Independente da época do ano é importante vez ou outra
analisar o rumo que estamos dando à nossa própria vida.
Será que o que você está fazendo irá levá-lo a conquistar o que
deseja? E o que você deseja? Não, não responda por impulso,
sem refletir no que essa pergunta significa. Estou me referindo
aos seus mais profundos anseios. Você consegue identificar o que
gostaria que mudasse em seus relacionamentos, em seu
trabalho, em sua forma de conduzir sua vida, em você mesmo?
Você está feliz neste momento? Não se apresse em responder
essas perguntas, mas comece a pensar um pouco mais sobre
elas.
Algumas pessoas, lá atrás no início do ano, fizeram listas do que
deviam ou desejariam fazer, mas agora já no final do ano,
quanto dessa lista foi realizado? O que nos leva a sermos tão
exigentes, críticos, que mal conseguimos cumprir com aquilo que
nos comprometemos?
Muitos estão tão presos ao passado, com suas mágoas,
ressentimentos, culpas, carregando consigo uma história de
cobranças e fracassos, que se sentem cada vez mais
cansados para continuar.
Outros se preocupam tanto com o futuro, com planos a longo
prazo, com aquilo que precisam conseguir, que não conseguem
sequer pensar para onde estão indo, simplesmente vão agindo,
trabalhando muito, ocupando o tempo para, acima de tudo, não
sentirem. E o momento presente parece nunca existir. Sim, o
passado é importante para entendermos nossa história, nossos
sentimentos, é uma parte importante de nossa vida, e muitas
vezes vivemos as consequências das escolhas feitas lá atrás, mas
uma vez compreendida a lição de tudo que passamos,
superamos, e acima de tudo, o que aprendemos, podemos nos
permitir estar apenas no momento presente.
E o futuro?
Claro que é importante. Há planos que devem ser feitos agora
para que possamos alcançar algo, mas aquilo que iremos colher será determinado pelas escolhas feitas agora, no momento presente. E por que estamos sempre no amanhã? Porque nos deixamos contaminar pela velocidade da tecnologia e informação e queremos sempre bater nosso próprio recorde, fazendo cada vez mais coisas em menos tempo. E o que conseguimos com isso, além de estresse, ansiedade, e consequentes sintomas e doenças?
Relaxe no momento presente
Você já exercitou ficar um pouco mais neste momento? Faça isso agora...
Por alguns segundos... deixe todas suas preocupações de lado, tranquilize sua mente e seu coração... observe todo seu corpo... está tenso ou relaxado? Sua testa está contraída, seus lábios tensos, a arcada superior e inferior de seus dentes estão cerradas? E seus ombros? Solte cada músculo de seu corpo... solte seus ombros, deixe-os cair... observe sua respiração... está ofegante ou tranquila? Respire sem pressa... E seus batimentos cardíacos... estão em ritmo acelerado?
Agora procure se lembrar de um momento feliz... pode ser de quando você era criança... brincando... com o que você brincava? Sua infância foi triste, infeliz?
Mesmo assim você teve algum momento de alegria, lembre-se e traga aquele sentimento para o momento presente, você consegue. Deixe que o contagie! Com certeza você deve estar com um leve sorriso em seu rosto... Você consegue se lembrar como se entregava aquilo que fazia? Como você vivia intensamente cada momento? Como era brincar com o que você queria? Quem escolhia as brincadeiras? Você devia brincar com o que gostava...
E por que agora tem que ser diferente?
Resgate sua vontade de escolha, sem a interferência de ninguém. Resgate acima de tudo sua capacidade de se entregar, de ser simplesmente você mesmo, com a diferença básica que você neste momento não precisa de ninguém para lhe ditar regras, para dizer que horas deve comer, qual roupa vestir, qual sentimento deve e pode sentir. Sinta a vida, a sua vida!
“Ah, eu não sou mais criança, isso passou há muito tempo”, você deve pensar. Mas aquela criança alegre que você foi um dia ainda existe, e ela como ninguém sabe viver o momento presente! Ela tem a sensibilidade de valorizar uma flor, um dia de sol ou de chuva, um abraço, um carinho, uma xícara de chocolate em dia frio. E como era bom raspar a colher na panela em que o brigadeiro havia sido feito.
Pense, pense sobre a criança que você foi um dia, não para chorar ou se lamentar, mas para aprender a valorizar as coisas simples da vida e você, hoje um adulto, sabe que a vida é feita das pequenas grandes coisas, mas que o passar dos anos nos faz esquecer e sofrer. É, as pessoas nos machucam, nos decepcionam, nos ferem. Mas podemos escolher entre chorar o que não aconteceu, ficar pensando no que irá acontecer ou decidir ser feliz hoje, agora, neste momento. O que você escolhe?...
Por mais difícil que este momento possa ser, só depende de você o tipo de sentimento que permitirá sentir. Lembre-se que os frutos que você irá colher amanhã depende das sementes que você escolher hoje!
Você já exercitou ficar um pouco mais neste momento? Faça isso agora...
Por alguns segundos... deixe todas suas preocupações de lado, tranquilize sua mente e seu coração... observe todo seu corpo... está tenso ou relaxado? Sua testa está contraída, seus lábios tensos, a arcada superior e inferior de seus dentes estão cerradas? E seus ombros? Solte cada músculo de seu corpo... solte seus ombros, deixe-os cair... observe sua respiração... está ofegante ou tranquila? Respire sem pressa... E seus batimentos cardíacos... estão em ritmo acelerado?
Agora procure se lembrar de um momento feliz... pode ser de quando você era criança... brincando... com o que você brincava? Sua infância foi triste, infeliz?
Mesmo assim você teve algum momento de alegria, lembre-se e traga aquele sentimento para o momento presente, você consegue. Deixe que o contagie! Com certeza você deve estar com um leve sorriso em seu rosto... Você consegue se lembrar como se entregava aquilo que fazia? Como você vivia intensamente cada momento? Como era brincar com o que você queria? Quem escolhia as brincadeiras? Você devia brincar com o que gostava...
E por que agora tem que ser diferente?
Resgate sua vontade de escolha, sem a interferência de ninguém. Resgate acima de tudo sua capacidade de se entregar, de ser simplesmente você mesmo, com a diferença básica que você neste momento não precisa de ninguém para lhe ditar regras, para dizer que horas deve comer, qual roupa vestir, qual sentimento deve e pode sentir. Sinta a vida, a sua vida!
“Ah, eu não sou mais criança, isso passou há muito tempo”, você deve pensar. Mas aquela criança alegre que você foi um dia ainda existe, e ela como ninguém sabe viver o momento presente! Ela tem a sensibilidade de valorizar uma flor, um dia de sol ou de chuva, um abraço, um carinho, uma xícara de chocolate em dia frio. E como era bom raspar a colher na panela em que o brigadeiro havia sido feito.
Pense, pense sobre a criança que você foi um dia, não para chorar ou se lamentar, mas para aprender a valorizar as coisas simples da vida e você, hoje um adulto, sabe que a vida é feita das pequenas grandes coisas, mas que o passar dos anos nos faz esquecer e sofrer. É, as pessoas nos machucam, nos decepcionam, nos ferem. Mas podemos escolher entre chorar o que não aconteceu, ficar pensando no que irá acontecer ou decidir ser feliz hoje, agora, neste momento. O que você escolhe?...
Por mais difícil que este momento possa ser, só depende de você o tipo de sentimento que permitirá sentir. Lembre-se que os frutos que você irá colher amanhã depende das sementes que você escolher hoje!
por Rosemeire Zago
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