quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O que esperar do mercado de trabalho em 2012?

Em um ano de eleições e preparação para Copa, especialistas garantem: não vai faltar emprego em 2012

2012 será um ano de muitos acontecimentos, muitas realizações e é claro que isso reflete, e muito, no mercado de trabalho. Algumas áreas vão ter maior movimentação enquanto outras terão queda. Há quem diga que teremos um ano pouco produtivo, mas a maioria aposta em um ano com muitas conquistas para o mercado.
Eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas e até os campeonatos de UFC, que estão em alta, movimentam os setores como o Turismo e a Hotelaria. A Construção Civil e a Arquitetura também, devido aos investimentos que estão sendo feitos para esses eventos. O setor de Logística também terá alta por conta desses eventos.

Finanças Contabilidade serão áreas muito requisitadas nesse ano devido aos grandes investimentos e contratações - isso também terá reflexo no setor de Recursos Humanos.

Em 2012 teremos eleições municipais que gera um grande movimento no cenário mercadológico, como afirma o especialista em carreiras e sócio-fundador da Alliance Coaching, Sílvio Celestino “Este é um ano eleitoral e, portanto, o governo deverá fazer de tudo para que qualquer ação possa amenizar a crise ou retardar seus efeitos para depois da eleição, que ocorre em novembro e dezembro. Sendo assim, devemos ter um ano de muitos investimentos no setor público”.

Não podemos deixar de destacar o grande crescimento da tecnologia. Cada dia mais pessoas estão envolvidas no mundo virtual e mais inovações vêm chegando, o que gera movimento em todos os setores dessa área como Web design,Tecnologia da informação e também no setor de Telecomunicações e de Software.

A crise financeira internacional também é uma forte candidata a contribuir para a instabilidade do mercado. “Os bancos estrangeiros deverão demitir em larga escala. Portanto, os profissionais nos mercados financeiros devem esperar tempos difíceis para 2012. Novos profissionais também devem ver esse setor com restrições para a próxima década” comenta Celestino.

Muita coisa está para acontecer. É preciso ficar atento às novidades para conseguir um bom espaço profissional.

DICA
Para ajudar a desenvolver sua carreira profissional em 2012 a coach Malu Monteiro da Sociedade Brasileira de Coaching dá uma dica muito interessante: “Aconselho que a pessoa acompanhe a carreira e o cenário profissional em que está inserida, principalmente na sua região. Isso possibilita a busca do sucesso e traz uma cadeia de oportunidades. É muito importante ter conhecimento sobre a área escolhida, até mesmo antes de se inserir, através das pessoas do seu meio, das redes sociais e até da TV. Isso faz toda a diferença”.

Por Yngrid Paixão

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estudos – Eles não acabam com um diploma

Não é porque muitas personalidades alcançaram o sucesso sem um diploma na mão que você vai se arriscar a fazer o mesmo. A menos que você seja o próximo Bill Gates ou Steve Jobs, um diploma a mais, nunca é demais. Para poder competir de igual para igual no mercado de trabalho atual, minha dica é que, no mínimo, você possua uma graduação e, se possível uma pós-graduação também.
Aqui, aquela velha máxima “menos é mais” não combina. É claro que você não vai se matricular em qualquer curso. É preciso ser criterioso ao escolher a graduação e todos os cursos complementares que decidir estudar. De nada adianta acumular títulos e diplomas se eles não serão úteis na sua vida profissional. Portanto, na hora de escolher qual será o seu próximo curso, é preciso analisar as suas expectativas e pretensões. Por exemplo: Se você pretende seguir na área acadêmica, o ideal é optar por um curso de Mestrado ou Doutorado. Por outro lado, se a sua ideia é aplicar o conhecimento adquirido na vida profissional corporativa, o ideal são os MBA’s e pós-graduações.
Escolhido o curso, está na hora de escolher a instituição. Infelizmente, hoje são abertos inúmeros cursos que são vendidos como mercadorias. Portanto, é preciso tomar cuidado ao escolher aonde vai estudar. Por mais que digam que é o aluno que faz o curso, é necessário escolher uma instituição que ofereça os melhores professores e seja reconhecida dentro da área que você escolheu atuar.
Atualmente, a correria do mercado de trabalho infelizmente não nos disponibiliza muito tempo para dedicarmos a outros assuntos. Se já é difícil reservar tempo para descansar com a família e ir à academia, imagine para começar ou voltar a estudar. É preciso tempo para dedicar-se a um novo curso, mas isso não é desculpa para largar os estudos. Conheço muitas pessoas que conseguem conciliar estudo, trabalho e família. É claro que não é uma tarefa fácil. Exige planejamento e disciplina, mas é possível adaptar uma pós-graduação ou qualquer tipo de especialização na sua agenda atribulada. Existem cursos de um mês, um ano, cursos de final de semana e de semana inteira. Basta você pesquisar e escolher aquele que melhor se encaixa na sua rotina.
Além de todos os benefícios que uma graduação pode trazer em relação ao aprendizado de novos conhecimentos, você ainda pode ter a sorte de estar sentado à mesa ao lado de um futuro grande cliente ou mesmo de seu futuro empregador. O importante é aproveitar essas oportunidades e entender que precisamos desenvolver nossas habilidades o tempo todo para estarmos em constante aprendizado e sermos seres humanos melhores tanto na vida profissional quanto na pessoal.
Por Bernt Entschev

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Comprometido, ou somente “de corpo presente”?

por Débora Martins

Comprometimento é a chave do êxito!
Pessoas comprometidas com suas metas são aquelas que realmente conseguem atingir resultados em todas as áreas de suas vidas. Os que se entristecem ao se comparar com os bem sucedidos são os invejosos, que não conseguem sequer observar no outro um exemplo de perseverança. Mas, enfim, não é dos derrotados de que queremos falar. Pessoas que assumem compromisso consigo mesmas não perdem tempo com lamentações e, em sua maioria, são otimistas e perseverantes em tempo integral.

O comprometimento não nasce de um impulso ou de uma ordem do seu diretor, é algo que se desenvolve de dentro para fora, é uma decisão pessoal.
Alguns especialistas dizem que comprometimento é a manifestação objetiva do querer fazer e fazer, e não só “querer fazer”; mas também fazê-lo com excelência.

Infelizmente, muitas pessoas passam anos e anos somente “de corpo presente” dentro das empresas. Tem gente que até afirma ter outros objetivos, no entanto não se esforça pelo que almeja, tampouco contribui efetivamente com a empresa onde está. Isso ocorre porque estas pessoas não estão comprometidas nem consigo mesmas, muito menos com o trabalho que desenvolvem.

É tudo uma questão de atitude. O equilíbrio interno é conseguido pela correta auto-avaliação que fazemos diariamente. De que adianta fazer de conta que está trabalhando e deixar a vida e as oportunidades passarem? Tudo isso é muito importante. Sabe por quê?
Porque somos importantes!

Além do mais, ninguém pode realizar nossas metas além de nós mesmos. Somos responsáveis por idealizá-las, persegui-las e concretizá-las.
Portanto, jamais perca seu tempo se comparando a outras pessoas. Invista toda sua energia em definir estratégias para alcançar seus objetivos.
Tome uma decisão ainda hoje, e comprometa-se!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Novo na Empresa ?

Começar em um emprego novo traz de volta a sensação de frio na barriga do início das aulas numa escola para onde você acaba de ser transferido. É lógico que você quer se dar bem, fazer boas amizades e construir um futuro na nova empresa. Mas a animação pode deixar você, digamos, empolgado demais.

Segundo Viviane Gonzalez, diretora da consultoria Business Partners Consulting, a proatividade é bem vinda, mas o funcionário deve ter cuidado para não ser confundido com aquele profissional imediatista que não deixa as pessoas defenderem seu trabalho. "Ele precisa saber a hora de se colocar. Existe hora para falar as coisas, momentos adequados. Às vezes você tem aquela ideia fantástica, mas que naquele momento ela não é aplicável”, ressalta.

Confira algumas dicas sobre como agir nos primeiros dias no trabalho novo:

Ouvir é primordial - Durante os 15 primeiros dias de trabalho é muito importante saber ouvir. O profissional que já chega dando ideias pode acabar fazendo isso no momento errado por não conhecer a cultura da empresa.

Conheça seu chefe e seu estilo de liderança - Às vezes o novo chefe pode ter um perfil mais centralizador e não gosta de ouvir ideias. Por outro lado, ele pode ser aquele que adora ter contribuições de funcionários em sua gestão. Por isso é importante que você converse com os colegas de equipe para identificar os momentos mais adequados para ser proativo.

Conheça as pessoas - Converse com o chefe e com os colegas de trabalho. Entenda seus pares e o perfil profissional de cada um. E não fique só no seu setor. Amplie a relação com outros parceiros de negócios e com funcionários de outras áreas.

Compreenda e avalie a cultura da empresa - Essa etapa é fundamental para que o profissional saiba como é a rotina da organização e como deve agir no dia-a-dia da empresa. Isso também facilita a elaboração de novas ideias, pois o funcionário terá mais embasamento para sugerir melhorias e até para entender o jogo político da organização. Essa dica também é válida em relação à forma com que o novo colaborador deverá se vestir. Só conhecendo a cultura da organização e suas regras para avaliar esse quesito.

Seja proativo, mas fique atento - Ser proativo não é sinônimo de ser puxa-saco. A proatividade é bem vinda, mas avalie em que momentos ela será positiva. Quando se entra numa organização a expectativa da empresa é muito grande. Vá com calma, se coloque e proponha soluções. E não confunda calma com passividade. É preciso mostrar disposição, vontade e energia, para que o chefe veja que impactos positivos você poderá causar nesse novo negócio.

Autora : Bruna Souza Cruz
Fonte : UOL - Notícias - Empregos - www.uol.com.br

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Os Sete Pecados Capitais na Carreira

1 - AVAREZA : Para os especialistas ouvidos pelo UOL Empregos, uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca. É aquele que não quer compartilhar o conhecimento, o famoso "sonegador", quer manter segredo do que faz, de como faz e acha que isso lhe dá poder. Hoje, ao contrário do que pensa o avarento, compartilhar o conhecimento é o segredo do sucesso, a diferença não está mais no conhecimento teórico.
Penitência : Ficar cada vez mais isolado, pois quem não está disposto a contribuir, também recebe poucas contribuições. E hoje, onde a troca de informações é vital para o sucesso, um avarento está com os dias contados em qualquer empresa.

Reflita : Saber sobre algo, ter conhecimento teórico e prático são grandes qualidades e estas podem ser multiplicadas se você utilizá-las para contribuir com um grupo ou com projetos complementares. Tente fazer isso algumas vezes e verá que os resultados serão surpreendentes.

2 - GULA : Uma pessoa com gula tem um desejo insaciável, além do necessário. Nas empresas cometem esse pecado os profissionais que antes de iniciarem uma tarefa querem saber o que vão ganhar com aquilo e o quanto vão ganhar. Estão sempre de olho no que vão receber e no que podem pedir em troca.

Penitência : O funcionário geralmente é mal visto por sua falta de controle. Esse comportamento pode fazer com que as pessoas percam oportunidades e sejam excluídas do grupo.

Reflita : Ganhar é sempre bom, mas ninguém ganha antes de contribuir, antes de fazer algo. Por isso, é preciso ficar atento ao que acontece ao seu redor. Veja como pode ajudar a equipe. Isso poderá trazer ganhos futuros e consolidar relacionamentos que podem abrir outras portas dentro e fora da empresa.

3 - INVEJA : É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos. O profissional invejoso normalmente faz pouco e reclama dos que fazem e são gratificados por isso. É comum ele classificar os mais trabalhadores e o mais talentosos como "puxa-saco" ou "sortudo", afinal ele tem que justificar para si mesmo sua incompetência.

Penitência: O invejoso, na melhor das hipóteses, pode ficar estagnado em sua posição.

Reflita: Antes de ficar com inveja da conquista dos outros tente entender o que eles fizeram para alcançar seus objetivos e veja se você está disposto a fazer o mesmo.

4 - IRA : Os profissionais que cometem esse pecado são aqueles que enxergam problemas em tudo, ao invés de verem soluções. Fazem críticas duras a tudo e a todos. Muitas vezes a ira é uma das maiores causadoras de estresse e doenças originadas pelo trabalho.

Penitência: Ficam pouco tempo nas empresas e são excluídos dos grupos rapidamente.

Reflita: Sentir raiva de tudo é sentir que algo não vai bem. Procure identificar o que te incomoda de fato e resolva a situação. Antes de tomar qualquer atitude pense sobre o que a sua ação pode causar e se existem outras formas de lidar com a situação. Assim o excesso de raiva será minimizado e todos terão uma rotina mais tranquila.

5 - LUXÚRIA : Uma pessoa embebida pela luxúria age em uma busca desenfreada pelo prazer, um prazer pelo excesso. Nas empresas o pecado pode ser classificado como assédio sexual ou assédio moral. Comentários desrespeitosos e vulgares sobre as mulheres ou homens, e cantadas ditas em qualquer situação são alguns exemplos da luxúria no ambiente de trabalho.

Penitência: Para esses casos a penitência vai além de uma simples advertência ou demissão, pois implica em aspectos legais. O profissional que cometer esses crimes deve responder judicialmente por eles.

Reflita: Se você sente esse prazer em excesso e consegue perceber isso, pare imediatamente, pois ainda tem uma chance de impedir que algo de errado aconteça. Procure ajuda de um profissional da área da saúde.

6 - PREGUIÇA : Uma pessoa preguiçosa pode ser interpretada como quem tem aversão ao trabalho, bem como é negligente e lenta ao realizar as atividades. O profissional preguiçoso é aquele que está sempre fugindo de mais trabalho, dá pouca atenção aos detalhes, não é caprichoso, quer fazer sempre menos que o possível. Não gosta de pensar, cumpre a "tabela" e segue a risca os horários de almoço e de saída.

Penitência: Assim como acontece com os invejosos, a penitência para o preguiçoso, na melhor das hipóteses, é ficar estagnado em sua posição. Seu emprego corre risco quando encontra pela frente um líder atento que sabe que este tipo de profissional destrói a moral da equipe.

Reflita: Sair da estagnação é complicado. Os primeiros passos, aqueles que começam a dar velocidade, são os mais difíceis. Mas se você quer de fato deixar a preguiça de lado vá em frente. Lembre-se do ditado "dar o primeiro passo é cobrir 50% da meta, pois os outros 50% serão cumpridos de maneira quase que natural".

7 - SOBERBA : É caracterizada pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, com manifestação latente de arrogância. O profissional que comete esse pecado é aquele que se acha mais importante do que de fato é. Na visão dele, é insubstituível, faz mais e melhor que os outros e age assim sem perceber.

Penitência : Perdem-se oportunidades de aprender e crescer nas organizações.

Reflita : Antes de achar que sabe tudo procure ver como pode aprender ainda mais. Agindo assim você poderá agregar mais qualidades próprias e paralelamente deixará sua arrogância de lado, o que isoladamente já será um ganho enorme. É importante entender que não é você que tem que se achar bom, são os outros a sua volta!

Autora : Bruna Souza Cruz

Fonte : UOL - Notícias - Empregos - www.uol.com.br

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

11 dicas para atingir as metas - Roselake Leiros

Mais um ano está chegando ao fim e em poucos dias 2011 virá. Nesse período, é comum homens e mulheres fazerem promessas, planejarem atividades, estipularem metas e objetivos. No entanto, os dias passam e algumas vezes todo o roteiro criado não é cumprido ou os resultados são atingidos pela metade.

Para que isso não acontece, existem algumas fomas de se planejar o novo ano de forma positiva. Confira as 11 dicas seguintes: 

1- Tenha auto responsabilidade - Antes de tudo, é necessário parar de responsabilizar o mundo (seu chefe, a empresa, a falta de dinheiro) pela não realização do objetivo assumido, frustração ou insucesso. 

Quando a responsabilidade é assumida você toma o seu poder de transformar e planejar uma melhor estratégia com mais confiança. 

2- Formule seu objetivo no positivo - Não diga “Não quero mais sofrer por amor” por exemplo e sim “Quero ser feliz ou quero encontrar um grande amor”. 

Diga o que quer e não o que não quer. 

De modo geral as pessoas só sabem ou só falam do que não querem. 

Pensamentos, falas e ações criam realidade, portanto se você estiver pensando e falando sobre o que não quer é isso que você estará criando. 

3- Sustente seu objetivo - Trace objetivos que vão depender de você para a realização. “Quero que meu namorado me ame”, por exemplo, não seria sustentado por você e sim por ele. 

Só formule objetivos sobre os quais é possível agir. 

O objetivo não é “quero que meu chefe me dê aumento”, mas sim, “farei o que for necessário para obter uma promoção”. 

4- Pense positivo sempre - Às vezes os medos nos invadem, eles são frutos de experiências dolorosas do passado que estamos revivendo a cada dia como se fossem se repetir. Deixe-os no seu tempo, mas reconheça-os, admita-os, avalie-os e faça aprendizados positivos dessas experiências para viver o agora plenamente. 

Sempre foque em coisas boas, jamais na tragédia, na dor, no desânimo, na preguiça. 

Quem foca em coisas ruins, atrai o mesmo para a própria vida. Pensamentos, sentimentos, falas e ações precisam estar alinhados para que as coisas fluam, e você realize. 

Felicidade constrói felicidade, portanto esteja feliz desde já, como se já estivesse realizado o que você quer. 

5- Sonhe - Nunca deixe de sonhar, tudo começa com um bom sonho, sonhe ilimitadamente. 

Depois traga os sonhos para a realidade e verifique o que você pode fazer para alcançá-lo. Planeje e vá para a ação, realize e comemore. 

6- Contemple todas as áreas da sua vida - Quando focamos excessivamente em uma área, tiramos energia de outra e causamos desarmonia ao todo. 

Portanto, tenha equilíbrio e estabeleça objetivos para a área familiar, afetiva, profissional, financeira, social e o que mais achar conveniente

Assim seu crescimento será integral, o que trará fluidez para sua vida. 

7- Avalie o contexto geral - Pergunte-se: É isso o que eu quero? A realização do meu objetivo afetará negativamente alguém, algo ou algum contexto da minha vida? 

Avalie antecipadamente o impacto do que você quer e só depois decida o que fazer. 

Caso haja conflito interno, avalie e busque uma negociação consigo mesmo e, se ainda assim o desconforto persistir, reformule seu objetivo para evitar a auto-sabotagem. 

8- Faça uma lista - Escreva e faça um painel representativo com frases e figuras de todos os seus sonhos e objetivos. 

Você também pode criar quadros mentais das suas realizações e se conectar a eles a qualquer momento. 

Fale bastante sobre os sonhos, pois os mesmos precisam ser alimentados para se concretizarem. 

Essas atitudes abrem caminhos neurais que auxiliam na conquista dos objetivos, tornando-os mais palpáveis. 

9- Use todos os sentidos para realizar - Imagine-se na situação já realizada, vendo, ouvindo e sentindo tudo o que acontecerá no momento da sua concretização. 

Viva isso como se já tivesse chegado lá. 

Para conquistar os seus objetivos, seus sentidos precisam experimentar a situação desejada para ter a referência de onde você quer chegar.

10- Ouça sua voz interior - Busque sempre ouvir o seu próprio “eu”. 

Quando você tem convicção do que quer e sabe que isto realmente é bom, os comentários divergentes não abalarão a sua caminhada na direção de seu objetivo. 

11- Comemore a realização - A alegria e a gratidão são emoções que validam profundamente o esforço da trajetória e nos motivam para novas e maiores realizações. 

Celebre e lembre-se: você tem o poder sobre tudo na sua vida. 

Seja livre, seja você e crie sua própria realidade. 

*Roselake Leiros é couch, especialista em comportamento humano e diretora da CrerSer Mais. 

Fonte: VOCÊ RH 

10 dicas importantes para entrevistas

1. Português Inadequado: Esse é um ponto muito importante. Falar e 
escrever corretamente, sem o uso de gírias, conta muitos pontos para 
o candidato. Procure não utilizar vícios de linguagem como "né" e "tipo".
Fale com calma para sua pronúncia ser correta e não soltar, por
exemplo, um "tamém" ao invés de também. Caso perceba o seu erro,
 corrija-se, pois dessa forma o entrevistador sabe de seus conhecimentos.

2. Vestimenta: Saber se vestir é primordial. Decotes, roupas curtas ou justas,
calças muito baixas mostrando as roupas íntimas e camisetas de times 
devem ficar guardadas para outras ocasiões. Evite roupas sujas e 
amassadas e aposte em cores neutras como preto, marrom, bege e branco. 
Quando receber a ligação sobre a vaga, pergunte qual o tipo de traje adequado.
Nem todas as vagas exigem o uso de roupas sociais. Na dúvida é melhor 
estar bem trajado, pois demonstra sua preocupação com o momento. 
Os sapatos devem estar limpos e não muito velhos.

3. Falta de Ética: Falar mal sobre pessoas e empresas pelas quais você 
passou não é bom para sua imagem. É antiético citar exemplos 
negativos, principalmente quando o candidato não está envolvido 
no episódio. A história pode soar como fofoca e esse não é um 
comportamento esperado no ambiente corporativo.

4. Postura corporal: Sentar-se com postura "largada", ombros caídos, 
pés inquietos e batendo no chão, olhar disperso e mãos segurando 
a cabeça demonstrando tédio podem fazer você ser desclassificado. 
O corpo transmite muitas mensagens e os entrevistadores estão 
prontos para entendê-las. Então, tenha postura correta, mas não 
force gestos e expressões faciais.

5. Conversas: Evite conversas paralelas quando o facilitador ou 
os candidatos estiverem falando. Isso denota falta de respeito com 
o outro e você pode perder explicações importantes sobre o processo 
seletivo. Tome cuidado quando for responder uma pergunta. Seja 
claro e objetivo, porém saliente como pode contribuir caso seja o escolhido.

6. Mentiras: Jamais invente cursos ou experiências em seu currículo ou 
entrevistas. Você poderá ser testado e, caso a empresa perceba 
a informação incorreta, pode finalizar a participação do candidato tanto 
na dinâmica, quanto após a contratação. Se não tiver conhecimentos 
nas áreas solicitadas, mostre seu interesse em aprender.

7. Falta de conhecimento: Procure saber sobre a empresa e o ramo na 
qual ela atua. Visite sites e faça buscas na Internet. Assim você 
poderá ter mais idéias de como ela se posiciona no mercado e mostrará 
interesse ao entrevistador. Não pergunte sobre salários e benefícios 
no início da conversa. Isso demonstra o interesse maior no dinheiro 
e não na oportunidade. Porém, se não ficar claro, aborde o assunto antes 
de finalizar o encontro.

8. Atrasos: Chegar depois do horário não é bom para sua imagem. 
Calcule o tempo necessário para chegar ao local e conte com os 
imprevistos. Pesquise se na região há obras ou previsão de chuvas e 
saia mais cedo nesses casos. A impressão dos candidatos que se atrasam 
é de falta de comprometimento. Comparecer com 15 minutos de 
antecedência é o indicado para relaxar antes do início da entrevista.

9. Falta de postura corporativa: As dinâmicas são um momento de avaliação.
Evite conversas não relacionadas com a atividade executada. Dar 
 gargalhadas, criticar os demais participantes ou fazer piadas em excesso 
não são comportamentos esperados pelo selecionador. Também não queira 
sempre impor suas idéias, mostre sua capacidade de compreensão 
quando necessário.

10. Falta de participação: Você foi chamado para uma dinâmica de grupo 
e quer a vaga? Então participe ativamente de todas as atividades. 
Apenas tome cuidado para não falar demais e deixar os outros 
candidatos sem espaço. Mostre que você sabe trabalhar em 
equipe e dê a oportunidade de outras pessoas também se expressarem.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Comunicação Escrita - Como melhorar sua Redação no trabalho

Poucas pessoas são treinadas para escrever bem. É fácil escrever muito. O difícil é TRANSMITIR o ESSENCIAL...apenas o essencial.

Passos do processo de redação 

Definir claramente os objetivos da comunicação que você pretende fazer
  • Reunir todas as informações possíveis, relacionadas com o objetivo da comunicação que está sendo feita, pois em geral o processo de elaboração de um trabalho escrito é um processo de transformação de informações coletadas em diferentes fontes.
  • Definir a estrutura de sua comunicação, seu esqueleto, sem perder de vista o objetivo da mesma.
  • Desenvolver as informações obtidas. Como? Escrevendo, escrevendo, sem preocupações com detalhes de pontuação, palavras bonitas, frases muito longas, repetições etc. O importante é escrever. Não desanime com o calhamaço que terá em suas mãos.
  • Estabelecer a comunicação telegráfica. Sublinhe em cada frase, em cada parágrafo, as palavras chaves, ou seja, aquilo que é realmente essencial à sua comunicação (geralmente são verbos e substantivos) . Nesta fase corte tudo aquilo que nada acrescenta e só serve para aumentar o volume da escrita.
  • Elaborar agora o seu 1º rascunho, iniciando um processo de depuração e refinamento. Nesta fase já existe um objetivo, uma estrutura e a essência do trabalho.

Falta associar tudo isto a uma boa redação.

Falta associar tudo isto a uma boa redação. Escrever bem é em grande parte uma   questão de arte, mas algumas regras podem ajudar a mudar sua redação para uma verdadeira COMUNICAÇÃO!

  •  Utilize sentenças curtas, cansam menos e não confundem o leitor. 
  •  Procure usar palavras simples, sem excessos de adjetivos, sem repetí-las através de   sinônimos para dizer a mesma coisa.  
  •  Utilize sempre que possível a ordem direta, ou seja, sujeito, verbo, complemento. 
  •  Verifique se há uma seqüência lógica na exposição das idéias, com começo, meio e fim. Não fique retomando idéias que já foram desenvolvidas no início ou meio da comunicação para reforçá-las. 

  •  Em matéria de comunicação eficiente no trabalho não queira ficar escrevendo "bonito". Neste caso a eficiência da comunicação não depende apenas da aplicação de estilos literários. 
  •  Sempre que tiver dúvidas em relação à ortografia de uma palavra, recorra ao dicionário e também tenha cuidado com a concordância verbal e nominal.  
  •  Esqueça, mas esqueça mesmo, o uso de gírias neste tipo de trabalho.

Cuidados com a apresentação de sua Comunicação 
  •  Deixe margens amplas em torno do texto. 
  •  Não use maiúsculas a não ser para ressaltar palavras. 
  •  Não utilize formatos de letras "desenhadas", pois elas dificultam a leitura. 
  •  Use títulos e sub-títulos. Eles servem para dividir ou destacar os assuntos diferentes. 
  •  Evite linhas muito longas, pois elas dificultam a leitura e consequentemente a compreensão do período.

06 dicas para manter a concentração no trabalho - Mauro Alessi

Telefone tocando, pessoas conversando, televisão ligada, e-mail aberto, atualizações das redes sociais. Não é preciso muito para que nossa atenção seja desviada durante o expediente de trabalho. O difícil é se concentrar e sustentar a concentração.

Mauro Alessi, especialista em memorização e concentração, afirma que o profissional que se dispersa facilmente, não só não consegue realizar suas tarefas no prazo como fica mais vulnerável para cometer erros.

“Um erro durante a manhã pode acarretar uma série de problemas para o período da tarde. A distração e o esquecimento são as causas da maioria dos erros profissionais”, diz Renato Alves escritor e preparador mnemônico.

A auto-observação é o suficiente para saber se você se distrai facilmente ou não. Para ambos os especialistas a facilidade de se distrair não depende somente de fatores externos. A prática de atividade física, boa alimentação e ter uma boa noite de sono são hábitos que ajudam o profissional a trabalhar com mais foco.

“Como regra geral, concentração não pode ser definida como um elemento de posse, mas como um estado mental. Não se diz: ‘eu tenho concentração’ o correto é ‘eu estou concentrado’”, explica Alves. 

Para ter a habilidade de se concentrar onde e quando quiser é preciso exercitar a mente.

Confira abaixo as seis dicas dos especialistas:

1 Organize-se

Elimine da sua área de trabalho todo tipo de estímulo que cause desvios de atenção. Silencie o celular, diminua a campainha do telefone e, se possível, posicione-se de maneira que o fluxo das pessoas não o distraia.

2 Peça ajuda

Ninguém gosta de trabalhar com ruídos. Pedir para que os colegas de trabalho falem mais baixo significa pedir para que eles colaborem para tornar o ambiente de trabalho mais agradável.

3 Ignore os ruídos

Para Alessi, fones de ouvidos são “muletas” para pessoas que tem dificuldade para se concentrar. O ideal é que o profissional seja capaz de ignorar qualquer tipo de ruído. “Quando estamos realmente motivados, podem ligar um trator do nosso lado que nem percebemos”, explica Alves.

4 Estabeleça uma rotina

E se o cargo do profissional exige que a porta do escritório esteja sempre aberta ou que a qualquer momento as pessoas o consultem? Alves recomenda que, nessas situações, o profissional estabeleça uma rotina de agendamentos, por exemplo. Todos precisam de um tempo sem qualquer interrupção.

5 Faça intervalos

Levante para tomar água, saia e vá para algum lugar silencioso. Pode ser o corredor, a área externa do escritório, o importante é ter um espaço em que você possa descansar durante cinco minutos para, então, retornar ao trabalho.

6 Trabalhe em horários alternativos

“Procure trabalhar em atividades que exijam maior concentração naquele horário em que está tudo mais calmo e silencioso”, ensina Alves. Chegue uma hora mais cedo, espere seus colegas irem embora ou trabalhe no intervalo de almoço. Mas lembre-se: pausar para almoçar também é crucial - nem que seja antes ou depois dos seus colegas.

Fonte: Portal Você S/A


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Carreira em evolução - Carlos Cruz

Evolução

No passado, a carreira de uma pessoa tinha como característica “vida na empresa”, quanto mais tempo você trabalhava na mesma empresa, mais você era remunerado e, normalmente, as possibilidades de ascensão eram verticais. Sendo assim, as empresas eram responsáveis pela carreira dos seus empregados.


Na década de 80, a descrição de cargos vira moda nas grandes empresas com o objetivo de promover planos de carreira aos seus colaboradores. Mas, como nem todos desejavam e tinham aptidão para assumir um cargo de chefia, surge a carreira em Y que dá opção de seguir dois caminhos diferentes, ser promovido para um cargo de chefia ou tornar-se um especialista.

Com a globalização, o advento das novas tecnologias e as mudanças incessantes e constantes que vêm afetando o ambiente empresarial desde a década de 90, surge a necessidade de adaptação a tais fatores por parte das empresas e dos profissionais. 

Diante disso, o lema vira “empregabilidade”, palavra que vem do inglês Employability e significa o conjunto de conhecimentos, habilidades e comportamentos que tornam um profissional preparado e importante não apenas para a empresa em que atua, mas para qualquer companhia que tenha a necessidade de contratá-lo.

E hoje?

Atualmente, quem compete no mercado de trabalho investe mais por conta própria na formação, negocia seu talento com mais desenvoltura e assume total responsabilidade pelo seu plano de carreira independentemente da empresa em que trabalha. 

Esta é a aplicação, na prática, do conceito de carreira sem fronteiras, descrito há alguns anos pelo professor britânico Michael Arthur.


Invista no autoconhecimento

A parte mais importante, desafiante e constante no desenvolvimento profissional é, sem dúvida, conhecer a si mesmo, reconhecer os seus valores e ter clareza dos seus talentos. 

Caso contrário, pode cair em armadilhas quando se executa um trabalho que demanda pouco dos pontos fortes e muito dos pontos fracos, perder o foco e ter uma visão limitada das possibilidades que surgem devido a uma insegurança de quem não se reconhece.


Explore todas as oportunidades

Boa parte das pessoas, ainda, limita-se a orientar as suas carreiras apenas considerando o organograma e plano de cargos e salários da empresa em que atua. 

Procure explorar oportunidades dentro e fora da empresa, em busca de tendências e de opções alinhadas com seus objetivos.


Seja estrategista e crie objetivos que dependam de você

É imprescindível ter metas definidas com prazos para serem alcançadas. Porém, tome cuidado ao definir que em 3 anos você tem como objetivo alcançar o cargo X, pois esse é um referencial externo que depende de terceiros e você corre o risco de se frustrar. 

Sugiro que tenha como objetivo principal algo que dependa única e exclusivamente de você. Responda a pergunta: “Como posso estar mais realizado profissionalmente daqui a 2, 5 ou 10 anos?”. 

Em seguida, trace objetivos secundários que, neste caso, podem estar relacionados a assumir a liderança da equipe y na empresa A.


Foque na ação para alcançar a realização.

Os objetivos definidos serão possivelmente alcançados quando você traçar um plano de ação consistente. 

Crie mini metas para serem alcançadas e especifique quais serão os indicadores de sucesso. 

Para isso, responda a pergunta: Como saberei que estou alcançando meus objetivos na carreira?


Monitore, comemore e mude se for preciso.

Revise, constantemente, o seu plano de carreira verificando se os indicadores de sucesso estão sendo alcançados e, em caso positivo, comemore. 

Esteja aberto aos resultados e se for preciso mude.

Como promover a gestão da mudança - Rosaneli Bach

O filósofo Heráclito, há aproximadamente 500 a.C., afirmava que “Nada é permanente, exceto a mudança”. 

Portanto, mudar é algo é inerente à própria vida. Pessoas passam por transformações profundas na infância, adolescência, na fase adulta e ao envelhecer; e na história da humanidade, há registros de grandes mudanças e transformações organizacionais.

Qualquer ruptura com a situação atual (status quo) pode causar tensão, desconforto, desestabilização e resistência, e as pessoas não resistem à mudança pura e simplesmente. 

Elas resistem porque já estão habituadas à situação atual, não dispõem de informações suficientes a respeito da nova realidade ou não estão seguras. Até a situação futura chegar, haverá dúvidas, incertezas e muitas interrogações.

A resistência é, na verdade, uma forma de se proteger do desconhecido e das possíveis “perdas” - aquelas que as pessoas julgam que terão diante da nova situação. 

E é natural perceber uma resistência por parte dos indivíduos que não foram devidamente informados e preparados para lidar com a mudança, e notar sua opção de permanecer na zona de conforto (o que significa segurança), justamente por desconhecer os propósitos, implicações e repercussões da mudança.

Para fins de estudo e entendimento do comportamento das pessoas frente às mudanças, pesquisadores do tema costumam relacionar o comportamento que as pessoas apresentam em diferentes estágios, a saber: negação, resistência, exploração e aceitação. 

O transitar por essas fases varia de pessoa para pessoa, conforme o seu histórico de vida, crenças e valores, perfil pessoal e conhecimentos que dispõe sobre a proposta de mudança.

Existem muitos recursos e orientações que as pessoas podem utilizar para lidar de forma mais apropriada com a mudança. 

O primeiro deles é estar aberto para um olhar imparcial sobre a mudança.

Outro recurso é exercitar a resiliência – a capacidade de se adaptar a ambientes complexos, adversos e caóticos com ponderação e equilíbrio, e sair cada vez mais fortalecido da situação. 

Já dizia Charles Darwin, naturalista britânico do século 19: “Não são as espécies mais fortes e inteligentes que sobrevivem. São aquelas que melhor se adaptam à mudança.” 

Outra dica é rever nossos modelos mentais, sobretudo aqueles que nos fazem adotar comportamentos rígidos, retrógrados e inflexíveis, que acabam por inibir uma avaliação mais acurada da situação. 

O importante em qualquer processo de mudança é rever e repensar nossos paradigmas à luz de novos entendimentos e descobertas, conforme podemos extrair do pensamento de Marcel Proust: “O verdadeiro ato de descobrir não consiste em achar terras novas, mas em vê-las com outros olhos”.

No âmbito organizacional, fazer a gestão da mudança exige tanto boa liderança quanto seguidores comprometidos para transformar ideias em ação. Para isso, as pessoas precisam conhecer o verdadeiro propósito da mudança e entender suas razões, benefícios, desafios e oportunidades. 

É preciso sensibilizá-las para que compreendam a mudança e, quanto mais esclarecimentos tiverem, mais rapidamente poderão caminhar rumo ao engajamento e a adoção. Portanto, conquistar o apoio e o envolvimento das pessoas é essencial para o sucesso de um processo de mudança. 


*Rosaneli Bach é diretora de gestão de pessoas e consultora para assuntos relacionados à aprendizagem organizacional *

Fonte: Você RH 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O que não escrever no currículo

Você enche o seu currículo de informações sem nenhum critério acreditando assim atrair o recrutador? Saiba que dessa forma você está fadado a não ser chamado para entrevistas. Na hora de elaborar o seu documento profissional também vale a máxima de que quantidade não é qualidade. A recomendação é escrever informações sobre formação, experiências e resultados que possam agregar no seu currículo.

É válido lembrar ainda que objetividade é a maneira mais eficaz de prender o recrutador. Portanto, se você é aficionado pela escrita, não caia na tentação do rebuscamento. Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade: “Escrever é cortar palavras.”
Com a ajuda de especialistas, o Empregos.com.br listou os principais excessos cometidos pelos candidatos no momento de montar o currículo. Livre-se deles.

1. Informar número de documentos  Mencionar número do RG, CPF ou outros documentos oficiais é uma “perda de tempo”, diz Renata Schmidt,diretora da Foco Talentos, empresa do Grupo Foco especializada no recrutamento e seleção de estagiários e trainees. “No primeiro momento o recrutador quer mesmo é bater o olho no resumo de suas qualificações.”

2. Pôr foto Só envie a foto se a empresa pedir. Segundo Daniela Ribeiro, gerente da divisão de engenharia da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, colocar a imagem no currículo sem ser solicitado pode soar negativo. “Alguns profissionais não têm muita noção e colocam uma foto que poderia ser postada no Facebook”, afirma ela. “A ausência da foto não muda em nada na avaliação do recrutador”, ressalta.

3. Preferir o cargo à área  No objetivo profissional entre citar o cargo e a área de atuação fique com a segunda alternativa. “Ao informar o cargo o candidato pode ser eliminado já que as nomenclaturas variam muito de empresa para empresa”, afirma Daniela Ribeiro. Exemplo: Vendas (varejo) e não Supervisor de Vendas.

4. Informar redes sociais Ainda conforme Daniela, o profissional só deve informar o endereço de rede social se julgar a ferramenta adequada. “Recomendo o Linkedin, rede de relacionamento profissional em que é possível visualizar o resumo do currículo.” Na opinião da consultora, o candidato não deve mencionar as mídias sociais em que expõe mais a vida pessoal.

5. Cursos fora da área ou defasados O profissional sabe que o recrutador valoriza a formação constante e vai “incrementando” o currículo com cursos realizados durante toda a trajetória sem nenhum critério. Se você faz isso, reveja agora o seu documento. “Um curso de culinária ou de vinhos só será interessante se o profissional trabalha na área gastronômica ou de nutrição”, aponta Renata Schmidt, da Foco Talentos.

6. Desequilíbrio entre formação e experiência Não dê mais importância à formação acadêmica em detrimento da experiência e vice-versa. Segundo Daniela Ribeiro, da Robert Half, o currículo deve retratar com coerência a trajetória profissional. “Se você tem poucos anos de experiência não faz sentido ter um currículo com muitas páginas. Por outro lado, não corte informações importantes que possam te vender”, destaca a especialista.

7. Citar características comportamentais Iniciativa, espírito de equipe e liderança, facilidade na comunicação, entre tantas outras habilidades são bastante valorizadas pelas companhias, mas não é para estampar no currículo. “Informe resultados obtidos em sua carreira”, sinaliza Renata.

Daniela destaca que os números são muito bem-vindos. “Se você não pode quantificar os resultados, cite alguma atividade em que fez a diferença.” A especialista lembra que competências comportamentais são checadas na entrevista.

8. Apelar para o social Houve uma fase em que o profissional socialmente responsável tinha pontos com o recrutador. A onda, contudo, passou. A verdade é que nem todas as empresas estão interessadas em causas maiores, nem quer saber se você participa delas. “Às vezes a organização até valoriza esse tipo de ação, mas não está procurando profissionais com esse perfil”, diz Renata.

Para a diretora da Foco Talentos, a informação também pode ser mencionada durante a entrevista de emprego.

9. “Matar” a língua Salvo alguns cargos ter pleno domínio da língua portuguesa não é exigência das empresas. Isso não quer dizer que você pode escrever o currículo como se estivesse teclando com um amigo no Messenger. Dependendo da falha você pode ser desclassificado. Conte com o corretor ortográfico e dicionário. Em caso de dúvidas, peça para alguém revisar seu currículo.
Por Rômulo Martins

Fonte: Empregos.com.br

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As Melhores Áreas de Trabalho para 2012

Serviços: O segmento já vivencia um momento de expansão. Diversas redes de hotéis, por exemplo, que já possuem atuação no Brasil, buscam expandir as suas operações e outras estão buscando estabelecer-se no País. De acordo com dados da prefeitura do Rio de Janeiro, a previsão é que, até 2014, 36 novos hotéis sejam inaugurados e a contratação de mão-de-obra para suprir o setor será fundamental.

Petróleo e Gás e Energia: Os setores estão em expansão em todo o País, com grande crescimento nas regiões do Rio de Janeiro, Santos (SP) e Nordeste. Todos os projetos já iniciados pelas empresas são de longo prazo e alto investimento e, por conta disso, a maioria seguirá independente de um cenário externo desfavorável. Todos esses projetos são intensivos de mão-de-obra, principalmente nas fases atuais de construção, e o aumento de demanda de profissionais qualificados será visível. O perfil mais solicitado será o de gerente de contrato e projetos e profissionais que tenham a capacidade e conhecimento técnico para gerenciar trabalhos de grande porte e muito específicos.

Tecnologia da Informação: A área cresce a cada dia e a demanda de ofertas de empresas está grande, porque as organizações dos mais diversos segmentos requerem profissionais da área, que cada vez mais são considerados parte da estratégia. Profissionais com curso de capacitação, técnicos e superiores são os mais procurados.

Logística: Os profissionais dessa área terão oportunidades com a proximidade de eventos internacionais como Copa do Mundo e Olimpíadas. Atuarão desde a ampliação e construção dos aeroportos como no reforço e ampliação dos portos para escoamento internacional de mercadorias e viabilização do movimento de bens internamente. Os profissionais de logística devem estar atentos às novas tendências de mercado, pois a área não tem mais como foco principal a execução de atividades operacionais. Embora esse seja um setor que exija extrema capacidade analítica e envolva muitos processos, também são essenciais habilidades comportamentais de negociação e de relacionamento interpessoal.

Agronegócio: Hoje o profissional que atua na área lida com oportunidades cada vez mais atrativas, pois muitas empresas do segmento são adeptas da remuneração variável e boas recompensas. Os executivos desse segmento estão na vanguarda da modernização do setor, que pede profissionais qualificados com o domínio de uma segunda língua, pois a chegada de multinacionais ao País só tende a aumentar nos próximos anos, com demanda para perfis com forte capacidade de gestão, empreendedorismo e espírito de equipe.

Construção Civil: A área do setor responsável pela infraestrutura terá um cenário bastante aquecido, devido às obras para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. As empresas buscam profissionais com experiência e muitos brasileiros que atuavam fora do País estão voltando devido às oportunidades que as empresas disponibilizam.

Indústria: As indústrias de base, como as de siderurgia, aço e cimento deverão registrar crescimento neste ano. Os profissionais que mais terão destaque no setor serão os engenheiros formados em projetos, engenheiros de minas e até mesmo na parte comercial.

Varejo e Consumo: As medidas do governo de redução de IPI aliadas ao contexto de festas de final de ano e incremento salarial por meio de bônus e 13° salário atuam para o aquecimento da economia nesse final de 2011 e já impactam no desempenho dos setores para 2012. No segmento de varejo, o mercado empreendedor de franquias e microfranquias deve ganhar mais espaço. Tendo em vista possíveis impactos da crise econômica, as ações de consumo voltadas para os públicos das classes A e B, menos sensíveis às oscilações da economia, ganharão impulso nos segmentos de vestuário, moda e cosméticos.

Ciências da Vida: A indústria farmacêutica - especialmente as multinacionais instaladas no País - começará 2012 com maior foco em competitividade para suprir o impacto da perda de importantes patentes. Haverá maior agressividade comercial e demanda por profissionais da área de trade marketing para melhorar a relação com as redes de farmácias. As empresas de medical devices (equipamentos médicos) estarão com foco na profissionalização de seus colaboradores para acompanhar as mais modernas práticas de gestão utilizadas por laboratórios, hospitais e planos de saúde.

Fonte : UOL - Notícias - Empregos. www.uol.com.br

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A força da humildade

Nestes tempos globalizados em que vivemos, a palavra humilde teve seu significado distorcido para pobreza de espírito, ignorância, fraqueza. Sentidos que, na realidade, ela não possui. A palavra humilde vem do latim humile e, etimologicamente, quer dizer baixo, rente com a terra.

Segundo os hebreus, humildade é modéstia e reconhecimento, oriunda da palavra hebraica "hoda'a", que significa dizer "muito obrigado" a Deus. A humildade, ao contrário do que muitos pensam, não é depreciar a si mesmo, nem a ignorância com relação ao que somos, mas justamente o inverso; é o conhecimento exato do que não somos; é a aceitação plena dos próprios defeitos e qualidades sem a necessidade de invocar a vaidade.

Na natureza, como todos sabem, tudo se transforma. Temos um grande exemplo de humildade quando as folhagens, frutos, animais mortos e troncos se decompõem, voltam para a terra em forma de adubo orgânico, nutrindo toda a vida à sua volta. Sob este prisma, cada um de nós, um dia, terá com certeza a sua oportunidade de ser humilde.

Mas no dia a dia, a verdadeira humildade é vista apenas nos processos de autoconhecimento avançados; é aquela em que o homem tem consciência plena de quem ele é – das suas habilidades, das suas qualidades e defeitos –, compreende, assim, a natureza da sua inferioridade, reconhece seus limites, mas isto não o aflige; ele se esforça para atingir a excelência na busca incessante de seu aperfeiçoamento físico, mental e espiritual.

Praticando no dia a dia

A humildade é a coragem de assumir que "posso estar errado" e exige a responsabilidade de aprender com as experiências e conhecimentos disponíveis ao seu redor. Segundo a filosofia judaica, se a tolerância é o motor da vida, a humildade é o seu combustível.

Juan Luis Lorda, professor de Antropologia na Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra na Espanha, diz que quem ama a verdade, procura formar a consciência: conhecer os princípios morais, pedir conselho a pessoas corretas e com experiência; não considerar humilhante que nos corrijam. De fato, os outros observam-nos de fora e com mais objetividade do que nós mesmos. Também é preciso tirar experiência dos próprios atos, examinar-nos com freqüência (diariamente) e corrigir os erros. É preciso ser humilde para reconhecer os erros e retificar, mas isso nos dará uma grande sabedoria, e capacidade de ajudar os outros também.

Sendo assim, o autoconhecimento é a base da humildade. E um exemplo inverso disso é a declaração do jogador de futebol, o Português Cristiano Ronaldo no final de 2008, “Eu sou o Primeiro, o segundo e o terceiro melhor jogador de futebol do mundo”. Quantos supostos Cristianos Ronaldos nós conhecemos na empresa e no mundo, aqueles que acham que resolvem tudo sozinhos. Experimente colocá-lo num jogo onde somente ele integrasse o time. Humildade é trabalho em equipe, é reconhecer que o outro é também peça fundamental do seu sucesso.

Também é aceitar que você não é perfeito tanto quanto o outro e por isso pare de julgar indiscriminadamente as pessoas ao seu redor, existem pessoas que nunca estão satisfeitas com nada, são eternas caçadoras de falhas e erros, li em uma revista certa vez, a seguinte declaração: “Caso você encontre quaisquer erros nesta revista, por favor, lembre-se que eles foram colocados ali de propósito. Tentamos oferecer algo para todos. Algumas pessoas estão sempre procurando erros e não desejamos desapontá-las”.

Como desenvolver a humildade?

Segue algumas atitudes diárias que desenvolvem a humildade:

1 - Admitir que você não é o dono da verdade e que não sabe tudo.

2 - Ouvir os outros com atenção, pois qualquer pessoa pode lhe ensinar alguma coisa.

3 - Não confundir humildade com humilhação;

4 - Coragem! Humildade não é para covardes e fracos, somente os fortes conseguem ser humildes.

5 - Enxergar os pontos fortes e não somente os fracos das pessoas ao seu redor.

6 - Ter sensibilidade para perceber e disponibilidade para servir.


Por Roberto Recinella.

Fonte:  http://www.luandre.com.br/artigos/a-forca-da-humildade.aspx