Por Fábio Bandeira de Mello
Seja no famoso “happy hour”, na parada para o cafezinho, ou até mesmo pelo telefone, se a empresa tiver aquele “chefe mala”, ele sempre será um dos assuntos preferidos das conversas informais da equipe.
Dentro de uma empresa, o clima de trabalho entre chefia e seus comandados pode ser bem diversificado. Tudo varia da personalidade e característica dos membros da equipe e, principalmente, do perfil do chefe. Em algumas organizações, o ambiente de trabalho é muito prazeroso, em outras, os chefes dificultam tanto que o clima não fica nada agradável.
Por isso, é importante que coordenador e equipe procurem identificar suas diferenças no relacionamento, para que o clima ruim no trabalho não repercuta na produtividade da empresa. Muitos não percebem, mas o bom relacionamento com o chefe envolve muito mais do que realizar bem as tarefas. Aqueles profissionais que não sabem lidar com seu superior, podem perder oportunidades de apresentar ideias e até mesmo de ser promovido.
Bater de frente o tempo todo com o chefe não é a melhor escolha. É importante evitar deslizes, desentendimentos, saber discordar com embasamento e até “engolir alguns sapos”, quando necessário. Dessa forma, e com o tempo, a pessoa aprende a como lidar e neutralizar os excessos dos seus superiores, sempre respeitando a hierarquia e respondendo com competência e profissionalismo os resultados por ele esperados.
Em entrevista ao Portal Administradores.com.br, a psicóloga e especialista em Gestão de Carreira e Coach Vivian Maerker ensina as pessoas a lidarem com os superiores difíceis, além de apresentar dicas para os próprios chefes modificarem esse perfil. Confira.
Dentro de uma empresa, o clima de trabalho entre chefia e seus comandados pode ser bem diversificado. Tudo varia da personalidade e característica dos membros da equipe e, principalmente, do perfil do chefe. Em algumas organizações, o ambiente de trabalho é muito prazeroso, em outras, os chefes dificultam tanto que o clima não fica nada agradável.
Por isso, é importante que coordenador e equipe procurem identificar suas diferenças no relacionamento, para que o clima ruim no trabalho não repercuta na produtividade da empresa. Muitos não percebem, mas o bom relacionamento com o chefe envolve muito mais do que realizar bem as tarefas. Aqueles profissionais que não sabem lidar com seu superior, podem perder oportunidades de apresentar ideias e até mesmo de ser promovido.
Bater de frente o tempo todo com o chefe não é a melhor escolha. É importante evitar deslizes, desentendimentos, saber discordar com embasamento e até “engolir alguns sapos”, quando necessário. Dessa forma, e com o tempo, a pessoa aprende a como lidar e neutralizar os excessos dos seus superiores, sempre respeitando a hierarquia e respondendo com competência e profissionalismo os resultados por ele esperados.
Em entrevista ao Portal Administradores.com.br, a psicóloga e especialista em Gestão de Carreira e Coach Vivian Maerker ensina as pessoas a lidarem com os superiores difíceis, além de apresentar dicas para os próprios chefes modificarem esse perfil. Confira.
1) O que fazer para lidar um chefe centralizador ou aqueles que querem controlar tudo?
A melhor forma de lidar com um chefe que é centralizador e controlador é mostrar eficiência, resultados e, consequentemente conquistar sua confiança. É preciso saber também administrar sua ansiedade, dando feedbacks constantes, antes que ele cobre a tarefa.
Ele tem que começar a confiar nas outras pessoas e perceber que delegando tarefas, poderá acompanhar o processo, saber do que acontece e ainda assim, ter mais tempo para gerar negócios.
2) Como falar para seu chefe que as atitudes dele estão deixando a equipe desmotivada?
Antes de falar qualquer coisa, é importante estabelecer um relacionamento que lhe permita esta abertura. De nada adianta falar, se o chefe não estiver receptivo.
Tendo um bom relacionamento, é importante escolher a melhor hora (quando ele não estiver focado em coisas mais importantes) e a melhor forma (dentro da linguagem dele).
Isto significa passar a informação de uma forma que ele valorize este dado para tomar uma atitude diferente. Exemplos de resultados não alcançados e que poderiam ser melhorados podem ajudar a convencê-lo ou entender melhor a situação, do ponto de vista da equipe.
3) Para um chefe difícil, como mudar esse perfil sem perder o apoio dos colaboradores?
Tudo depende do que é um chefe difícil. Existe executivo que é estourado, mas que valoriza a equipe e por isto, tem o apoio dos colaboradores.
O líder precisa entender que o relacionamento com sua equipe é a base para uma boa performance e por isso precisa investir algum tempo nisso. Ele não precisa ter as melhores pessoas em sua equipe, ele precisa saber como identificar e reforçar o melhor em cada colaborador e esta será a grande soma dentro da equipe.
Tendo o vínculo criado, ele precisa manter este canal de comunicação aberto, ainda que ele seja explosivo ou exigente demais. Estas características acabam se tornando sua forma de trabalhar, mas não a essência de sua estratégia com a equipe, por isso as pessoas relevam e continuam trabalhando COM ele, e não PARA ele.
4) Quais os cinco critérios para verificar se eu sou um bom chefe e o que fazer para melhorar?
Acredito que um bom líder deve:
1) Ser acessível;
2) Servir de exemplo;
3) Participar da equipe e não apenas dar diretrizes;
4) Desenvolver constantemente suas habilidades de comunicação e relacionamento;
5) Conhecer as pessoas que fazem parte de sua equipe.
A Psicóloga Vivian Maerker ressalta, ainda, que todo o profissional tem obrigação de fazer cada vez melhor ou diferente, de forma que consiga extrair melhores resultados de sua equipe. “É necessário ler sobre liderança, participar de eventos, trocar idéias e experiências com outros líderes, fazer benchmarking em outras empresas ou mesmo em outras áreas/equipes da própria organização onde trabalha e sempre conhecer ou acompanhar a história e o trabalho de outros líderes, que devem servir de exemplo e inspiração”.
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