Um processo pelo qual muitos profissionais já passaram ou, pelo
menos, conhecem alguém que já vivenciou, é o da demissão.
Uma etapa delicada e que muitos vêem como injustiça, um
sentimento que, na maioria das vezes, vem acompanhado por
um discurso de dedicação e empenho. Mas o que precisa ficar
claro é que, a partir do momento em que há um contrato entre
profissional-empresa, os dois estão sujeitos a que uma das partes
rescinda o acordo a qualquer hora. Vários são os motivos para
uma demissão, mas seja ela qual for, é normal que o profissional
sempre ache que o motivo não era suficiente para tal.
Com essa consciência de que o trabalho nem sempre é eterno, o
profissional deve tomar as rédeas de sua própria carreira, afinal,
ela não depende da empresa e sim das questões adquiridas e
administradas por cada um. É claro que muitas empresas
oferecem investimentos na vida profissional de seus
colaboradores como cursos, treinamentos, viagens, mas este,
deve ser um movimento startado pelo profissional, antes de
tudo, pois investir tempo e dinheiro em ações de
desenvolvimento, deve ser compreendido como a forma de
conquistar novas oportunidades, como de garantir a devida
empregabilidade.
Estes investimentos podem favorecer possíveis
promoções dentro da empresa em que esteja atuando, como
também, estará preparando o profissional a encarar o mercado
de trabalho com segurança, quando assim for necessário. Aliar
sua atenção ao que o mercado pede, como também ao que a
empresa exige, fará do profissional alguém com uma carreira
sólida e de sucesso.
Muitos profissionais não gastam tempo, energia e dinheiro em
questões que desenvolvam suas carreiras, acreditando estarem
seguros. Acreditam que, atendendo as demandas diárias da
empresa em que está inserido, suficientemente, garantem sua
continuidade na mesma. Nesse caso, o profissional só se dará
conta, de que deixou de investir em sua evolução profissional,
quando for convidado a se desligar da empresa, por não
apresentar mais, diferenciais competitivos.
Quando isso acontece, muitas pessoas perdem o referencial, pois
sempre foram muito dependentes das empresas em que
trabalhavam e acabam não sabendo que rumo seguir a partir daí.
Mas o que muitos não tomaram consciência é que a demissão
pode ser uma oportunidade de olhar para trás e fazer uma
avaliação de como anda sua carreira e do que precisa ser feito
para ser melhorada.
Muitos descobrem tardiamente que deixaram de lado muitos de
seus sonhos por pura falta de planejamento. Aliás, esse é o
segredo. Muitos são capazes de fazer isso diariamente nas
organizações em que trabalham, mas esquecem de planejar suas
próprias vidas e suas próprias carreiras. Como fazer isso?
Levando em consideração que a carreira profissional é a própria
empresa de cada um. Por tanto, o sucesso depende das decisões,
dos investimentos e da maneira como cada um gere sua própria
empresa (carreira). É preciso assumir as responsabilidades.
Comemorar a cada sucesso e aprender com cada fracasso.
Aquele que tem uma boa visão de mercado já sai ganhando. É
preciso saber analisar as forças, fraquezas, oportunidades e
ameaças que cercam o mundo dos negócios e a partir daí sempre
ter um plano de ação. O planejamento deve ser flexível, afinal, o
mercado está em constante mudança. Assim como os objetivos
de cada um podem mudar ao longo dos anos ou de acordo com
as exigências do mercado. É preciso estar atento e saber se
auto-analisar com freqüência e ponderação.
Acima de tudo, é necessário investimento próprio,
aperfeiçoamento, auto-desenvolvimento, cuidados com
marketing pessoal e, principalmente, uma boa rede de
relacionamento. Tudo isso garante a continuidade da carreira
profissional de qualquer um, independente de onde estiver
trabalhando.
A carreira segue independente da empresa em que
se trabalha e desta forma um só poderá acrescentar o outro,
jamais depender.
Luciana Serafin
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