sexta-feira, 8 de abril de 2011

Você é resistente emocionalmente?

Certa vez Bill Gates disse que a única coisa que o deixava triste com relação ao futuro dos seus filhos era não poder deixar uma infância pobre de herança para eles. Por que será que o homem mais rico do mundo fez uma declaração dessas? Porque ele sabe que quem foi pobre conhece uma verdade básica na vida: os problemas não matam! E isso é uma enorme vantagem competitiva.
Adversidade 
Quem já foi atingido por uma adversidade extrema sabe que nunca mais será o mesmo. É o caso de quem perdeu um ente querido, passou por uma enchente que levou tudo, um acidente, uma falência empresarial ou nos relacionamentos. Alguns se tornam amargos e tristes, outros ressurgem mais fortes e melhores. As crises podem nos transformar em vítimas ou em valentes sobreviventes.
Dificuldade 
Todo mundo passa por dificuldades. A maneira como reagimos e como lidamos com elas é que faz a diferença. Em maior ou menor escala, estamos sujeitos a mudanças inesperadas, rupturas, surpresas e às dores da vida. Podemos lidar com elas com flexibilidade ou com tensão. A escolha é nossa. Isso é ter resiliência!
Eu quero uma pra viver
Esse termo define a capacidade de reverter uma situação, de usar a força contrária de um evento a seu favor, de recuperar-se diante de quedas. Resiliência é uma força interna para se restabelecer de pequenos ou grandes reveses e um termo que vem sendo usado com freqüência nas empresas.
Minha história 
Quero compartilhar a minha caminhada desde o vilarejo que nasci até a construção do meu conhecimento. Meus pais professavam uma fé religiosa extremamente rígida, calcada no fundamentalismo protestante, e nós, os filhos, fomos criados tendo essa arraigada convicção como pano de fundo. Sou o sexto filho de uma família de dez irmãos que viviam com um salário mínimo, como colonos em uma fazenda, situada próxima a um vilarejo chamado Monte Carlo, no oeste catarinense. Na década de 1960, a região tinha pouco mais de 50 famílias sobrevivendo da extração do pinheiro araucária em torno de uma serraria. Uma história comum, igual à de milhões de brasileiros.
Além dessa vida difícil e trabalhosa, outro fantasma rondava teimosamente à minha volta, assustador: a minha inibição natural, uma timidez renitente. Um legado do tipo de orientação familiar a que fora submetido e dos rigores da casa religiosa que freqüentava. Assim, fui moldado como um tipo acanhado, voltado para mim mesmo, fechado como uma ostra aprisionada dentro da concha.
Diante de tudo isso, resolvi que deveria escrever minha história pelas minhas próprias mãos. Do limão fiz uma limonada, da pobreza fiz a mola propulsora para construir uma biografia da qual eu pudesse me orgulhar. Isto é para ilustrar que nós seremos o que decidirmos ser.
E você? 
O que o mercado mais quer são profissionais que tenham resistência a frustrações, musculatura emocional para lidar com os reveses do mercado. O que você vem fazendo para lidar com as frustrações em sua carreira e sua vida?
Por Jamil Albuquerque (terapeuta comportamental, urbanista, economista e administrador de Empresas. Pós graduado em Marketing, Jamil é especialista em gerenciamento de cidades e psicolingüística pela Fundação Napoleon Hill Tecnology (EUA). Atualmente, é diretor da Escola de Executivos e Negócios Master Mind)

Nenhum comentário:

Postar um comentário