Vivemos um momento muito especial no
nosso mundo corporativo. Inicialmente nos damos conta de que o ritmo das coisas
mudou drasticamente e, de repente, tudo que
conhecíamos caiu por terra e novos conceitos estão pipocando.
Não, não estou
querendo fazer terrorismo profissional, mas gostaria de compartilhar com vocês
a minha visão do momento que vivemos.
Saímos do cenário de
águas calmas, com um mercado com pouca ou nenhuma concorrência para um cenário
de águas agitadas, com concorrências múltiplas, com funções que não existiam há
um ou dois anos, avaliações que nos surpreendem e conceitos que ainda não
absorvemos completamente.
Entramos em uma era
de agregação do valor, onde não basta apenas ser bom no que faz, tem que ser
melhor do que qualquer outro. Estive em uma palestra esta semana em que o
palestrante fez um comentário interessante – quando se pergunta a um brasileiro
se ele pode fazer algo ele responde “vou ver se dá”... Quando a mesma coisa é
perguntada para um americano ele diz – “I’ll Will do my Best” ou, trocando em
miúdos, farei o meu melhor.
Dá para sentir
a diferença?!!!
E esta diferença
não está só na maneira de falar, está na forma de encarar o trabalho, a
profissão, o seu projeto de vida.
Num momento em que
nosso cliente é cada vez mais exigente, a concorrência aumenta drasticamente,
fazer o que pode, definitivamente não é suficiente. Temos que incrementar nosso
profissionalismo, incorporar o projeto da nossa carreira ao da nossa vida na
busca da perfeição, da melhoria contínua, do encantamento do nosso cliente e,
principalmente, incrementar a nossa capacidade de gerar resultados palpáveis.
Hoje não competimos
necessariamente com quem faz a mesma coisa que nós, mas com profissionais e
empresas que apresentam trabalhos absolutamente diferentes e que geram
resultados que nos encantam e servem de referencial como padrão de excelência e
diferenciação na sensação que provocam em nosso cliente.
Para mostrar
competência e ser eficiente naquilo que faz, o profissional, além de mostrar
resultados, precisa ser excelente em comunicação, possuir inteligência
emocional, saber gerenciar sua imagem e, principalmente, ter a clareza da
estratégia que pretende implementar no seu desenvolvimento pessoal.
Não existem
garantias de sucessos por resultados passados. Temos que renovar nossos
esforços e, a cada momento, mostrar o nosso talento, comprovar a nossa
empregabilidade e estar capacitado a fazer as escolhas.
A carreira de um
profissional hoje não tem fronteiras. Cada um tem que estar e ser capacitado
para fazer a própria auto-gestão da carreira profissional, em outras palavras,
estar capacitado a escolher.
Na nossa realidade,
o mercado tem foco nos melhores dos melhores, um profissional saudável física e
mentalmente, proprietário do seu conhecimento e habilidades. Alguém que sabe
influenciar positivamente, que faz diferença nos relacionamentos, tem a
capacidade de transformar a realidade e que se sinta responsável pelo seu
próprio desenvolvimento.
Isto é o mínimo
que o mercado espera do profissional. Pelo visto, temos muito trabalho pela
frente...
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