quarta-feira, 30 de março de 2011

Planejar a carreira nos ajuda a chegar lá!

Ventos favoráveis continuam soprando sobre as terras brasileiras. Após superarmos as "marolas" da crise internacional de 2008/09, o cenário continua cada vez mais promissor para o país, com previsão de crescimento econômico e queda na taxa de desemprego para os próximo anos. 

Já se discute até o "apagão" de mão de obra, a dificuldade que algumas empresas começam a enfrentar para obter bons profissionais em uma economia aquecida, com demanda crescente por recursos humanos.

Este cenário otimista nos apresenta uma excelente oportunidade para o planejamento de nossa carreira. 

Anos de foco no curto e médio prazo, além de períodos de constante instabilidade política e econômica fizeram adormecer nossa capacidade - como nação, como empresários e mesmo como profissionais - de realizar um planejamento de médio e longo prazos, prática comum em nações mais estáveis.

Onde pretendemos estar como profissionais em 2015? E em 2020? É claro que as variáveis são diversas, porém é saudável um planejamento estratégico de nossa carreira com olho no médio e longo prazo para direcionar nossas ações e procurar assumir o controle e a direção de nossa vida profissional.

Podemos seguir um modelo de planejamento estratégico adotado por empresas para orientar suas ações. Em primeiro lugar realizar uma análise de SWOT de nosso perfil profissional, uma ferramenta que avalia nossos pontos forte (S do inglês strengths), pontos fracos (W de weaknesses), oportunidades (O de opportunities) e as ameaças (T de threats).

Quais os nossos pontos fortes, do ponto de vista de formação acadêmica, experiência profissional, competências profissionais e pessoais, conhecimento de idiomas, networking pessoal e domínio de ferramentas profissionais (informática, certificados técnicos etc)?

Quais os nosso pontos fracos onde há oportunidade de melhoria? Aqui devemos olhar para os mesmos pontos acima mencionados em pontos fortes e enxergar o que falta a nós e o que devemos fazer para melhorar naquele ponto. 

Como por exemplo planejar um curso de pós-graduação para daqui a algum tempo, a realização de um intercâmbio para fortalecer o domínio de outro idioma e até a estratégia a ser utilizada para desenvolver um bom networking pessoal com outros profissionais.

Já em oportunidades devemos encontrar aspectos favoráveis do mercado de trabalho que possamos aproveitar: quais as áreas mais promissoras da economia, qual a formação profissional com maior previsão de demanda, quais as empresas com perspectivas de contratação e previsão de crescimento?

Em ameaças devemos observar quais os fatores de risco, que fogem do nosso controle mas para o qual podemos adotar medidas preventivas, que podem causar dificuldades em nossa trajetória: nosso perfil é muito especializado? O segmento em que atuamos corre risco de restrições por conta de fatores político/econômicos? 

Nossa área de atuação é muito concorrida e a especialização acadêmica necessária é permanente e muito custosa? Quais as perspectivas de crescimento profissional e de remuneração em determinada área?

Depois deste levantamento devemos determinar ações a serem tomadas para enriquecer e aproveitar nosso pontos fortes, melhorar nossos pontos fracos e orientar nossa carreira de acordo com oportunidades e ameaças de cada função, em cada segmento. 

É importante que estas ações tenham datas e objetivos a serem alcançados. Desta forma começamos a olhar nossa carreira em um prazo mais longo e a realizar movimentos de acordo com o desejado.

E por fim, toda esta análise não pode deixar de lado algo muito importante quando falamos de carreira: devemos levar em conta o que gostamos e o que sabemos fazer, dois pontos fundamentais para que nossa carreira seja prazerosa e abençoada pelo sucesso.

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