Gostaria de compartilhar com todos vocês um excelente
poema do filósofo, educador e esoterista Rudolf Steiner. Profundo conhecedor da
obra de Goethe, escreveu inúmeras obras dedicadas à este filósofo.
Vale muito a pena a reflexão!
Forjando a Armadura
Nego-me a me submeter ao medo
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixa arriscar nada,
que me torna pequeno e mesquinho,
que me amarra,
que não me deixa ser direto e franco,
que me persegue e ocupa negativamente minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias…
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixa arriscar nada,
que me torna pequeno e mesquinho,
que me amarra,
que não me deixa ser direto e franco,
que me persegue e ocupa negativamente minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias…
No entanto não quero levantar barricadas por medo do
medo.
Eu quero viver, e não quero encerrar-me
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero
Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir meu medo.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero
Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir meu medo.
E, quando me calo, quero fazê-lo por amor
e não por temer as conseqüências de minhas palavras.
e não por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não
acreditar.
Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me
de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser
amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam
impor algo a mim.
Por medo de errar, não quero tomar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável,
por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de
que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor, quero fazer o que faço e deixar
de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.
Um carinhoso abraço a todos.
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