Outro dia, aqui na Tailândia, relembrei um conto zen que
já tinha ouvido há muito tempo.
Um monge está andando pelo interior, quando pergunta a
uma senhora sentada no acostamento da estrada quanto tempo demora para ele chegar
até a montanha. Ela o ignora. Ele pergunta de novo e ela o ignora de novo. E de
novo pela terceira vez. O monge presume que a senhora deve ser surda. Quando
ele segue em frente, ele a ouve gritar: “Sete dias!”
O monge volta até a senhora:
“Senhora, eu lhe fiz essa pergunta três vezes e a senhora
me ignorou todas as vezes. Por que a senhora esperou até que eu tivesse ido embora
para gritar a resposta?”
A senhora disse: “Antes que eu pudesse responder eu
precisava ver o quão rápido você estava andando e quão determinado estava.”
Eu te pergunto: se a sua vida hoje não está legal, se
você não está feliz com a pessoa que você é, ou com o seu trabalho, ou com o
seu relacionamento, com a sua saúde, com a educação dos seus filhos, ou com
qualquer outra coisa, quão rápido você está indo? E quão determinado você está?
Você está dedicando o seu tempo e esforços pra buscar
essa transformação que você deseja (e merece) ou você está perdendo o seu tempo
em atividades que não lhe levam na direção do seu objetivo?
Uma pergunta simples é: você gasta mais tempo com redes
sociais, internet ou televisão do que tomando ações necessárias para a sua mudança
de vida?
E quando você decide agir, qual é o tamanho da sua
determinação? Você frequenta a academia ou estuda sobre empreendedorismo por
alguns dias, talvez semanas, e depois desiste porque não virou o Schwartznegger
ou o Donald Trump de cara?
Não se esqueça de que a resposta da senhorinha para você
só depende de você mesmo.
Acelera.
Foco na meta.
E passo atrás: nem para pegar impulso!
Artigo de Paula Abreu
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