domingo, 27 de janeiro de 2013

Você dorme muito, pouco, ou o suficiente? - Luana Zanelli


Homens e mulheres de negócios – que têm agendas lotadas de compromissos – acabam colocando o sono fora do planejamento diário. Por isso, dormem menos do que deveriam. 

Mas será que eles se sentem improdutivos?

Vejam algumas dicas de executivo(a)s para, ainda que você durma pouco, tenha uma noite de sono revigorante para o trabalho do dia seguinte:

- Aproveite os dias de folga (como os finais de semana), para recarregar as energias. (Julio Vasconcellos, CEO do Peixe Urbano).

- Faça uma leitura leve antes de dormir. (ChiekoAoki, primeira-dama da hotelaria no Brasil).

- Levante logo cedo no seu dia, para que de manhã cedo você dedique-se a atividades para o auto-conhecimento (leitura, música). (Acacio Queiroz, CEO da Chubb Seguros).

- Leve sua atenção a coisas que te desliguem do trabalho ou preocupações. (ChiekoAoki, primeira-dama da hotelaria no Brasil).

- Medite antes de dormir, ou ao acordar, para ter energia para o dia. (ChiekoAoki, primeira-dama da hotelaria no Brasil).

- Ore ou converse com Deus antes de dormir(ou quem quer que você acredite), ou com pessoas que já se foram, e que façam você se sentir bem. (ChiekoAoki, primeira-dama da hotelaria no Brasil).

- Relembre de coisas prazerosas do dia, como algo gostoso que tenha comido, ou pessoas que tenha encontrado, antes de dormir. (ChiekoAoki, primeira-dama da hotelaria no Brasil).

- Se você é daqueles que dorme pouco e vai deitar sempre tarde da noite, aproveite a madrugada para outras atividades: checar emails, ler… (Julio Vasconcellos, CEO do Peixe Urbano).

- Se você é executivo, tente tirar uma semana de férias a cada 4 meses, para recarregar suas energias. (Marissa Mayer, CEO do Yahoo!)

- Tenha uma qualidade do sono excelente. (ChiekoAoki, primeira-dama da hotelaria no Brasil).

- Veja algum bom filme antes de dormir. (ChiekoAoki, primeira-dama da hotelaria no Brasil).


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

5 atitudes para aguentar a pressão no trabalho


Saiba o que especialistas recomendam quando o clima pesa e metas, prazos e resultados assombram empresas e profissionais.

Nem todo profissional sabe trabalhar bem sob pressão, mas algumas estratégias ajudam a suportar tantas cobranças
São Paulo – Encarar a pressão no trabalho, que fica ainda mais latente nos últimos meses do ano, não é fácil. Metas, prazos apertadíssimos e cobrança por resultados costumam a assombrar empresas e profissionais, principalmente nesta época.

“No último quadrimestre, por conta das metas que precisam ser batidas e resultados entregues, o negócio começa a apertar”, diz Caio Infante, diretor de relacionamento e negócios da Felipelli. 

Patrícia Zamberlan, sócia da Search, diz que, apesar de a pressão rolar durante todo o ano, há, realmente, uma pressa maior por parte das empresas em atingir os resultados agora. “Não é uma característica apenas deste período, mas do 2º semestre em diante a cobrança é maior”, diz.

Mesmo sendo uma realidade, é fato que nem todo profissional consegue lidar bem com a pressão. Na opinião de Patrícia, pessoas menos experientes estão mais propensas a “entrarem em parafuso” quando o ambiente de cobrança começa a pesar.
“Depende muito de cada profissional, mas pessoas mais experientes, que têm domínio da sua área de atuação, conseguem administrar melhor o tempo e se planejar melhor para suportar isso”, diz Patrícia.
De acordo com os especialistas, quem está se sentindo no olho do furacão pode adotar algumas estratégias para tentar lidar de uma forma mais saudável com a pressão.

Isso porque, sim, a cobrança continua, os prazos vão expirar e a tendência, infelizmente, é de mais pressão vindo por aí. Portanto, confira as dicas dos especialistas consultados por EXAME.com para se organizar e dar conta do recado :


1 Seja transparente

Ficar em silêncio não vai ajudar. O ideal é chamar o gestor da área para uma reunião e expor os motivos que o estão levando a se sentir sobrecarregado. No entanto, certifique-se de que, de fato, o que está sendo pedido está além da sua capacidade.
“Nessa época é melhor ser transparente e buscar ajuda. É melhor dizer ‘não sei fazer’ do que continuar nessa situação de pressão”, diz Infante.
Ajustar a metas com o gestor é algo que deve ser feito durante todo o ano, na opinião dos especialistas. É o que eles chamam de alinhamento. Manter conversas frequentes com o chefe ou com a equipe pode evitar que você ganhe muitos fios de cabelo branco nesta época do ano. “Seria importante para não deixar chegar nesse ponto, ir ajustando as metas pouco a pouco”, diz Infante.
Do ponto de vista do gestor, a transparência também é essencial. “É importante compartilhar a realidade com a equipe porque a cobrança vai recair sobre ele e consequentemente vai afetar toda a área”, diz Infante.
2  Defina prioridades e negocie prazos
Tudo é para ontem e tudo é prioridade. Só de pensar nisso o estômago embrulha. Afinal a pilha de papéis na mesa só aumenta e para dar conta de tudo seriam necessários super poderes.
É hora de negociar prazos. Aproveite a reunião de alinhamento com o gestor para definir o que é prioritário e quais prazos podem ser estendidos.
Patrícia lembra que esta é uma atitude bem rara, principalmente no que diz respeito aos profissionais mais jovens, menos experientes. “É comum as pessoas simplesmente irem aceitando todos os prazos impostos sem negociar e assim vão se sobrecarregando”, diz.
3 Faça um cronograma
Com metas e prazos definidos, monte um cronograma. Para conseguir gerenciar uma avalanche de informações, cumprir prazos e bater metas, a regra de ouro é a organização. “Com planejamento a pessoa consegue se tornar mais produtiva e atingir as metas”, diz Patrícia.
4 Converse com os outros
Saber as estratégias de outras pessoas para lidar com a pressão pode ser útil, dizem os especialistas. “Buscar uma referência externa é importante. Tente perguntar como ela fazia quando se via em uma situação semelhante”, diz Infante.
Patrícia concorda. “Conversar com pessoas mais experientes pode ajudar principalmente quem é mais jovem”, diz a sócia da Search.
5 Desligue-se quando puder
Encaixe momentos prazerosos na sua rotina e não pense em trabalho enquanto isso. “Saber desligar, aproveitar o tempo em que está com a família e os amigos ajuda a manter o equilíbrio”, diz Infante.
“Buscar atividades interessantes fora do trabalho ajuda a extravasar o estresse”, lembra Patrícia. Esporte, estudo, atividade artística: vale qualquer atividade, desde que você se divirta.

7 características de profissionais indispensáveis


De acordo com especialistas, entregar resultados é essencial, mas não é tudo; veja o que também importa para ter uma carreira de sucesso.
São Paulo – Profissionais com um currículo de tirar o fôlego e com um histórico bom de entrega de resultados, como era de se esperar, sempre ficam na mira das empresas. Mas, de acordo com especialistas, para se tornar um profissional indispensável (daqueles que todo chefe adoraria ter na sua equipe ou colegas, na baia ao lado) é preciso mais. 
Confira o quê:
São proativos
“Esses profissionais, geralmente, se colocam em situações sem que sejam mandados”, afirma o psicanalista Luiz Fernando Garcia, autor do livro “Inconsciente na sua vida profissional” (Editora Gente). Ou em outros termos, ser proativo.
Agora, atenção, ser proativo não é sinônimo de ser workaholic. Profissionais indispensáveis, geralmente, têm uma percepção aguçada sobre o que precisa ser feito.
“Essas pessoas são comprometidas com o trabalho. Não no sentido de ser reativa. Elas fazem o que precisa ser feito, vão além e trazem outros com ela”, diz o antropólogo Luiz Marins, autor do livro “Tudo o que é fácil já foi feito” (Editora Saraiva).
Assumem riscos
Nessa toada, profissionais indispensáveis não se restringem à zona de conforto. Antes, volta e meia, ultrapassam os limites daquilo que lhes é confortável e assumem riscos.
Mas não é preciso estar na mesa de operações ou em posições estratégicas para vivenciar riscos. Basta se abrir para o novo e ultrapassar as próprios limites de si, rotineiramente.
Enxergam soluções
Independente do cargo que estão, profissionais indispensáveis são capazes de ligar os pontos, solucionar problemas e trazer novas propostas para a companhia. Geralmente, são pessoas criativas, que estão um passo à frente da maior parte da população. “Em média, bons gerentes, tem uma visão de até 3 anos, bons diretores, de até 10 anos. Agora, quem tem uma personalidade empreendedora, tem uma visão de longo prazo de 30 anos”, diz Garcia.
São “gente boa”
 “Saímos da era da intrapessoalidade para uma época de interpessoalidade”, afirma Garcia. “As organizações estão atrás de pessoas que saibam pensar em conjunto”.
Isso significa que, dentro de qualquer companhia, ganha pontos quem não se enclausura dentro do próprio sucesso, mas que pensa no todo. Aquele que veste a camisa e valoriza, de fato, todas as pessoas.
Em termos práticos, segundo Garcia, as pessoas indispensáveis sabem dar feedback, transmitir conhecimentos e valorizar todos com quem trabalha.
Se não estão em cargos de liderança, geralmente, são capazes de gerar vínculos e contribuem para um ambiente corporativo amigável.
Levam outras pessoas junto
Essa capacidade de gerar vínculos, geralmente, é fundamental para que estes profissionais também sejam capazes de influenciar outros, sem manipulá-los. “Uma coisa são os engajados, outra, os ativamente engajados. Os últimos, além de proativos, engajam outras pessoas também”, explica Marins.
“Por exemplo, em todo processo de fusão são necessárias pessoas que tenham habilidade para gerar vínculos. Quem tem este potencial acaba se tornando um agente catalisador de mudanças”, diz Garcia.
Entregam resultados de qualidade
Resultados sempre falam mais alto. Mas, no contexto corporativo atual, o que leva a eles também conta. E muito. Se o profissional bate todas as metas, mas sob as penas de burlar leis, afugentar outros bons profissionais e cometer desvios éticos, provavelmente, não durará muito tempo. Porque, no longo prazo, o custo benefício deste tipo de combinação pode acabar no prejuízo.
Têm olhos que brilham
“Tem gente que não brilha por nada. Tem aquelas que os olhos só brilham quando se fala de salário ou férias”, diz Marins. “Agora, tem gente que brilha quando recebe um desafio novo, quando tem algo a aprender. São essas pessoas que eu contrato”.
Mas o que está por trás de olhos brilhantes diante de novos desafios profissionais? Paixão pelo que faz e ponto. A base de todos os outros atributos das pessoas insubstituíveis está em, realmente, gostar do trabalho que se exerce. Sem isso, fica difícil tomar iniciativa, assumir riscos, influenciar pessoas e contribuir para um ambiente motivador no trabalho.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Busca de um novo Desafio - José Luis Amâncio,


A busca de um novo desafio, estando desempregado ou não é sempre um momento difícil, pois a  pessoa passa por uma revisão de seus paradigmas pessoais e profissionais (Onde estou, aonde quero chegar e o que quero?).

Porém a busca de um novo desafio também é um momento em que grandes oportunidades se apresentam: 

- Avaliar sua performance ao longo dos anos.

- Identificar seus pontos fortes e pontos a serem melhorados.

- Redesenhar sua carreira na mesma área com um enfoque mais alinhado com a realidade do   mercado de trabalho.

- Buscar ou desenvolver uma nova carreira ( Job rotation).

Portanto veja abaixo algumas dicas para lhe auxiliar nesta busca:

- Lembre-se que a motivação pessoal é tudo e portanto, se você está desempregado, mude a sua postura : nunca diga estou  desempregado, diga e pense  “estou em busca de novas oportunidades ou disponível”.


- Você não é a única pessoa nesta situação e que amanhã é outro dia, demora-se em média 6 meses para se obter um novo emprego.

- “Exercite o corpo e a mente agradecerá !". Use o tempo para se manter em forma com caminhadas e exercícios leves, ou se você for sócio de algum clube freqüente-o afinal nunca se sabe se poderão fazer novos contatos e amizades.

- Se você tem mais tempo para sua vida social e portanto aproveite este tempo para visitar amigos e parentes, levar seus filhos para a escola (exercite o seu networking e também procure ter bons momentos).

- Avalie seu desempenho nos últimos 3 empregos/empreendimentos e veja coisas que fez bem, coisas que fez mal, e coisas que poderia ter feito (procure aprender com o passado e se preparar para o futuro).

- Veja quais competências você não tem no momento mas que são necessárias em sua área de atuação e procure desenvolvê-las (Inglês é fundamental nos dias de hoje, Espanhol é desejável após saber um pouco de inglês).


- Procure na Internet alguns treinamentos e cursos de E-learning gratuitos e se recicle, aumente suas condições de empregabilidade.

- Localize a biblioteca mais próxima de você, para poder pegar livros de graça e se reciclar além de ter algum lugar para ir (ficar em casa nunca é bom).

- Atualize e também prepare o currículo / plano de negócios em inglês e espanhol.

- Leia e releia e conheça muito bem o seu currículo / plano de negócios.


- Treine uma entrevista com todas as possíveis perguntas que um entrevistador ou potencial investidor poderão lhe fazer (em português, inglês e espanhol). 

-  Veja diariamente as vagas e oportunidades na Internet, jornais, network ...


- Além de ler o jornal em busca de empregos e novas oportunidades, mantenha-se  informado sobre política, economia e outros assuntos que podem ser abordados em entrevistas e avaliações de potencias empreendimentos.

- Tente uma atividade voluntária, pois a mesma lhe manterá ocupado e também irá ficar bem em seu currículo, além de lhe propiciar um novo networking.

ENFIM TENHA UMA ROTINA SEMPRE REPLETA DE ATIVIDADES E LEMBRE-SE QUE TODAS AS COISAS SE LIGAM UMAS NAS OUTRAS AO FINAL DE TUDO .

BUSCAR UM NOVO DESAFIO É UMA ATIVIDADE TÃO IMPORTANTE E ATIVA COMO  QUALQUER OUTRA ATIVIDADE ATUAL QUE VOCÊ DESENVOLVA .

ACIMA DE TUDO MANTENHA O FOCO NO SEU OBJETIVO : Sucesso !!


E procure o sucesso em um aspecto mais amplo (pessoal, familiar, profissional, lazer, forma física...).




José Luis Amâncio,
Diretor Associado da consultoria Metis Quality, 35 anos, Economista com especialização em Comércio Eletrônico, Planejamento Empresarial e Logística, Pós Graduado na FGV.   financeir@globo.com 

O desafio da execução - Luiz Marins


Fazer com que o planejamento seja executado, as metas atingidas, a visão, as crenças e valores tornarem-se realidade concreta, é hoje o grande desafio dos dirigentes principais de qualquer organização. “As idéias, planos e projetos ficam no papel”, disse-me um presidente. 

As pessoas parecem sentir um grande prazer em dar idéias inovadoras e propor projetos mirabolantes. Mas, não têm o mesmo entusiasmo em executar essas idéias em seus detalhes até que elas apresentem resultados concretos. Para a maioria das pessoas, executar é uma coisa menor, enfadonha, que deve ser “delegada” aos escalões inferiores. 

Essa é a razão pela qual as coisas não acontecem, os projetos não saem do papel e vivemos nos enganando todos os dias com idéias novas e novos projetos. 

Os dirigentes, em todos os níveis, precisam envolver-se direta e pessoalmente na execução dos projetos e atividades de suas organizações. Isso não significa que devam perder-se nos detalhes, mas sim que devem estar totalmente comprometidos com a execução em todos os seus detalhes. 

Na verdade, é preciso ter menos idéias e mais execução. De nada adianta ter-se um número enorme de projetos se eles não são executados com o necessário cuidado e atenção para que possam mostrar seus efetivos resultados. 

Quando visito empresas, costumo perguntar aos dirigentes sobre alguns detalhes dos projetos que eles dizem estar em andamento e vejo que pouco sabem dos detalhes da operação, do que de fato está acontecendo, quais os problemas, quais os resultados parciais , quem são as pessoas envolvidas, etc. 

Outro dia um presidente me disse estar decepcionado com sua diretoria que, segundo ele, não lhe entregou os lucros que haviam prometido. Quando perguntei a ele o que ele havia feito durante esse tempo todo, ele não teve outra resposta a não ser dizer que tinha esperado pelos resultados, sem, de fato, envolver-se pessoalmente na execução. Um chefe não pode ficar esperando que seus subordinados o entreguem os resultados. Ele deve garantir que seus subordinados façam tudo o que deve ser feito para que os resultados sejam atingidos. 

Sem comprometerem-se com a execução, os dirigentes serão sempre surpreendidos quando as coisas não acontecem e os resultados não ocorrem. Ao envolverem-se diretamente na execução eles saberão se as pessoas certas estão nos lugares certos e se têm as condições básicas de operação para fazer as coisas acontecerem. 

Veja se você, como encarregado, supervisor, gerente, diretor ou presidente de uma organização está diretamente comprometido com a execução das idéias e projetos de sua empresa ou se está distante, alheio, esperando os resultados que sabe, desde já, que não virão. 

Pense nisso. Sucesso! 
 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Troque palavras e ações... - Maurício Louzada


Aquilo que falamos determina o que nos tornamos.

Nossa auto-percepção, a forma como agimos e a forma como os outros nos vêem tem muito a ver com as palavras e expressões que usamos no dia-a-dia.

Por isso, podemos trocar palavras e, junto com elas, ações...

E assim construir em nossa essência, aquilo que nos queremos tornar. Por isso, antes de falar ou agir, troque algumas palavras:

Troque esgotado por recarregado

Troque fracassado por aprendiz

Troque ordinário por extraordinário

Troque lamentador por vencedor

Troque morno por "pegando fogo"

Troque segurança por oportunidade

Troque medo por ação

Torque resistência por desafio

Troque reclamar por alcançar

Troque deixar-se levar por comandar

Troque um problema por uma resposta

Troque tentativas por comprometimento

Troque "ser uma cópia" por originalidade

Troque invejar por servir

Troque os erros por perdão

Troque criticar por elogiar

Troque desculpas por atitudes

Troque obediência por iniciativa

Troque "ser mais um" por "deixar marcas"

Só não troque sua vontade incansável de ser melhor a cada dia.

Colaboração: Jorge Pedro  -  Assessoria em RH

Capital Intelectual - Estar orientado para o cliente


Para evitar os problemas que estamos verificando nas organizações de hoje, temos que estar atentos e avaliar nosso capital intelectual.
Resumindo, podemos chamar de capital intelectual a soma das competências de uma empresa (ou seja a soma das competências dos empregados de uma empresa). Existem três grandes categorias de capacidades, pois toda tarefa, processo ou negócio se baseia em uma das habilidades abaixo (ou capacidades ou ainda competências: conteúdo ou contingente?).
Temos que nos certificar de que temos a propriedade e posse de todo o conhecimento necessário para atender nosso cliente (é o que chamamos de "orientação para o cliente").
Habilidades chave:
  1. Habilidades que não são específicas de um negócio, podem ser obtidas facilmente no mercado ou na própria empresa. Exemplo: habilidade de digitação, de receber bem, etc.
  2. Há capacidades que são raras, mas que não são específicas de uma empresa e são mais valiosas para uma do que para outra empresa. Uma empresa de sistemas precisa mais de um alto especialista em IT do que uma empresa de alimentos.
  3. Competências “chave”: são as competências específicas com as quais uma empresa  constrói seu negócio e atende seus clientes.
De acordo com o domínio ou não destas habilidades as pessoas se distribuem pelos seguintes grupos:
  1. difíceis de substituir e tem alto valor agregado (capital intelectual)
  2. difíceis de substituir mesmo agregando pouco valor ao CI
  3. fáceis de substituir apesar de agregar muito valor à empresa
Este último grupo só perde para os empregados que exercem funções fáceis de substituir e que representam pouco valor para o CI da empresa (mão de obra semiespecializada). Estas duas faixas correm o risco de – a qualquer momento  -  de serem terceirizadas ou eliminadas.
O sucesso na carreira é determinado pelas competências e "conjuntos de habilidades", ou seja, toda a gama de ativos intelectuais e comportamentais, particularmente aqueles que permitem os relacionamentos dentro da organização e são canalizados para os clientes.
O profissional só terá certeza de sua importância para a empresa quando esta definir claramente quais são as competências "chave" e o empregado, executivo ou não, tiver sua formação dirigida para elas.  Cuidado com a empresa que se descuida da formação de quadros e do desenvolvimento das competências que interessam diretamente aos seus clientes.
Quem define as competências ?
A empresa é quem determina as competências que necessita para atender seus processos e seus clientes. Os consultores auxiliam, com técnicas específicas, a empresa identificar e listar as competências.
  • A Administração por Processos (berço das Competências e que veio substituir a APO- Administração por Objetivos) requer a estruturação e acondicionamento das competências, que realizam-se através da reciclagem contínua e utilização criativa do conhecimento e experiência compartilhados
  • é preciso assegurar a manutenção dos conhecimentos “em casa”. Quando um funcionário deixa a empresa, na saída de funcionários em geral, temos que ter a descrição dos processos, as competências necessárias e a maneira de transferir o conhecimento para novos funcionários.
  • A chave consiste em chegar a um compartilhamento mais rápido do conhecimento e o crescimento sistemático coletivo (só jogando dentro de um mesmo sistema, um time consegue ser campeão com vários técnicos diferentes e trocando jogadores aparentemente imprescindíveis).
medir as competências
As entrevistas para seleção por competência são instrumentos comuns e são utilizadas à medida em que a empresa define as competências a serem buscadas. Hoje elas são dispostas de maneira distinta, pois organizações mudaram e as competências técnicas e as humanas, bem como a ambição pessoal são aplicadas de forma diferente.
Nas competências comportamentais há testes modernos, que todavia não são tão confiáveis como alguns testes tradicionais quando aplicados de maneira aprofundada por profissionais altamente especializados. Há profissionais que são especializados em apenas um teste. A avaliação por testes psicotécnicos feitos em grupo ou aqueles feitos em série podem indicar tendências, mas não têm a mesma validade. Em nossa opinião uma empresa de hunting não deve fazer testes psicotécnicos: há uma tendência para o conflito de interesses.
Competências Comportamentais mais comuns:
  • A - plasticidade mental
  • B - curiosidade de espírito
  • C - capacidade de identificar e resolver problemas
  • D - criatividade e inovação
  • E - capacidade de trabalhar em grupos (habilidade de relacionamento)
  • F - habilidade de liderança
  • G - resistência a tensões/pressões  (De Landsheere)
Em uma seleção por competências, qual o peso da formação acadêmica e da experiência profissional do candidato? Ou outras?
A seleção por competências tende a ser mais completa e dinâmica, olhando para a totalidade dos competências técnicas, comportamentais, formação e conhecimentos, experiência e interesses/motivação dos profissionais; por outro lado é mais moderna pois tenta avaliar de maneira integrada a relação profissional x empresa x cliente. Acredito que é mais difícil encontrar um grupo de profissionais que reunam todos os requisitos atuais.
O profissional precisa ter as competências adequadas para cada cargo e empresa. Há competências “proprietárias”, necessárias e de alto valor agregado em um profissional, mas um profissional jovem pode contratado para receber treinamento em competências técnicas e organizacionais. Aqui, todavia, não abrimos mão de algumas competências ou requisitos: as comportamentais, uma excelente base escolar e uma forte motivação para a carreira.
Aqui só se abre mão de sua experiência.
Há mais “prós do que contras” nesse processo, pois tende a ser mais completo, pois como disse acima há uma integração maior do profissional na empresa, pois os requisitos estão claramente colocados e as competências devidamente estruturadas conforme as necessidades dos clientes da empresa.
A -  Há três categorias de trabalhadores:
  • produção de rotina (40%)
  • serviços pessoais   (40%)
  • analistas - 20%
Ou ainda
  • capacidade intelectual
  • destreza/ habilidade
  • orientado para o cliente
  • orientado para resultados (focado)
Os profissionais com maior capacidade intelectual (com facilidade para assimilar a nova TI) tiveram mais chances e este fato pode motivar uma grande desigualdade salarial.
B - O trabalho dos gerentes
  • Planejar
  • Organizar
  • Executar
  • Medir (controle / avaliação)
Os profissionais são avaliados pelos resultados e não pelas suas tarefas (no que é ajudado pela expertise, ou seja, conhecimento especializado).
O aumento constante de profissionais especializados (com domínio de novas tecnologias), gera o desmembramento da expertise e a necessidade de círculos (alianças) de ocupações e, por conseqüência. É o fim das cadeias de comando (pirâmides organizacionais) quando o chefe da cadeia não compreende o trabalho de seus subordinados (gera-se aqui o empowerment).
Capital Estrutural:
" a razão pela qual pessoas inteligentes vem trabalhar na empresa e aqui permanecem"; processo de contenção e retenção do conhecimento existente na empresa. É o conhecimento que pertence à empresa (que não vai para casa quando termina o expediente).
Consta de:
  1. expertise; o arcabouço semipermanente do conhecimento que cresce em torno de uma tarefa, pessoa ou organização
  2. ferramentas que aumentam o arcabouço de conhecimentos, reunindo fatos, dados, informações ou alavancando o conhecimento das pessoas
  3. ligação de pessoas a dados, especialistas e expertise de maneira “just in time“
Reportando ao cliente
Havendo expertise um profissional não se reporta a outro e sim ao cliente (que espera que ele organize e execute sua missão).
Tipos de Conhecimento
1 -  Conhecimento Tácito: é aquele que dominamos automaticamente sem precisar de reflexão
  1. capital humano
  2. capital estrutural (o conjunto dos conhecimentos das pessoas que trabalham na empresa e que pertence a esta)
  3. capital do cliente: é o valor dos relacionamentos de uma empresa com as PESSOAS com as quais a empresa faz negócios.
2 - Conhecimento Explícito é aquele que v. sabe que tem.
Tipos de Capacidades
Toda tarefa, processo ou negócio se baseia em uma das habilidades abaixo:
  1. Habilidades Tipo Commodities: habilidades que não são específicas de um negócio, podem ser prontamente adquiridas e seu valor é mais ou menos o mesmo para todas as empresas. P.Ex. habilidade de digitação, receber bem, etc.
  2. Habilidades Alavancadas: conhecimento que embora não seja específico para uma empresa determinada, é mais valioso para ela do que para outras. Uma empresa de sistemas precisa mais de um Especialista em IT do que uma empresa de alimentos.
  3. Habilidades Proprietárias: são os talentos específicos com que a empresa  constrói seu negócio.
Os profissionais de uma empresa podem estar em uma das classificações abaixo:
  1. difíceis de substituir e tem alto valor agregado (capital intelectual)
  2. difíceis de substituir e baixo valor agregado
  3. fáceis de substituir e alto valor agregado
  4. fáceis de substituir e pouco valor agregado (mão de obra não ou semi especializada)
Se todas as pessoas pudessem capturar o valor de seus serviços, não haveria empresas. As empresas existem quando há um grupo de pessoas que trabalham juntas e criam algo que vale mais do que a soma de seus esforços individuais.
FORMAÇÃO DO CAPITAL  INTELECTUAL
(Gerar valor para a empresa)

  • realiza-se com a reciclagem contínua e utilização criativa do conhecimento e experiência compartilhados
  • requer para tanto a estruturação e acondicionamento das competências
  • suportados pela tecnologia, descrições do processo, manuais, redes, etc..
  • é preciso assegurar a manutenção dos conhecimentos em caso da saída de funcionários
  • objetivos: a) reduzir o tempo de treinamento, b) compartilhamento mais rápido do conhecimento e c) o crescimento sistemático coletivo
O fenômeno atual: Gerenciar em Rede
As redes ligam pessoas a pessoas e pessoas a dados. Ou seja ela elimina hierarquia e permite que o conhecimento e a informação sejam compartilhados just in time.
A supervisão muda o seu conceito: diminui a supervisão no conteúdo do trabalho e cresce no desempenho e administração da carreira como um todo.
Hoje, há uma crise nas grandes empresas em virtude da morosidade com que corre a informação em suas redes. Além disso, há grandes bancos de dados, com milhões de informações, que, todavia, não são utilizadas. Neste momento, as pequenas e médias empresas ganham flexibilidade e ganham em comunicação e controle.
Medindo o Capital Intelectual:
avaliar a simplicidade, o que é estratégico e quais são as atividades que geram riqueza intelectual.
  • valor de mercado/valor contábil
  • medidas do capital do cliente: valor da marca, satisfação do cliente, índice de retenção de clientes
  • medidas de capital estrutural ( vendas vs. Custos, giros do capital, substituição banco de dados)
  • medidas do capital humano ( índices de rotatividade, % vendas dos novos produtos, atitude dos funcionários).
Conclusão
A empresa só atinge seu objetivo maior quando todas as competências que possui estão orientadas para seu cliente, ou seja, todos os seus funcionários estão cientes que todo o trabalho que geram só tem valor se ele tem valor para os clientes.