre que possível, evite levar trabalho para casa. Às vezes, no piloto automático, você faz tarefas em casa que poderiam ser feitas na manhã seguinte, no escritório. ? Alimente-se de maneira equilibrada e não abuse de bebidas alcoólicas. Uma cervejinha para "relaxar e dormir melhor" não pode ser um hábito. Você não está atuando na causa do problema. Está fugindo dele. ? Quem impõe limites no trabalho é você. Em picos de euforia, não assuma tarefas demais porque a execução delas irá sobrecarregá-lo. ? Comemore cada avanço em direção a uma vida mais saudável e use isso como estímulo para ir adiante. Combata a monotonia com programas leves e diferentes.

SINAL VERMELHO:
SINTOMAS DE QUE VOCÊ ANDA TENSO DEMAIS:

Falha de memória. Isso não é problema de idade. Trata-se de incapacidade de se concentrar. ? Desinteresse. Aquele pique para encarar tarefas anda em falta. ?
Cansaço mental constante. Isso desequilibra a produção dos hormônios (neurotransmissores) ligados ao bem-estar.
Apetite demais ou de menos. Alimentação errada é sinal de ansiedade ou depressão. Sem vitaminas e nutrientes, seu cérebro e seu corpo funcionam mal.
Insônia. Noites maldormidas não permitem que o corpo descanse o necessário para aguentar o ritmo no dia seguinte.
Alteração da libido. Cabeça em ebulição mexe com o prazer sexual, prejudicando o desejo e afetando o desempenho.
Irritabilidade. A desorganização química e as pressões psicológicas vencem o bom humor. A intolerância pode ser muito prejudicial no trabalho.

 Cinco fontes de tensão negativa:

1-  Tempo dedicado quase que exclusivamente ao trabalho, com uso descontrolado do computador. Para que ficar conectado 24 horas?
2-  Processos radicais de mudança na empresa, como fusões, desencadeiam receio de adaptação e medo de perda do emprego.
3-  Ambientes tóxicos. Se os valores da empresa ou do chefe são questionáveis, a pessoa pode sofrer para aceitar as situações que enfrenta.
4-  Insegurança. Pressão e competição fazem com que o profissional tenha dúvidas em relação às suas habilidades para executar a própria função.
5-  Teatro organizacional. Manter uma imagem profissional que não combina com seus valores e personalidade drena energia e gera ansiedade.

Fonte: Você S/A / Desenvolva sua carreira / Edição 0139 / Especial Saúde - Saúde mental

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

5 dicas para tornar a sua rotina de trabalho mais apaixonante

Há quem faça dos dias úteis uma verdadeira contagem regressiva para que o fim de semana chegue logo. Motivo? A paixão por aquilo que faz já se foi há muito tempo. No lugar, sobraram uma sucessão de tarefas e horas entediantes, sem muito sentido como um todo.

Mas, de acordo com especialistas, é possível mudar este cenário e se apaixonar pelo seu trabalho novamente – mesmo que sua carreira não esteja entre as mais felizes. Confira cinco dicas práticas para você tomar ainda hoje e começar a próxima semana, o mês e (para alguns) até o ano, com uma nova perspectiva sobre a maneira como você lida com os dias que compõem a sua carreira:

1. Assuma a própria pele
De acordo com os especialistas, o primeiro passo para transformar a sua rotina de trabalho e torná-la digna de olhos brilhantes é compreender a si mesmo.
Você precisa definir claramente quais são seus talentos e paixões. Em outros termos, aquilo que você faz com excelência e o que move você.
“Muitas pessoas querem ser algo que não conseguem, fingem ser o que não são e passam a viver na mentira”, diz a psicoterapeuta Claudia Riecken, presidente da Quantum Assessment.“Você tem que ser de verdade. Tem que se aceitar e se sentir à vontade na própria pele”.

2. Faça amigos
Essa é a base, segundo a especialista, para que você possa ter um bom relacionamento com as pessoas que passam boa parte dos dias úteis ao seu lado.
Segundo a especialista, aceitar seus colegas de trabalho e manter um relacionamento harmonioso com eles é outra atitude essencial para que sua rotina profissional seja mais leve.
“A ideia é integrar o sentido da amizade com o propósito do trabalho em si. Não é separar, fazer da amizade o oásis e o trabalho, o deserto”, diz.

3 Assuma desafios
Ciente de seus talentos, não tenha medo de assumir os desafios que aparecerem na sua área de atuação. “Estar na zona de conforto não é problema, é importante estar confortável em algumas situações. O perigoso é ficar estagnado”, afirma a especialista.
De acordo com ela, os desafios profissionais assumem um papel de mola propulsora de qualquer carreira.
“Eles animam seu espírito e corpo para se desenvolver”, afirma. “Se você não colocar seus talentos no mundo, eles viram sintomas que podem ser desde uma dor de cabeça até um trabalho que não é mais apaixonante”.

4. Esteja pronto para aprender
Neste processo, tenha disposição para aprender. “Uma aprendizagem nova nos faz sentir mais preparado para a vida. É quase como se fosse um prêmio por estar aberto para o desenvolvimento”, afirma a especialista.

5. Tome a iniciativa
Agora, não espere apenas por políticas da área de recursos humanos para melhorar a sua rotina. Deve partir de você a iniciativa para tornar o seu trabalho mais motivador.
“O mundo precisa de pessoas que estejam dispostas a mudar o ambiente. A assumir a postura de líder, independente da posição que ocupa”, diz a especialista.

Fonte: Portal Revista Exame

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Identificar oportunidades e ameaças

Seja qual for a área que definiu para a sua estratégia de marketing pessoal, é essencial um conhecimento prévio para que seja possível identificaras boas oportunidades e possíveis ameaças.

A seguir são relacionadas algumas perguntas para a reflexão e identificação de oportunidades ou ameaças. A mesma pergunta pode ajudar a identificar tanto uma oportunidade como uma ameaça.

Por exemplo, no caso da pergunta “como está o mercado em que trabalho?”, se o mercado está estagnado ou em declínio, é uma ameaça à sua carreira, o que necessita de ações como investir em novas oportunidades de trabalho. Se o mercado estiver em crescimento, deve-se refletir em como aproveitar para evoluir profissionalmente.

Imagem e apresentação

    *Que imagem passa para o mercado e para as pessoas?
    * De que forma enquadra essa imagem aos ambientes e situações?

Conhecimentos

    * O que há de novo na sua área profissional e no seu ramo de atividade (e na empresa se estiver enquadrado numa)?
    *Mantém-se sempre informado e desenvolve os conhecimentos que precisa para manter-se competitivo?
    *Consegue surpreender e ir para além do esperado?

Relacionamentos

    *Que impacto tem perante as outras pessoas?
    *Qual a sua reputação?
    *Consegue ter a percepção do que os outros pensam sobre si?

Finanças

    *Tem conhecimento de novas regras, leis e outras informações financeiras que podem aumentar os rendimentos?
    *Tem a noção de quais os melhores momentos para realizar certas despesas ou poupar?

Saúde

    *Como regula os fatores externos de forma a evitar que o stress do dia-a-dia se transforme em doenças e outros problemas?
    * O que o fragiliza emocionalmente? As emoções debilitadas podem ser fatores de doença?

Trabalho

    *Fazer uma análise de mercado. Quais as tendências da sua área, expansão, declínio ou estagnação?
    *Que ramos de atividade pode ser uma boa aposta e que estão em expansão?
    *Que mudanças existem relativamente às necessidades do mercado de trabalho ou da empresa onde trabalha?

Cidadania e voluntariado

    *Tem acompanhado os acontecimentos a nível social e político?

Forças e fraquezas

Fazer uma análise detalhada das nossas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, permite ter uma boa percepção de todos os potenciais ativos de ataque e de todas as limitações a trabalhar e assim encontrar / recriar vantagens competitivas pessoais.

Perder o emprego, auto-estima e ansiedade

Vivemos tempos conturbados, em que por diversos motivos a pressão da mão de obra barata das economias emergentes tem vindo a afetar a empregabilidade de algumas economias, não perder o emprego passou a ser uma das maiores preocupações da maioria das pessoas, mas por vezes as circunstâncias não permitem que mantenha a tão desejada estabilidade profissional. Perder o emprego pode trazer algumas consequências nefastas além da questão financeira, a autoconfiança sofre um abalo quando se depara como desemprego na sua vida. Neste artigo irei descrever a minha versão do que penso que irá suceder na sua vida após perder o emprego, a nível pessoal e familiar, bem como a melhor forma de recuperar a sua auto-estima mantendo níveis aceitáveis de ansiedade.

Ser despedido ou perder o emprego e a autoconfiança

Perder o posto de trabalho sem ter qualquer culpa provoca uma quantidade enorme de stress e ansiedade, podendo ser comparado a um divórcio, a morte de um familiar chegado ou mesmo ir para a cadeia. É uma das situações mais stressantes a que uma pessoa pode ser submetida na nossa sociedade, nem todos sentem o mesmo nem reagem da mesma forma, isso porque a autoconfiança varia de pessoa para pessoa.

As pessoas que fazem parte da vida de quem perdeu o trabalho e agora se encontra no desemprego, não entendem o turbilhão de emoções, sentimentos e pensamentos que de um momento para o outro passam a fazer parte da vida daquela pessoa. Caso se encontre nesta situação, entenda, as pessoas que fazem parte da sua vida estão apenas a tentar ajudar, mas como não passaram pelo mesmo é difícil para elas entender o seu sofrimento, as pessoas que o rodeiam sentem de forma diferente a situação pela qual está a passar neste momento.

A sua dor é real, a ansiedade que está a sentir neste momento é real, não a negue, perder o emprego deixa um vazio enorme e é normal sucederem ataques de pânico. O que é normal, pois é uma situação que pode ser comparada ao luto, o seu trabalho foi sem dúvida uma grande parte de si, por vezes misturando a sua identidade pessoal com o seu trabalho que desempenhava, “Olá, eu sou web designer…” é um dos exemplos de como se passa a identificar com o seu trabalho.

Procurar emprego, o regresso ao trabalho

Quando se sentir preparado para regressar ao mercado de trabalho, e esse momento irá chegar, mais tarde ou mais cedo, comece a registrar assuas capacidades técnicas e profissionais adquiridas ao longo do seu percurso profissional. Depois de colocar no papel todas as valias que adquiriu analise se existe alguma coisa que precise aprender ou melhorar para voltar em força num emprego que seja do seu agrado.

À medida que vai adquirindo novas valias a sua autoconfiança irá aumentar e a ansiedade diminuir, irá sentir-se novamente de volta ao jogo e com mais força que nunca. Encare este processo como uma oportunidade para se renovar e procurar aquele emprego que sempre sonhou ou para aceitar um trabalho que pode parecer um passo atrás na sua carreira, mas que lhe dará a estabilidade necessária para continuara procurar o emprego que realmente deseja.

Após começar a enviar currículos para várias empresas prepare-se para as perguntas das entrevistas de emprego e sem descurar a importância de causar um impacto positivo nas entrevistas de emprego lembre-se que é tão importante saber vender o seu conhecimento como a sua imagem, o seu marketing pessoal assenta tanto no que vale como na forma que utiliza para demonstrar o seu valor, não é apenas o conteúdo que conta, mentalize-se que uma boa apresentação aumenta de forma drástica as suas possibilidades de conseguir aquele emprego que tanto deseja.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Entrevista de emprego, obtenha um impacto positivo

Depois de iniciada uma campanha de busca de trabalho é essencial ter uma estratégia de marketing pessoal na apresentação profissional numa entrevista de emprego. O marketing pessoal bem definido e elaborado funciona como um plano de jogo para a sua autopromoção na candidatura a um cargo profissional aumentado a probabilidade de sucesso na entrevista de emprego.

Uma entrevista de emprego funciona como uma promoção pessoal, uma estratégia de marketing pessoal em que terá de convencer o empregador que o melhor para a sua empresa é usar as nossas valências profissionais e que o fato de não nos contratar é uma perda considerável para a empresa. Como se você tivesse algo único e genuíno e que irá ser uma mais-valia para a empresa. Uma estratégia tal como sede um produto se tratasse, no entanto evidenciando o lado pessoal da questão.

Apresentamos então 10 dicas e formulas secretas que irão ser fundamentais à candidatura do cargo profissional dos seus sonhos ou que lhe possibilitam iniciar uma carreira de sucesso.

10 Dicas – O que fazer durante a entrevista de emprego

Entrar com confiança.
Apresentação.
Buscar a sintonia.
Comunicar com clareza.
Permitir-se errar e sobreviver.
Ter atenção às piadas.
Escutar com sabedoria.
Responder com sabedoria.
Fazer perguntas.
Despedida com cortesia.

1. Entrar com confiança
Existem algumas regras essências que devemos cumprir quando vamos a uma entrevista de emprego, a confiança é um ponto chave na seleção de candidatos por parte dos entrevistadores. Apresentamos a seguir algumas regras simples que ajudam o candidato a transmitir confiança e a marcar uma presença firme perante as pessoas que a estão a avaliar.
Aperto de mão firme com seu entrevistador, mesmo que seja do sexo oposto.
Se estiver sentado quando o entrevistador entra na sala, levantar para apertar a sua mão.
Se for uma secretária e tiver até três pessoas, aperte a mão de todas quando chegar à sala.
Evitar apertos de mão “mole”, e também não apertar em excesso, ser firme, apenas.

2. Apresentação
A apresentação é a primeira imagem que transmitimos da pessoa e profissional que somos, é um ponto-chave a ter em conta porque pode definir desde logo uma empatia entre ambas as partes na entrevista de emprego.
Evitar prolongar demasiado o aperto de mão.
Aproveitar a sequência do momento fazer uma clara apresentação.
Manter o contato visual.
Prestar atenção ao que o entrevistador responder.
Não esquecer o nome do apresentador, muito menos pedir que ele repita o seu nome.
Fuja de fórmulas prontas, seja cordial. “Bom dia, meu nome é Antônio Silva, como vai?” É uma frase muito melhor do que as inúmeras frases decoradas que já ouvi de candidatos.
Lembrar que o entrevistador procura não apenas um profissional competente, mas também uma pessoa agradável de conviver e de ter na sua equipe.
Não passar uma sensação de desânimo ou abatimento. Se lhe oferecerem café ou água, aceite, e tome ao longo da entrevista, com naturalidade.

3. Buscar a sintonia.
Depois da apresentação, a comunicação quer verbal quer corporal é uma ferramenta chave para criar uma empatia com o entrevistador. Para que tal aconteça deve prestar o máximo de atenção a:
Dar o máximo de atenção à comunicação do entrevistador.
Manter o contato visual com o entrevistador.
Sutilmente podemos copiar algumas posições corporais e a respiração do entrevistador para que a mente dele nos identifique como aliados. A melhor maneira de se sentir aceite é discretamente copiar algumas posições e palavras do entrevistador, sem que dê imagem de “macaquinho de imitação”.
Não olhar para a janela ou para o relógio, ou dar quaisquer sinais de distração ou de aborrecimento.
É importante realizar todos estes aspectos com o máximo de naturalidade e não transmitir rigidez e inflexibilidade.

4. Comunicar com clareza.
A nossa forma de comunicar diz tudo sobre nós, assim é muito importante prestar atenção à forma como comunicamos a fim de transmitirmos uma imagem correta de acordo com o nosso objetivo pré-definido.
Ter atenção ao volume da comunicação, tente se igualar ao entrevistador.
Pronunciar todas as palavras devidamente.
Transmitir as respostas com frases completas, sem reticências.
Usar a voz ativa e com frases afirmativas (não suscitar climas de dúvidas?).
Transmitir confiança, determinação e certezas.
Mostre que você é de confiança usando uma comunicação clara, transparente e bem fundamentada.

5. Permitir-se errar e sobreviver.
Uma questão essencial é, em primeiro lugar, não tentar abordar questões que não domine e que não tem segurança  para defender e fundamentar o seu ponto de vista. No entanto não é grave cometer um erro ou dizer algo errado desde que se saiba lidar com essa questão. Assim, caso sinta que cometeu um erro ou gafe na entrevista de emprego permita-se:
Assumir o erro com naturalidade.
Corrigir o erro com classe.
Assuma que está um pouco “acelerado” devido ao entusiasmo e interesse pelo emprego, o que o levou a precipitar-se.
Respire fundo e mantenha a calma.
O bom entrevistador ira valorizar a forma sábia como assumiu o seu erro e se permitiu corrigir.
É um ponto a favor mostrar que se sabe lidar com situações adversas com classe.

6. Ter atenção às piadas.
Evite fazer piadas, e apesar de que o entrevistador deva também evitar fazer piadas ou dizer graçolas, se ele o fizer mostre que compreendeu e por cortesia não ria de modo artificial. Dê um sorriso e deixar a conversa prosseguir.

7. Escutar com sabedoria.
Muitas vezes o nosso cérebro está tão acelerado com a necessidade de provar a nossa competência que deixamos de escutar. É fundamental prestar grande atenção à comunicação do entrevistador e entregar-se de corpo e alma enquanto ele comunica. Para que esse processo seja bem sucedido tente:
Escutar as perguntas até ao fim, sem interromper.
Se não entendermos, devemos pedir ao entrevistador que esclareça e só depois devemos responder.
Quando não for clara, a comunicação do entrevistador, pedir tranquilamente que especifique a sua questão, para assim evitar responder erradamente à questão colocada.

8. Responder com sabedoria.
Não responda apenas por responder, tente adicionar valor às respostas que dá. Na entrevista de emprego as suas capacidades serão testadas de diversas formas, tente ser prático nas respostas, mas evite ser demasiado seco, um “sim” ou um “não” deverá ser sempre alongado.
Evitar fugir a qualquer resposta, enrolar ou tentar confundir o entrevistador.
Ser claro, direto e sucinto na forma de comunicar e no tipo de respostas a questões.
Não exagerar, se uma pergunta poder ser respondida com um “sim” ou um “não”, elabore o suficiente para esclarecer o motivo ou complementar a resposta.
Demonstrar interesse e iniciativa.
Fazer jogo limpo.
Dizer sempre a verdade, sob pena de se confundir.
Não fugir a temas que o intimidem.
Jamais falar mal da antiga empresa e empregadores da empresa onde trabalhou anteriormente.

9. Fazer perguntas.
Geralmente no final de cada entrevista é aberto um pequeno espaço para perguntas. O entrevistador espera ouvir questões sobre o salário, horários e benefícios. É importante que o surpreendamos positivamente com perguntas objetivas sobre:
A atividade ou cargo desempenhado.
A situação do mercado.
Até mesmo como o entrevistador começou a sua carreira nessa mesma empresa, caso se identifique com o cargo da área à qual se candidata.
Mesmo que não seja aberto espaço a perguntas, pode fazê-las com segurança desde que não seja invasivo.

10. Despedida com cortesia.
A despedida é uma última oportunidade de marcar a sua presença de uma forma positiva na entrevista de emprego. O sorriso genuíno é uma demonstração de segurança e tranquilidade. Pode também:
Cumprimentar o entrevistador.
Agradecer o tempo e a disponibilidade.
Não procurar confirmar os contatos a não ser que o entrevistador solicite, eles devem estar já corretos no currículo apresentado previamente, e o qual devemos ter cópias também no momento caso seja solicitado como forma de consulta e confirmação de algum dado.

Estes são os pontos essenciais a ter em conta numa entrevista de emprego, no entanto tudo o que trouxer confiança e segurança e possa ser uma mais valia na nossa apresentação pode também ser tido em conta.

Numa entrevista de emprego são apresentadas aos candidatos perguntas “Tipo” como uma forma de entendimento do perfil da pessoa que se apresenta à vaga. A forma como são dadas as respostas são pontos-chave que descrevem em entrelinhas o perfil do candidato e demonstra também a sua estrutura como pessoa e como profissional.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Em que ponto se encontra a sua vida?

É essencial que tenha uma noção concreta do momento em que se encontra a sua vida, quer a nível pessoal, quer no âmbito profissional. Fazer um enquadramento e ponto de situação para depois poder avançar para um plano estratégico de promoção pessoal e profissional, ou seja, preparar uma estratégia de marketing pessoal com o fim de se realizar enquanto pessoa e aumentar o seu valor profissional.

Qual o ponto da situação

    * Que tipo de pessoa sou e o que estou disposto afazer para atingir os meus sonhos e realizações?

Entender que tipo de pessoa é, o que o motiva, até onde está disposto a ir pelos seus sonhos é fundamental para perceber os seus limites e a sua real capacidade de alcançar determinado objetivo, podendo ficar a par de quais serão as características a mudar.

    * Sou dinâmico? Sou ambicioso? Sou dedicado? Sou aberto à mudança?

Conhecer-se realmente e compreender os seus pontos fortes e fracos poderá ser um trunfo na sua estratégia de marketing pessoal, descobrir, por exemplo, que têm uma grande dificuldade em mudar será para si uma oportunidade de crescer, e evoluir como pessoa.

Situação profissional

    * Sou um estudante universitário numa área específica.

Para a criação da sua estratégia de marketing pessoal terá de ter em conta a sua atualidade profissional, caso esteja ainda a estudar têm a oportunidade de enquadrar a estratégia de marketing pessoal nas mais valias que está a adquirir nos seus estudos ou então alterar a sua área para melhor se enquadrar na estratégia.

    * Ou por exemplo, estar integrado profissionalmente na empresa X com o cargo Y.

Caso esteja atualmente empregado terá de ter em conta o seu cargo, se está contente com o emprego que têm, se deseja subir na carreira atual,ou se num pólo oposto o seu cargo profissional não o completa e ai a sua estratégia de marketing pessoal terá de contemplar uma mudança no paradigma profissional.

Recursos disponíveis e encargos financeiros

Depois de analisada a situação financeira (qual o seu passivo, os seus ativos e a sua taxa de esforço), está pronto a desenvolver o passo seguinte da sua estratégia de marketing pessoal.

Contra o stress, a sua dose diária de relaxamento

O stress é a maldição da vida dos tempos modernos. Todos sofrem de stress. E o stress de que sofremos causa grandes estragos no nosso corpo, nas nossas emoções e nas nossas mentes. Seja porque se sente stressado, abatido pela fadiga ou porque teve um dia miserável, o melhor a fazer é relaxar.

Ver televisão pode ser uma forma de relaxar para alguns, mas não é um método recomendado pelos peritos. Ao vermos televisão, somos bombardeados com, anúncios, sons e imagens. Então, como é possível relaxar? Se existem milhares de formas de ficarmos stressados, sendo uma delas não cumprir prazos, então existem também diferentes maneiras de relaxar.

Em estudos recentes, os peritos determinaram que as doenças coronárias estão relacionadas com a raiva, e a irritabilidade com o stress mental. Demasiado stress pode provocar anemia, o que pode causar um ataque decoração. À luz deste assunto, o relaxamento têm imensa importância. Gerir a raiva e a atitude é significativo para a saúde do seu coração,e o relaxamento pode ajudá-lo a gerir o stress.
Uma maneira de relaxar é a meditação transcendental.

Os estudos referidos acima mostraram também que este método pode ajudara reduzir o bloqueio das artérias, que consiste na maior causa dos ataques cardíacos e tromboses. Os praticantes de meditação transcendental utilizam o método de repetição da pronúncia de sons tranquilizantes durante a meditação, para atingir o relaxamento total. Os investigadores descobriram que os praticantes de meditação transcendental reduzem significativamente a densidade do sangue, em comparação com aqueles que não praticam este método.

Outro estudo sobre outro método de relaxamento, acupuntura, mostra que este reduz a pressão arterial, enviando várias mensagens funcionais para o cérebro, para que este liberte um composto químico chamado endorfina. A endorfina ajuda a relaxar os músculos, a diminuir os ataques de pânico, a diminuir a dor e a reduzir a ansiedade.
Yoga é outro método de relaxamento com efeitos similares aos da acupuntura.

Em outro estudo, os participantes foram sujeitos, durante alguns minutos, a stress mental. De seguida, foram sujeitos a várias técnicas de relaxamento, como ouvir sons da natureza ou música clássica. Apenas aqueles que praticavam Yoga reduziram significativamente o tempo que demorou a sua pressão arterial a voltar aos níveis normais. O Yoga é uma forma de relaxamento progressivo.
A respiração é um dos métodos mais fáceis de relaxamento.

A respiração influencia quase todos os aspectos do nosso corpo, assim como a nossa mente e o nosso humor. Foque-se simplesmente na sua respiração, após algum tempo conseguirá sentir estes efeitos.
Existem várias técnicas de respiração que o podem ajudar a reduzir o stress.

Outra forma fácil para relaxar é fazer exercício. Se se sente irritado, uma simples meia hora de exercício acalma-lo-á. Apesar de o exercício ser uma ótima maneira de perder peso, não lhe permite gerir o stress deforma apropriada. Por isso, o exercício deve ser utilizado em conjunção com outros métodos.

Uma ótima maneira de relaxar é a massagem. Para relaxar a um nível completo, deverá submeter-se a um massagista profissional.
Existem vários tipos de massagem, que levam a diferentes tipos de relaxamento.

Outro método de relaxamento é o método de treino psicofisiológico por meio de equipamentos eletrônicos, conhecido por biofeedback. Os programas deste método incluem, normalmente, sessões de 10 horas, comum intervalo de uma semana.

A hipnose é uma técnica de relaxamento controversa. É uma boa alternativa para aqueles que não têm qualquer idéia do que é sentir-se relaxado. É também uma boa alternativa para quem sofre de stress relacionado com problemas de saúde.
Os medicamentos são alternativas extremas para o relaxamento.

Por vezes, não são seguras, nem eficazes como os outros métodos. Este método só é utilizado por recomendação de um médico qualificado.
Estas técnicas são apenas algumas das maneiras possíveis de relaxar.

Outra razão para precisar relaxar, para além de reduzir a pressão arterial e diminuir as hipóteses de sofrer de um ataque cardíaco ou uma trombose, é o fato de o stress produzir hormônios que suprimem o sistema imunológico, sendo que o relaxamento permite não só a sua recuperação, mas como maior eficiência imunológica.
O relaxamento diminui a atividade do sistema límbico, o centro emocional do cérebro.

Para além disso, o cérebro têm uma necessidade periódica de atividades mais pronunciadas no hemisfério direito. O relaxamento é uma das formas de o fazer.

O relaxamento pode ser realmente útil, uma vez implementadas as técnicas no seu estilo de vida. Por isso, escolha uma técnica que saiba que poderá efetuar regularmente.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sede de vingança

Não deixe que esse sentimento atrapalhe sua carreira

Luiz Eduardo, vice-presidente de uma empresa do Rio de Janeiro (que pediu para ter seu nome trocado), está diante de uma chance de vingança. Ele pediu demissão de seu último posto, há cerca de dois anos, porque se considerou traído. Na empresa em que trabalhava, havia surgido uma vaga para vice-presidente. Luiz tinha todas as qualificações e se preparava havia alguns meses para assumir o posto. Mas, na hora H, a promoção foi dada a outro diretor, que tinha ligações pessoais mais próximas com um dos principais acionistas da empresa. "Não pude suportar o favorecimento e fui à luta. Rapidamente consegui uma colocação em outra empresa de outro ramo, como vice-presidente", diz ele.

Mas o que aconteceu nesses anos fez a situação mudar. Luiz era um diretor fundamental para a antiga empresa e sua saída acabou gerando impactos negativos. As coisas começaram a piorar e agora ele está sendo chamado de volta para o cargo de presidente da empresa. Ele está em dúvida. "Volto para o antigo ninho por cima, dando as cartas, ou permaneço onde estou, com chances de em algum tempo ocupar a presidência? Voltar seria uma vingança e tanto contra aqueles que não quiseram me dar a promoção no passado..."

Diz o ditado que a vingança é um prato que se come frio. Na vida profissional, é melhor ainda mudar o cardápio e não provar desse prato. As razões para voltar ou não à antiga empresa não devem incluir o desejo de desforra. Luiz deveria se concentrar objetivamente nos ganhos e nos horizontes que a nova proposta envolve.

O que seria da vida profissional dele num retorno ao antigo ninho? Antes de mais nada, é preciso considerar que ele voltaria a uma empresa que está em crise. Em vez de dar continuidade a um trabalho vitorioso, pegaria agora uma companhia que precisa dar a volta por cima. Luiz entraria com um grau de responsabilidade e expectativa em alta voltagem. Seria presidente, é verdade, mas numa posição de risco: sempre haveria alguém para dizer que "tê-lo chamado de volta talvez tenha sido um erro", caso os resultados não começassem a aparecer rapidamente.

Por outro lado, na atual empresa, ele está em rota ascendente. Pode atingir o posto de presidente como conseqüência de sua trajetória de êxitos. É uma perspectiva de crescimento. Ele próprio avalia que ainda tem muita coisa a aprender e a fazer na empresa em que está.

Ver as coisas dessa forma evita também a tentação de recusar por vingança. Seria também, afinal, um jeito de se vingar: "Se eles não me quiseram antes, agora quem não quer sou eu". Ora, se a antiga empresa não estivesse em crise, se a proposta representasse uma ampliação de horizontes em relação ao momento profissional que ele vive hoje, o retorno poderia ser positivo.

A perspectiva mais produtiva, nesse caso, é avaliar os prós e os contras, pesar o presente e as perspectivas de futuro, e deixar o passado em seu lugar como algo que precisa ser digerido, assimilado como experiência e exorcizado, para que não fique como um fantasma a assombrar as decisões profissionais.

Isso vale para qualquer fase de nossa trajetória profissional. Agir em função do passado seja como "Aqui eu não piso mais" ou "Um dia eu volto por cima" significará apenas carregar um peso inútil, que não ajudará em nada a tomar as melhores decisões e construir, realmente, uma carreira vitoriosa.


Artigo de autoria de Simon M. Franco, publicado na Edição 803 da Revista EXAME

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rumo ao Futuro


Na atual conjuntura econômica, as organizações estão ávidas por soluções para sobreviverem nestes tempos de crise. O fato de muitas precisarem enxugar seu quadro de funcionários e rever seus investimentos e gastos provocou um repensar no negócio em que estão inseridas e uma reavaliação dos seus processos, das competências exigidas e apresentadas e dos desperdícios. Os controles ficaram mais acirrados assim como as exigências na qualidade dos resultados apresentados.

Darwin explicaria este momento como um processo de evolução para a adaptação e especialização das organizações. Onde certas caraterísticas da empresa são preservadas devido à vantagem competitiva que elas oferecem; e outras deverão ser adaptadas rapidamente a nova realidade, através de uma combinação de mudanças sucessivas. Aquelas que conseguirem comprometer seu quadro de funcionários a realizarem as mudanças necessárias para a adaptação, não só sobreviverão como se tonarão mais eficientes e fortes.

O que você tem feito para ser melhor, para ser diferente?

No contexto organizacional, inovação sempre esta ligada a crescimento e melhoria da eficiência, produtividade, qualidade e posicionamento competitivo, “market share”, etc. Todas as organizações podem inovar, incluindo hospitais, universidades e empresas públicas. A inovação geralmente é compreendida como uma introdução bem sucedida de algo novo e útil. Porém, ás vezes é colocada como sinônimo de mudança e criatividade.  Algumas literaturas colocam inovação como uma criação de valor.

Neste ponto de vista, inovação não é inovação até que alguém consiga implementar e ganhar dinheiro com a idéia. Precisamos diferenciar invenção de inovação. Invenção é a primeira ocorrência da idéia para um novo produto ou processo, enquanto inovação é a primeira tentativa de colocar na prática; envolve risco e o grande desafio é conseguir o equilíbrio entre processos e produtos. Inovação nos processos trás eficiência enquanto inovação em produto desenvolve mercado.
Exemplo de ícone de inovação no processo foi a linha de montagem de Ford que reduziu o tempo de fabricação de 12 horas para uma hora e meia. Em 1912, Ford produzia 82 mil carros, ao preço de U$ 850; em 1916 passou a fabricar 585 mil carros ao preço de U$360.

Hoje devemos focar os esforços inovadores para:
Maior aproveitamento do tempo,
Melhor alocação de recursos,
Melhores decisões estratégicas,
Soluções para os problemas críticos,
Aperfeiçoamento de produtos e serviços.

Para ampliar a sua capacidade criativa é fundamental sair do seu próprio mundo. Conhecer novas culturas, novas maneiras de fazer mais com menos. São as novas percepções que modificam o que já existe, e que dão um significado novo e importante ao que já era útil.
A china já foi líder mundial em tecnologias físicas. Inventou o ferro fundido, a bússola, a pólvora, o papel, a porcelana, o espaguete, o sorvete, a tipografia... sua frota era a maior do mundo e seus navios viajavam para todo lado. Estavam prestes a virar o Cabo da Boa Esperança, subir a costa de África e “colonizar” a Europa quando um novo imperador chegou ao poder, decidiu que navios eram um desperdício e mandou desmantelar as frotas. A tradição perdeu-se.

As organizações tendem a acreditar que as causas do sucesso de hoje estarão na origem do sucesso de amanhã. Então: Fazer cada vez melhor algo cada vez menos relevante constitui o melhor caminho para a queda no abismo do insucesso, como o paradoxo de Ícaro, personagem mitológico.
Ícaro era filho de Dédalo, um dos homens mais criativos e habilidosos de Atenas. Pai e filho foram atirados no labirinto pelo rei Minos que controlava mar e terra, sendo impossível escapar por estes meios. Dédalo projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Foi moldando com as mãos e com ajuda de Ícaro, de forma que as asas se tornassem perfeitas como as das aves. Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar. Equipou seu filho e o ensinou a voar. Então, antes do vôo final, advertiu seu filho de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próximo ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las. Dédalo levantou vôo e foi seguido por Ícaro. Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do Sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção esquecendo-se das orientações de seu pai, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder. A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo caiu no mar.

Quem estiver aberto para mudanças poderá mais rapidamente Identificar e explorar as oportunidades, descobrir novas possibilidades, identificar um formidável potencial de crescimento. O momento é de reinvenção e renascimento, é de afinar seus talentos de liderança e suas abordagens como empreendedores, gestores ou líderes. È se permitir a liberdade para criar e buscar a autonomia para aplicar a criação.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

REDE DE CONTATOS – Um diferencial para se manter “vivo” no mercado

Por Alexandre Peconick 

“Quem tem amigo (ou no mínimo um conhecido) não morre pagão”, já dizia um antigo ditado popular que nunca foi tão atual. Ser lembrado por alguém quando surge um trabalho interessante é fundamental em um mercado com trabalhos tão voláteis, com funções que mudam a todo o momento. “Rede de Contatos” se transformou nos últimos anos no fermento desse “bolo” ao qual chamamos de nossa carreira.

Como montar uma rede de contatos é importante, mas mais vital do que isso é saber de que forma podemos manter aqueles contatos. Esfriar relações profissionais na atualidade pode ser fatal em uma alteração brusca no mercado. Segundo recentes pesquisas, profissionais que possuem sólidas Rede de Contatos dificilmente são pegos de surpresa por revezes em suas áreas de atuação. Cerca de 70% das oportunidades de empregos em países com relações capitalistas são preenchidas graças a indicações que surgem de componentes de uma rede de contatos.

Sentimentos como altruísmo, compartilhamento, autenticidade, sinceridade e disponibilidade são mais importantes do que simplesmente dominar o uso de ferramentas tecnológicas comuns em uma rede de contatos, como agenda de e-mails, e-mail marketing, blogs, página no Orkut, telefone celular sempre ligado e laptop.

Mas...se você tem uma agenda eletrônica, não custa nada manter a saudável preocupação em atualizá-la constantemente. Surgiu um novo contato? Vá lá e coloque na agenda eletrônica. Por meio das pessoas que fazem parte da sua agenda, é possível ter acesso a vagas no mercado de trabalho não divulgadas na mídia e também chegar até as pessoas que realmente decidem sobre a contratação - diretores, gerentes ou responsáveis pelo futuro contratado.

Também conhecida pelo seu significado em inglês, Network, a Rede de Contatos apesar das dificuldades que o mercado enfrenta, tem se revelado como um eficiente instrumento de integração entre pessoas das mais variadas áreas, o que possibilita também novas amizades, criação de novos negócios e novas parcerias. Através da rede, você se mostra ao mundo e comprova as suas habilidades. De nada adianta ter um talento se ninguém o conhece. Se “encastelar” atualmente é uma atitude que o afasta de qualquer possibilidade de crescimento.

Eis aqui alguns conselhos úteis para formar e manter sua Rede de Contatos, não importa qual seja sua origem, sem endereço físico e sua condição social:

• Formar uma rede é um trabalho, que dá trabalho, leve isso a sério – Inserir ou eliminar nomes de sua lista de conhecidos, a importância dada a eles e a relação com cada pessoa devem ser planejados e confeccionados de acordo com os interesses daquele que elabora a Rede de Contatos. Isso quer dizer que, apesar do comprometimento e da transparência com as quais você deve se relacionar, o instrumento deve trazer retorno aos seus propósitos. Como assim? Seja seletivo e profissional. De nada adianta uma agenda lotada de nomes que não poderão lhe ajudar ou que sequer lembram quem você é. Mantenha contato, nem que seja de dois em dois meses com os nomes (e-mails) de sua lista.

• Use diariamente, se possível a Internet - A Internet é hoje uma ferramenta que o mantém conectado a todas as pessoas. Aqui você sabe se alguém leu o seu e-mail, o que as pessoas estão fazendo, mesmo a muitos quilômetros de distância. Além de pesquisas sobre empresas, pessoas e serviços, você pode trocar e-mails e participar de salas de bate-papo, que hoje são um grande ponto de encontro entre profissionais que possuem os mesmos interesses. Nelas, você poderá debater assuntos ligados à sua profissão, saber de novidades, conhecer pessoas de seu interesse, arrumar emprego ou ser indicado para um, entre muitas outras coisas.

• Seja naturalmente sociável - Tão importante quanto o salário que você ganha no início do mês, é o seu interesse em manter uma vida social ativa, se relacionando com pessoas de várias condições profissionais. É interessante, portanto, para ter uma rede ativa e crescente, sair, frequentar cursos, eventos e “festas profissionais”. Quando você está sendo visto, as pessoas vão saber como você está, você vai participar da vida delas de alguma forma e isso vai facilitar você ser lembrado em alguma situação. Mas importante: faça isso tudo sem parecer que está “forçando a barra”. Aja naturalmente.

• Bater papo é muito saudável e deve ser um hábito – Desenvolva o hábito de se aproximar de pessoas estranhas com elegância e confiança, com o brilho nos olhos, olhando nos olhos dela. É dessa forma que você realmente poderá saber quem ela é e de que forma ela pode contribuir para a sua vida profissional e pessoal. Essa é uma dificuldade comum, mas que precisa ser superada, caso você realmente queira expandir sua rede de contatos.

• Cartões de visita – Tenha-os sempre a mão e use-os somente no momento certo – Mesmo que não tenha emprego é importante criar cartões de visita, com nome, sobrenome, telefones, e-mail e endereço de contato bem visíveis. Nada muito chamativo ou brega. Cartões claros, simples e fáceis de se guardar (do tamanho que cabem no bolso) são os mais valorizados por quem os recebe. Além da importância de tê-los, é bom saber usá-los. Se coloque no lugar da outra pessoa e dê o seu cartão a alguém que você sabe que realmente poderá usá-lo. Em uma entrevista ou reunião de trabalho os cartões devem ser entregues logo de cara, no início da conversa. Por outro lado, se você não conhece a pessoa e nunca a viu, entregue seu cartão apenas na despedida, ao final da conversa. Essas atitudes podem ajudar a fazer de você uma pessoa bem vista e considerada pelo mercado.

• Adquira informações complementares sobre a pessoa - Aproveite o verso do cartão de visitas para anotar o local do encontro, a data e dados da pessoa, como competências, número do celular (alguns não o colocam inicialmente no cartão). É uma forma de você não precisar recorrer à memória para lembrar de onde veio determinado cartão. Além disso, é possível retomar a conversa sem perguntar coisas sobre as quais vocês já conversaram e saber um pouco sobre seus gostos e preferências.

• Livre-se dos clichês e pré-conceitos - Antes de começar a formar a sua a rede de contatos, lembre-se de que independente do cargo que a pessoa ocupa, ela pode ter seu próprio grupo de relacionamento e saber de "alguém que conhece alguém" que pode lhe ajudar de alguma forma.

• Reúna seus contatos - Não é bom ter anotações de contatos espalhadas em vários cantos; umas no trabalho, outras em caso, outro tanto no porta-luvas do carro. O ideal é reunir tudo em um lugar só, identificando como surgiu aquele contato.

• Crie um objetivo - Decida o que você espera de seus contatos e atue em função disso. É emprego? Contrato de trabalho? Abrir um negócio? Sendo transparente, você auxilia seus colegas a te darem suporte. Para definir suas metas, pergunte-se: Do quê eu preciso? Quais são os meios para chegar lá? Quem pode me ajudar nisso? Onde pode estar aquilo que procuro?

• Arquive e hierarquize seus contatos em um pasta de seu programa de computador (word ou excel) - Utilize o computador para guardar seus contatos da maneira mais eficiente. Você pode listá-los por Estado, cidade, ordem alfabética, origem da indicação (se de ordem pessoal, trabalho atual, antigo trabalho). Apenas tenha em mente organizar os contatos de forma que o seu trabalho seja facilitado quando tiver que localizá-los por algum motivo.

• Hieraquizar os contatos é vital e não é agressivo com elas – No sentido prático das relações humanas, o fato é que não nos relacionamos da mesma forma com todos. Até porque, naturalmente temos em nosso convívio a presença daquelas que são mais ligadas a nós (família, amigos próximos) e outras com as quais a relação estabelecida é menos intensa (colegas, parceiros de trabalho). Todos fazem parte de suas relações sociais, mas se você hierarquizá-los conforme seus objetivos profissionais - quem pode ser mais ou menos interessante - conseguirá distribuir o tempo dedicado a eles de maneira mais eficaz.

• Como fazer? Veja aqui: Você pode separar seus contatos de acordo com as possibilidades que eles têm de fazer você chegar ou não a um trabalho (serviço). Há os contratantes - pessoas que efetivamente podem contratá-lo; os informantes - pessoas que lhe fornecem atalhos e indicações de outras pessoas para você alcançar o emprego; os intermediários - pessoas que agem como uma ponte entre você e o contratante; e finalmente os influenciadores - pessoas que exercem alguma influência sobre sua recolocação no mercado.

• Preserve sua relação com as pessoas de sua rede - É essencial cultivar sempre os seus relacionamentos, mesmo quando não estiver precisando deles, para que as pessoas acreditem realmente em você. A base da Rede de Contatos é a interatividade de informações, de favores, de lembranças, de confiança. Ligue para dar os parabéns pelo aniversário, pelo nascimento de um filho, por uma conquista profissional, pelo dia da profissão, pelo falecimento de um ente querido, enfim, nunca deixe para se lembrar de alguém somente quando necessitar de ajuda. Se entrar em contato com alguém só em caso de necessitar de ajuda você será visto com o indesejável rótulo de “oportunista”.

Nenhum conselho acima terá longa vida se a atitude do profissional não for pró-ativa, ou seja, se ele não estiver constantemente ligado nas mudanças e em tudo o que acontece com as pessoas que estão à sua volta.